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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

domingo, 31 de julho de 2016

OS ESTRANHOS CONCEITOS DE REGULARIDADE E IRREGULARIDADE

OS ESTRANHOS CONCEITOS DE REGULARIDADE E IRREGULARIDADE
José Castellani

Tem-se a impressão de que existe, em Maçonaria, hoje em dia, uma verdadeira obsessão, por um lado, pela “regularidade” maçônica, e uma verdadeira preocupação, por outro lado, com a “irregularidade”. Na realidade, o que é regular e quem é regular? Jean Baylot, em “Dossier Français de la Franc-Maçonnerie Régulière”, Editions Vitiano, Paris – 1965, como membro da Grande Loja Nacional Francesa, aborda a regularidade apenas do ponto de vista metafísico, ou melhor, da obrigatoriedade da crença em Deus, tendo em vista a maçonaria “irregular” francesa, representada pelo Grande Oriente da França, que, em 1877, através de uma grande reforma dogmática, suprimiu a
 obrigatoriedade da crença em Deus --- mas não a crença --- julgando que os padrões religiosos do ser humano são de foro íntimo e não podem ser impostos, em respeito à mais absoluta liberdade de consciência. Por essa atitude, o Grande Oriente foi anatematizado pela Grande Loja Unida da Inglaterra --- a “Mater” maçônica --- que, depois, criaria a Grande Loja Nacional Francesa, dando, a esta, o seu reconhecimento de regularidade e “condenando” o Grande Oriente da França à irregularidade, embora ele seja a maior Obediência maçônica francesa.

Ora, mas se o conceito de regularidade é a obrigatoriedade da crença em Deus --- de acordo com o deturpação feita, em 1815, no texto original das Constituições de Anderson, de 1723 --- por que a Grande Loja Unida da Inglaterra não reconhece e não dá o cunho de regularidade a dezenas de Obediências que adotam a regra e rezam pelo catecismo inglês? No caso específico do Brasil, por que a “Maier” inglesa não dá o cunho de regularidade aos Grandes Orientes Independentes e por que não o deu, até há muito pouco tempo, a todas as Grandes Lojas Estaduais? Por que, se estas Obediências cumprem os demais requisitos expostos nos “Oito Princípios de Regularidade”, emanados da Grande Loja inglesa, embora alguns deles sejam rançosos e caducos?

Mas, em questão de regularidade, a maçonaria inglesa tem uma rival de peso, que também impõe a sua vontade: a maçonaria norte-americana. Assim, existem Obediências e Lojas que são consideradas regulares por uma, mas não pela outra, e vice-versa. E qual é o motivo? Não se sabe, já que o dogmático, comprovadamente, é furado. Nos Estados Unidos é editada, a cada ano, a “Lesta of Lodge”, contendo todas as Lojas regulares --- na visão norte-americana --- do mundo. E, quando algum obreiro, de qualquer parte do mundo, chega, representando uma Loja, se ela não estiver na “lenta of lodge”, ele poderá ir passear, porque não entrará em Loja nenhuma do local. Quem deu tal poder à maçonaria norte-americana, de julgar quem é “regular”, ou não? E quem o deu à Inglaterra, a não ser o fato dela ter criado a moderna maçonaria e ter aberto “franchising”, exigindo, dos flanqueados, absoluta vassalagem ?

Por aí se pode ver como são estranhos os conceitos de regularidade e de irregularidade, que só servem para dividir, ainda mais, uma maçonaria, que, por definição, deveria ser unida.  

sábado, 30 de julho de 2016

O MAÇOM CONVERTIDO E O MAÇOM CONVENCIDO

O MAÇOM CONVERTIDO E O MAÇOM CONVENCIDO

Antes de entrarmos no tema, é imperioso que abordemos alguns aspectos em consideração à Maçonaria.

Uma Instituição, dentre as organizações terrenas, a mais completa, complexa e perfeita. Nenhuma outra organização possui igual estrutura humana, onde homens de todas as raças e etnias, crenças e credos, profissões e artes, são estimulados, dentro dessa diversidade MÁGICA e DIVINA, a buscarem, consubstanciados em PRINCÍPIOS SAGRADOS,  a evolução da Humanidade.

