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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

domingo, 30 de abril de 2017

A FELICIDADE

Por Ewald Boller 
M.'. M.'. [1925-2002], Obreiro da Aug.'. Resp.'. Loj.'. Simb.'. Apóstolo da Caridade, número 21, jurisdicionada a M.;'. Resp.'. Gr.'. Loj.'. do Paraná.

A Felicidade dos seres humanos é material, intelectual e espiritual. Em alguns se manifesta como única Felicidade a satisfação de necessidades de existência corporal. Os entes humanos deste nível estão contentes quando comem e bebem à vontade, ou quando podem divertir-se e descansar. Neles a Felicidade manifesta-se por uma longa escala de emoções e paixões, a exemplo de: ambição satisfeita, riqueza, poder, orgulho, vingança e outros. A Felicidade Espiritual consiste em gozos espirituais, produzidos pelas VIRTUDES e principalmente pelo AMOR do que é verdadeiro e belo.

O amor é a condição absoluta necessária para a verdadeira Felicidade. Só quem ama pode ser feliz. A mãe é feliz pelo amor que tem aos seus filhos. O pensador é feliz pelo amor às idéias. O pintor quando pode dedicar todo amor a sua arte. O mesmo se pode dizer de todos os artistas, dos homens da ciência, dos inventores, dos professores, e outros. Cada um sente Felicidade nas idéias que o animam.

O corpo atrai e assimila incessantemente as matérias de que necessita, o intelecto atrai e assimila os pensamentos, a Alma atrai e assimila os ideais. E de onde vêm estas matérias e forças, estes pensamentos e ideais? Vêm do infinito armazém de matéria, forças, pensamentos e ideais. Este imenso armazém é o Universo, considerado como corpo, mente e alma do absoluto. No absoluto UNO existe tudo que os seres individuais precisam e desejam. Quando o estomago está vazio, deseja por intermédio da fome atrair novas matérias e forças, e os obtém do mundo material. Quando a mente precisa de esclarecimento, e o raciocínio de provas para dedicar-se sobre alguma questão, procura no domínio intelectual os elementos de que necessita. Quando a Alma não se sente satisfeita, procura as regiões espirituais onde reina o Amor e a Vivência intuitiva.

Assim como a força vital e a luz penetram todos os átomos da matéria determinando infinitas transformações, também a razão e a verdade penetram nos refolhos do cérebro, determinando as convicções, o Amor Divino penetra as almas, disseminando nelas Felicidade. Amor Divino é o maior poder do Universo. E este poder penetra todos os órgãos espirituais, e quando é percebido e apreciado, é a alma que está feliz.

Na realidade, o Amor Divino é o único poder verdadeiro. E ele tende a manifestar-se em todas as almas e devemos nos tornar conscientes dele. Como fazê-lo? Pensando diariamente nesse infinito Amor Divino que criou e conserva o Universo, alimentando a todos e iluminando a todos. Aceitemos sua manifestação. Porém, como isto é possível? Quando dissiparmos do horizonte de nossa alma tudo que possa encobrir o Amor Divino, isto é, quando abandonarmos todos os sentimentos de ódio, ciúme, orgulho, medo, tristeza e dúvida. Deixemos brilhar em nosso interior o Amor, a Alegria, a Amizade, a Fraternidade e a Fé.

Embora aconteçam coisas desagradáveis, não nos queixemos, reconheçamos que são até necessárias. Para depois delas se manifestarem coisas melhores e acontecimentos felizes.

Reconheçamos que a manhã é linda, que o meio-dia é agradável, que a tarde é simpática e que a noite é afável. Bom é o verão com seu calor, bom é o inverno com seu frio e bons são outono e primavera, porque cada um tem suas preferências e só no conjunto dos elementos pode se manifestar a vida.

DEUS é Amor e Amor é Felicidade. Procuremos Deus em seu SER, e quando o descobrirmos, sentiremos o Amor Infinito, e no Infinito Amor encontraremos Infinita Felicidade.

sábado, 29 de abril de 2017

A SABEDORIA, A FORÇA E A BELEZA

A SABEDORIA, A FORÇA E A BELEZA

A Maçonaria apóia-se, simbolicamente, sobre três grandes colunas, as quais simbolizam a Sabedoria, a Força e a Beleza.

