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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

sexta-feira, 31 de março de 2017

ESTA LOJA RECOMENDA

ESTA LOJA RECOMENDA
(Desconheço o autor)

Primeira Obrigação
No decorrer dos trabalhos ritualísticos, cada qual deve cuidar de manter a decência na indumentária e em suas atitudes.

Segunda Obrigação
A exatidão é o mínimo dos seus deveres. A chegada em atraso do irmão impede de começar os trabalhos na hora prevista. De outro lado, a chegada no decorrer da sessão perturba a serenidade dos trabalhos em Loja. A Chegada com 20 minutos de antecedência à abertura dos trabalhos, serve não somente para estreitar os laços fraternais que unem os irmãos da oficina, mas contribui para conhecer os irmãos visitantes.

Terceira Obrigação
Os encontros fraternais, fora do templo deveriam ser multiplicados, a fim de estreitar os laços que nos unem, fazendo com que os irmãos se conheçam melhor entre si.

Quarta Obrigação
Os irmãos parecem perder de vista as obrigações assumidas, quando de sua iniciação, de assistir regularmente aos trabalhos. Em caso de ausência os irmãos são obrigados a justificá-la.

Quinta Obrigação
O conhecimento da Maçonaria implica a leitura de literatura maçônica. Os irmãos deveriam utilizar a biblioteca ou consultar um catálogo de obras maçônicas que podem adquirir.

Sexta Obrigação
O pagamento regular das cotizações é importante para a boa gestão de uma oficina. Aquele que se sentir apertado para ajustar suas cotizações deve abrir-se com o Venerável sobre o assunto, pedindo-lhe um prazo ou uma remissão parcial ou mesmo total.

Sétima Obrigação
Os irmãos deveriam tomar parte nos trabalhos de outras oficinas. Isto serve à comunidade maçônica e ao maçom em particular, estreitando os laços que nos unem.

Oitava Obrigação
Multiplicar as relações particulares entre os irmãos, afim de melhor conhecê-los e fazer-se conhecer por eles. O amor fraterno do próximo não pode tornar-se efetivo se não nos conhecermos bem. Freqüentar apenas os mesmos irmãos conduz a formação de clãs prejudiciais à Ordem.

Nona Obrigação
O comportamento dos irmãos na vida profana é muito importante para a reputação da Maçonaria e sua irradiação. É necessário ter sempre no espírito estas palavras do Ir.'. F. Lessing: “Deve-se reconhecer o maçom pelos seus atos”. Atenção, tolerância (sem covardia), generosidade são condições a preencher para realizar o amor fraterno dos humanos. Não há melhor propaganda para a Ordem senão as relações cordiais e o exemplo dado pelos irmãos.

segunda-feira, 27 de março de 2017

AS LUVAS BRANCAS NA MAÇONARIA

AS LUVAS BRANCAS NA MAÇONARIA
Giovanni Angius

Todo Conhecimento maçônico está envolto nos véus da Simbologia.Tudo o que diz respeito a esta antiga Instituição deve ser interpretado através dos símbolos aos quais está associada. Desde os primeiros passos, totalmente indecisos e encobertos pela obscuridade, como uma venda que impede ao profano acessar os seus mistérios, até aos mais altos pináculos da Sabedoria, alcançada apenas por aqueles que perseveraram e que conseguiram enxergar a Verdadeira Luz, tudo é revelado, na Maçonaria, através dos símbolos. Para cada abordagem o Iniciado na Maçonaria deve formar sua compreensão através de estudos profundos, pesquisa e meditação.

domingo, 26 de março de 2017

INICIAÇÃO MAÇÔNICA NO FUTURO

INICIAÇÃO MAÇÔNICA NO FUTURO
(ESTADOS ALTERADOS DA MENTE)
Autor: Hercule Spoladore – Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil”.

Em 1975 na cidade de Londrina, ocorreu um fato inusitado durante uma Iniciação, quando foram iniciados onze profanos, em uma Loja que trabalha no Rito Escocês Antigo e  Aceito.

O Irmão encarregado de comprar na farmácia, o liquido amargo a ser ingerido numa determinada fase do processo iniciatório pelos neófitos, solicitou  ao  funcionário da farmácia, tintura de boldo.