No entanto, em função de necessidades criadas por mentes vazias de alguns "homens, travestidos de Maçom”, ou, ao que nos parece, MAÇOM CONVENCIDO, nossa Excelsa Ordem vem perdendo de vista a sua realidade, a sua unidade universal, as suas raízes e origens - o que estamos fazendo com os nossos valores?

sexta-feira, 29 de julho de 2016

O MEU TESTAMENTO MAÇÔNICO

O MEU TESTAMENTO MAÇÓNICO

No texto anterior, procurei esclarecer o que é o testamento maçónico. Neste, vou procurar ilustrar na prática esse documento. Pessoalmente, e uma vez que há muito assumi publica e orgulhosamente a minha condição de esperar que os meus Irmãos me reconheçam como maçom, não necessitaria de elaborar um documento desse género. Mas, já que me predispus a um exercício prático ilustrativo do que é este tipo de documento, eis então o que, aqui e agora, constitui o meu testamento maçónico.

AOS MEUS IRMÃOS MAÇONS E A TODOS OS QUE ME RECONHECEM COMO TAL

Saibam todos os que este escrito lerem ou ouvirem que o seu autor um dia teve a ousadia de crer merecer ser admitido na Augusta Sociedade dos Maçons, antigamente chamados de pedreiros-livres, pedreiros porque utilizam como seus símbolos artefatos dos construtores, livres de pensamento e de paixões que os dominem (embora todos reconheçam ter paixões, defeitos e asperezas que são ínsitos a todos os seres humanos - e que procuram, com diferentes graus de êxito, dominar, domesticar, encerrar nos calabouços de seus íntimos, de forma a que ninguém prejudiquem e raramente sejam entrevistos). Essa ousadia pagou-a, pelo resto da sua vida, com permanente esforço de procurar, em cada dia, ser um pouco, um tudo nada, melhor do que o anterior: aprender mais, aprender sempre, refletir mais cuidadamente, dominar suas impaciências, dosear justiça com solidariedade e rigor com generosidade, trabalhar eficazmente, honrar sua palavra, amar sua família, respeitar a todos, tolerar as imperfeições alheias na mesma medida em que espera poder ver toleradas pelos demais as suas, enfim, viver plenamente a vida como deve ser vivida, na permanente busca da melhoria que é, talvez, o verdadeiro significado e objetivo da nossa passagem por este plano de existência.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

SINAIS MAÇÔNICOS ANTIGOS

SINAIS MAÇÔNICOS ANTIGOS
Hercule Spoladore – Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil”- Londrina- PR
Este trabalho é uma homenagem prestada ao pranteado e sempre lembrado Irmão Xico Trolha (Francisco de Assis Carvalho) que pesquisou profundamente este tema no período de 1696 a 1730 através das atas da Loja Quátuor Coronati, nº 2076 e Londres, da qual ele era membro correspondente cujo estudo serviu de base para realizarmos este trabalho.
O sinal é uma das formas que os maçons utilizam para se reconhecerem mutuamente e também para revelarem qual é a sua situação dentro da Ordemou seja, o seu grau. Evidentemente apenas o sinal já é possível este reconhecimento, mas ele costuma vir acompanhado de palavras, toques e gestos que complementam a forma já convencionada de identificação, de forma mais rápida e sem erros, conhecida apenas por maçons. O sinal ainda é um dos segredos da Ordem.

terça-feira, 26 de julho de 2016

A GRANDE MISSÃO DA MAÇONARIA

A GRANDE MISSÃO DA MAÇONARIA
Ir∴ Edson Fernando da Silva Sobrinho M∴I∴
ARLS ACÁCIA SERTANEJA Nº 2690
Or∴ de Feira de Santana, BA — 04 de maio de 5999 da V∴L∴

A Maçonaria está submetida a provas duríssimas, mas resistirá heroicamente a todos os golpes de seus próprios filhos ainda imaturos e sairá fortalecida sempre, sempre e sempre. Na senda do Mundo há nascido uma árvore nefasta e frondosa: a Crueldade, que produziu ditadores, traidores, corruptos e sem princípios que abusam da confiança do povo em todas as épocas e de todos os tamanhos, cheios de vaidades e ambições, duros de corações, carentes de escrúpulos, inimigos da liberdade de ação e inimigos portanto da Maçonaria, que tem a Verdade e a Justiça como pilares básicos de seu Templo imortal.

