Páginas

PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

terça-feira, 31 de julho de 2018

A CIRCUNVOLUÇÃO EM LOJA

A CIRCUNVOLUÇÃO EM LOJA
(Desconheço o autor)

Antes de questionar como devemos circular em loja, temos que precisar bem os termos usados.

O movimento do ponteiro do relógio é sinistrorsum, ou seja, vai da esquerda para a direita. O sentido inverso é o dextrorsum, realiza-se da direita para a esquerda.

Para melhor esclarecer, diremos que o sentido dextrocêntrico se faz quando nos voltarmos tendo constantemente a direita voltada para o interior e a esquerda para o exterior do círculo, e o sinistrocêntrico quando nossa esquerda ficar voltada para o interior do círculo, e a direita para o exterior.

De um modo geral, a direita é considerada benéfica e a esquerda maléfica nas figurações estáticas, (entre os áugures romanos, o que “ficava á esquerda” era desfavorável e de “mau agouro”, daí veio o significado da palavra sinistro).

Com efeito, as circum-ambulações sinistrocêntricas estão ligadas, na maioria das vezes, a operações nefastas.

René Guenón chama estes movimentos de polar e solar. Em seus primórdios, a Maçonaria Operativa adotava a circulação polar ou sinistrógira (no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio), e de acordo com este ritual, o “Trono de Salomão” era colocado no Ocidente, e não no Oriente, a fim de permitir que seu ocupante “contemplasse o sol ao nascer”. Atualmente, a Maçonaria Especulativa adota em seus rituais a circulação solar ou dextrógira (sentido dos ponteiros do relógio). Em sânscrito, o sentido dextrocêntrico chama-se pradakschina, e que está e um uso, particularmente nas tradições hindus e tibetanas, enquanto que o sentido sinistrocêntrico encontra-se notadamente na tradição islâmica.

É interessante notar que o sentido das circum-ambulações corresponde igualmente á direção da escrita nas línguas sagradas dos respectivos povos.

A rotação real do sistema solar é sinistrocêntrica. Por conseqüência, como a Loja representa o Universo, e os Oficiais, os Planetas, parece lógico fazer com que estes circulem no sentido real. Mas neste caso entramos em choque com a tradição, que considera todo movimento sinistrocêntrico maléfico. De qualquer modo, é necessário e imprescindível que se adote um sentido “ritual” de circulação, e inadimissível que se faça indiferentemente num sentido ou no outro. No REAA, adotamos o sentido dextrocêntrico.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

A ORIGEM DOS COMPANHEIROS

A ORIGEM DOS COMPANHEIROS

O mais genuíno de todos os Graus Maçônicos é o de Companheiro, por ser uma síntese histórica e doutrinária na qual se basearam todas as fases da ascensão do Obreiro ao mais alto Grau de qualquer Rito. Não é um Grau intermediário, é o ciclo principal de todas as Doutrinas Maçônicas, razão pela qual não pode ser considerado perfeito Maçom o Obreiro que não o conhecer de modo satisfatório.

Na Maçonaria Operativa o Mestre não passava de um Companheiro mais experimentado e mais indicado para dirigir as construções e contratar as empreitadas. As cinco viagens simbolicamente representadas nos Rituais especulativos posteriores e as respectivas passagens de uso de vários instrumentos, como se demonstra na Iniciação do Grau, constituem uma sugestiva reminiscência dos tempos da Maçonaria profissional e, principalmente, da época medieval das Corporações e respectivas Fraternidades. As “franquias”somente eram concedidas a Obreiros formados e a direção de obras, ou melhor, o mestrado cabia exclusivamente àqueles que houvessem viajado e participado de edificações levantadas em várias cidades.

domingo, 29 de julho de 2018

PÍLULAS MAÇÔNICAS

PÍLULAS MAÇÔNICAS Nº 07 - "HIRAM ABI" OU "HIRAM ABIF"?

Hiram, é o nome do arquiteto que, segundo a lenda maçônica, foi encarregado de dirigir os trabalhos da construção do Templo de Salomão. Segundo a Bíblia, em algumas passagens, era filho de uma viúva da tribo de Dan e de um tírio chamado Ur. Em outras, era filho de uma viúva da tribo de Neftali, “porém seu pai era tírio e trabalhava o bronze”.

Entretanto, qual o nome correto, “Hiram Abi” ou “Hiram Abif”?

Essa dúvida é muito comum e poucas pessoas sabem qual o modo certo. Na verdade os dois estão certos, conforme explico abaixo:

A palavra Ab, do original hebraico, significa “pai” (muitas vezes equivalente a amigo, conselheiro ou enviado) e dependendo do sufixo que recebe pode ter o significado de “meu pai” ou “seu pai”.

Desse modo, conforme a “Encyclopaedia” de Mackey, quando usamos o sufixo “i” tem o significado de “meu” e quando usamos “if” tem o significado de “seu”. A palavra Ab, com seus sufixos é encontrada nos Livros dos Reis e nos das Crônicas, em referencia a Hiram, o Construtor. Quando o Rei Hiram de Tiro, respeitosamente fala dele, chamando-o “meu pai”, encontramos Hiram Abi e quando o escritor do Livro das Crônicas fala dele e do Rei Salomão, na mesma passagem, chama-o de “pai de Salomão” – “seu pai”, encontramos Hiram Abif.

A única diferença resulta da diferente denominação dos pronomes meu e seu, em hebraico. Portanto, quando os Maçons escrevem ou falam dele, Hiram, o Construtor, o correto é Hiram Abif.