Entretanto, como o recipiente estava no armário ao lado de outra droga cujo nome também  começava por “b” foi-lhe vendido  por engano, tintura de beladona.

sexta-feira, 24 de março de 2017

AS ORIGENS DA MAÇONARIA

AS ORIGENS DA MAÇONARIA (*)

I - INTRODUÇÃO
A História da Maçonaria penetra nos mais ínfimos recônditos da História da Humanidade e, às vezes, confunde-se com acontecimentos que nada tem a ver com ela, principalmente quando se trata de buscar suas origens.

O estudo é de tamanha complexidade que não só maçons, estudiosos da Arte Real, mas também duros adversários têm manifestado a dificuldade de encontrar o intransponível caminho que leva ao seu início, à sua origem.

quinta-feira, 23 de março de 2017

VELAS E SEU SIGNIFICADO NA MAÇONARIA

VELAS E SEU SIGNIFICADO NA MAÇONARIA
(Um ensaio sobre as Velas e seus usos na Ordem)
Ir.'. Hercule Spoladore
Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil”
Londrina – PR – escreve aos domingos hercule_spolad@sercomtel.com.br

Toda vela ao ser acesa, ou será como iluminação, ou como ornamentação do ambiente ou então fará parte de um ritual onde a concentração mental e a chama como elementos simbólicos comporão um processo especial onde acontecerá uma intenção, como por exemplo, um desejo, uma promessa, uma oferta votiva uma invocação quer com fins religiosos ou mágicos. Na Maçonaria, nos ritos em que elas existem, participam de um simbolismo muito profundo quando da invocação de Deus, no inicio e durante e no final de uma sessão ritualística.

É importante o uso do poder da mente e o desejo de se obter algo quando se acende uma vela. Uma das velas usada na Maçonaria é uma vela grande chamada círio a qual deverá ter em sua composição mais de 50% de cera de abelha, o que lhe garantirá uma chama pura.

segunda-feira, 20 de março de 2017

GRAUS FILOSÓFICOS NO BRASIL!!!

GRAUS FILOSÓFICOS NO BRASIL!!!
Ir∴ Joaquim da Silva Pires, M∴I∴ 

Foi em uma segunda feira, 29 de abril de 1929, que, na Rua Puteaux, nº 8, em Paris, França, teve início a "Quarta Conferência Nacional dos Supremos Conselhos do Grau o Rito Escocês Antigo e Aceito", cuja Presidência, por indicação unânime, coube ao Ir René Raymond, Soberano Grande Comendador Supremo Conselho da França.

Também, ocuparam posições relevantes o Ir Jacques Marechal (Grande Secretário Geral do Supremo Conselho da França e um dos Três Secretários da mencionada Conferência), Ir Armand Anspach-Puissant (Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho da Bélgica e ente da Comissão Preparatória da Verificação de Poderes), Ir John Cowles (Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho da Jurisdição Sul dos Estados Unidos da América, que viria a ser o primeiro nome da Comissão de Legislação e Regularidade dos Supremos Conselhos) e Ir Albert Junod (Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho da Suíça e Presidente da Comissão Preparatória da Organização dos Trabalhos).

Ficou decidido que as reuniões fossem realizadas em traje de passeio, porém com a exigência de traje a rigor na terça feira (30 de abril de 1929) e na sexta feira (3 de maio de 1929). O uso de insígnias maçônicas ficou restrito à Sessão Solene da manhã de sábado (4 de maio de 1929), data do encerramento da Conferência.

Obviamente, nos estreitos limites deste minúsculo trabalho, desbordam considerações pertinentes aos vários assuntos que foram colocados em foco. O desiderato deste articulista é o de elucidar uma controvérsia que atinge os Altos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito de nossa Pátria.