A SABEDORIA é representada na Loja pelo Venerável Mestre, o qual é o sol que ilumina nossa loja e que tem seu simbolismo máximo quando a luz parte do Oriente, do altar do Venerável Mestre, para iluminar a loja, com o acendimento das velas nas mesas do 2º e 1º Vigilantes, no trabalho do Irmão 1º Diácono, pelo que devemos ter muito respeito àquele momento de abertura dos trabalhos da Loja.

sexta-feira, 28 de abril de 2017

APESAR DE NÓS

APESAR DE NÓS
“Ser maçom não é direito; é recompensa”

A maçonaria, pelo sigilo que a envolve, ainda nos dias atuais se faz forte e respeitada, sendo considerada misteriosa pela sociedade profana, que vê nos maçons gente diferenciada capaz de promover mudanças no meio onde vive e atua. Porém, nos últimos tempos sentimos e temos consciência que a Ordem está perdendo espaço por descuidar do trabalho pelo engrandecimento do homem, da comunidade e da pátria, objeto maior de seu originário propósito. Sentimos nós que, no sentido gizado, o trabalho da Ordem caminha muito lentamente e não vai além dos limites de seus muros, omitindo-se no avanço de seu projeto e das ações que poderiam levar ao mundo profano, por meio do conhecimento e da capacidade de mobilização que sempre teve. Para cumprir esses desideratos, está a precisar força e incentivo para honrar sua vocação de sociedade moderna e progressista. O desinteresse de alguns, e a falta de disciplina de muitos de seus membros, tem nos levado a momentos de desânimo para enfrentar a vida de labor que pulsa dentro e fora dos templos.

Está já passando da hora de arregaçarmos a mangas dos balandraus, e meter a mão na argamassa, erguer colunas firmes, e ao mesmo tempo com mais dedicação e trabalho, por abaixo as barreiras da apatia e do comodismo. Como poderemos sair dessa situação desfavorável e iniciar uma nova etapa de progresso, se tais propósitos raramente são abordados, limitando-se os pronunciamentos em Loja, de questões menores, meramente burocráticas, desviadas dos sentidos retro referenciados? Uns dizem que “é um eterno bater de malhetes” ou “ o venerável nada faz” ou ainda “me desiludi com a Ordem” Na verdade, os que assim agem, são sempre os mesmos que na hora do trabalho não participam do grupo minoritário que “leva a Loja nas costas”, segurando a corda de 81 nós, enlaçando os irmãos em comunhão de pensamento e objetivos. A esses poucos desmotivados perguntemos: quando foi a última vez que você apresentou um trabalho em Loja, ou fez uma sindicância, ou ligou para o Venerável apenas para saudá-lo, ou a um irmão enfermo? Pergunte mais: se ele tem justificativa para seu alto índice de absenteísmo.

Talvez tenhamos lideranças pouco ativas, que permitem a um irmão faltante crônico na base, galgar graus filosóficos, numa corrida sem sentido, um verdadeiro alpinismo maçônico. Sempre dizemos que é preciso selecionar bem os profanos para iniciar. E nós, fomos uma boa escolha? Maçonaria se faz dentro da Loja, o que se faz fora é Trabalho. Não havendo frequência, não há trabalho perfeito. A Loja é o útero fecundo, é berço e lar, onde se forma o Maçom. Mas, para que possa ele sublimar, realizando os verdadeiros fins da Ordem, se faz preciso um dedicado aprimoramento, que somente o estudo pode proporcionar. Esse objetivo, deve começar pela leitura constante dos Rituais, buscando também, a correta interpretação maçônica nas obras editadas por nossos valorosos Mestres escritores como J.Castellani, H. Spoladore, X. Trolha, Theobaldo Varoli Filho, entre outros. A maçonaria é secular, porém seus objetivos são do 3º milênio, apesar de nós.