Fonte: pilulasmaconicas.blogspot.com

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO
Por Jiri Pragman


Uma foto de Jean-François tomada na península de Quiberon, junto à praça Jean Bart. É uma peça de pedra que sustenta a parte superior de uma abertura. Como de costume, qualquer explicação é bem vinda. (Tradução livre)

Fonte: Hiram.be

POLINDO A PEDRA BRUTA

POLINDO A PEDRA BRUTA
(Desconheço o autor)

Uma das situações, talvez a mais dolorosa para um homem, é quando ele se conscientiza de que é totalmente desnecessário, seja no ambiente familiar, no trabalho, na comunidade ou, principalmente, para nós Maçons, na nossa Instituição. 

Os Maçons tornam-se desnecessários:

sábado, 28 de julho de 2018

sexta-feira, 27 de julho de 2018

RECADO AOS APRENDIZES

RECADO AOS APRENDIZES
(Desconheço o autor)

As palavras têm magia e poder. Elas manifestam todas as expressões dos sentimentos humanos: julgam, sentenciam, acusam, perdoam, justificam, ensinam, edificam, mas também podem destruir!

Cada um as utiliza para a comunicação e entendimento ou para a discórdia e a separação. 

Passivas ou submissas, agressivas ou contestadoras elas atendem os impulsos dos sentidos, os quais podem revelar-se superiores e inferiores.

Superiores quando o egoísmo, o orgulho, a ambição o preconceito e a vaidade não estão presentes no seu conteúdo. Inferiores quando esses inimigos da fraternidade prevalecem e se impõem numa disputa inglória que leva invariavelmente ao desastre, como acontece geralmente no mundo profano.

Faladas ou escritas às palavras dão a medida dos caracteres de quem as anuncia, assim como registram fatos, corretamente ou não. Por tudo isso, ressaltar a importância das palavras é estabelecer a responsabilidade de seu uso, fazendo com que a vigilância a exercer sobre os pronunciamentos pessoais sejam constante e se torne uma segunda natureza, a fim de evitarem-se mal entendidos e desconfortáveis distorções.

No ambiente Iniciático para o qual convergem os chamados e depois escolhidos, a palavra é, sobretudo, um instrumento de trabalho tanto mais digno quanto seja os impulsos fraternos e as intenções cordiais dos Irmãos que se manifestam.

Alias, não se justifica qualquer outro sentido para a palavra em nosso meio. Aqui ela sempre arrimo, esclarecimento, colaboração. Aqui ela não demonstra jamais críticas ostensivas ou veladas. Aqui ela não insinua nem alardeia a posse da sabedoria ou da cultura profana nas decisões onde a verdade deva ser esclarecida. Aqui a palavra não foge do controle da razão e por isso não diminui, não humilha, não ofende e assim deve ser considerada por quem se encontra ainda no estágio de mais ouvir do que falar sem seu aprendizado.

Para o Iniciado, a palavra foi dada ao homem para revelar seu pensamento e não para esconde-lo como no mundo profano e no ambiente político.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

APÓS A ESCOLHA DO VENERÁVEL

APÓS A ESCOLHA DO VENERÁVEL
Valdemar Sansão - M∴M∴ 
Age pelo exemplo“de tal maneira, que seus atos sirvam de regra para todos”

A entidade maçônica fundamental é a Loja, que é dirigida pelo Venerável. Todo o candidato ao exercício do cargo de Venerável Mestre, tem como objetivo maior, em conjunto com o grupo da administração e de todos os obreiros, a evolução da Loja.

O importante é que o candidato escolhido, tenha a competência necessária e esteja bem preparado para cumprir seu programa, suas propostas, seu objetivo. 

A Grande Luz da Oficina há de ser “limpo e puro”, no absoluto rigor dessa expressão; e, além disso, conhecer a legislação, a história, a liturgia, a filosofia e o simbolismo maçônicos.

terça-feira, 24 de julho de 2018

PORQUE BODE?

PORQUE BODE?
(Desconheço o autor)

Dentro de nossa ordem, muitos desconhecem o nosso apelido de "bode". A origem desta denominação data de 1808. Porém, para saber o seu significado, temos de voltar no tempo. Por volta do ano 30, vários apóstolos saíram para o mundo para divulgar o cristianismo. Alguns foram para o lado judaico da Palestina e, lá, notaram que era comum ver um judeu falando baixinho ao ouvido de um bode, animal muito abundante naquela região. 

Procurando saber o porquê daquele monólogo, foi difícil obter resposta. Ninguém dava informações e, com isso, aumentava ainda mais a curiosidade dos representantes cristãos em relação àquele fato, até que Paulo, o Apóstolo, conversando com um rabino da aldeia, foi informado de que aquele ritual era usado para a a expiação dos erros. Fazia parte da cultura daquele povo contar a alguém, da sua confiança, quando cometia suas faltas, mesmo às escondidas, acreditando, com isto que, se outros soubessem, ficariam mais aliviados junto à sua consciência, pois estaria dividindo o sentimento ou problema.

Mas, por que bode? quis saber o apóstolo. é porque o bode é seu confidente. Como bode não fala, o confessor ficava ainda mais seguro de que seu segredo será mantido, respondeu-lhe o rabino. A Igreja, 36 anos mais tarde, introduziu, em seu ritual, o confessionário, juntamente com o voto de silêncio por parte do padre confessor. Nesse ponto, a História não conta se foi o Apóstolo que levou a idéia aos seus superiores da Igreja. O certo é que ela faz bem para a Humanidade. Com esse ato do confessionário, aliado ao voto do silêncio, o povo passou a contar as suas faltas.

Na atualidade, com a confiança duvidosa em função dos escândalos por parte de alguns padres, diminuíram os confessores e os confessionários, embora tenha aumentado o número de divãs de psicanálise.

