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PERGUNTAS & RESPOSTAS
quinta-feira, 19 de junho de 2025
SUBSTITUTO LEGAL DIRIGINDO A LOJA
SUBSTITUINDO O VENERÁVEL

CONSIDERAÇÕES:
Como consta no ritual vigente do REAA que as cerimônias de Filiação, Regularização e concessão de título de Membro Honorário ocorrem na Ordem do Dia de uma sessão ordinária regular, é perfeitamente admissível que o 1º Vigilante, como substituto legal do Venerável Mestre, conduza os trabalhos.
JAMES ANDERSON
- Genealogias Real (1732)
- A Defesa da Maçonaria (1738?)
- Notícias de Elysium (1739)
- A História Genealógica da Casa de Yvery (1742)
quarta-feira, 18 de junho de 2025
REASSUNÇÃO DE VENERÁVEL - PERMANÊNCIA DOS MESTRES
RETIRADA DOS MESTRES
Novamente venho consultá-lo sobre Dúvidas Ritualísticas, sempre com o intuito de errarmos cada vez menos.
Sabemos que em uma INSTALAÇÃO a sequência é retirar os AApr∴, depois os CComp∴ e depois os MM∴ MM∴, ficando no Templo somente os MM∴ II∴.
Em uma REASSUNÇÃO a sequência é a mesma? Ou os Mestres podem continuar no Templo juntamente com os MM∴ II∴ até a investidura?
Houve divergências nesta interpretação e valho-me do seu conhecimento para aprendermos a forma correta.
CONSIDERAÇÕES:
Quando se tratar de cerimônia para Reassunção de Venerável Mestre, não haverá cobertura (retirada) temporária do Templo para os Mestres Maçons presentes. A Loja será simplesmente transformada do 2º para o 3º Grau.
PÍLULAS MAÇÔNICAS
Fonte: pilulasmaconicas.blogspot.com
A IMPORTÂNCIA DO RITUAL

Meus Irmãos, saúdo-vos fraternalmente, em todos os vossos graus e qualidades.
A suspensão dos trabalhos presenciais por virtude da pandemia em curso, revelou-nos a falta que o Ritual, a execução do Ritual, nos faz. É essa a natureza humana: muitas vezes só nos damos conta do que é importante quando o não temos. Mas não é sob esta perspectiva que escolhi expor a Importância do Ritual. Vou procurar incidir a nossa atenção sobre a razão por que o Ritual é importante, porque só tendo-se essa noção é que nos apercebemos completamente da importância do mesmo.
Começo por fazer uma afirmação que aparentemente não tem nada a ver com o tema e que é – como todas! – discutível, mas cujo mérito vos peço que julgueis apenas no final desta nossa conversa: a Maçonaria não se ensina, aprende-se!
Não quero com esta afirmação dizer que os mais experientes não devem partilhar com os mais novos o que aprenderam, o que sabem. Com esta frase, enfatizo que, em Maçonaria, o que é importante não é o que se transmite mas, antes, o que se apreende. Porque a experiência, a vivência, a personalidade do que transmite são diferentes das do que recebe. Assim, o que verdadeiramente interessa não é o que se ensina, se partilha, se transmite. O que importa é o que se aprende e, mais do que isso, o que se apreende, o que se interioriza. E aquelas e estas não são necessariamente – atrevo-me mesmo a dizer que raramente são – a mesma coisa. E, bem vistas as coisas, é inevitável que assim seja, pois, como já há pouco referi, o que transmite e o que recebe têm personalidades, vivências, capacidades, características diferentes. Assim, o que transmite tem necessariamente uma noção diversa do que aquele que recebe. Este, daquilo que é transmitido, receberá o que, na ocasião, estiver apto e pronto a receber, será tocado pelo que, no momento, o sensibilize. Em suma, o que ficará é o que ele aprende e apreende, não o que o que transmitiu julga que ensinou…
Não tenho, portanto, a pretensão de ensinar nada! Tenho apenas a esperança de que, da maçada a que agora vos submeto, cada um de vós retenha algo de útil.
