COLUNETAS DOS VIGILANTES
(republicação)
Em 16 de maio de 2016 o
Respeitável Irmão Renato Machado Filho, Loja União e Esperança, 308, REAA,
GLMMG (CMSB), Oriente de Ubá, Estado de Minas Gerais, apresenta a seguinte
questão: renatinho1968@gmail.com
Durante a abertura da Loja, após
o HUZZÉ, HUZZÉ, HUZZÉ, o 1º Vigilante levanta a coluneta e o 2º Vigilante
abaixa a coluneta e vice-versa no fechamento da Loja.
Qual o significado deste
simbolismo?
CONSIDERAÇÕES:
Essa não é prática tradicional
do REAA∴. O erguer e abaixar de colunetas pelos Vigilantes é costume da
vertente inglesa de Maçonaria, mais precisamente do Ritual (Trabalhos) de
Emulação. Entenda-se que o REAA∴ é um Rito que, conquanto até
possua influência anglo-saxônica, é filho espiritual da França.
No Trabalho de Emulação
(equivocadamente conhecido como Rito de York) o levantamento das colunetas
(Dórica do Primeiro Vigilante e Coríntia do Segundo), em linhas gerais, representa a afirmação de que
naquele momento a Loja está com os trabalhos em andamento (quando erguida pelo
Primeiro e deitada pelo Segundo). Ao contrário, significa que a Loja está em
descanso, ou com os trabalhos suspensos, ou mesmo, encerrada definitivamente.
Vale se lembrar de que no Ritual
de Emulação, a Loja é obrigatoriamente aberta e encerrada devidamente nos
três graus.
É oportuno também aqui
salientar que a exclamação da tríade Huzzé, nada tem a ver como o deitar e
levantar das colunetas, até porque, não existe essa tríplice exclamação no
Ritual de Emulação (York).
Infelizmente, alguns rituais
brasileiros, ainda insistem nessa prática (e outras ainda) enxertando-a no
REAA. Não vou entrar no mérito da raiz desse enxerto oriundo de rituais da
vertente inglesa de Maçonaria e impostos enganosamente ao REAA∴, mesmo porque já derramei rios de tinta a esse respeito.
Quanto ao seu simbolismo, mesmo
que como prática alienígena no escocesismo, destaco que se ela estiver
inserida em algum ritual em vigência do REAA∴, ele
tem o mesmo significado daquele exarado pelo Ritual de Emulação, lembrando
sempre que, mesmo errado, um ritual em vigor, deve ser religiosamente cumprido.
T.F.A.
Pedro Juk - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 2.276 – Florianópolis (SC) – sexta-feira-feira, 23 de dezembro de 2016
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