Voltemos a 1808, na França de Bonaparte que, após o golpe de 18 Brumário, se apresentava como um novo líder político daquele país. A Igreja, sempre oportunista, uniu-se a ele e começou a perseguir todas as instituições que não fossem do governo ou dela própria. Assim, a Maçonaria, que era fator pensante, teve todos os seus direitos suspensos e seus templos, fechados, sendo proibida de se reunir. Porém, irmãos de fibra, na clandestinidade, se reuniam, tentando modificar a situação do país. Nesse período, vários maçons foram presos pela Igreja e submetidos a terríveis inquisições; porém, ela nunca encontrou um covarde ou delator entre os maçons. Chegou ao ponto de um dos inquisidores dizer a seguinte frase aos seus superiores: "Senhor, estes homens parecem bodes: por mais que eu os flagele, não consigo arrancar-lhes nenhuma palavra".

Assim, a partir desta frase, todos os maçons tinham, para seus inquisidores, a denominação de "bode", aquele que não fala, que sabe guardar segredo.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

TÍTULOS E JOÍAS NOS CARGOS DA ADMINISTRAÇÃO DA LOJA DE APRENDIZ

TÍTULOS E JOÍAS NOS CARGOS DA ADMINISTRAÇÃO DA LOJA DE APRENDIZ
(Desconheço o autor)
“Omnia sunt per allegorian dicta” (Aureliur Augustinus) (Tudo é dito através da alegoria, mas, para entendê-la, é preciso vê-la pelos olhos do espírito)In Guimarães, João Nery - A Maçonaria e a Liturgia: uma Poliantéia Maçônica - Londrina/PR, Ed. A Trolha, 1998, 2ºv. p32)
I. Preâmbulo

A Maçonaria trata dos Títulos dos cargos da Administração da Loja e das Jóias, de forma indissociável. Cada Título se vincula a uma Jóia que o representa, e a união de ambos origina uma unidade simbólica, através da qual a Loja Maçônica se organiza administrativamente e transmite os princípios que perfilha. 

Ao Presidente da Loja Maçônica é conferido o único Título Especial: o de Venerável-Mestre. Este, juntamente com o 1º e 2º Vigilantes, respectivamente o 1º e 2º Vice-Presidentes, constituem as Luzes da Loja que, ao lado do Orador, do Secretário e do Chanceler, compõem as Dignidades da Loja, representativas de cargos eletivos, conforme o artigo 88, parágrafo 2º, do Regulamento Geral da Federação – RGF.

domingo, 22 de julho de 2018

PÍLULAS MAÇÔNICAS

PÍLULAS MAÇÔNICAS Nº 06 - MAÇONARIA ESPECULATIVA

Até 1717 d.C., quando houve a fusão de quatro Lojas inglesas, semente da Grande Loja Unida da Inglaterra, a Maçonaria era chamada de “Maçonaria Operativa”, pois o “saber” era empírico, adquirido de maneira prática. As ferramentas e o manuseio estavam sempre presentes. O Maçom Operativo era um profissional da arte de construir.

A partir dessa data, a Maçonaria começou a ser denominada de “Maçonaria Especulativa”.

A palavra “especulação” vem do latim – specullum – cuja tradução é espelho. Como nos esclarece, Ir∴ N. Aslan:
“é a ação de especular, que significar indagar, pesquisar, observar, espelhar, as coisas físicas e mentais, para estuda-las atentamente, para observa-las cuidadosamente, minuciosamente, do ponto de vista teórico. Disso extraímos idéias e formulamos hipóteses”.
Bernard Jones nos esclarece:
“os “Maçons aceitos” elaborando ou adquirindo o conhecimento da Ordem, caíram sobre o termo favorito, embora fosse inadequado, pois não havia outro que melhor qualificasse suas intenções. Distinguiram-se dos talhadores de pedras, denominando-se "Maçons Especulativos”.
Os “aceitos” começaram a fazer parte da Ordem, em torno de 1600 d.C., e nada mais justo do que chamá-los de especulativos, pois na maioria das vezes faziam parte da ala social da Maçonaria, como mecenas ou colaboradores, e, literalmente “não metiam a mão na massa”.

O “especulativo” era o planejador, o calculista, o pesquisador, e não o homem de ação ou o profissional braçal. Na profissão de construtores, seja de qualquer época, sempre foi exigido um “trabalho especulativo”, ou seja, a teoria adquirida pelo Mestre-de-Obra, desmembrada na geometria, nas teorias dos planos, na resistência dos materiais, nas forças resultantes nas vigas e arcos de sustentação, etc. Desse modo, o trabalho que usasse de ferramentas e manuseio, era o “prático”, ou “operativo”.

Devemos esclarecer que o termo “especular” pode significar a atividade pela qual, pessoas se propõem obter lucros ou vantagens, em negociações ou afins. Obviamente, não tem nenhuma ligação com o termo, semelhante, usado na Maçonaria.

Fonte: pilulasmaconicas.blogspot.com

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO


Uma precisão! Se estamos falando aqui de photos "maçônicas", é porque elas falam aos maçons, mas o tema da fotografia pode provar ser maçônico ou religioso. Aqui, Vincent tirou uma foto enquanto caminhava pela catedral de Saint. Nazaire de Béziers Foi ao entrar no jardim dos Bispos que seus olhos foram atraídos. (tradução livre)

Fonte: hiram.be

TRONCO DOS POBRES, DE SOLIDARIEDADE OU BENEFICÊNCIA

TRONCO DOS POBRES, DE SOLIDARIEDADE OU BENEFICÊNCIA
Carlos Gomes da Silva – M.'. M.'. 

No Pontifício do Papa Inocêncio III, 1198 a 1216, surge o TRONCO DE SOLIDARIEDADE, que era destinado à dádiva. O curioso é que naquela época o tronco de solidariedade continha uma tampa. 