Em meu entender, para uma correta abordagem da importância do ritual impõe-se que previamente distingamos entre Conhecimento e Sabedoria. O Conhecimento é tudo aquilo que aprendemos e estamos aptos a utilizar, quando necessitamos. A Sabedoria é algo mais profundo. Baseia-se, é um fato, nos conhecimentos que adquirimos. Mas reside na intuição, na capacidade adquirida de, relacionando tudo o que conhecemos, daí selecionar o que efetivamente importa, o que é adequado para um momento específico, uma situação concreta. Nem sempre aquele que tem mais conhecimentos é o que tem a sabedoria necessária para escolher a via justa, a palavra indicada, o gesto preciso, a atitude certa perante uma dada situação concreta. Numa muito grosseira aproximação, poderíamos dizer que a sabedoria resulta do conhecimento sublimado pela experiência. É através dos êxitos e fracassos na nossa escolha na utilização dos nossos conhecimentos que sublimamos o nosso Conhecimento em Sabedoria, que passamos do Conhecer ao Saber.
Memoriza-se e utiliza-se o que se conhece; desenvolve-se e internaliza-se o que se sabe.
O meio privilegiado para rápida aquisição de Conhecimento é o Estudo. Para se chegar à Sabedoria é preciso tempo e vivência. Mas há um meio para acelerar esse percurso, para induzir a Sabedoria: a utilização, execução e prática do Ritual. Se o Estudo é um meio de aquisição de Conhecimento, o Ritual é indutor de Sabedoria.
Com efeito, o Estudo estimula, faz funcionar, desenvolve a Inteligência Racional. Mas o Ritual, a sua prática, esse, estimula e desenvolve a Inteligência Emocional. E esta é bem mais profunda do que aquela, pois combina o conhecimento, o raciocínio, com a Intuição. O que estudamos pode não nos tocar e dar-nos apenas, pela memorização, a ferramenta necessária para agir. Mas só o que nos toca, nos emociona, efetivamente guardamos para saber como utilizar a ferramenta. A ferramenta é útil, mas saber utilizá-la pela melhor forma é indispensável…
Para entendermos porque e como o Ritual e o seu exercício estimulam a nossa Inteligência Emocional e, logo, induzem a obtenção de Sabedoria, devemos ter presente que, nos primórdios da Humanidade, quando ainda não tinha sido inventada a escrita – e muitas e muitas gerações de humanos viveram sem que houvesse escrita… -, a aquisição de conhecimentos e o acesso à Sabedoria processavam-se através da Tradição Oral. Era exclusivamente por essa via que os mais velhos e os mais experientes transmitiam o que sabiam aos mais novos e sem experiência.
Não havia então propriamente aulas, nem escolas. Os mais velhos e experientes diziam o que tinham aprendido, executavam perante os mais novos os gestos que era necessário fazer, repetiam, uma e outra vez, e faziam repetir muitas e muitas vezes, as palavras, os gestos, os atos de que dependiam, tantas vezes, a alimentação, a segurança e a sobrevivência, não só individuais como do grupo.
Ora, repetir uma e outra vez as mesmas palavras, para transmitir as mesmas noções, executar muitas e muitas vezes os gestos e as ações adequados para a obtenção dos resultados pretendidos mais não é do que… executar um ritual! Um Ritual é um conjunto de palavras, gestos e atos proferidas e executados sempre da forma similar.
Então, nos primórdios da Humanidade, aprendia-se e vinha-se a saber através da repetida execução de rituais. Era pelo que se via, pelo que se ouvia, pelo que se executava, pelo que exaustivamente se repetia, que se entranhava em cada um o que fazer e como fazer para obter alimento, para garantir segurança, para melhorar e curar maleitas, para adquirir o conforto possível.
Os rituais aprendidos e executados propiciavam, assim, a sabedoria necessária para sobreviver e viver o melhor possível.
O cérebro humano foi portanto, desde muito cedo, formatado em primeiro lugar para reagir aos estímulos visuais e auditivos.
Só mais tarde, muito mais tarde, o cérebro humano adquiriu a capacidade e habilidade de decifrar o código da escrita. A criação da escrita foi um avanço civilizacional imenso. Permitiu registar o que se tinha por importante, aquilo que anteriormente tinha de ser adquirido e mantido à custa de repetições. A escrita e a habilidade de a utilizar permitiram à Humanidade um meio mais fácil de registar e dar acesso ao Conhecimento. O cérebro humano naturalmente adquiriu, assim, também a capacidade de adquirir Conhecimento através da escrita, da leitura, do estudo.