Mas a Maçonaria tem uma missão a cumprir, e a cumprirá a despeito de todos quantos contra ela se voltem. Em saber esperar e em saber resistir está sua força e em ter a Razão contra tudo que seja Escravidão, Ignorância, Fanatismo e Aviltamento, pois o Grande Arquiteto do Universo exercerá eternamente a força derrotando estes inimigos.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

INFLUÊNCIA DA EDUCAÇÃO MAÇÔNICA

INFLUÊNCIA DA EDUCAÇÃO MAÇÔNICA
Charles Evaldo Boller 

Sinopse: Educação maçônica na construção de homens.

Especula-se que: o universo é resultado de projeto inteligente com finalidade definida; não é o resultado de ocasionais ocorrências aleatórias; que a vida tem propósito significativo; que é lógico pensar na vida com intenção de preencher finalidade determinada, planejada.

Na contramão disso, o homem percebe que muitas de suas atividades são dispersivas e alienantes no uso da vida. Para a maioria a vida não tem sentido, principalmente na forma correta de usufruir o que realmente a natureza intenciona no viver bem.

Na atividade do homem não se concebe que faça o que é certo em um aspecto da vida, enquanto comete erros em outros. Como fará em sua caminhada para não perder a visão de sua vida em sentido lato? Como deve agir para usufruí-la como um conjunto indivisível?

domingo, 24 de julho de 2016

A TERCEIRA IDADE DENTRO DA MAÇONARIA

A TERCEIRA IDADE DENTRO DA MAÇONARIA
(Desconheço o autor)

Será que nossa Sublime Instituição Universal, cumpre um dos objetivos a que se propõe? Preocupar-se em “Construir a Velhice”, para que o Maçom possa ser útil e ter como ocupar seu tempo livre. Como sabemos, a aposentadoria constitui em regra um grande fardo, quase castigo; o homem atinge a Velhice e seu lazer lhe será pesado como uma terrível enfermidade.

Acredito que sim, em um contexto geral, e acho que a Instituição Maçônica acolhe esta Velhice  bem ou mal e, lhe dá ocupação, convívio permanente, avivamento em sua mente e sobretudo, pleno conhecimento do que possa ser a Morte e a Vida Futura. Pelo menos na teoria meus Irmãos.

Durante minha Vida Maçônica, tenho obtido alguns relatos de vários sexagenários, que comungam entre si com os mesmos Ideais, consideram a Loja, um cenáculo de Irmãos, para expressar nosso espírito gregário. Possuindo uma terapia ocupacional particular, e participando de toda atividade da Oficina (quando possível), nos Graus Simbólicos, Inefáveis e Filosóficos; de colaborar, participar e dirigir entidades beneficentes. Porém isso é uma exceção, e sabemos bem disso. Daí advém a cruel pergunta que não quer calar. O que a Nossa Loja tem feito em Benefício dos Maçons Idosos de seu Quadro? Ou até mesmo: Será que Nossa Loja tem um fichário com os nomes e endereços de Cunhadas Viúvas e dos Sobrinhos Órfãos? E podemos ir mais além: E a Maçonaria Brasileira, o que tem feito ela, pelas suas Cunhadas Viúvas e pêlos seus Sobrinhos Órfãos.

MAÇONARIA NO VELHO OESTE


sábado, 23 de julho de 2016

PRODUZIR MAIS TRIGO

PRODUZIR MAIS TRIGO
Emir Hannuch

Já dizia Epicuro, o filósofo grego: "não podemos viver felizes se não formos justos, sensatos e bons".

A instrução maçônica é um questionamento sobre a vida. Para o que ela serve e qual é o seu fim?