Na maçonaria sua introdução é desde a maçonaria operativa, tendo a sua origem na IGREJA CATÓLICA (Igreja dos Judeus), a sua obrigatoriedade de pagamento era denominada de DIZÍMO. 

Na maçonaria medieval fazia-se a coleta com muita discrição e colocava-se em uma caixa, em saco ou em outro recipiente, a dádiva era dada de acordo com a condição e a vontade de cada irmão sem prejuízo econômico e sem revelar a quantia dada de cada um, o valor espiritual era aceito na mesma proporção daquele que não contribuía, este valor era dedicadas às viúvas, segundo MARCOS 12: 47, LUCAS 21:1- 4. 

Na ritualística maçônica, principalmente a do tronco de solidariedade, até hoje segue a mesma sequencia da maçonaria operativa onde a discrição, a espiritualidade, a dádiva para as viúvas e o sigilo na contribuição de cada irmão e seu giro procede com a mesma seriedade, mas sendo atribuído somente para solidariedade. 

"Para que tua esmola fique em segredo e teu Pai, que tudo vê em segredo, te compensará." (Mateus 6:41) 

A palavra TRONCO origina-se do Francês "TRONC" e denominada pelos irmãos (maçônicos) Franceses e consagrado a ação de graça e a pratica da caridade. 

Na maçonaria operativa os salários dos Companheiros e Mestres eram pagos com as dádivas do tronco de solidariedade. 

Na maçonaria especulativa, a maçonaria atual, não houve muita modificação em sua ritualística em seu giro e sim em sua contribuição da dádiva, ela é feita em comum acordo com todos os irmãos da loja para onde direcionar o tronco, não podendo direcionar fim festivo ou cobrir gasto da loja. 

sábado, 21 de julho de 2018

quinta-feira, 19 de julho de 2018

MAÇONARIA, CRISE E SOCIEDADE

UM TRECHO DE ALBERT PIKE, A PROPÓSITO DE MAÇONARIA, CRISE E SOCIEDADE
Rui Bandeira

Um leitor deste blogue, em comentário ao texto Regras Gerais dos Maçons de 1723 - XXX, expressou a sua insatisfação pelo facto de, em tempos de crise em Portugal e na Europa, não ver aqui comentário à mesma. Seguiu-se uma troca de comentários em que penso ter explicado a posição dos maçons que aqui escrevem sobre o assunto.

Mas, ao documentar-me sobre as respostas a dar, recordei uma passagem de Morals and Dogma, de Albert Pike, que julgo interessante para se ver como a Maçonaria já desde há muito tempo que sabe muito bem como cada um dos maçons deve intervir na Sociedade.

quarta-feira, 18 de julho de 2018

VELAS OU LÂMPADAS

VELAS OU LÂMPADAS
Ir.'. Ambrósio Preters

Há muitos irmãos que defendem o uso indistinto de ambas em nossos trabalhos ritualísticos, por não se aperceberem, cremos, que esses instrumentos em nossos altares são alguma coisa mais que simples pontos de iluminação, meros objetos ornamentais. Não obstante, assim pensarem, insistem que elas, veIas ou lâmpadas devem existir, em número definido e invariável para cada circunstância ou grau.

O simples fato de aceitarem que essas Luminárias devem ser colocadas em posições predeterminadas para cada ato litúrgico e em quantidade exata, implica na aceitação de que há um ritualismo a cercá-las e, conseqüentemente, um misticismo implícito. Se assim não fosse, não haveria por que determinar com exatidão seu número e sua localização. Se aceitarmos esses fatos, estamos atribuindo um caráter litúrgico às nossas luzes ritualísticas e portanto místico, porque toda liturgia é uma ponte para o misticismo.

terça-feira, 17 de julho de 2018

POLÊMICA SOBRE O TERMO "GRAUS FILOSÓFICOS"

POLÊMICA SOBRE O TERMO "GRAUS FILOSÓFICOS"
Manoel Tavares
Presidente do Conselho Filosófico do Kadosh de Taguatinga

Conceitualmente falando, o termo “Graus Filosóficos” deveria ser utilizado apenas e tão somente para os Graus 19 a 30, ou seja, aqueles que compõem o Conselho FILOSÓFICO de Kadosh, que são verdadeiramente os denominados “Graus Filosóficos”. Entretanto, a disseminação do entendimento de que eles abrangem os Graus 4 ao 33 já é tão grande, principalmente na internet, que possivelmente se trata de coisa irreversível.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

O RITO

O RITO

RITO vem da palavra latina ritus, que era utilizada para designar a idéia de formalismo ou de algo convencional. As práticas antigas eram promovidas nesses atos formais ou convencionais, para que ficassem gravadas na imaginação. Os governantes procuravam imprimir gestos, cores, sinais, símbolos, palavras e sons, para criar condicionamentos uniformes na realização das práticas coletivas, que formam o RITO. O RITO incute nas pessoas o hábito cerimonial. O termo RITO se aplica no sentido de regra, ordem, método, orientação, diretriz, uso e outras conotações que impregnam a conduta humana de compromisso com um sentimento preconizado. Há ritos religiosos, jurídicos, militares, familiares, morais, etc. Na vida social, os ritos se interpõem por meios de costumes. A noção de Rito está, quase sempre associada a uma fórmula tradicional e a um tipo de reverência ou culto.

domingo, 15 de julho de 2018

PÍLULAS MAÇÔNICAS

PÍLULAS MAÇÔNICAS Nº 05 - COLLEGIA FABRORUM E AS GUILDAS

O Collegia Fabrorum era uma Associação romana na época (iniciada em 500 a.C.) das grandes conquistas de cidades pelos romanos, até o ano aproximadamente 400 d.C. Os guerreiros destruíam as construções de todos os tipos, na subjugação dos povos e devido a selvageria das batalhas, esse grupo de construtores, talhadores de pedras, artistas, carpinteiros, etc, iam atrás reconstruindo o que era de interesse para as tropas e aos comandantes de Roma. Tinha um caráter religioso, politeísta, adorando e oferecendo seus trabalhos, aos seus deuses protetores e benfeitores. É possível que, com a aceitação do Cristianismo pelos romanos, essa associação tenha se tornado monoteísta.