Quem não possuir duas mãos, não poderá ser pianista. Quem não possuir serenidade, não poderá ser historiador. Sejamos refratários às análises tendenciosas. Acautelemo-nos contra posições proteiformes. Repudiemos argumentos ditados pelo influxo de exacerbadas paixões. Façamos o estudo, honesto, das provas documentais, onde avulta, indubitavelmente, o precioso (e hoje raríssimo) "Compte Rendu de la Quatrième Conférence International de dês Suprêmes Conseils du 33° degré du Rite Ecossais Ancien Accepté".

domingo, 19 de março de 2017

COERÊNCIA MAÇÔNICA ENTRE RITOS

COERÊNCIA MAÇÔNICA ENTRE RITOS
Kennyo Ismail

Eu não sei a chave para o sucesso, mas a chave para o fracasso é tentar agradar a todos. (Bill Cosby)

A Sublime Ordem Maçônica sempre teve como um de seus pilares a exaltação da razão e o combate à sua ausência, ou seja, a ignorância, a intolerância e o fanatismo. A coerência, um fruto da razão, é a relação lógica e não contraditória entre as ideias. Seguindo uma retórica dedutiva, seria “coerente” supor que o maçom, enquanto ser pensante, deve ser “coerente” em suas escolhas. Porém, infelizmente, não se pode esperar isso de todos. O uso da razão gera conhecimento, e o conhecimento é necessário para a busca da coerência. Entretanto, se você não usa a razão ou não detém o conhecimento determinado, não há como ser coerente.

sábado, 18 de março de 2017

ONDE MORRE A MAÇONARIA!

ONDE MORRE A MAÇONARIA!

A Maçonaria, uma dentre as mais perfeitas e justas ordens existente entre os homens.

Rituais de perfeição, de estudos, compreensão, investigação e união.

Simbologia e mistérios ímpares e filosofia muitas vezes incompreensível a nós meros humano. Ela morre?

Sim ela morre não em sua essência de ordem, mas sim em sua essência humana.

Morre no peito de cada qual tevê seus símbolos e mistérios gravados na alma, cada qual que fugiu da compreensão que ser um homem livre é unicamente ter posses materiais e quando tiver bons costumes é estar dentre os melhores da sociedade humana.

Morre, quando acha que seu dever é simplesmente organizar festas em datas comemorativas, quando realiza vãs e ilusórias doações, quando que, em sua potencialidade existe a possibilidade de mudar o rumo de ao menos uma vida.

Morre, quando tu és chamado de irmão, por alguém que sequer sabe o seu dia a dia.

Morre, quando a joia deixa de ser espiritual para mostrar-se uma força material.

Morre quando você lê centenas de justificações do porque o cidadão comum não pode tornar-se um maçom.

Morre quando nada faz ou sequer se manifesta a cerca do que atravessa o País.

Morre, quando se cerca da aparência do justo e perfeito, quando na verdade, não passa de cada um por si.

E peço ao G..'.A.'.D.'.U.'. que esta Maçonaria morra em mim a cada dia, permitindo que chegue a verdadeira prática maçônica, onde as Lojas não eram tão adornadas, mas onde existiam irmãos de verdade.

Ela Morre! Sim, ela morre, pois só é capaz de existir em cada coração, em cada alma.

Texto: Rogério Pelegrino.'.

Fonte: focoartereal.blogspot.com.br

sexta-feira, 17 de março de 2017

OS MAÇONS E OS FILHOS

OS MAÇONS E OS FILHOS
Rui Bandeira

O simple colocou a questão que se segue:

Contaram-me o caso de um maçon que toda a vida ocultou a sua condição à família, e de quem só durante o velório os filhos e os netos souberam, por uns senhores que nunca tinham visto mas que mostraram conhecer muito bem o falecido, que o pai de uns e avô de outros fora maçon a vida toda...

A minha questão - que não é, certamente, nem nova nem original - é esta: como consegue um maçon manter oculta dos profanos a sua condição, e ao mesmo tempo envolver a família nesses eventos, se tiver filhos ainda pequenos - e naturalmente pouco sensibilizados para a discrição? Recorre-se à grande Instituição que são as baby-sitters?!

A partir de que idade é comum revelar-se à respectiva prole a condição de maçon - especialmente quando se preveja um anátema por parte da família alargada caso tal fosse conhecido?

quarta-feira, 15 de março de 2017

AMIGO MAÇOM

AMIGO MAÇOM
Sérgio Quirino Guimarães 

O tratamento usual entre os Maçons se manifesta, proveniente, mais pelo tríplice princípio de nossa Instituição (Liberdade – Igualdade – FRATERnidade), do que propriamente o sentimento que deve envolver seus Obreiros. 

Frater é Irmão, assim como fraternidade é irmandade. Estas são as tratativas que, de forma errônea, acreditamos serem o titulo mais expressivo da relação entre Maçons. 

