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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

TRANSMISSÃO DA PALAVRA SAGRADA

Em 05/07/2019 o Respeitável Irmão Edvaldo Felix, Loja União Diamantina, 205, Grande Oriente de Minas Gerais (COMAB), REAA, Oriente de Diamantina, Estado de Minas Gerais, apresenta a seguinte questão

TRANSMISSÃO DA PALAVRA SAGRADA 

Lendo um artigo publicado pelo irmão a respeito da Palavra Sagrada do Aprendiz, surgiu em mim a necessidade de maiores esclarecimentos sobre o assunto com relação à transmissão da palavra na abertura dos trabalhos no Grau 1.

A palavra deve ser passa na forma de interlocução ou é passada diretamente pelo Venerável ao Diácono e assim por diante? 

CONSIDERAÇÕES:

Primeiro é preciso observar que a transmissão da P∴S∴ que se dá na liturgia do REAA∴ para a abertura e encerramento dos trabalhos não têm o fito de ser atitude para examinar a qualidade de um maçom, portanto não é telhamento. 

Assim, essa transmissão, longe de ser um exame, guarda nela um profundo significado simbólico, cuja origem se reporta às aprumadas e nivelamentos que os antigos construtores faziam nos cantos das obras durante as edificações em pedra calcária.

Nomeadamente essa transmissão tem a aspiração de na Moderna Maçonaria substituir a prática operativa do passado por um procedimento simbólico e especulativo que indica, num determinado período da cerimônia, estar tudo justo e perfeito – condição obrigatória para se abrir e encerrar os trabalhos de uma Loja no REAA.

Ao tempo de se utilizar literalmente o nível e o prumo como acontecia no passado operativo, na Maçonaria Especulativa essa operação se dá simbolicamente pela transmissão de uma palavra. 

Estando ela correta, justa e perfeita, abrem-se os trabalhos e, do mesmo modo, estando ela justa e perfeita ao final, fecha-se a Loja para pagar os obreiros e despedi-los contentes e satisfeitos (os trabalhos no canteiro foram profícuos).

Desse modo, a transmissão da P∴S∴ para a abertura e encerramento ocorre entre o Venerável, Diáconos e Vigilantes - todos Mestres Maçons - sem que haja interlocução no momento, pois essa alegoria não é um telhamento (examinar a qualidade maçônica de alguém), mas sim é a transmissão simples de uma P\ conforme especifica o Ritual.

Assim, na transmissão da P∴ para abrir e fechar uma Loja do REAA no grau de Aprendiz, o transmissor soletra a P∴ por inteira (de uma só vez sem a troca de letras entre os protagonistas).

Respeitando-se o modo costumeiro de se pronunciar a P∴S∴ em cada grau, o procedimento é o mesmo nos três graus, isto é, não há troca interlocução (troca de letras ou sílabas) entre os protagonistas (Luzes e Diáconos).

Concluindo, cabe mencionar que a troca de letras ou sílabas das PP∴ SS∴ somente se dá quando o caso for o de examinar a qualidade maçônica de alguém, ou seja, na aplicação do telhamento. Reitero, esse não é o caso da transmissão da P∴ que ocorre na liturgia do REAA entre as Luzes da Loja com a participação dos Diáconos.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 25/09/2019

O QUE É (E O QUE NÃO É) MAÇONARIA

O QUE É (E O QUE NÃO É) MAÇONARIA
Jorge Serrão*

Sem o correto conhecimento, com arraigado preconceito ou com profissional canalhice, muita gente se arvora e se arrisca a polemizar sobre o tema “Maçonaria”. O assunto gera apaixonadas e irracionais controvérsias. O principal problema é a equivocada abordagem da análise. O objeto-alvo nem sempre fica claro. A qual “Maçonaria” se refere o analista? É fácil ser contra, a favor ou pretensamente neutro, sem chegar a uma conclusão correta, minimamente racional e científica. 

Comete-se o perigoso erro comum confundir “Maçonaria”, suas diversas doutrinas e seus supostos “segredos” com a atuação, objetivos e interesses das diferentes “Potências Maçônicas” que a representam administrativamente pelo mundo afora. Outra falha imperdoável é desconsiderar ou ignorar, propositalmente, os contextos históricos nos quais a “Maçonaria” se envolveu. Confunde-se um passado lendário e o presente incerto criticável com um futuro irrealizável. A resultante é muita bobagem, erro, preconceito e inverdade. Prevalece o “achismo”. 

domingo, 29 de setembro de 2019

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO

Por Géplu

Foi Odile quem nos enviou esta foto: Aleatoriamente de uma rua na Premia de Dalt, vila 15 km ao norte de Barcelona. 

Amantes de uísque ou ...?

Ou apenas as iniciais do dono da casa, mas um maçom que passa na frente dessa grade obviamente pensa em outra coisa. 

Se você também estiver perto de sua casa ou em uma viagem, perceber que está construindo um objeto ou uma decoração ou alvenaria maçônica, não hesite em nos enviar fotos com algumas explicações.

Esses "depoimentos" são muito populares entre os leitores do blog. (Tradução livre)

Fonte: Blog Hiram.be

MALHETE, FALAR SENTADO, DIREITA E ESQUERDA DO ORIENTE

Um Respeitável Irmão do Oriente de Pouso Alegre, Estado de Minas Gerais, pertencente a Loja do GOB-MG que pratica o REAA, através do New GOB Net apresentou a seguinte questão:

MALHETE, FALAR SENTADO, DIREITA E ESQUERDA DO ORIENTE

Eminente irmão Pedro Juk, meus cumprimentos pelo excelente trabalho de padronização realizado no nosso Ritual de 1º Grau do REAA, graças ao vosso trabalho vamos ter uma ritualística padronizada em todo o no nosso GOB. Não querendo abusar da paciência do irmão gostaria de tirar as seguintes dúvidas: 

1. A empunhadura do malhete com a mão direita que o 1º Vigilante faz na verificação (abertura ritualística), pode ser a constante do item 2 do comentário do irmão postado no Blog em agosto/2019 “FORMA DE SEGURAR O MALHETE”? 

2. Qualquer irmão com assento no Oriente e que não ocupe nenhum cargo, se preferir, pode falar sentado? 

3. O meio do Altar, onde o Venerável tem assento, fica em cima da linha do Equador, desta forma toda a parte que fica à sua direita está no Hemisfério Norte. Quando o irmão diz que o Venerável deve ser abordado pelo lado Norte, onde exatamente é este local? 

RESPOSTAS:

1. Parado no seu lugar, nessa ocasião o 1º Vigilante em pé não faz o Sinal com a mão para pela lógica não denunciar o gesto (mostrar o Sinal) àqueles que ele quer verificar. 

Assim, ele apenas nesse momento, segura o malhete com a mão direita apoiando o mesmo na forma de costume pelo lado esquerdo do peito tendo as percussoras voltados para a direita e para a esquerda respectivamente. Nas outras situações o Vigilante deixa o malhete e faz o Sinal com a mão, ou mãos se for o caso.

2. Salvo se o ritual determinar o contrário, os ocupantes do Oriente podem falar sentados. Se preferirem falar em pé (como comumente acontece) falam à Ordem.