As Guildas eram Associações corporativistas, auto protetivas, que apareceram, na Idade Média, depois de 800 d.C. Eram grupos de operários, negociantes e outras classes. Existiram, com o passar do tempo, diversos tipos de “Guildas”: religiosas, de ofício, etc, entre outras. No caso das de oficio, se auto protegiam, e protegiam seus membros e, muito importante, protegiam seus conhecimentos técnicos, adquiridos pelos membros mais velhos e experientes, e os transmitiam, oralmente, em segredo, em locais afastados e adequados, longe de pessoas estranhas ao grupo formado. Como eram grandes, precisavam de sinais de reconhecimento, palavras de passe, etc. E, obviamente, de pessoas que coordenassem, que vigiassem tudo isso. Também é obvio, que para que a Guilda tivesse continuidade, precisavam de jovens, que seriam por um determinado tempo, aprendizes desses conhecimentos. Na festa de confraternização, comiam juntos, dividiam o mesmo pão entre eles (do latim “cum panis”, gerando, talvez, a palavra “Companheiro”). Etc, etc, etc. O leitor Maçom , já entendeu aonde eu quero chegar.

A que mais se destacou e evolui grandemente, foi a Guilda dos Construtores em alvenaria, principalmente de igrejas e palácios. Como a Igreja Católica Apostólica Romana, na época, dominava tudo, e os padres, por dever de ofício, eram os únicos letrados, nada mais natural que os mestres (de maneira bem ampla) fossem eles. Como sacerdotes, eram venerados, e porque ensinavam, eram mestres. Há uma teoria, e é a minha também, que “Venerável Mestre” derivou disso aí explicado: Venerável por ser sacerdote e Mestre porque ensinava!

Posteriormente, essas confrarias perderam essa predominância da Igreja, apesar de não deixarem de serem altamente religiosas, e geraram os Ofícios Francos (ou Francomaçonaria) formados por artesãos com privilégios ofertados pelo Feudo e pelo Clero.

pilulasmaconicas.blogspot.com

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO
Por Jlri Pragman


Foto enviada por Yannick. Uma fachada muito simbólica da grande rue de l'Horloge em Cordes-sur-Ciel, no Tarn. Qualquer informação sobre este assunto é bem vinda. (Tradução livre)

Fonte: www.hiram.be

sábado, 14 de julho de 2018

CHARGES


MAÇONARIA E REVOLUÇÃO FRANCESA: UMA INFLUÊNCIA RELATIVA

MAÇONARIA E REVOLUÇÃO FRANCESA: UMA INFLUÊNCIA RELATIVA
Tradução José Filardo
Os iniciados não provocaram a Revolução Francesa. Eles estavam até mesmo divididos quanto ao caminho a tomar. Mesmo assim, seus valores são encontrados nas novas ideias: tolerância, liberdade, abolição de privilégios.
Uma lenda imputa aos maçons uma pesada responsabilidade na Revolução e no Terror. Nascida desde 1792 sob a pena do Abade Lefranc (Le Voile levé pur les curieux), popularizada em 1797 no meio da contra revolução pelo Abade Barruel (Memoires pour servir a l’histoire du jacobinisme), continuada no século XX por Augustin Cochin (La Révolution et la Libre Pensée) e subjacente ainda nas representações deste período, ela coloca em evidência o pretenso grande número de revolucionários maçons, a importância de seu simbolismo nas imagens revolucionárias e as temáticas desenvolvidas pelos revolucionários. Esta lenda é totalmente infundada.

quinta-feira, 12 de julho de 2018

LOJAS DE INSTRUÇÃO

LOJAS DE INSTRUÇÃO
Acad. Walter Celso de Lima, KT (Cadeira no 27) 
Mestre Instalado da Loja Alvorada da Sabedoria (GOB/SC)

INTRODUÇÃO

Há, por vezes, um grande equívoco sobre a prática e os conceitos das instruções maçônicas em Lojas. Este ensaio tenta desfazer as incertezas sobre o tema. No decorrer do trabalho, apresentam-se exemplos e como devem ser desenvolvidas as instruções maçônicas. Explica-se como funciona o sistema de instrução maçônica nas Lojas inglesas, as Lojas de Instrução. Expõe-se, também, sobre as Steward’s Lodges. Termina-se informando, na opinião do Autor, como adaptar este sistema inglês à realidade brasileira.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

QUANDO NASCEU A MAÇONARIA

QUANDO NASCEU A MAÇONARIA

Quem pergunta quer saber. Acontece que sobre a Maçonaria irá depender de quem a der. A explicação e justificativa para várias indicações de sua origem está nas correntes de pensamento adotados.

Saibamos todos que a Maçonaria é uma instituição iniciática e como tal guarda segredos, transmitidos apenas oralmente, jamais escritos, e que permanecem indefinidamente entre seus membros ativos. Não é pois de se estranhar a existência de dúvidas e divergências quanto a datas, bem como ritos.

Adotamos, sistematicamente e sinteticamente, duas grandes correntes:

EL SENTIDO QUE TIENE DESBASTAR LA PIEDRA BRUTA

EL SENTIDO QUE TIENE DESBASTAR LA PIEDRA BRUTA

Cuándo nos llega el momento en que un H:. Ap:. nos pregunta ¿que es desbastar la Piedra Bruta?.