O titulo de Irmão é, de certa forma, impositivo tanto no mundo profano, quanto em nosso meio. Se em nossa certidão de nascimento houver a coincidência de pai ou mãe, teremos a condição de “Irmão de Sangue”. Da mesma forma, quando um profano é admitido em uma Loja Maçônica, temos o “Irmão por Reconhecimento” (MICTMR). 

As puras relações de irmandade só se consolidam pelo sentimento de amizade. A própria palavra “amigo” (amicus) provavelmente, derivou de amore (amar).

terça-feira, 14 de março de 2017

FIDELIDADE ÀS ORIGENS

FIDELIDADE ÀS ORIGENS
Francisco "Bonato" Pereira da Silva, 33º, PGM
Grande Loja Maçônica de Pernambuco

A adoção do Rito Escocês Antigo e Aceito (REAA) nas Grandes Lojas Brasileiras é assunto sobre o qual há necessidade de reflexão, especialmente quando se quando se aproxima a Comemoração do Jubileu de Diamante – em 27 de julho de 2002 – da fundação das primeiras Grandes Lojas, cujas cartas constitutivas foram outorgadas pelo Supremo Conselho Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria para a República Federativa do Brasil, através de seu Soberano Grande Comendador, Irm∴ Mário Bhering, a partir de julho de 1927.

Como mestre maçom iniciado no Rito Escocês Antigo e Aceito, em loja simbólica de uma Grande Loja brasileira, tenho opinião pessoal formada sobre o dever de fidelidade, em razão da origem, das Grandes Lojas do Brasil ao Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria para a Republica Federativa do Brasil e ao Rito, como corpos simbólicos do Rito Escocês, com Cartas Constitutivas originárias (as nove primeiras Grandes Lojas) outorgadas pelo Supremo Conselho.

Inicialmente queremos identificar esse Corpo Maçônico filosófico porque alguns maçons, especialmente de outros Corpos simbólicos, o desconhecem.

sábado, 11 de março de 2017

A VELA E O MAÇOM

A VELA E O MAÇOM*
Ir∴ Élio Figueiredo

Certa feita, ouvindo prédica de um pastor evangélico, este, utilizando-se da técnica do Cristo, contou uma parábola acerca da vela, fazendo uma comparação, sobre a qual devemos meditar um pouco. Disse ele que existem três tipos de vela, falando sobre cada uma delas.

A primeira qualidade de vela é aquela, muito bonita, de um acabamento maravilhoso, fica sobre um castiçal, enfeitando um móvel, uma sala; porém, jamais alguém ali chega e coloca fogo para que o pavio incandesça e a vela espalhe sua luz pelo ambiente em que se encontra. Essa vela somente serve como obra de arte, encantando os olhos, para que nosso espírito possa apreciar o trabalho de alguém que a moldou e pintou.

sexta-feira, 10 de março de 2017

TOLERÂNCIA

TOLERÂNCIA
Ir∴ Alci Bruno

"A tolerância é uma das virtude mais discutidas na Maçonaria. A palavra é bonita e usada com muita freqüência. Entretanto, a sua prática é demasiadamente difícil. Não porque evitamos praticá-la, mas porque é terrivelmente complicada, a demarcação dos seus limites, para sabermos onde ela termina, e onde começa a complacência ou mesmo a conivência. Estabelecer esses limites não é fácil. 

Em cada caso, em que empregamos a tolerância, devemos analisar uma infinidade de ângulos, nos quais sempre estão em julgamento os procedimentos de Irmãos. Muitas vezes até a mudança de comportamento de um Irmão, nos obriga a usar de maior ou menor tolerância. Daí se nota a existência de uma gradação da tolerância. Como estabelece-se ou situá-la, em determinados problemas. 

É pôr este motivo, que não se pode colocar em cargos de decisão, Irmãos sem um elevado grau de bom senso e vivência maçônica, pois somente com essas condições, pode o Maçom, estabelecer o grau de tolerância, na gradação citada e adequada a cada caso. 

O Venerável Mestre ou mesmo o Grão-Mestre, normalmente responsáveis pôr decisões deste tipo, têm o cuidado de estabelecer parâmetros determinantes ou uma espécie de círculo imaginário, em que se circunscreverá a tolerância.