*Irmãos Laurindo Roberto Gutierrez - Lojas de Pesquisas Maçônicas 1- Chico da Botica, 2- Brasil -    e   Nelson Batista Pereira - ARL Regeneração 3ª

quinta-feira, 27 de abril de 2017

AS COLUNAS

AS COLUNAS
Por Ir.’. Fernando Guilherme Neves Gueiros

Verdadeiras Arquiteturas e Obras de Salomão e Hiram-Abif! Estas colunas todas as vezes que mencionadas evocam a imagem do Templo do G.'.A.'.D.'.U.'., por tradição chamado Templo de Salomão. Neste ensaio, pretendo demonstrar esta obra específica de Salomão e Hiram-abif, suas origens, localizações, tamanhos, finalidades e o mais difícil, seus nomes e significados.

ORIGENS
Eram comuns à época estas colunas e obeliscos, serem erigidos para se "louvar" os deuses e destes angariar favores e, havia também, uma tradição disseminada dos governantes marcarem suas histórias e realizações pessoais com obeliscos ou colunetas, antes e durante ao advento de registros escritos ou figurativos e para isto usaram destas colunas e obeliscos.

terça-feira, 25 de abril de 2017

SESSÃO MAÇÔNICA MOTIVADORA

SESSÃO MAÇÔNICA MOTIVADORA
Charles Evaldo Boller

Sinopse: Considerações a respeito promoção de sessões maçônicas motivadoras imprescindíveis para a sobrevivência da Maçonaria.

O objetivo do maçom em loja é participar de sessão maçônica motivadora para realimentar sua alma na vivência do dia-a-dia. Sessões com assuntos administrativos reduzidos ao mínimo para sobrar mais tempo para degustar bons pensamentos em animadas atividades que visam o crescimento e a autoeducação. O tempo de instrução e estudos é a alma da sessão maçônica!

segunda-feira, 24 de abril de 2017

AS RELIGIÕES E A MAÇONARIA

AS RELIGIÕES E A MAÇONARIA

Em si própria a Maçonaria não é uma religião. Mas por isso mesmo que se abre a todos os homens, sem distinção de crenças religiosas...

"A devoção não está no joelho que se dobra, mas no coração, que não se vê dobrar" (Matias Aires).

Desde a antiguidade, por religião entende-se a relação do homem para com Deus ou com o divino. A religião assenta na diferença essencial que existe entre o homem e o animal, pois os animais não têm nenhuma religião. A diferença entre o homem e o animal consiste na consciência, na qual o homem tem por objeto de sua reflexão sua própria essência, sua própria espécied. Esta consciência pode converter em objeto outra realidade, outras coisas, de modo especial, seu próprio ser. Sinal disso é o pensamento, a linguagem e o amor humanos. Essa diferença entre o homem e o animal não só fundamenta a religão, mas também seu próprio ser infinito. isso está sua verdade.

domingo, 23 de abril de 2017

COMO A MAÇONARIA OPERATIVA SUCUMBIU DIANTE DA MAÇONARIA ESPECULATIVA

COMO A MAÇONARIA OPERATIVA SUCUMBIU DIANTE DA MAÇONARIA ESPECULATIVA
Por Kennyo  Ismail

Diversos historiadores maçons se dedicaram a contar e recontar a história do surgimento da Maçonaria Especulativa como conhecemos hoje. As versões são geralmente bastante similares entre si e, pelo conteúdo, se parecem com as histórias contadas para crianças antes de dormir:

“Era uma vez, há muito tempo atrás, os maçons operativos, que construíam castelos e catedrais. Eles começaram a aceitar nobres, burgueses e intelectuais na Maçonaria, chamados de “Aceitos” ou “Especulativos”. Esses se apaixonaram pela Maçonaria e trouxeram outros nobres, burgueses e intelectuais. Em pouco tempo, eles se tornaram maioria. E com o passar dos anos, a Maçonaria foi se aprofundando nos aspectos filosóficos e intelectuais, até que não se via mais maçons operativos na Maçonaria. E os maçons especulativos viveram felizes para sempre.”

sábado, 22 de abril de 2017

AS MÚLTIPLAS DIMENSÕES DO SÍMBOLO

AS MÚLTIPLAS DIMENSÕES DO SÍMBOLO
Oswald Wirth, Rove de Fortune

A característica própria do símbolo é permanecer indefinidamente sugestivo: cada um vê nele aquilo que o seu poder visual lhe permite perceber. Se há falta de penetração nada de profundo é percebido.