Leva-nos à conclusão que a vida é uma escola de aprendizado em busca da perfeição. Desde a concepção no útero materno aprende-se, e este aprendizado se intensifica após o nascimento. Aprendemos a andar, a falar, somos alfabetizados, educados e vivemos em sociedade. Dentro dessa escola da vida alguns homens têm o privilégio de ingressarem numa faculdade que se chama Maçonaria. Alguns terminarão o curso, serão mestres e até o grau 33. Outros desistem, no início, no meio ou no fim. Outros ainda são reprovados e perdem a oportunidade de aperfeiçoar-se espiritualmente. É o livre arbítrio e são as regras do curso. A faculdade começa na iniciação e termina na diplomação, que é a comunhão total e final, cuja banca examinadora é o tribunal da consciência de cada um e a misericórdia do Grande Arquiteto do Universo.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

MAÇONARIA: TEMPO X EXPERIÊNCIA

MAÇONARIA: TEMPO x EXPERIÊNCIA
Kennyo Ismaiil

Já dizia Einstein que o tempo é relativo.

Isso não se aplica apenas à ciência, mas na vida também. E sendo o tempo relativo, não é indício de experiência, pois enquanto o tempo é relativo, a experiência é absoluta.

A dependência entre o tempo e a experiência é de que o tempo não garante experiência, enquanto que para se ganhar experiência precisa-se de tempo. Isso porque a experiência depende de atividades, trabalhos, esforços, e esses gastam tempo para serem realizados. A verdade é que você pode ver os anos se passarem e não ganhar experiência alguma, ou pode agir e ganhar experiência a cada dia.

Na Maçonaria isso não é diferente. Você pode ter 40 anos de Maçonaria e não ter experiência alguma.

Basta você não visitar outras Lojas, não conhecer outros Ritos, não visitar Obediências amigas, não participar dos mais diversos eventos maçônicos, não ler e estudar. Você terá muito tempo de Maçonaria, mas não terá experiência alguma além daquela obtida em sua própria Loja. Em contrapartida, a realização de tais atividades é diretamente proporcional à experiência maçônica, o que significa que um maçom atuante e estudioso, com o passar dos anos, poderá acumular bagagem o bastante para ser uma boa referência em seu meio e colaborar para o desenvolvimento de seus irmãos.

Em outras palavras, tempo está relacionado a sobreviver, enquanto que experiência está relacionada a viver. Se você viver a Maçonaria, você ganhará experiência, e se você apenas sobreviver na Maçonaria, apenas acumulará tempo. É uma questão de escolha e de vontade. Tempo só é sinal de experiência quando bem aproveitado. Então faça a escolha certa e aproveite o tempo, e assim você viverá experiências maravilhosas na Maçonaria.


Fonte: http://www.noesquadro.com.br

quinta-feira, 21 de julho de 2016

HISTÓRIA

História
  
A Maçonaria dá uma crescente atenção à sua História. Pela mesma razão que cada sociedade o deve fazer: os sucessos passados são a base da situação presente e as lições para as atuações futuras. Conhecer a sua História é beneficiar de uma aprendizagem duramente feita, ao longo de séculos. E uma parte dessa aprendizagem foi a conveniência de distinguir entre o que é História da Maçonaria e o que são histórias à roda ou inspiradas na Maçonaria. Esta aprendizagem fez-se na Maçonaria como se fez na sociedade. Ainda no século XIX, a História (com H maiúsculo), em resultado da cultura baseada no Romantismo da época, pouco mais era do que a narração de episódios épicos envoltos em véus tecidos pela imaginação, que realçavam as qualidades dos que na época eram incensados. A evolução da Ciência Histórica gradualmente habituou-nos à necessidade de fixação de factos e ações em função das provas documentais ou de outra natureza existentes. Por vezes caindo-se porventura no extremo oposto da recusa de dar por assente determinado facto ou ação, porque se não encontrava prova considerada bastante para o ter como verificado, em exagero que dá um novo e particular e enviesado significado à expressão Tribunal da História...