Está claro que en ese mismo instante iluminamos al nuevo H∴ o Hna∴ con la respuesta justa y perfecta, dado que ha modo de dogma tenemos este concepto muy bien memorizado independientemente del Rito en el que desarrollemos nuestros trabajos y claro está, del G∴O∴ o G∴L∴ a la que pertenezcamos, entonces es cuando respondemos de manera muy erudita que “El picar piedra es nuestra manera simbólica de perfección y crecimiento para dejar de ser piedras brutas y como piedras Cubicas encajemos y formemos parte del Templo Social”….. es que planteado así hasta suena bonito y convincente!!!! ¿Pero….. qué pasa cuando esa definición del oficio de picar piedra, y que este podría ser utilizado a modo de Sacramento, es contrario a nuestro ejemplo de vida?, ¿Quienes forman parte de ese Templo, al cual deberíamos pertenecer todos, pero a veces seleccionamos a quien hace de piedra y a quien de pedrusco? ¿Que nos hace pensar que somos solamente Arquitectos!!!? y sobre todas estas preguntas…..yo pondría una que me hago muy en lo personal día a día ¿qué es lo que nos hace creer que estamos realmente trabajando nuestra Piedra Bruta?

terça-feira, 10 de julho de 2018

MITOS

MITOS
Rui Bandeira

Se a lenda parte da realidade para a superar, o mito cria-se e perdura independentemente da realidade. A única ligação que existe entre a realidade e o mito é que aquela é o pretexto para o surgimento deste, muitas vezes como forma de explicação do que nela se não entende. Quando o homem não consegue explicar uma realidade, cria um mito que lhe dá a ilusão do conhecimento que lhe falta.

Muitos mitos originam religiões. A mitologia grega do Olimpo e dos seus deuses era a base da crença religiosa dos gregos da Antiguidade. Da mitologia grega deriva a mitologia romana e os seus deuses. Mito e lenda casaram-se e tiveram como fruto da sua união clássicos da Literatura, o maior exemplo dos quais é a Ilíada, o poema épico em que se narra a guerra e a queda de Tróia, quer no plano (lendário) das lutas entre os homens, Aquiles e Heitor acima de todos, quer no plano (mítico) da confrontação entre os deuses, uns defendendo Tróia, outros ao lado dos gregos.

domingo, 8 de julho de 2018

PÍLULAS MAÇÔNICAS

PÍLULA MAÇÔNICA Nº 04 - FANÁTICOS E FANATISMO

Em termos religiosos, temos que, segundo os dicionários, fanático “é quem, ou que se julga inspirado por Deus”. De modo geral fanático “é quem, ou que se apaixona demasiadamente por uma causa ou pessoa”.

Podemos aprofundar esta nossa pesquisa consultando trabalhos do pranteado Ir∴ Nicola Aslan, dizendo que os fanáticos eram os sacerdotes antigos dos cultos de Isis, Cibele, Belona, etc., que eram tomados de delírio sagrado, e que se laceravam até fazer correr sangue. A palavra tomou, assim, o sentido de misticismo vulgar, que admite poderes ocultos, que podem intervir graças ao uso de certos Rituais. Emprega-se, também, para indicar a intolerância obstinada daquele que luta por uma posição, que considera evidente e verdadeira, e que está disposto a empregar até a violência para fazer valer suas opiniões e para converter a outros que não aceitam as suas idéias. Dai tomar-se o termo, por extensão, para apontar toda e qualquer crença, quer religiosa, ou não, desde que haja manifestação obstinada por parte de quem a segue.

Esta palavra vem do latim fanum, Templo, lugar sagrado. Fanaticus era, em latim, o inspirado, o entusiasmado, o agitado por um furor divino. Posteriormente, tomou o sentido de exaltado, de delirante, de frenético. E, . finalmente, o de supersticioso.

Desse modo, podemos agora definir o Fanatismo como sendo a dedicação cega, excessiva, ao zelo religioso; paixão; adesão cega a uma doutrina ou sistema qualquer, inclusive político. Podemos afirmar que o abuso das praticas religiosas podem levar até a exaltação que impedem o fanático a praticar atos criminosos em nome da religião ou de um poder político.

Conforme a Enciclopédia Portuguesa Ilustrada temos que: o fanatismo é uma fé cega, irrefletida, inconsciente, e a maior parte das vezes independente da própria vontade, que algumas pessoas sentem por uma doutrina ou um partido. O fanatismo é uma auto-sugestão, que se sente independente da própria vontade e que faz sentir uma paixão desordenada a que nos abandonamos. Enquanto o fanatismo não intervém nas relações sociais dos indivíduos, não deve ser considerado perigoso; mas não sucede o mesmo quando os seus efeitos se manifestam numa sociedade compacta, onde reina a diversidade de crenças e opiniões. O fanatismo causou males em todas as sociedades antigas, e na Idade Media viram-se também excessos produzidos por ele.

A Maçonaria condena o fanatismo com todas as suas forças. Em vários Graus, as instruções giram em torno desta execrável paixão, considerada como um dos inimigos da Ordem Maçônica.

Fonte: pilulasmaconicas.blogspot.com

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO
Por Géplu

Nosso irmão Clement nos enviou esta foto: 

É um busto de José Martí, herói nacional e fundador do Partido Revolucionário Cubano. 

A foto foi tirada em Baracoa (capital histórica de Cuba). 

José Marti foi iniciado em 1871 na Espanha, em Madri, em Caballeros Cruzados Lodge Nº 62, Gran Oriente Lusitano Unido, do qual foi secretário.

Em 08 de fevereiro de 2015, publicamos uma foto de um busto de José Marti em Cuba, no terraço ao ar livre do templo da Dignidade Lodge e Vertu de Vinales.