Oswald Wirth

«O símbolo é muito mais do que um simples signo: leva para além da significação, tem a ver com a interpretação e esta com uma certa predisposição. Está carregado de afectividade e de dinamismo. Ele não apenas representa, de certa maneira, ao mesmo tempo que esconde; mas realiza, de certa maneira também, ao mesmo tempo que desfaz. Joga com estruturas mentais. Por isso é comparado com esquemas afectivos, funcionais, motores, para mostrar bem que mobiliza de alguma forma a totalidade do psiquismo (...)

Não quer dizer que a imagem simbólica não desencadeie nenhuma actividade intelectual.

Permanece, no entanto, como o centro em volta do qual gravita todo o psiquismo que ela põe em movimento.

Quando uma roda num boné indica um funcionário dos caminhos de ferro, trata-se apenas de um signo; quando é posta em relação com o sol, com os ciclos cósmicos, com os encadeamentos do destino, com as casas do Zodíaco, com o mito do eterno retorno, trata-se de uma coisa completamente diferente, toma valor de símbolo.

Todavia, afastando-se da significação convencional, abre a porta à interpretação subjectiva. Com o signo, permanecemos num caminho contínuo e seguro: o símbolo supõe uma ruptura de plano, uma descontinuidade, uma passagem a outra ordem; introduz numa ordem nova, com múltiplas dimensões

(...)

R. de Becker resumiu bem os diferentes aspectos do símbolo: "O símbolo pode ser comparado a um cristal que restitui de forma diferente a luz consoante a face que a recebe. Podemos também dizer que é um ser vivo, uma parcela do nosso ser em movimento e em transformação. De tal forma que ao contemplá-lo, ao tomá-lo como objecto de meditação, contemplamos também a própria trajectória que nos preparamos para seguir, apreendemos a direcção do movimento no qual o ser é transportado".

A dimensão da verticalidade

Reabilitar o valor do símbolo nunca será professar um subjectivismo estético ou dogmático. Não se trata, de modo nenhum, de eliminar da obra de arte os elementos intelectuais e as qualidades de expressão directa, nem tão-pouco de privar os dogmas e a revelação das suas bases históricas. O símbolo permanece na história, não suprime a realidade, não abole o signo. Junta-lhes uma dimensão, o relevo, a verticalidade; estabelece, a partir do facto, do objecto, do signo, relações extra-racionais, imaginativas, entre os níveis de existência e entre os mundos cósmico, humano, divino. Para usar as palavras de Hugo von Hofmannstal, "afasta o que está próximo, aproxima o que está distante, de modo que o sentimento possa apreender ambos".

O símbolo como "categoria transcendente da altura, do supra-terrestre, do infinito, revela-se ao homem total, tanto à sua inteligência como à sua alma. O simbolismo é um dado imediato da consciência total, afirma Mircea Eliade, isto é, do homem que se descobre como tal, do homem que toma consciência da sua posição no universo; estas descobertas primordiais estão ligadas de forma tão orgânica ao seu drama que o mesmo simbolismo determina tanto a actividade do seu subconsciente como as mais nobres expressões da vida espiritual".»

J. Chevalier e A. Gheerbrant, Dictionnaire des symboles, vol. I, Introdução, p. XVIII-XXV.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

TIRADENTES, O HERÓI DA LIBERDADE

TIRADENTES, O HERÓI DA LIBERDADE

“Eu sou o Brasil; sou a revolução! O meu corpo será destruído, mas minha idéia viverá, ressurgirá noutros heróis, amadurecerá, até que um dia os brasileiros possam recolher os seus frutos”.

No final do século XVII, o ideal de independência animava corações e mentes de brasileiros. O Alferes Silva Xavier, em constante contato com o povo nas Capitanias de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia, conhecia bem a realidade nacional e comungava dos anseios de liberdade, soberania e progresso das populações rurais e urbanas da colônia. Revoltavam-lhe o drama vivido por seus irmãos e a sangria de recursos que o colonizador infligia à Nação.