quarta-feira, 20 de julho de 2016

TRIGO, VINHO, ÓLEO E SAL NA CERIMÔNIA DE CONSAGRAÇÃO

TRIGO, VINHO, ÓLEO E SAL NA CERIMÔNIA DE CONSAGRAÇÃO                 

Há vários casos na Bíblia em que todos os quatro “elementos” são mencionados juntos em uma única frase, por exemplo em Esdras, 6:9, “trigo, sal, vinho e óleo...” e novamente em Esdras, 7:22, e em I Esdras, 6:30. Nas nossas cerimônias de consagração da atualidade, esses “elementos” devem a introdução, quase que certamente, ao seu uso nos tempos bíblicos como oblações, oferendas e sacrifícios sem sangue, como no Templo. Trigo, Vinho e Óleo são mencionados em Deuteronômio, 11:14, entre as recompensas para os que seguiam os mandamentos de Deus. Eles também eram considerados as necessidades primárias da vida diária, daí o seu uso entre os hebreus como oferendas de agradecimento e sacrifícios (não animais).

O sal também é relacionado com o sacrifício, mas possui uma variedade de significados simbólicos na Bíblia. O seu uso é determinado em Levítico 2:13.

Salgarás todas as tuas oblações... Porás, pois, sal em todas as tuas ofertas.

terça-feira, 19 de julho de 2016

MAÇONARIA E JUDAISMO

MAÇONARIA E JUDAISMO
Por Ir∴ William Almeida de Carvalho 33

A tradição judaica não é dominada por muitos escritores maçônicos que, por isto mesmo, cometem muitos pecados de interpretação no tocante à sua influência na maçonaria. Antes de apontar a influência judaica na maçonaria seria interessante fixar alguns traços da cultura judaica, comumente desprezados, para não se incorrer em erros lamentáveis. Veja-se, por exemplo, as colunas do Templo de Salomão que estão citadas em Reis I, 7, 21: “Ergueu as colunas diante do pórtico do santuário; ergueu a coluna do lado direito, à qual deu o nome de Jaquin; ergueu a coluna da esquerda e chamou-a Boaz”. 

Quando se pergunta a um professor de hebraico o que significa BOAZ, ele discorrerá sobre o significado e a tradução desta palavra. Se perguntarmos, ao mesmo professor, o que significa BOOZ, muito empregada pelos maçons franceses e repetida pelos brasileiros e que é uma corrupção de BOAZ, ele não saberá, obviamente, o significado da palavra, pois ela não tem nada a ver com o hebraico. 

domingo, 17 de julho de 2016

ADOÇÃO DE LOWTONS E O CULTO DE MITRA (MITRAISMO)

ADOÇÃO DE LOWTONS E O CULTO DE MITRA (MITRAISMO) 
Hercule Spoladore – Loja de Pesquisas Maçônicas Brasil – Londrina - PR

A Adoção de Lowtons e o casamento maçônico são talvez as duas cerimônias ritualísticas que podem ser assistidas por profanos em toda a sua totalidade.

A Adoção de Lowtons foi acrescentada às cerimonias maçônicas não muito tempo após a fundação da Maçonaria Moderna ou Especulativa, ou seja, a partir de 1717. Segundo José Castellani, Goerge Washington, que nasceu em 1732 foi lowton e iniciado em 04/11/1752 aos vinte anos de idade na Loja Fredericksonburg nº 4 na Virginia. Esta prática foi sido importada da Inglaterra.

Era uma cerimônia realizada com muito mais frequência no Brasil há cerca de 20 a 30 anos atrás. Com o advento dos De Molays, APJ (Associação Paramaçônica Juvenil) para jovens do sexo masculino, Arco-íris, Filhas de Jó para as jovens do sexo feminino a partir de 1980, quando o Brasil maçônico importou estas Ordens dos Estados Unidos. A Ordem de De Moaly aceita jovens de 12 a 21 anos.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

AS MASMORRAS DOS PERJUROS

AS MASMORRAS DOS PERJUROS

Assim como o homem dispõe dos fatores evolutivos que o impulsionam sempre para o Alto, encontram-se também, no seu caminho, obstáculos a vencer, ficando em sua livre escolha, contorná-los, ou, iludido, tentar possuí-los. Estes obstáculos poderiam ser classificados como Fatores Evolutivos, se utilizados pelo homem profano. Mas, caso o Homem Maçom, que já viu a Luz, opte por eles, em detrimento dos Fatores Evolutivos, ele receberá o anátema de perjuro e ver-se-á aprisionado nestas verdadeiras masmorras que o reterão até que resolva, em seu livre arbítrio, retornar ao Seio de Abraão e, consequentemente, ao convício com os Homens Livres e de Bons Costumes.