3. O Oriente no REAA é um quadrante da Loja, portanto não deveria ter lado Norte e nem Sul. Ocorre, entretanto, é que existe muita dificuldade por parte de alguns Irmãos em compreende qual é o lado (a banda) mencionada na orientação. 

Com isso, utiliza-se figuradamente a banda norte e sul no Oriente com o fito de dar uma referência para o entendimento. 

Assim, quando é mencionado o lado "norte do Altar" é o mesmo do ombro direito do Venerável em estando ele voltado para o Ocidente - como referência é o mesmo lado que fica o Orador na Loja. 

Já o Sul, nessa mesma condição, se refere ao ombro esquerdo do Venerável - como referência coincide com o mesmo lado que fica o Secretário na Loja.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br 25/09/2019

PÍLULAS MAÇÔNICAS

O RITUAL NA MAÇONARIA

Um “Ritual” é a forma de conduzir, com procedimentos e cerimoniais anteriormente estabelecidos, todas as cerimônias de um determinado Rito Maçônico.

Portanto, na Maçonaria, é o livro que contem as fórmulas e demais instruções necessárias para a prática uniforme e regular dos Trabalhos Maçônicos em geral. Cada grau tem o seu Ritual particular e também cada espécie de cerimônia, havendo Rituais de Iniciação, de Banquete, etc. A forma de abrir e fechar os Trabalhos, assume a forma de um diálogo com a repetição de certos fatos relativos à Ordem (Nicola Aslan – Grande Dicionário Enciclopédico – Ed. Trolha).

E por que se usa um Ritual na Maçonaria? Por que há uma forma fixada para abrir e fechar uma Loja? Por que não fazer isso tudo com um golpe do Malhete?

A Maçonaria usa o ritual pelo mesmo motivo que um ator usa o “script”: para estar seguro que cada Oficial da Loja saiba, na certeza, o que tem para falar e fazer, e, muito importante, o que os demais Oficiais falarão e farão.

O Ritual está enraizado na tradição da Maçonaria. A repetição dos acontecimentos e das “falas” está em linha com a Natureza – o surgimento e o pôr do Sol – o fluxo e refluxo das marés – as mudanças das estações do ano, etc.

As repetições nos dão a oportunidade de ver, mais e mais as belezas das nossas Cerimônias. É possível que, sem o uso do Ritual, a Maçonaria Simbólica, pararia de existir.

Na Inglaterra, EUA, Nova Zelândia e Austrália, o Ritual é decorado, exigindo muito trabalho e força de vontade dos Oficiais da Loja. Com isso, apesar de exigir mais sacrifício, esse comportamento valoriza e dignifica um pouco mais as funções dos Oficiais.

A prática do uso do Ritual parece ser um instinto profundo enraizado na natureza humana. Desse modo, o Ritual está presente nas cerimônias religiosas, nas preces, e em outras cerimônias com as quais estamos acostumados no nosso dia-a dia, incluindo: Batismo, Casamento, Funeral, Júri e muitas outras.

Fonte: pilulasmaconicas.blogspot.com

OS PRINCÍPIOS: TOLERÂNCIA E O RESPEITO MÚTUO

OS PRINCÍPIOS: TOLERÂNCIA E O RESPEITO MÚTUO
Maximilian Trevisan - A∴M∴ Maximilian Trevisan

Tolerância pode ser definido como a abstenção de agir contra aquilo que reprovamos, contra o que nos é politicamente contrário ou contra o que é diferente de nós.

A Tolerância religiosa é um dos pilares do Estado democrático moderno e isso em muito se deve, à ação maçônica.

John Locke (1632-1704), escreveu em 1689 a “Cartas sobre a Tolerância” que é a autoridade fundamental sobre a idéia de tolerância, apesar do próprio Locke excluir os católicos de sua proteção com a justificativa de que a fidelidade destes não era para com o governo e sim para com a Igreja, o que os constituía em intolerantes por excelência.

A Tolerância maçônica é, em certa medida, expressão de sua repulsa contra os preconceitos e contra a tirania que a todos impõe suas condições sem nenhum respeito pelas particularidades.

Fica claro que a tolerância maçônica vai até o ponto do respeito mútuo e da preservação dos valores morais universais... A Maçonaria não é tolerante para com a maldade, a tirania, a escravidão, a imposição ideológica, o fanatismo, a superstição e com tudo aquilo que submete a humanidade à servidão e ao sofrimento.

A Tolerância não pode e não deve ser usada como justificativa para encobrir a inércia, a inoperância e a covardia.

Respeito Mútuo é a atitude resultante da tolerância.

Respeito é um conceito muito amplo e nobre. Todas as regras morais podem ser resumidas nessa palavra: respeito.

Se eu respeito o próximo, não sou desonesto para com ele, não o leso, não o ataco, sou tolerante e cortês. Se respeito a natureza, preservo-a de todos os modos possíveis. Se respeito a cidade em que vivo, não jogo lixo na rua, não sujo as paredes, as calçadas e não descumpro as leis. Se respeito minha esposas, não a traio, não falo dela pelas costas, não minto, não faço nada que lhe vá causar tristeza ou dissabor. Se respeito a mim mesmo, evito tudo aquilo que possa me prejudicar, todos os excessos e emoções que possam me comprometer.

Em uma palavra, se respeito, ajo com sabedoria.

Já imaginou como seria o mundo se houvesse respeito mútuo em todas as esferas?

Os políticos não mais se corromperiam, os cidadãos não mais se lesariam, a natureza seria preservada, as instituições se tornariam honestas e eficazes, as guerras motivadas por raça e credo cessariam e o mundo viveria em paz... em poucas palavras, a Maçonaria se estenderia por toda a humanidade.

Os princípios da Maçonaria não são apenas belas palavras para figurar nos livros e nos discursos. São ensinamentos que devem ser aplicados com afinco em nossas vidas!

sábado, 28 de setembro de 2019

ASSENTO DOS APRENDIZES: CADEIRA OU BANCO?

O Respeitável Irmão André Malaman, Loja Filhos do Pelicano, 3.866, REAA, GOB-PR, Oriente de Cianorte, Estado do Paraná, apresenta a seguinte questão:

ASSENTO DOS APRENDIZES: CADEIRA OU BANCO?

Faremos as trocas de nossas cadeiras por outras novas e de acordo com o que diz o REAA. Pois bem, palavra aberta nas colunas e ao chegar no N, um irmão Aprendiz nos questionou se haveria alguma questão procedimental ou ritualística sobre os motivos de eles se sentarem em bancos de madeira, sem almofada, e, caso não houvesse objeção, para que fosse também realizada a cotação de cadeiras para os Irmãos Aprendizes e Companheiros. Não encontrei nenhuma peça de arquitetura que "imponha" que os referidos irmãos tenham que se assentarem em "bancos não confortáveis". Peço ajuda para que possamos dar uma resposta aos Aprendizes.

COMENTÁRIOS:

Caro Irmão, sem dúvida você não encontrará – em bibliografia séria e confiável – esse absurdo que é o de usar assentos diferenciados (duros e desconfortáveis) para Aprendizes e Companheiros.