Aliado a esta revolta o ideário liberal-republicano, que aportava no País naquele final de século, normalmente através de Irmãos Maçons, Tiradentes torna-se um revolucionário.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

A MAÇONARIA E A CARBONÁRIA

A MAÇONARIA E A CARBONÁRIA

“Nenhuma Sociedade Secreta fascinou tanto as multidões sequiosas de sua liberdade, ou da independência política conquistada à custa de lágrimas e sangue, quanto a Maçonaria Florestal, mais conhecida como “Carbonária”, por ter sido fundada pelos carvoeiros da Hannover, como associação de defesa e de ação contra os opressores e assaltantes de sua classe. Constituída no último Quartel do Séc. XV, ela só veio a entrar na História, como organização de caráter político, após a Grande Revolução Francesa.

Na Itália, ela adquiriu fama de violenta e sanguinária, e introduzida na França por ordem de Napoleão, não tardou em converter-se na mais poderosa força oposicionista ao expansionismo do grande corso, lutando contra ele na França, na Áustria, na Espanha e em Portugal.

terça-feira, 18 de abril de 2017

COMO MATAR SUA ENTIDADE EM 10 ATOS

COMO MATAR SUA ENTIDADE EM 10 ATOS
(desconheço o autor)

  1. Se comparecer a qualquer atividade da associação, encontre falhas em que está lutando pela mesma.
  1. Nunca aceite uma incumbência. Lembre-se de que é mais fácil criticar do que realizar.
  1. Se a diretoria pedir sua opinião sobre importante assunto, responda que não tem nada a ver e depois espalhe como deveriam ser as coisas.
  1. Não faça nada além do absolutamente necessário, porém quando os diretores estiverem trabalhando com boa vontade e interesse para que tudo corra bem, afirme que sua associação está dominada por um grupinho.
  1. Não leia o Jornal da Associação e muito menos os comunicados. Afirme que ambos não publicam nada de interesse e, melhor, diga que não os recebe regularmente.
  1. Se for convidado para qualquer cargo, recuse alegando falta de tempo. Depois critique com afirmações do tipo “esta turma quer é ficar para sempre nos cargos”.
  1. Quando tiver divergência com algum diretor, procure com toda intensidade vingar-se da entidade. Faça ameaças de abrir processo ético e envie cartas ao quadro social com acusações pesadas à diretoria.
  1. Sugira, insista e cobre realização de cursos e palestras, mas quando a associação realizá-los, não compareça.
  1. Quando receber um questionário da associação solicitando sugestões, não preencha. E se a diretoria não vai adivinhar suas idéias e pontos de vista, crite e espalhe a todos que é ignorado.
  1. Após toda esta “colaboração espontânea”, quando cessarem as publicações, as reuniões, o lazer e todas as demais atividades, enfim, quando sua associação morrer, estufe o peito e afirme com orgulho: “Eu não disse?”.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

ARQUÉTIPOS E MITOS

ARQUÉTIPOS E MITOS
Pedro Juchem,
M.'.M.'. - Loja Venâncio Aires II, nº 2369, GOB RS , Or.'. Venâncio Aires, RS, Brasil.

Uma técnica tão antiga quanto o ritual, que envolve o uso de símbolos, é a ativação e manipulação de arquétipos. De acordo com o psicólogo alemão Jung, arquétipo é uma experiência, ou um padrão de experiência, básica, comum a toda a humanidade.

A linguagem é um produto do intelecto e da racionalidade, mas os arquétipos e os padrões de arquétipos transcendem o intelecto e a racionalidade. Consequentemente, em geral é por meio de símbolos que eles encontram sua expressão mais direta, porque um símbolo não faz apelo apenas ao intelecto, mas desperta os níveis mais profundos da psique, o que os psicólogos chamam de "inconsciente".

Os símbolos podem operar isoladamente ou em conjunto, produzindo um conjunto de efeitos. Quando organizados numa narrativa coerente, ou num enredo, os símbolos se tornam o que chamamos "mito". A palavra "mito" não deveria ser usada no sentido de ficção ou fantasia, pois ela implica ao contrário, algo extremamente mais complexo e mais profundo.

domingo, 16 de abril de 2017

CHARGES


O QUE É A PÁSCOA?