Assim, nestes nossos breves estudos sobre o que aprendemos na Maçonaria, a exemplo do que já discorremos, vamo-nos deter em três das masmorras que consideramos principais como fatores de involução, no caminho do homem: Os Vícios, a Violência e a Ambição, um existindo, muitas vezes, em decorrência do outro e também analisados de per si.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

LIBERDADE IGUALDADE FRATERNIDADE

LIBERDADE IGUALDADE FRATERNIDADE

O ano de 1.789 marca a primeira vitória na luta pelo reconhecimento dos Direitos Humanos, com a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, conquista da Revolução Francesa cujo lema era: liberdade, igualdade, fraternidade.

Os lemas de um modo geral são sentenças ou grupos de palavras que tentam exprimir ou simbolizar uma idéia, um sentimento ou um conjunto de aspirações de um grupo, de um partido, de uma religião, de um povo ou de uma nação. A respeito disso nos devemos sempre lembrar que as aspirações simbolizadas nos lemas nem sempre se realizam na vida real para todos os grupos que os idealizaram. Por vezes apenas alguns indivíduos chegam a perfeição idealizada, assim como poucos Maçons chegam ao verdadeiro ideal contido no lema Igualdade, Liberdade, Fraternidade, pois sua realização está sujeita a fatores condicionantes individuais ou coletivos.

DIA DA LIBERDADE DE PENSAMENTO

Dia 14 de Julho - Dia da Liberdade de Pensamento
No dia 14 de julho é comemorado em todo o mundo o Dia da Liberdade de Pensamento. A primeira vez em que foram definidos a liberdade e os direitos fundamentais do Homem foi por meio da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, aprovada pela Assembléia Nacional Constituinte da França em 26 de agosto de 1789. Vale lembrar, ainda, que o dia 14 de julho remete a uma data muito importante na história: a Queda da Bastilha, que marcou o início da Revolução Francesa.

Além de ter servido de inspiração para as constituições francesas de 1848 e para a atual, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão também foi base da Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 10 de dezembro de 1948. Nela, são enumerados os direitos que todos os seres humanos possuem. Nos artigos XVIII e XIX, por exemplo, estão dispostas as seguintes observações, respectivamente:

“Todo homem tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular”.

“Todo homem tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferências, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras”.

Fonte: ONU e Historianet

terça-feira, 12 de julho de 2016

A ROMÃ

A ROMÃ
Ir∴ Reinaldo Aparecido Rozzatti 

A união e a harmonia maçônicas são simbolizadas pela Romã, que é o fruto da romãzeira, das famílias das Punicáceas, cujo nome científico é "Punica Granatum", e também é conhecida como Maçã Romana. Em hebraico chama-se "Rimmôn".

A romãzeira é um arbusto bastante ramoso, medindo de 2 a 5 metros de altura, e tem ramos espinhosos e folhas onduladas de formato lanceolado e oblongo. As folhas e, conseqüentemente os frutos crescem nas extremidades dos ramos. 

O fruto romã é constituído de uma baga de casca dura com cor amarelada e manchas verdes, quando madura, com a extremidade superior coroada pelo cálice das flores, internamente é dividida em duas câmaras ou lojas, onde estão as sementes em grande numero, envolvidas em arilo poroso, lembrando um favo de mel. 

segunda-feira, 11 de julho de 2016

OS PAINÉIS DO REAA

OS PAINÉIS DO REAA 
Por Kennyo Ismail

Observe bem esses dois painéis e diga: qual deles é o painel de Aprendiz Maçom do REAA?