Infelizmente, cabeças guiadas pelo sadismo e completo desconhecimento de Maçonaria inventaram essa barbaridade com o fito de castigar e trazer desconforto aos nossos Irmãos que ocupam o topo das Colunas do Norte e do Sul no Templo.

Avalio esse absurdo como uma grande bobagem instituída por aqueles que não aprenderam que as nossas práticas são simplesmente simbólicas.

Pode notar que o Ritual não diferencia a qualidade e o conforto desses assentos em relação aos demais.

Assim, os assentos destinados aos Aprendizes e Companheiros que, como Irmãos merecem todo o nosso respeito, em nada se diferem dos demais que compõem as Colunas do Norte e do Sul. 

A diferença única é de que os assentos dos Aprendizes ficam o mais próximo possível da parede Norte (topo), bem como a dos Companheiros o mais próximo possível da parede Sul (topo). Em síntese, a última fileira de cadeiras.

Reitero, em termos de qualidade e conforto não há nenhuma diferença dos demais assentos que compõem o mobiliário. Exclua-se o termo “banco” no sentido de ser um assento rústico e desconfortável, sobretudo porque não há nenhum ato penitencial na liturgia maçônica. 

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 23/09/2019

PRECIOSIDADES MAÇÔNICAS


A HISTÓRIA DO RITO MODERNO

A HISTÓRIA DO RITO MODERNO
(Desconheço o autor)

I – INTRODUÇÃO

O Rito Moderno ou Francês, muito difundido em outros países, principalmente na Europa e países colonizados pela França, ainda é bastante desconhecido no Brasil.

Como é um Rito pouco praticado, são poucas as obras que o estudam e analisam ; e como é próprio da cultura brasileira, o que é desconhecido é cercado de crendices e também discriminado e combatido. Esses fatores prejudicam o desenvolvimento do Rito e o surgimento de novas Lojas.

Nesse Trabalho pretendemos estudar a história do Rito Moderno, de modo imparcial, livre dos preconceitos e paixões, num esforço para tornar o Rito Moderno mais conhecido e compreendido, principalmente aos que o combatem sem conhecimento de causa. Nosso principal comprometimento é com a verdade.

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

DIFICULDADE EM SE EXPRESSAR

Em 03/07/2019 o Respeitável Irmão Juliano Faria, Loja Liberdade e Amor, REAA, GOB-MG, Oriente de Cássia, Estado de Minas Gerais, pede esclarecimento para o que segue:

DIFICULDADE EM SE EXPRESSAR

Gostaria de saber se pode me ajudar:

1º - tenho muita dificuldade em falar na Loja. Onde posso conseguir ajuda? Existem livros que ajudam nessa parte?

2º - assumi o cargo de 2º vigilante. Sei que minha função é dar instrução aos Aprendizes e cuidar de minha coluna. Agora, existe algum diferencial que posso fazer nas sessões para que se torne mais aproveitável, principalmente para os Aprendizes e Companheiros?

CONSIDERAÇÕES:

LAS HERRAMIENTAS (LA TOLERÂNCIA)

LAS HERRAMIENTAS (LA TOLERÂNCIA)

Al que le quede el poncho que se lo ponga. Así dice el refrán gauchesco.

Para este trabajo hay dos cuestiones a tener en cuenta. Por un lado ¿Qué es la Tolerancia? La RAE la define como: “Actitud de la persona que respeta las opiniones, ideas o actitudes de las demás personas aunque no coincidan con las propias”, me pareció interesante la definición que se le da en biología “capacidad que tiene un organismo para resistir y aceptar el aporte de determinadas sustancias”. Me parece que la última es la que debemos tener a bien para aplicar en nuestra vida como HH.:.

La Tolerancia va de la mando de las Virtudes Cardinales. La Prudencia es la virtud de actuar de forma justa, adecuada y con moderación. La Templanza es la virtud cardinal que recomienda moderación, asegura el dominio de la voluntad sobre los instintos y mantiene los deseos en los límites de la honestidad. La Fortaleza es una de las virtudes cardinales que consiste en vencer el temor y huir de la temeridad. La Justicia es la virtud cuya práctica establece que se ha de dar al prójimo lo que es debido, con equidad respecto a los individuos y al bien común.

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

OFÍCIO DO EXPERTO E SUBSTITUIÇÃO DOS VIGILANTES

Em 02/07/2019 o Respeitável Irmão Wilson Marcos Pereira, Loja Ponta Porã, 2.303, REAA, GOB-MS, Oriente de Ponta Porã, Estado do Mato Grosso do Sul, solicita o seguinte esclarecimento:

OFÍCIO DO EXPERTO

Ciente do conhecimento detido pelo Irmão, cuja luz já se fez sobre a ignorância desse Irmão que lhe escreve, me dirijo ao Irmão para esclarecer uma dúvida sobre o trabalho do 1º Experto em Loja do REAA.

No tempo transcorrido desde minha iniciação, ocorrida em 19/03/2011, tenho procurado estudar os cargos que ocupo e as respectivas atribuições. Tendo ocupado anteriormente os cargos de Tesoureiro, Secretário, Chanceler, Mestre de Cerimônias e Orador, desta vez estou como 1º Experto da minha Loja e uma dúvida me ocorreu após ler o livro "Cargos em Loja" - Francisco de Assis Carvalho/9ª Edição, relativamente à substituição dos Vigilantes quando de suas ausências. Em minha Loja o 1º Experto substitui sempre o 2º Vig.'. em suas faltas ou quando ele substitui o 1º Vig∴ nas faltas dele.

Na leitura do livro em questão (página 148) encontrei o seguinte texto:

"O Primeiro Experto substitui o 2º Vig∴ quando ele estiver ausente; do mesmo modo substitui o 1º Vig∴,  no mesmo caso, enquanto o 2º Vig∴  conserva seu Malhete."

Gostaria de obter, mais uma vez, a luz da sapiência do Ir∴ sobre essa dúvida com a qual me deparei.

CONSIDERAÇÕES:

Em que pese toda a sabedoria no meu saudoso Irmão Francisco de Assis Carvalho, apelidado carinhosamente pelo também saudoso José Castellani de Xico Trolha, no tocante a essa substituição houve um equívoco nessa afirmativa descrita no seu livro. Lembro que chegamos a conversar a respeito e o Xico ficou de estudar o assunto e posteriormente fazer uma revisão, o que infelizmente não aconteceu. 

Na ausência precária do 1º Vigilante, seu substituto imediato é o 2º Vigilante que, por sua vez, é substituído pelo 2º Experto.

Na realidade o substituto é sempre o 2º Experto, seja na ausência do 2º Vigilante por ter que preencher o cargo do 1º Vigilante ausente, ou mesmo pela ausência do próprio 2º Vigilante.

Essa tem sido a regra mais conhecida nas eventuais ausências.

A função do 1º Experto é a de trabalhar nas Iniciações, Elevações e Exaltações, tendo como seu auxiliar imediato, se necessário o 2º Experto, sobretudo quando ele assume as funções do Ter∴ ou mesmo do Sacr∴.