O QUE É A PÁSCOA?

Páscoa é uma palavra hebraica que significa "libertação". Com o êxodo, a Páscoa hebraica será a lembrança perpétua da libertação do povo hebreu da escravidão do Egito, através de Moisés. Assumida pelos cristãos, a Páscoa Cristã será a lembrança permanente de que Deus libera seu povo de seus "pecados" (erros), através de Jesus Cristo, novo cordeiro pascal.

O ritual da Páscoa mantém viva a memória da libertação, ao longo de todas as gerações. "Cristo é a nossa Páscoa (libertação), pois Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" - (João, 1:29).

sexta-feira, 14 de abril de 2017

PROPÓSITOS DA PRIMEIRA GRANDE LOJA DE LONDRES

PROPÓSITOS DA PRIMEIRA GRANDE LOJA DE LONDRES

Por que surgiu a primeira Grande Loja de Londres? Quais os interesses não revelados que detonaram iniciativa tão marcante? Nos anos que antecederam esse “landmark” na história da maçonaria mundial, a confraria na Inglaterra mostrava duas realidades distintas: os maçons católicos, que faziam suas reuniões em locais cedidos pela Igreja e os maçons não católicos que se reuniam em locais públicos, como tavernas e hospedarias. As Lojas que reuniam maçons cristãos obedeciam à ritualística simples organizada para as recepções aos candidatos e para as trocas de grau. Eram lideradas pela pujante Loja de York. As lojas constituídas por maçons judeus, muçulmanos e budistas e que se reuniam em tavernas, eram informais. As reuniões, em ágapes, se destinavam às trocas de idéias variadas e às relações sociais.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

O IRMÃO.'.

O IRMÃO.´.

O que é Maçonaria? E o porquê do chamado irmão? Quando se recebe a luz após todos os trâmites da Iniciação de profano para neófito, finda a cerimônia e se depara com várias espadas apontadas para sua face e corpo completo, ouve-se a voz do Venerável Mestre pedindo para que estes abaixem suas espadas e de agora em diante não mais profano e tendo diante de si um novo maçom e irmão, de hoje em diante somos uma única irmandade universal, sua esposa, filhos, de hoje em diante são cunhadas, sobrinhos ou sobrinhas.

E o primeiro gesto será o abraço fraternal, recebendo o filho pródigo que perambulava entre profanos, ansioso para juntar-se na família maçônica.

Todos devem amar-se uns aos outros, embora isso seja uma utopia; mas sendo todos filhos de um mesmo Criador, a Família Universal deveria apresentar outro comportamento.

terça-feira, 11 de abril de 2017

POR QUE SE CHAMA "LOJA MAÇÔNICA"?

POR QUE SE CHAMA "LOJA MAÇÔNICA"?
Por Kennyo Ismail

Qual maçom nunca foi questionado por um profano do porquê do termo “LOJA”?

Muitos são aqueles que perguntam se vendemos alguma coisa nas Lojas, para justificar o nome.

Alguns, fanáticos e ignorantes, chegam a ponto de indagar que é na Loja que os maçons vendem suas almas!

Em primeiro lugar, precisamos ter em mente que, só porque “loja”, em português, denomina um estabelecimento comercial, isso não significa que o mesmo termo em outras línguas tem o mesmo significado. Vejamos:

domingo, 9 de abril de 2017

POR QUE OS APRENDIZES SE SENTAM NO NORTE?

POR QUE OS APRENDIZES SE SENTAM NO NORTE?
Por Kennyo Ismail

Com exceção do Rito Brasileiro, que inverteu as posições do REAA, os Aprendizes se sentam na Coluna do Norte em todos os demais Ritos. Nos ritos de origem francesa (Escocês, Moderno e Adonhiramita), eles se sentam na última fila do Norte, enquanto que nos ritos de origem que podemos chamar de “anglo-saxônica” (Shroeder, York e rituais do Reino Unido como o de Emulação), eles se sentam na primeira fila do Norte.