Se você for procurar em algum Ritual que tenha sido baseado no editado por Mário Behring em 1928, não se assuste. Você poderá se deparar com AMBOS os Painéis no MESMO Ritual. Isso mesmo: procure nas primeiras páginas do Ritual e você verá o 1° Painel, provavelmente com o título “Loja de Aprendiz”. Agora procure mais próximo ao final do Ritual, antes das Instruções. Lá provavelmente você verá o 2° Painel, com o título “Painel da Loja de Aprendiz”.

Então, qual é o Painel original do REAA? De onde saiu esse outro Painel?

O Painel original do REAA é o 1° Painel, onde se vê a Corda com nós, a tábua de delinear com uma cerquilha (jogo da velha) e um “X”, e as três janelas. Esses são claramente símbolos relacionados ao REAA.

Já o 2° Painel, onde se vê as três colunas e a Escada de Jacó, é original do Ritual de Emulação. Trata-se do Painel de Aprendiz pintado por John Harris em 1845 para a famosa “Loja Emulação de Aperfeiçoamento”, a qual realizou naquele ano uma espécie de concurso entre artistas maçons para a escolha do seu Jogo de Painéis para os Graus Simbólicos. A Loja Emulação tinha passado mais de 20 anos utilizando Painéis diversos quando realizou essa escolha, a qual persiste até hoje.

Mas como esses Painéis do Ritual de Emulação foram parar dentro dos Rituais do REAA?

domingo, 10 de julho de 2016

CURIOSIDADES

Sentado, na primeira fila, o Ir∴ Jânio Quadros

sábado, 9 de julho de 2016

O SALMO 133

O SALMO 133
Ir.’. Valdemar Sansão 

O amor fraterno é dom de Deus, como o orvalho que impregna.  “É a graça de Deus que faz habitar unidos os irmãos”. (Santo Agostinho). 

Significado – Dentre os livros do Antigo Testamento, o livro dos Salmos contribui para a edificação pessoal, como base da devoção familiar, como o livro de consolação e oração, como guia nos ajuda a submeter-nos à vontade de Deus nas horas de alegria e de tristeza.

Qualquer que seja sua situação, cada qual encontra nesse livro Salmos e palavras que se aplicam à sua situação e lhe são apropriadas como se fossem escritas somente para ele.

sexta-feira, 8 de julho de 2016

TESTAMENTO MAÇÔNICO

TESTAMENTO MAÇÔNICO

Enquanto cidadãos, todos podemos elaborar o nosso testamento, documento no qual, essencialmente, expressamos, desejavelmente dentro dos limites da Lei - senão, o que estipularmos será nulo -, a nossa vontade quanto ao destino dos bens que acumulámos ao longo da nossa vida.

O maçom pode também elaborar e deixar ao cuidado de seus Irmãos um testamento maçónico. Neste caso, o essencial não é a estipulação sobre bens materiais, até porque a forma legalmente prevista para tal é precisamente o testamento civil, não o maçónico.

O cerne das disposições do testamento maçónico respeita à indicação de como deseja o testador que se comportem os seus Irmãos em relação à sua condição de maçom, designadamente no decorrer das exéquias fúnebres.

quinta-feira, 7 de julho de 2016

VISITAÇÃO MAÇÔNICA

VISITAÇÃO MAÇÔNICA
Por Laurindo R. Gutierrez

Todo maçom tem direito a visitar qualquer Loja em qualquer lugar e circunstância, como está no 14º Landmark: “O direito de todo maçom visitar e tomar assento em qualquer Loja, é um inquestionável Landmark da Ordem. É o consagrado direito de visitar, que sempre foi reconhecido como um direito inerente que todo irmão exerce, quando viaja pelo Universo. É a conseqüência de encarar as Lojas como meras divisões, por conveniência, da Família Maçônica Universal” . 

Na primeira visita é a curiosidade que nos conduz; queremos saber como trabalham aqueles irmãos, será que conheceremos algum amigo naquela Oficina, poderei usar da palavra, como me comportar entre irmãos, nos perguntamos. Tudo é uma incógnita em nossa primeira viagem a outra Loja. 