Cabe também ao 2º Experto examinar minuciosamente os visitantes desconhecidos, aplicando-lhes o telhamento no átrio se não estiver presente o Cobridor Externo.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 23/09/2019

FRASES ILUSTRADAS


SOU UM CORPO!

SOU UM CORPO!
Ir∴Nelson José Rodrigues Machado

Os Princípios da Filosofia foram publicados pelo filósofo René Descartes (1596-1650) em 1644, na Holanda. Os Princípios estruturam-se em quatro partes: na Primeira Parte, ele trata Dos Princípios do Conhecimento Humano, e investiga o que é o Pensamento; na Segunda parte, a que trata Dos Princípios das Coisas Materiais, o filósofo responde o que é a Extensão, que ele chama de Matéria ou Corpo; e, é a partir daí que Descartes vai chegar à primeira certeza que servirá de alavanca para a construção da filosofia: “penso, logo existo”.

Assim, a primeira verdade do início da segunda parte dos Princípios é: os corpos que sentimos existem, e em especial o nosso próprio corpo existe. Daí a segunda verdade: eu não sou apenas pensamento, sou também um corpo.

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

PARA A PERPENDICULAR AO NÍVEL

Em 02/07/2019 o Respeitável Irmão José Roberto D’Ambrozo, Loja Liberdade e Trabalho, 2.242, REAA, sem mencionar a Obediência, Oriente de Piracicaba, Estado de São Paulo, apresenta o seguinte comentário:

O PROGRESSO ACONTECE DA PERPENDICULAR AO NÍVEL

Prezado Ir.'. Pedro Juk,

Se ouvimos durante o diálogo ritualístico do REAA que, o Sol nasce no Or∴ se oculta no Oc∴ e é observado no seu meridiano, poderíamos afirmar que o Rito é um Rito Solar? Com toda certeza, sim.
Ao deitarmos olhos na decoração e distribuição dos cargos num Templo Maçônico, podemos sentir que a movimentação do Sol e o Corpo Humano deram diretrizes para sua montagem. Baseando no funcionamento do Corpo Humano, que recebe comandos cruzados dos hemisférios cerebrais, a lógica me induz pensar a que esse funcionamento está aplicada no funcionamento do Templo.
Como se sabe, o caminho mais curto entre dois pontos é uma reta. E pela lei do mínimo esforço, a natureza do corpo humano poderia ter-se desenvolvido de modo que o hemisfério direito comandasse o lado direito, e o hemisfério esquerdo comandasse o lado esquerdo. Mas, por razões minhas desconhecidas, é sabido que o hemisfério direito do cérebro é quem comanda o lado esquerdo, e o hemisfério esquerdo quem comanda o lado direito. Esse funcionamento no corpo humano foi descoberto pela observação direta em cadáveres de pessoas acometidas de derrames, onde constatou-se que, em vida, aquelas que tinham sido afetadas em seus movimentos regulares do lado direito, a lesão cerebral pelo derrame tinha ocorrido no hemisfério esquerdo. E vice-versa.
Ora, se no diálogo ritualístico é o 2° Vig∴ quem chama os OObr∴ para o trabalho, é ele quem os chama para fazer Força, logo tem relação com a Col∴ B, a Col∴ da Força.
E quando o Comp∴ tem, diante de si, a tarefa de Nivelar a PC, adorno principal da Col∴ J, a lógica me induz pensar, que o Comp\deve buscar auxílio àquele que domina o manejo do Nível, que é o 1° Vig∴.
Diante disso, a Sess∴ Mag\ de Elevação me faz concluir que o progresso maçônico ocorre da Perpendicular ao Nível.

CONSIDERAÇÕES:

MINUTO MAÇÔNICO

SÃO JOÃO

1º - João significa "porta", "entrada" "início"; diz-se o primeiro mês do ano, janeiro, em homenagem a Janus, que em latim e João. 

2º - Em maçonaria, cultivam-se, como personagens bíblicos e padroeiros, São João Batista e São João Evangelista. 

3º - São João Batista comemora-se a 24 de junho, solstício de inverno. Nessa ocasião as lojas promovem a adoção dos lowtons. 

4º - São João Batista foi o precursor do Messias; batizou a Jesus e admoestou o rei Herodes pelo seu mau comportamento. 

5º - A maçonaria simbólica venera esses dois luminares, e temos somente esses dois personagens a quem rendemos tributo. 

Fonte: http://www.cavaleirosdaluz18.com.br

UM CASO INÉDITO

UM CASO INÉDITO

Primeiro e único no mundo, em Itacoara, cidade do estado do Rio de Janeiro, à margem direita do rio Paraíba, ligada à cidade de Campos por estrada de rodagem, um monumento à matemática. Este monumento, sui generis, foi erguido em 1º de julho de 1943, na Avenida Presidente Sodré, na Praça da Matemática, por iniciativa do prefeito, Carlos Moacyr de Faria Souto. O autor do projeto foi Godofredo Formenti sob a direção do professor Júlio César de Melo e Souza mais conhecido por Malba Tahan.

Observa-se o entrelaçamento de duas pirâmides, simbolizando a mútua subordinação entre as civilizações orientais – fenícios, caldeus, persas, hebreus, árabes, chineses – e os povos modernos. Admite-se que o berço da geometria tenha sido o Egito, considerando-se que o papiro “Rhind” contendo conhecimentos de Cálculo e Geometria, de um período aproximado de vinte séculos antes de Cristo.

Nas faces superiores, estão gravados os principais símbolos e sinais matemáticos, desde o PONTO até a letra hebraica ALEF, que representa o número cantoriano do infinito.

As pirâmides, sobre três discos circulares sobrepostas, estão cercadas, simbolicamente, por três figuras geométricas: uma esfera, um cone e um cilindro. Foram gravadas várias figuras geométricas, referenciais a importantes teorias matemáticas: o postulado de Euclides, teorema de Pitágoras, a divisão áurea, o número Pi, a análise combinatória, os quadrados mágicos, o binômio de Newton, os logaritmos, a Trigonometria, a raiz quadrada, as séries infinitas, os limites, as derivadas, as formas ilusórias, os números transcendentes, os imaginários, a base neperiana, o cálculo infinitesimal, a geometria analítica, entre outros.

Nas outras faces, no bronze, podemos admirar, em letras douradas, pensamentos que exaltam a matemática: de Leibitz: “A matemática é a honra do espírito humano”. De Kepler: “Medir é saber”. A afirmação platônica: “Deus é o grande geômetra. Deus geometriza sem cessar”. E o aforismo de Pitágoras: “O número domina o universo”.

Destaca-se em ordem cronológica, nomes de celebridades: na primeira face, Euclides, Aristóteles, Arquimedes, Apolônio e Ptolomeu; na segunda face os matemáticos famosos do chamado primeiro período: Neper, Fermat, Descartes, Pascal, Newton, Leibtiz, Euler, Lagrange e Comte; na terceira face, seis matemáticos modernos: Hamilton, Galois, Hermite, Riemann, Dedekind e Cantor e na outra face, uma homenagem aos matemáticos brasileiros (como se vê na foto): Souzinha (Joaquim Gomes de Souza), Trompowsky, Oto de Alencar, Gabaglia, Amoroso Costa e Teodoro Ramos. E as mulheres que cultivaram a matemática não foram esquecidas. Foram homenageadas Hipatia, Sofia Germain, Maria Agnesi e Sofia Kovaslewski.