Qual é o motivo para os Aprendizes se sentarem no Norte? Essa é uma pergunta muito comum em Loja e que costuma receber as mais variadas respostas, algumas totalmente sem nexo:

“Porque a pedra bruta está no lado ocidental do norte, e o Aprendiz é uma pedra bruta”.

“Porque o Aprendiz precisa ficar na Coluna da Força para ganhar força para o trabalho”.

“Porque o Aprendiz tem que ficar perto do Primeiro Vigilante, que o instrui”.

“Porque o Aprendiz tem que ficar de frente para o Segundo Vigilante, que é quem deve instruí-lo”.

Essas afirmações chamam a atenção para um outro ponto:

sábado, 8 de abril de 2017

QUERER SER MAÇOM

QUERER SER MAÇOM
(Desconheço o autor)

O fato aqui narrado ocorre todos os dias no mundo Maçônico, talvez nesse exato momento esteja ocorrendo em algum lugar do nosso Amado Brasil.

Outro dia nos perguntaram, o que eu preciso fazer para entrar na Maçonaria?

Então lhe devolvemos a pergunta, porque você quer entrar na Mmaçonaria?

O nosso interlocutor gaguejou, se coçou, buscando as palavras que talvez proporcionasse-lhe esconder as verdadeiras razões, e nos respondeu;

- É que eu acho muito bonito ser Maçom, acho interessante.

Continuamos então a perguntar. Porque?

- Porque vocês se tratam por irmão e parece que vocês levam isso muito a sério.

Continuamos a perguntar, e por acaso você é filho único? Pelo que sei você tem vários irmãos, não é mesmo?

sexta-feira, 7 de abril de 2017

RITO FRANCÊS OU MODERNO

RITO FRANCÊS OU MODERNO

Hipólito da Costa trouxe de Londres e de Paris, em 1802, a Carta Patente necessária para o funcionamento do Grande Oriente Lusitano. Dois anos mais tarde, foi assinado um Tratado de Amizade com o Grande Oriente de França.

O Tratado é assinado, por parte do Grande Oriente Lusitano, pelo Maçon de nome simbólico Egas Moniz, Cavaleiro Rosa-Cruz, o que pressupõe que as Ordens de Sabedoria do Rito Francês já existiam anteriormente em Portugal, no seio do Grande Oriente Lusitano, mas não existem documentos que abonem nesse sentido.

Por outro lado, a Constituição do Grande Oriente Lusitano de 1806, refere-se explicitamente às diferentes Ordens e Capítulos do Rito Francês, nos seus Capítulos IIIº e XIIIº, o que pressupõe a existência dum “Soberano Grande Capítulo de Cavaleiros Rosa-Cruz”, assim como de vários Capítulos.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

QUE SÃO NA REALIDADE LANDMARKS

QUE SÃO NA REALIDADE LANDMARKS

Os Landmarks, que muitos consideram como os principais fundamentos da Maçonaria, constituem um problema difícil de ser solucionado.

A idéia geral que se tem sobre os Landmarks, na Maçonaria, é que são usos, costumes leis e regulamentos universalmente reconhecidos, existentes desde tempos imemoriais, fundamentais princípios da ordem, inalteráveis e irrevogáveis, e que não podem ser infringidos ou desviados o mais levemente que seja. Tão remotos seriam eles de não se lhes puderem determinar a origem, e tão essenciais que, se fossem alterados, modificados ou emendados, também estaria mudado o próprio caráter da Maçonaria.

Não obstante o que pese a universal veneração de que os Landmarks são objeto dentro da Instituição Maçônica, tratadistas e jurisconsultos jamais puderam chegar a um acordo no sentido de defini-los, enumerá-los, classificá-los e interpretá-los. E até hoje, nenhum dos Landmarks a ser publicado com unânime aceitação. Contudo, embora não se lhes conheça o verdadeiro significado, e menos ainda o seu valor jurídico, os Landmarks tem tido excelente receptividade por parte de certos dirigentes da Maçonaria, e foram mesmo freqüentemente utilizados. E que apelando para os indefinidos Landmarks, procuraram contestar atitudes e atribuições extra constitucionais, que ilegalmente se permite.

