Páginas

PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

COLUNETAS DOS VIGILANTES

COLUNETAS DOS VIGILANTES
(republicação)

Em 16 de maio de 2016 o Respeitável Irmão Renato Machado Filho, Loja União e Esperança, 308, REAA, GLMMG (CMSB), Oriente de Ubá, Estado de Minas Gerais, apresenta a seguinte questão: renatinho1968@gmail.com

Durante a abertura da Loja, após o HUZZÉ, HUZZÉ, HUZZÉ, o 1º Vigilante levanta a coluneta e o 2º Vigilante abaixa a coluneta e vice-versa no fechamento da Loja. 
Qual o significado deste simbolismo?

CONSIDERAÇÕES:

Essa não é prática tradicional do REAA∴. O erguer e abaixar de colunetas pelos Vigilantes é costume da vertente inglesa de Maçonaria, mais precisamente do Ritual (Trabalhos) de Emulação. Entenda-se que o REAA é um Rito que, conquanto até possua influência anglo-saxônica, é filho espiritual da França.

No Trabalho de Emulação (equivocadamente conhecido como Rito de York) o levantamento das colunetas (Dórica do Primeiro Vigilante e Coríntia do Segundo), em linhas gerais, representa a afirmação de que naquele momento a Loja está com os trabalhos em andamento (quando erguida pelo Primeiro e deitada pelo Segundo). Ao contrário, significa que a Loja está em descanso, ou com os trabalhos suspensos, ou mesmo, encerrada definitivamente.

Vale se lembrar de que no Ritual de Emulação, a Loja é obrigatoriamente aberta e encerrada devidamente nos três graus.

É oportuno também aqui salientar que a exclamação da tríade Huzzé, nada tem a ver como o deitar e levantar das colunetas, até porque, não existe essa tríplice exclamação no Ritual de Emulação (York).

Infelizmente, alguns rituais brasileiros, ainda insistem nessa prática (e outras ainda) enxertando-a no REAA. Não vou entrar no mérito da raiz desse enxerto oriundo de rituais da vertente inglesa de Maçonaria e impostos enganosamente ao REAA, mesmo porque já derramei rios de tinta a esse respeito.

Quanto ao seu simbolismo, mesmo que como prática alienígena no escocesismo, destaco que se ela estiver inserida em algum ritual em vigência do REAA∴, ele tem o mesmo significado daquele exarado pelo Ritual de Emulação, lembrando sempre que, mesmo errado, um ritual em vigor, deve ser religiosamente cumprido.

T.F.A.

Pedro Juk - jukirm@hotmail.com 
Fonte: JB News – Informativo nr. 2.276 – Florianópolis (SC) – sexta-feira-feira, 23 de dezembro de 2016

Nenhum comentário:

Postar um comentário