Em 1961, o munumento sofreu uma reforma, sem alteração de sua forma original mas o pequeno jardim em sua volta, recebeu um novo traçado e, por sugestão do Padre Pedro Saraiva, apareceram diversas formas geométricas euclidianas, hexágonos e um canteiro em forma de um sinal de integração. Em 1993, no dia 1º de julho foi realizada uma cerimônia comemorativa ao jubileu de ouro, tendo como ponto central o discurso do Dr. Carlos Moacyr de Faria Souto que há cinquenta anos, no mesmo local então como prefeito de Itaocara, inaugurava o único monumento dedicado à matemática existente no mundo. No início de seu discurso, emocionado, afirmava que “não há solução de direito sem recurso à matemática” e termina dizendo: “No mundo, apenas há uma coisa que a matemática jamais será capaz de medir, e de quantificar: a dor da saudade...”

Todos os anos, nosso Irmão Professor Nilton C. Nara (M∴I∴, falecido em 1992, proporcionava aos alunos da quarta série ginasial, uma aula sobre o monumento e seu significado cultural.

(Artigo publicado na revista O Painel/Agosto 98, p. 15 – sem indicação do autor)

terça-feira, 24 de setembro de 2019

SÃO JOÃO BATISTA OU SÃO JOÃO EVANGELISTA?

Em 01/07/2019 o Respeitável Irmão Marcelo Mokwa dos Santos, Loja Os Cavaleiros do Grande Templo, 3.875, REAA, GOB-PR, Oriente de Curitiba, Estado do Paraná, apresenta a seguinte questão.

SÃO JOÃO. QUAL DELES?

Em nossa Loja temos tido calorosos debates sobre "quem é o São João" patrono da maçonaria. Alguns irmãos referem-se a São João de Jerusalém, outros ao Batista, outros ao Evangelista e outros, ainda, numa conjunção dos três. O Ir.'. poderia dirimir esta dúvida.

CONSIDERAÇÕES:

Já escrevi bastante sobre isso. Outros Joões, que não o Batista e o Evangelista, não fazem parte dessa afinidade para com a Sublime Instituição. 

Autores imaginosos vêm de há muito tentando impor suas ilações, dando nomes a padroeiros que não condizem com a tradição maçônica, inclusive alguns até inventando santos que nem mesmo fazem parte do hagiológio da Igreja. É o caso, por exemplo, do tal São João da Escócia. Outros ainda associam lendas hospitalárias, etc., tudo ao gosto da imaginação e da fantasia.

Verdadeiramente, os únicos padroeiros são aqueles que estão ligados às datas solsticiais, já que esses períodos, concernentes aos ciclos naturais, têm muito a ver com o ofício dos canteiros da Idade Média - nossos ancestrais. Assim, os períodos de verão e inverno no hemisfério norte sempre estiveram intimamente ligados às guildas de pedreiros que, dependendo do tempo e das agruras das estações, tinham mais, ou menos limitados os seus trabalhos.

Por influência da Igreja, protetora das corporações de ofício medievais, os personagens santos ligados aos períodos solsticiais sobreviriam como patronos até a Moderna Maçonaria. Assim, João, o Batista (o que previu a Luz) e João, o Evangelista (o que pregou a Luz) é que são os verdadeiros patronos da Maçonaria.

Quando aos demais, não cabe nenhum comentário. 

Outras informações a respeito podem ser encontradas no Blog do Pedro Juk em http://pedro-juk.blogspot.com.br

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 21/09/2019

ESTÁTUA DA LIBERDADE E NOTAS DE REAL

ESTÁTUA DA LIBERDADE E NOTAS DE REAL

Você sabe a relação entre a Estátua da Liberdade e a mulher estampada nas notas do Real? Elas são a mesma pessoa: Marianne.

E, por incrível que pareça, Marianne não está presente apenas nos EUA e em nosso rico dinheirinho. A mulher que serve como modelo para a estátua da Liberdade e que aparece nas notas de Real teve origem na Maçonaria.

Até os livros escolares já se renderam à verdade de que a Maçonaria teve papel fundamental na Revolução Francesa, com a qual compartilha seu principal lema: “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. 

Pois bem, a Liberdade deveria ser o primeiro princípio a ser alcançado, pois sem Liberdade não haveria como promover a Igualdade e vivenciar a Fraternidade. E os franceses adotaram como símbolo dessa liberdade a imagem de uma mulher, a qual ficou conhecida como Marianne. Seu surgimento deu-se entre Setembro e Outubro de 1792, e seu nome nada mais é do que a união de Marie e Anne, dois nomes muito comuns entre as mulheres francesas do século XVIII. Marianne se tornou símbolo da Revolução e de seus ideais e, com o êxito do povo, alegoria da República. Era chamada por uns de “Senhora da Liberdade” e por outros de “Senhora da Maçonaria”.

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

PADRONIZAÇÃO RITUALÍSTICA – DÚVIDAS PARA O REAA

Em 28/06/2019 o Respeitável Irmão Luiz Antonio Varzini, Loja Conselheiro Ramalho, 0522, REAA, GOB-SP, Oriente de Mogi Mirim, Estado de São Paulo, apresenta as questões que seguem:

PADRONIZAÇÃO RITUALÍSTICA – DÚVIDAS PARA O REAA

Li as 138 Orientações publicadas no site do GOB. Todavia, algumas dúvidas ainda permaneceram. Tomo a liberdade de relaciona-las abaixo e, se possível, esclarece-las. Desde já agradeço tua atenção.

1. Onde fica o Mestre de Cerimônias quando a porta do Templo é aberta? Do lado de fora, entre as filas, dentro do Templo do lado esquerdo (ou direito) de quem entra, ou outro lugar? Até onde acompanha o Venerável Mestre?

2. Na entrada do Templo o Venerável Mestre entra logo após os Irmãos ou fica parado até que todos se dirijam a seus lugares e depois entra sozinho (acompanhando o Mestre de Cerimônias)?

3. No Tempo de Estudos, a leitura ou a exposição de um assunto é feita do local onde está o Irmão ou pode ser feita entre as Colunas, no Ocidente?

4. Quem pode falar sentado?

5. Qual a vestimenta do Mestre Maçom em Sessão Eleitoral?

6. Qual a razão de em alguns rituais do REAA∴ estar S∴A∴D∴U∴ (Rito Brasileiro) e não G∴A∴D∴U∴?

7. RGF – Art. 4º, III – Como é feita a votação? A última orientação recebida foi que a votação é aberta, pelo sinal de costume.