terça-feira, 4 de abril de 2017

O TRABALHO NA MAÇONARIA

Desenho: João Guilherme
O TRABALHO NA MAÇONARIA
Por Kennyo Ismail

Quem nunca ouviu a máxima de que “o trabalho dignifica o homem” a qual foi tão bem defendida por Voltaire, Adam Smith, dentre outros? Voltaire, maçom, registrou que “o trabalho nos afasta de três grandes males: o ócio, o vício e a pobreza”. Já na visão de Adam Smith, “onde predomina o capital, o trabalho prevalece”. Essa relação entre homem e trabalho não é apenas suportada pelas Ciências Sociais, mas também pelas ensinamentos judaicos, cristãos e islâmicos: “E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de Deus.” (Eclesiastes 3:13); “Ora, o que planta e o que rega são um; mas cada um receberá o seu galardão segundo o seu trabalho.” (I Coríntios 3:8); “Que trabalhem por isso, os que aspiram lográ-lo!” (Alcorão, 37:61).

segunda-feira, 3 de abril de 2017

POSTURA E AÇÃO

POSTURA E AÇÃO

A Maçonaria tem por objetivo a formação de líderes. Para tanto, sua busca se dá entre os homens de bens, que são livres e de bons costumes, e que aprendem, ou melhor, desenvolvem as qualidades positivas, enquanto lutam para subjugar as negativas.

Em nossa luta, buscamos sempre nos aperfeiçoar, cavando masmorras para sepultarmos nossos vícios, e erguendo templos para glorificarmos as Virtudes.

Todavia, em nosso dia a dia, onde inúmeras preocupações nos cercam, quer do trabalho, dos amigos, de casa (esposa e filhos, contas a pagar, lazer, etc.), da saúde (sempre surgindo novas doenças,...), ou seja, nos afundamos em situações do mundo profano, e dificilmente conseguimos nos desvencilhar delas, para tomarmos atitudes que possam ser reconhecidas como verdadeiramente maçônicas.

sábado, 1 de abril de 2017

RECADO AOS APRENDIZES

RECADO AOS APRENDIZES
(Desconheço o autor)

Meus IIr.'. 
As palavras têm magia e poder. Elas manifestam todas as expressões dos sentimentos humanos: julgam, sentenciam, acusam, perdoam, justificam, ensinam, edificam, mas também podem destruir!

Cada um as utiliza para a comunicação e entendimento ou para a discórdia e a separação.

Passivas ou submissas, agressivas ou contestadoras elas atendem os impulsos dos sentidos, os quais podem revelar-se superiores e inferiores.

Superiores quando o egoísmo, o orgulho, a ambição o preconceito e a vaidade não estão presentes no seu conteúdo. Inferiores quando esses inimigos da fraternidade prevalecem e se impõem numa disputa inglória que leva invariavelmente ao desastre, como acontece geralmente no mundo profano.

Faladas ou escritas as palavras dão a medida dos caracteres de quem as anuncia, assim como registram fatos, corretamente ou não. Por tudo isso, ressaltar a importância das palavras é estabelecer a responsabilidade de seu uso, fazendo com que a vigilância a exercer sobre os pronunciamentos pessoais sejam constante e se torne uma segunda natureza, a fim de evitarem-se mal entendidos e desconfortáveis distorções.

No ambiente Iniciático para o qual convergem os chamados e depois escolhidos, a palavra é, sobretudo, um instrumento de trabalho tanto mais digno quanto seja os impulsos fraternos e as intenções cordiais dos Irmãos que se manifestam.

Alias, não se justifica qualquer outro sentido para a palavra em nosso meio. Aqui ela sempre arrimo, esclarecimento, colaboração. Aqui ela não demonstra jamais críticas ostensivas ou veladas. Aqui ela não insinua nem alardeia a posse da sabedoria ou da cultura profana nas decisões onde a verdade deva ser esclarecida. Aqui a palavra não foge do controle da razão e por isso não diminui, não humilha, não ofende e assim deve ser considerada por quem se encontra ainda no estágio de mais ouvir do que falar sem seu aprendizado.

Para o Iniciado, a palavra foi dada ao homem  para revelar seu pensamento e não para esconde-lo como no mundo profano e no ambiente político.