Fonte: https://www.hiram.be

O SACRIFÍCIO DA COMPLETAÇÃO

O SACRIFÍCIO DA COMPLETAÇÃO

O que é o sacrifício da completação

Depois de concluída as obras do Templo, Salomão imolou inúmeras vítimas pacíficas como forma de sacrifício da completação, porque esse era o costume naqueles tempos.

O sacrifício da completação, ou sacrifício da fundação, era um costume comum naqueles tempos quando se construía um grande edifício. Costumava-se imolar um boi ou outro tipo de animal para que a divindade pudesse garantir a estabilidade do edifício. Em alguns casos, como em algumas tumbas egípcias, os sacrificados eram o próprio arquiteto, ou os trabalhadores que o construíram, mas isso por razões bem mais práticas que o sentido esotérico da tradição: era para evitar que ele revelasse o segredo da tumba.

sábado, 7 de julho de 2018

FRASES ILUSTRADAS


NÃO SE IMPRESSIONE COM DINHEIRO, SEGUIDORES, GRAUS E TÍTULOS.
IMPRESSIONE-SE COM HUMILDADE, INTEGRIDADE, GENEROSIDADE E GENTILEZA.

MASONERÍA Y JUVENTUD

MASONERÍA Y JUVENTUD
José Morales Manchego
"Los que tienen concepciones progresistas no tienen edad cronológica" (José Stevenson Collante)
En la sociedad no Masónica, la juventud se ha carac­terizado por tratar de ser diferente y entrar en contradic­ción con la generación anterior. En esa misma sociedad el adulto mayor no puede competir con la velocidad y el frenesí de las personas de poca o mediana edad. Por eso cuando un joven quiere avanzar, e interroga a su preceptor, no es raro que éste lo detenga aconsejándole: "No vayas tan acelerado. Eso lo aprenderás en los años venideros". Y la verdad es que el muchacho no está cometiendo ningún desafuero, sino que ha dejado a su conductor en situación embarazosa. En el seno de la Masonería el fenómeno es distinto. Aquí no hay contradicciones entre nuevas y viejas gene­raciones. En la Masonería la contradicción fundamental está representada por un " ... choque de armas, con lo que hemos querido simbolizar la lucha encarnizada que tiene que sostener el hombre digno y amante del derecho, en pro de la virtud y de la inocencia ultrajada; en apoyo de los ofendidos por la mentira, la calumnia o la injusticia; en resguardo de la propia o de la ajena honra; en defensa de la patria"(1). En otras palabras: para un verdadero Masón la contradicción fundamental no es con el otro Masón, sino de toda la Institución con la sociedad profana, como se le ha llamado en nuestro lenguaje ancestral.

sexta-feira, 6 de julho de 2018

NÀO IREI À LOJA

NÃO IREI À LOJA

NÃO IREI À LOJA, é sempre a mesma coisa, sai diretoria, entra diretoria e a “bateção” de malhete continua a mesma.

NÃO IREI À LOJA, pois o Venerável não consegue emanar bons eflúvios capazes de “encantar’ a todos e criar harmonia.

NÃO IREI À LOJA, não tenho paciência para ficar duas horas sentado, ouvindo a ladainha de sempre, sem aprender coisas novas. 

NÃO IREI À LOJA, enquanto este ou aquele “sujeito” estiver lá, pois não me identifico com ele.

NÃO IREI À LOJA, nem enviarei justificativa ou óbolo, afinal, há anos ajo assim e não sou cobrado. Minhas ausências de anos, são perdoadas pelos irmãos que praticam a “tolerância” de todo coração. 

NÃO IREI Á LOJA, pago em dia minhas mensalidades, e nada me perguntam, aliás, essa é a única cobrança que me fazem.

NÃO IREI À LOJA, pois a lei maçônica é justa, e não punirá minha preguiça, nem minhas repetidas faltas.

NÃO IREI À LOJA, meu elevado Grau é minha garantia. Nem censurado serei.

NÃO IREI À LOJA, a não ser que tenha um cargo em que possa mostrar meu valor. 

NÃO IREI À LOJA, meu trabalho diário exige muito de mim, mereço um descanso. Não sou emérito, nem estou enfermo, não sou idoso, nem estudo ou trabalho à noite. Mesmo assim NÃO IREI À LOJA.

Ir∴ Luis Ricardo Gontijo - São Paulo- Capital

quinta-feira, 5 de julho de 2018

PAINEL DA LOJA GRAU DE COMPANHEIRO

PAINEL DA LOJA GRAU DE COMPANHEIRO
Ir∴ José Carlos de Araújo
Loja de Pesquisa Brasil

Antigamente no inicio da Maçonaria Especulativa, quando ainda não tinham sido criados os Templos Maçônicos, o 1º Experto desenhava no chão, no local onde se realizava a reunião, com carvão ou giz, o Painel tal qual ele é hoje. Após o fechamento da Loja, termino da sessão era então apagado. O Painel de Companheiro deve constar do seguinte: 

AS COLUNAS ‘B’ E ‘J’ E OS SEUS CAPITEIS – As Colunas apresentam-se intumescidas em suas bases afilando-se em direção ao Capitel, como em uma Coluna Egípcia, apresenta em seus fustes inscrições desconhecidas, há quem diga que são de origem Fenícia. Os romãs nos Capitéis significa a Universalidades da Maçonaria. A Altura de trinta e cinco Côvados, com Capitel de cinco Côvados, perfazendo quarenta Côvados de altura; A Coluna B, ao Sul,a direita de quem adentra ao Templo, é presidida pelo 2º Vigilante, e esta representa a BELEZA, também é a Palavra Sagrada no Grau de Aprendiz, que quer dizer PERSEVERANÇA NO BEM; A Coluna J, ao Norte, a esquerda de quem entra no Templo, é presidida pelo 1º Vigilante, e esta representa a FORÇA, também é a Palavra Sagrada, do Grau de Companheiro, que quer dizer ESTABILIDADE, FIRMEZA, onde tem seu assento.

quarta-feira, 4 de julho de 2018

MÚSICA - SUA UTILIZAÇÃO PELO MESTRE DE HARMONIA

MÚSICA  - SUA UTILIZAÇÃO PELO MESTRE DE HARMONIA

É muito difícil falar sobre música, sem um pouco de reflexão sobre arte. 