CONSIDERAÇÕES:

RITO E A ARTE DA CONVERSAÇÃO EM LOJA

Kung Fu Zu
RITO E A ARTE DA CONVERSAÇÃO EM LOJA
Jean-Pierre Dupuis
Tradução José Filardo

O fundador do pensamento chinês, Kung Fu Zu (Confúcio) e o enciclopedista amigo de Voltaire, o Abade Morellet, cada um em seu estilo e em sua própria maneira mostram pela primeira vez a importância do rito para a segunda arte da conversação como pré-requisitos para as relações humanas e seu bom funcionamento. Isto irá deliciar os maçons … 

Inquestionavelmente, estão bem a importância do ritual e a arte da conversação no coração da prática maçônica e de sua formação, que o maçom trabalha em sua loja simbólica. Ao diabo, então, as oficinas seniores, pois mesmo nos graus simbólicos o maçom não perde seu tempo e ganha em humanidade sempre que ele é assíduo …

Por que tal abordagem?

domingo, 22 de setembro de 2019

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO

Por Géplu

Josette foi quem nos enviou esta foto: uma porta bonita, que abre o colégio St Michel em Fribourg, Suíça ... É uma fundação jesuíta que data de 1580 ...

Porta muito bonita mesmo, e muito bom trabalho de madeira. Como já explicamos muitas vezes, como esse símbolo é comum nas igrejas, o "Delta Radiante" é um símbolo usado, especialmente no século 18, por jesuítas e maçons. 

Para os cristãos, é o olho da misericórdia ou providência. Ele também quer dizer que, como Victor Hugo escreveu tão bem em seu poema "A Consciência" (o olho estava no túmulo e olhando para Caim), cuidado, Deus está observando você. 

Para os maçons, esse triângulo evoca o "conhecer a si mesmo", olhar profundamente dentro de você ...

Se você também estiver perto de sua casa ou em uma viagem, perceber que está construindo um objeto ou uma decoração ou alvenaria maçônica, não hesite em nos enviar fotos com algumas explicações.

Esses "depoimentos" são muito populares entre os leitores do blog. (tradução livre)

Fonte: Blog Hiram.be

APRENDIZES E COMPANHEIROS NAS COLUNAS ZODIACAIS

Em 26/06/2019 o Respeitável Irmão Marcelo Guazzelli, Loja Fraternidade VII, REAA, GORGS (COMAB), Oriente de Caxias do Sul, Estado do Rio Grande do Sul, solicita esclarecimentos.

APRENDIZES E COMPANHEIROS NAS COLUNAS ZODIACAIS

Uma dúvida quanto a posição de aprendizes e companheiros em suas respectivas colunas no REAA.

Partindo do pressuposto que os aprendizes devem sentar-se no topo da coluna, junto ao 1º Vigilante, no ponto mais próximo à coluna de ÁRIES, que significa o ardor iniciático, etc., penso que os companheiros, por sua vez, devem sentar-se próximo à coluna de LIBRA, próximo à balaustrada, início da sua "vida de companheiro" e não junto à coluna de PEIXES, próximo ao Segundo Vigilante (ritual em vigor do GORGS/COMAB) que representa o final do ciclo.

CONSIDERAÇÕES:

PÍLULAS MAÇÔNICAS

MAÇOM ACEITO

O termo “Aceito” aparece muitas vezes nos documentos atuais da Maçonaria Simbólica e, obviamente, é de total interesse dos maçons.

Membros da “Companhia de Maçons de Londres” e da antiga “Companhia da Cidade” foram “aceitos na Ordem” e considerados e mantidos como Maçons nas Lojas. Após essa “Aceitação”, homens se tornavam Maçons, conforme anotações na seção de procedimentos das citadas companhias. Elias Ashmole, por exemplo, foi um dos “Aceitos”.

O Maçom Aceito do século XVII na Inglaterra, era essencialmente diferente de um membro operativo, e talvez até, mais importante. Nessas companhias de Maçons deveria ter, nessa época, maçons operativos, juntamente com os “aceitos”, que eram homens que nunca haviam tocado numa ferramenta de trabalho em toda sua vida. Eram aristocratas, cavalheiros, que foram admitidos devido seu patrimônio ou pela gentileza dos demais sócios. Mas, o Maçom Aceito era, originalmente, tanto em caráter, como para todos os propósitos práticos, um Maçom como qualquer outro. 

Dessa pratica em uso, cresceu ao longo do tempo, o uso das palavras “Aceito” ou “Adotado” para indicar um homem que tinha sido admitido dentro da irmandade dos maçons simbólicos. Existem poucas referencias históricas, entretanto, não há nenhuma duvida que os maçons, mais geralmente conhecidos como Maçons Aceitos, foram se tornando bem conhecidos no ultimo quarto do século XVII. 

Nas Lojas da Maçonaria Escocesa Operativa era comum o uso do termo “Admitido” entre os seus membros. Aliás, na pequena nobreza e nas famílias conceituadas, também era comum o uso desse termo.

Livre e Aceito

Apesar do termo “Maçom” estar em uso nos dias da idade média e candidatos serem “aceitos” na Francomaçonaria, na metade do século XVII, a primeira vez que apareceu a frase “Maçom Livre e Aceito” foi em 1722, cinco anos após a Primeira Grande Loja ter sido fundada. Isso ocorreu no título de um panfleto, que hoje é conhecido como “Roberts´ Pamphlet”, imprimido em Londres em 1722. O título era: “As Antigas Constituições pertencentes à Antiga e Respeitável Sociedade dos Maçons Livres e Aceitos”. Oficialmente, a frase foi usada pelo Dr.Anderson na segunda edição das Constituições em 1738 e ao longo do tempo, foi adotada pelas Grandes Lojas da Irlanda, Escócia e grande numero das Grandes Lojas dos EUA.

A teoria admitida é que as duas palavras entraram em conjunção para um objetivo comum, pois muitas antigas Lojas tinham entre seus membros, “Maçons Aceitos” e outros que eles chamavam de “Freemasons – Maçons Livres”.

Isso, tanto na Maçonaria Operativa, como na Especulativa. Então, foi razoável aceitar o termo “livre e aceito” para cobrir os dois grupos que se expandiam rapidamente e que estavam em fusão.

Fonte: pilulasmaconicas.blogspot.com

O FIM DO CAMINHO É A PRÓPRIA CAMINHADA

O FIM DO CAMINHO É A PRÓPRIA CAMINHADA
(Desconheço o autor)

Quando um Irmão diz que quer retirar-se da Loja e da Ordem:

A razão de estarmos neste mundo é para podermos acumular experiência que depois será transmutada em crescimento anímico. Se um diamante bruto for colocado numa gaveta e aí permanecer por muitos anos, permanecerá exatamente igual, em nada mudará. Mas se for levado a uma pedra de esmeril, o processo de lapidação removerá até a última partícula da camada bruta e o transformará numa bela e preciosa gema. Cada um de nós é um diamante bruto, e o GADU, o Grande Lapidário, usa o mundo como uma pedra de esmeril que pela lapidação, retira a camada áspera e feia, deixando que nosso Eu espiritual brilhe e se torne luminoso. . . 