No cristianismo primitivo, as “novas” eram transmitidas, justamente através da visitação. A visita é elemento necessário seja para a confraternização entre grupos, seja para a ampliação do conhecimento ou para criação e fortalecimento de novas amizades.  

Os discípulos e mais tarde os Apóstolos percorriam todo o mundo, então conhecido, para o fortalecimento da Fé. Eles sabiam como identificar uma igreja, um irmão. 

Sob o ponto de vista esotérico o visitante não comparece sozinho em uma visitação; junto a si está toda sua Loja incorporada espiritualmente. Ele conduz a força vibratória dos irmãos que o fizeram embaixador. Ao colocar o óbolo na Bolsa de Beneficência, estará não somente colocando a si próprio para a imantação de seu óbolo, mas também a imantação de seu grupo. Uma vez dentro do Templo o visitante, deve ser considerado como uma presença  misticamente valiosa, como uma dádiva e uma benção. 

Ainda hoje compêndios e livros, perdem-se nas digressões sobre o direito ou não de visitação. Esses são preceitos exclusivamente administrativos e bitolados. Alguns mestres, ainda hoje tentam controlar a visitação por aprendizes, alegando que só acompanhado de um mestre isso é possível. 

Sempre aprendi mais em visitas a outras Lojas, do que na minha própria, haja vista que são ritos diferentes, Obediências que não conhecia.  A maçonaria não pode isolar-se dentro dos Templos simplesmente em trabalho exclusivo com os membros de seu quadro. Se assim agir, fenecerá e se autodestruirá. É preciso “outras luzes”, “outras forças” e “outros alimentos”.

Adaptação de : A visitação - Rizzardo Da Camino

segunda-feira, 4 de julho de 2016

SER MESTRE MAÇOM É...

Ser Mestre Maçom é...

... mais do que uma chegada, uma nova partida, não um objetivo atingido mas um projeto sempre em execução. A Exaltação à Mestria possibilita que o Obreiro atento o entenda desde logo.

Simplesmente, enquanto até aí o maçom teve guias e apontadores de caminhos, quando a Loja concede a um maçom a sua “carta” de Mestre, este sente-se um pouco como aquele que, após as suas lições e o seu exame de condutor, recebe a sua carta de condução: está habilitado a conduzir (a conduzir-se...) mas... inevitavelmente que sente alguma ansiedade por estar por sua conta e risco, sem rede que ampare suas quedas em possíveis erros.

Assim, apesar de serem as mais visíveis manifestações da mudança de estado conferida pela Exaltação à Mestria, não são o seu direito à palavra e o seu direito ao voto que são importantes. Importante é a sua total capacidade de exercer o seu verdadeiro e pleno direito ao seu caminho. O direito a trilhar o seu caminho por si, só, se assim escolher ou assim tiver que ser, ou acompanhado por quem quiser que o acompanhe e que o queira acompanhar, se assim for de vontade dos interessados, pelo tempo que quiser, por onde quiser, como quiser, para o que quiser.

domingo, 3 de julho de 2016

sexta-feira, 1 de julho de 2016

QUITE PLACET

QUITE PLACET
Ir∴ Ambrósio Peters*

Este é o titulo ou o nome de um documento emitido por uma Loja Maçônica e entregue a um Irmão que se desliga do seu quadro para que ele possa comprovar sua regularidade maçônica enquanto não se filiar a outra Loja. Depois de emitido o documento é enviado ao Grão-Mestrado para que o aprove e autorize a sua circulação. O seu texto traz informações sobre a vida maçônica pregressa do Irmão titular do documento, mas não se refere expressamente a quitação de seus débitos financeiros junto a Loja que o desliga. 

A expressão "QUITE PLACET" é uma expressão híbrida composta de dois vocábulos originários de dois idiomas diferentes, o que denotaria que um deles foi acrescentado ao outro em época posterior. 

Analisemos primeiro a palavra PLACET que, a nosso ver, seria o titulo original do documento.