O que é arte? 

Admitamos inicialmente, que arte é um conjunto de técnicas, através das quais se manifesta a comunicação entre dois grupos, utilizando símbolos, sons, imagens, enfim qualquer meio que lhe é conveniente e próprio. Entenda-se por grupo, neste caso um conjunto, seja unitário, seja formado de dois ou mais elementos, tanto o transmissor como o receptor.

Essas técnicas, de forma disciplinada e previamente ordenadas, são convenientemente adequadas para comutar um pensamento, racional ou não, compreensível ou não, de um transmissor, com qualquer dispositivo convenientemente adequado que, após estimulado pela emissão de um sinal, de uma vibração seja estático ou dinâmico, é avaliado de acordo também com técnicas próprias de um receptor, para então ser aceito ou rejeitado. A sincronicidade, que manifesta entre os meios dispostos permitem a manifestação da arte, ou seja, arte pode ser conceituada como os mecanismos, através dos quais um ser se transporta do nada, do caos absoluto para sua realização. Do caos à plenitude, ao conhecimento.

terça-feira, 3 de julho de 2018

PERÍODO DE INSTRUÇÃO – DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS MESTRES

PERÍODO DE INSTRUÇÃO – DEVERES E OBRIGAÇÕES DOS MESTRES
Pedro Neve - M∴I∴ 33º MRA
Membro Efetivo da Academia Maçônica de Letras do Brasil – Arcádia Belo Horizonte Cadeira 001 – Patrono: Arlindo dos Santos

Nos rituais maçônicos consta que deve existir um período destinado para instruções.

Infelizmente na maioria das lojas maçônicas, aqueles que deveriam ser os responsáveis pelas instruções, os mestres, geralmente querem sempre cobrar a apresentação de trabalhos pelos aprendizes, que na realidade são os que mais necessitam de instruções.

domingo, 1 de julho de 2018

PÍLULAS MAÇÔNICAS

PÍLULA MAÇÔNICA Nº 02 - CARTA CONSTITUTIVA

Nos primórdios, uma Loja era formada por si só, sem nenhuma cerimônia, normalmente auxiliada por outra da vizinhança, se um numero suficiente de Irmãos decidissem formar uma delas.

Mas, em 1722, a Grande Loja da Inglaterra recém formada em Londres, determinou que cada nova Loja na Inglaterra deveria ter uma patente, e desde aqueles tempos todos os Irmãos que resolvessem formar uma nova Loja, empenhavam-se para obter a permissão, a certificação, em forma de carta, da Grande Loja.

Esta nova Loja ficava, então, unida à Grande Loja da Inglaterra, como uma filial, se comprometendo em trabalhar de acordo com seu sistema, e se manter dentro dos antigos landmarks.

Então, a tal Loja era chamada justa, perfeita e regular.

Temos hoje, conforme nos orienta o Mestre Alec Mellor, que nenhuma Loja ou Capitulo pode existir regularmente sem um título de constituição, chamado Carta Constitutiva (em inglês, Warrant ou Charter) que é ao mesmo tempo, a sua certificação de nascimento e, de certa forma, seu alvará de funcionamento.

Henry Wilson Coil nos esclarece que não há uma essencial diferença entre Warrant e Charter, mas ambas as palavras, nos primórdios eram usadas para descrever a autorização, emitida pelo Grão Mestre, consentida pela Grande Loja, de modo oral primeiramente, em seguida por escrito, para a constituição de uma nova Loja.

Fonte: pilulasmaconicas.blogspot.com

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO
Por Géplu


Foi o nosso irmão Alain, de Limoges, que nos enviou estas fotos com este comentário: Fotos tiradas em Cork (Irlanda). Estas são as duas colunas na fachada principal que chamaram minha atenção com a lua e o sol. Então vi o painel, não havia mais dúvida!

Esses "barbeiros" maçons parecem bastante numerosos, já que já publicamos várias fotos de outros estabelecimentos onde essas peças se entrelaçam em um cinzel e navalha equívoco (ou não ambíguo). A última vez foi em 5 de junho, mas antes havia 31 de maio, 9 de agosto e 18 de outubro mais fotos de vitrines de uma pequena artista usando o mesmo desvio de tesoura e navalha para simbolizar o esquadro e o compasso.

Fonte: https://www.hiram.be

O USO DA PALAVRA

O USO DA PALAVRA
Ir∴ J.F.S. Abreu 

Nossas reuniões às vezes tornam-se cansativas, monótonas e enfadonhas em algumas de suas passagens, em alguns de seus momentos, o que traz-nos preocupação, pois, o que desejamos e que elas sejam o mais agradáveis possíveis, despertando em nós o prazer e o desejo de estarmos juntos todas as semanas. É certo que vimos à loja para vermos os irmãos, batermos papos informais, etc. Mas principalmente queremos é fazer maçonaria; trabalharmos como verdadeiros obreiros da causa maçonaria e, portanto, queremos participar de reuniões produtivas, agradáveis, que nos tragam algo a acrescentar, enfim, que nos façam sentir-nos úteis e melhorados.

Notamos que ás vezes a principal causa de termos reuniões cansativas desse tipo, está na dificuldade de alguns irmãos, de fazer bom uso da palavra. Por isso achamos oportuno dissertarmos um pouco sobre o assunto.