"Não desperdicemos nosso tempo ardentemente desejando feitos brilhantes, 
mas impossíveis. 
Não fiquemos indolentemente 
esperando o nascimento de asas angelicais visíveis. 
Não desprezemos as pequenas luzes brilhando, 
pois nem todos podem ser uma estrela reluzente.
Mas vamos realizar nossa missão, 
iluminando o lugar onde estamos presentemente.
As velas pequenas são tão indispensáveis 
como o é no céu o Sol fulgente. 
E as ações mais nobres são realizáveis 
quando as fazemos dignamente. 
Talvez agora não consigamos, caminhando, 
alumiar a escuridão das distantes regiões, claramente. 
Mas vamos realizar nossa missão, 
iluminando o lugar onde estamos presentemente".

Um bom dia a todos!!!

Fraternalmente

sábado, 21 de setembro de 2019

RITUALÍSTICA – COMUNICAÇÃO E FICAR À ORDEM

Em 25/06/2019 o Respeitável Irmão Andrei Figueiroa, Loja Estrela de Imbituva, REAA, GOB-PR, Oriente de Imbituva, Estado do Paraná, apresenta a questão seguinte:

RITUALÍSTICA – COMUNICAÇÃO E FICAR À ORDEM

Durante uma discussão de ritualística em minha Loja, a Estrela do Imbituva, surgiu uma dúvida sobre o momento em que, o Irmão Tesoureiro informa ao Venerável Mestre o valor produzido no Tronco de Beneficência.

Pelo Ritual, ele se levanta e informa: - V∴M∴ o Tr∴ de Benef∴ colheu a medalha cunhada de...

A dúvida nesse caso é, o Tesoureiro deve antes dessa informação, saudar as luzes, ou como no Ritual, apenas informar o Venerável Mestre?

Outra situação, é com o Mestre de Cerimônias, quando ele no momento da assinatura da Ata deve fazer o sinal gutural: Ao acessar o Oriente; junto ao Irmão Secretário; Junto ao Venerável Mestre; junto ao Orador; novamente junto ao Irmão Secretário; ao deixar o Oriente; antes de sentar novamente em seu loca. Seria isso mesmo?

Sei que parecem dúvidas por inexperiência, mas com sua ajuda vamos nos corrigindo.

CONSIDERAÇÕES:

LÂMPADAS APAGADAS

LÂMPADAS APAGADAS
(republicação)

Em 08.05.2015 o Respeitável Irmão Cláudio Rodrigues, atual Primeiro Experto da Loja Harmonia, 026, REAA, GLMMG, Oriente de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, solicita o seguinte esclarecimento: 

claudiorodrix33@gmail.com 

Mano Pedro Juk, peço-lhe a gentileza e favor de socorrer-me na seguinte elucidação: só na Abertura e Encerramentos dos Trabalhos de uma Sessão, como mote de espiritualiza-la, e mesmo à Egrégora, conforme me foi dito pelo 1º Vigilante, fizemo-la com as luminárias (lâmpadas) do teto, apagadas, e considerando-se que as velas do Altar dos Juramentos e as luzes das mesas do Venerável e dos Vigilantes, todas, estejam acesas? Confesso-lhe que foi a primeira vez, desde 1970, que participei de tal "achismo", ao meu juízo.Por favor, dê-me os seus esclarecimentos sobre este ocorrido, pelo que, antecipadamente lhe agradeço. 

Considerações:

PRECIOSIDADES MAÇÔNICAS


LIBERDADE

LIBERDADE
(Desconheço o autor)

O psiquiatra Paulo Rebelato, em entrevista para a revista gaúcha Red 32, disse que o máximo de liberdade que o ser humano pode aspirar é escolher a prisão na qual quer viver.

Pode-se aceitar esta verdade com pessimismo ou otimismo, mas é impossível refutá-la. A liberdade é uma abstração.

Liberdade não é uma calça velha, azul e desbotada, e sim, nudez total, nenhum comportamento para vestir. No entanto, a sociedade não nos deixa sair à rua sem um crachá de identificação pendurado no pescoço.

Diga-me qual é a sua tribo e eu lhe direi qual é a sua clausura.

São cativeiros bem mais agradáveis do que Carandiru: podemos pegar sol, ler livros, receber amigos, comer bons pratos, ouvir música, ou seja, uma cadeia à moda Luis Estevão, só que temos que advogar em causa própria e habeas corpus, nem pensar.

O casamento pode ser uma prisão. E a maternidade, a pena máxima. Um emprego que rende um gordo salário trancafia você, o impede de chutar o balde e arriscar novos vôos. O mesmo se pode dizer de um cargo de chefia. Tudo que lhe dá segurança ao mesmo tempo lhe escraviza.

Viver sem laços igualmente pode nos reter. Uma vida mundana, sem dependentes pra sustentar, o céu como limite: prisão também.

Você se condena a passar o resto da vida sem experimentar a delícia de uma vida amorosa estável, o conforto de um endereço certo e a imortalidade alcançada através de um filho.

Se nem a estabilidade e a instabilidade nos tornam livres, aceitemos que poder escolher a própria prisão já é, em si, uma vitória.

Nós é que decidimos quando seremos capturados e para onde seremos levados. É uma opção consciente. Não nos obrigaram a nada, não nos trancafiaram num sanatório ou num presídio real, entre quatro paredes.

Nosso crime é estar vivo e nossa sentença é branda, visto que outros, ao cometerem o mesmo crime que nós - nascer – foram trancafiados em outros lugares. 

Brindemos: temos todos cela especial.

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

LUVAS FEMININAS E OCUPAÇÃO DAS CADEIRAS DE HONRA

O Respeitável Irmão Dirceu Aparecido Machado Borges, Loja Justiça e Caridade, 1.293, REAA, GOB-GO, Oriente de Itumbiara, Estado de Goiás, apresenta a questão seguinte:

LUVAS FEMININAS E OCUPAÇÃO DAS CADEIRAS DE HONRA

Tomo a liberdade de consultar vossa sabedoria, no esclarecimento de duas dúvidas que nos surgiram recentemente, em função da nova Orientação Ritualística para o Grau de Aprendiz do REAA, editado pelo Eminente Irmão e que aproveitamos a oportunidade para parabenizá-lo por tão útil e necessária iniciativa.

1. Nossa Loja, como praticamente todas as demais da região, por época de Iniciações, realizávamos, ao final da Sessão Magna, uma Sessão Pública, no Templo, com a finalidade principal de recepcionarmos as novas cunhadas, dar-lhes boas vindas e integrá-las à Fraternidade Feminina. Este momento era aproveitado pelos Neófitos para fazerem a entrega do par de luvas femininas a quem eles desejassem, em função de seu apreço e afeto.

A orientação nº 132 (pág. 60) da recente Orientação Ritualística proíbe, terminantemente, a realização de Cerimonial à parte para a entrega de luvas às cunhadas, pelas razões lá citadas e que compreendemos perfeitamente, aceitamos e entendemos a justificativa.

PERGUNTAMOS: Podemos continuar realizando as Sessões Públicas no Templo, após o encerramento da Sessão Magna de Iniciação, para, única e tão somente recepcionarmos as
novas cunhadas e integrá-las à Fraternidade Feminina, porém sem nenhum cerimonial de entrega de luvas brancas?

Caso os novos Iniciados o desejem, poderão fazê-lo no Salão de Festas, durante a confraternização final?

2. Um segundo esclarecimento é sobre a ocupação das cadeiras no Trono, ao lado do Venerável Mestre. Estando ausentes os Grão Mestres e/ou seus Adjuntos, o Venerável Mestre pode convidar quem ele desejar para ocupar os lugares ou, de fato, tem que se obedecer à ordem de hierarquia das faixas?

No aguardo, desde já agradecemos a prestimosa e valiosa atenção do querido Irmão.

CONSIDERAÇÕES:

A LIDERANÇA E O VENERÁVEL

A GRADE DE LIDERANÇA - PERSONALIDADES


Destruidor
Procrastinador
Paralisador
Planejador
Realizador
PROGRAMA DE TRABALHO
"Agora faremos isto desde modo."
"Vou colocar este assunto sob malhete. Mais tarde voltaremos a ele."
"Esteja certo de que isso não viola nenhum regulamento."
"Mostre a estratégia para que todos os Irmãos possam vê-la."
"Revisaremos os pontos de referência, mensalmente"
FILOSOFIA
"Tenho mais conhecimento que o Irmão."
"Não vamos apressar as coisas."
"Não se preocupe com aquilo que funciona."
"Quero que sejamos coerentes em tudo."
"Quero que todos conheçam nossa filosofia."
RELACIONAMENTOS
"Não preciso dos Irmãos."
"Vamos ver primeiro como eles, lá do(a) Grande X, reagem."
"FAremos como sempre fizemos."
"Precisamos ter mais encontros e seminários etc."
"Vamos incluir outras Lojas e Irmãos."
O QUE VEMOS?
Uma pedra bruta grosseira e insensível.
Um indivídulo relutante, nervoso e inseguro.
Um indivíduo congelado no tempo.
O processo planejado.
Um indivíduo vibrante e coerente.


Fonte: Tribuna Maçônica Paulista - Dezembro de 2004

SEMINÁRIO REVOLUÇÃO FARROUPILHA

SEMINÁRIO REVOLUÇÃO FARROUPILHA
Por Joana Colussi / Agência de Notícias
Hora: 17:44 Data: 15/09/2005

Influência da Revolução Farroupilha na Maçonaria é mito, esclarece historiadora

A influência da Revolução Farroupilha na Maçonaria foi o tema abordado pela professora de História da Universidade de Passo Fundo Eliane Colussi* no Seminário Internacional 170 Anos da Revolução Farroupilha/130 Anos da Imigração Italiana, no Teatro Dante Barone. Doutora em História, Eliane discorreu, na tarde desta quinta-feira (15), sobre a presença maçônica no Rio Grande do Sul, principalmente na metade do século XIX, e também sobre as conseqüências que a instabilidade política da época causou na instituição filosófica. Eliane acredita que as influências foram muito mais mitológicas do que reais, pois os momentos de crises políticas da época apenas dividiram os maçons conforme seus vínculos partidários. 

A professora explanou dois fatos importantes da Revolução Farroupilha, apontados pela historiografia, que exemplificam a presença de maçons nos farroupilhas e nos imperialistas. A primeira foi a incumbência que o líder Bento Gonçalves recebeu de regularizar e criar lojas de maçonaria nos locais percorridos pelos revolucionários durante a guerra. "De acordo com as minhas pesquisas, só identifiquei um líder farrapo maçom de expressão antes de 1835, que foi o próprio Bento Gonçalves", contou. A primeira loja instalada regularmente na Província do Rio Grande do Sul foi em 1831 - a Filantropia e Liberdade de Porto Alegre. 

O segundo fato apontado pela historiadora foi a fuga de irmãos maçons partidários das forças imperiais, com demais 400 colonos, da cidade de São Leopoldo, na localidade hoje denominada de Dois Irmãos, durante a invasão de farroupilhas. "Depois de um tempo eles retornaram à localidade e fundaram a loja maçônica União e Fraternidade. Esse nome aclamava as aspirações desses maçons que vieram para o Brasil para trabalhar e não para guerrear", disse.

A ausência de estudos específicos é a principal dificuldade para apontar as influências da Revolução Farroupilha na Maçonaria, segundo Eliane. "Muitos mitos foram construídos pela própria cultura gaúcha", finalizou.

*Eliane Colussi é doutora em História do Brasil pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Atualmente é professora titular do curso de História da Universidade de Passo Fundo. Ao longo de sua carreira, escreveu diversas obras, entre elas: "A Maçonaria Brasileira no Século XIX", "A Maçonaria Gaúcha no Século XIX" e "Estado Novo e Municipalismo Gaúcho".

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

LUZES AUXILIARES E LUZES LITÚRGICAS

Em 25/06/2019 o Respeitável Irmão Ruy Mar Nunes, Loja Amor e Luz, REAA, GOB-GO, Oriente de Pires do Rio, Estado de Goiás, formula a seguinte questão:

LUZES AUXILIARES

No REAA prevê a utilização de luminárias ou velas nas mesas dos irmãos Tesoureiro e Chanceler?

CONSIDERAÇÕES:

Primeiro entenda-se que essas luzes não são da liturgia maçônica, portanto não fazem parte de nenhuma alegoria iniciática. Assim, tem sido comum sua utilização para auxiliar a iluminação de um ambiente específico, como é o caso das mesas do Orador, Secretário (escrita e leitura). Quanto às mesas do Chanceler e do Tesoureiro, embora nem sendo mencionadas, desde que com a finalidade única de auxiliar a iluminação, elas podem ser perfeitamente utilizadas. É bom que se diga que as luzes auxiliares não têm função ritualística e são acesas a qualquer momento pelos titulares se necessário for.

Reitero que luzes auxiliares, por não serem ritualísticas, não são obrigatórias nos lugares mencionados, mas podem ser adaptadas se a atividade requerer. Embora podendo ser geradas pela luz de uma vela, atualmente é mais apropriado que essas luzes sejam lâmpadas elétricas adaptadas em aparatos de luminárias que ficam dispostas sobre mesas e se destinam a iluminar por meio de eletricidade. Destaco que é mais apropriado o uso de lâmpadas elétricas para tal do que de velas acesas porque lâmpadas não dão margem para imaginosos acendimentos ritualísticos de luzes auxiliares.

Assim, não é o REAA que prevê ou deixa de prever, pois artefatos que se destinam a iluminar um determinado ambiente nada tem a ver com a liturgia maçônica de nenhum rito. 

Luzes obrigatórias no Rito são aquelas que se colocam nos candelabros três candelabros de três braços e que são acesas conforme o grau de trabalho da Loja. Essas sim, por possuírem alto valor simbólico são conhecidas como “luzes litúrgicas”. Ficam junto às Luzes da Loja (Venerável e Vigilantes) e são acesas ou apagadas apenas e tão somente nos momentos previstos no ritual.

Por fim, cabe ainda mencionar que as demais luzes, de teto e das sancas (quando existirem) também não são da liturgia maçônica, mas existem obviamente para iluminar o ambiente, sendo geralmente projetadas para o conforto visual.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 16/09/2019