Mas tenhamos presente que a camada mais profunda do nosso cérebro é, desde sempre, estimulada auditiva e visualmente e por execuções ritualizadas do que se pretende transmitir. A aquisição de Conhecimento através da escrita, da leitura, do estudo é uma habilidade mais recentemente adquirida, logo, mais superficial no nosso cérebro.
Não nos enganemos: o estudo, a aquisição de Conhecimento pelo estudo, dá trabalho. Esse trabalho é recompensado pelo desenvolvimento da nossa Inteligência Racional, pela habilidade de memorizar, de relacionar, de aplicar. Mas é apenas a Razão que é aplicada e fortalecida.
Para se desenvolver, para se utilizar a Inteligência Emocional, a que nos permite, quantas vezes sem sabermos como, intuitivamente, dizer a palavra certa, executar o gesto adequado, efetuar a ação necessária sem termos de longamente pesar os prós e os contras, sem necessitarmos de fazer exaustivas análises e cálculos, para isso temos de recorrer às camadas mais profundas do nosso cérebro – e essas desde o início dos tempos foram estimuladas pelo que se via e ouvia, pelo que se repetia uma e outra e muitas vezes, pelo que se ritualizava.
Por isso afirmo que o Ritual é o indutor de mais rápida passagem do Conhecimento à Sabedoria, acelerando o que só a Experiência, a Vida vivida, os erros cometidos e as vitórias alcançadas nos permitiria atingir, não fora ele.
Meus Irmãos: até agora tenho sempre falado de Ritual, sem adjetivar e, sobretudo, sem utilizar o adjetivo maçônico.
Porque o ritual, penso tê-lo demonstrado, existe desde sempre e desde sempre aumenta a capacidade humana de discernir, em suma, de saber. E não há “o “ ritual, há muitos rituais, respeitando a muitos momentos, ocasiões e atividades. Existem, bem o sabemos, rituais religiosos. Mas também de outra natureza, uns mais solenes e utilizados em ambiente de Poder ou de significado social, outros mais simples, íntimos até. Atrevo-me a dizer, por exemplo, que todos os casais com algum tempo de ligação criam os seus rituais próprios, indutores de segurança, conforto e manutenção da relação afetiva.
Uma categoria de rituais que merece referência é o ritual que podemos denominar de grupal, o que marca, define e corporiza a integração de alguém num determinado grupo. Aí não está em causa a aquisição ou consolidação de conhecimentos ou o acesso a sabedoria, mas simplesmente o estabelecimento de uma união grupal, a que o neófito passa a aceder.
Todo o ritual é importante, precisamente porque correspondendo à mais antiga e natural forma de a Humanidade processar a aquisição de conhecimentos, ganhar e manter confiança, obter conforto e segurança. Não é assim porque queremos que seja, assim é porque a nossa evolução como espécie o determinou. Talvez algo grandiloquentemente, pode-se afirmar que a Civilização se alicerça em rituais.
Mas os Rituais Maçônicos, esses, partilhando com os demais a mesma natureza de meios indutores de aquisição de Sabedoria, têm ainda uma valência própria, quiçá não exclusiva, mas seguramente que identitária.
Os rituais maçônicos têm uma tríade de caraterísticas, duas delas já referidas e uma terceira que podemos considerar própria. Os rituais maçônicos assumem a natureza de indutores de Sabedoria, são também, particularmente nos rituais de Iniciação e de Aumento de Salário, rituais grupais, mas também assumem a natureza de explanação e aprofundamento de Princípios e Valores.
Esta uma especificidade não negligenciável. Os vários rituais dos diferentes ritos maçônicos apresentam-nos e definem-nos Valores e Princípios a que os maçons devem corresponder. Não estão aqui em causa conhecimentos a interiorizar. Estão, diretamente, aspectos e referências morais a seguir, a cumprir, a divulgar.
Os rituais maçônicos, ao promoverem Princípios e Valores, apelam diretamente às caraterísticas básicas do cérebro humano. Os princípios e Valores expostos, facultados, não se destinam a ser meramente apreendidos pela Inteligência Racional, através do estudo e da aquisição de conhecimentos. Procura-se atingir a Inteligência emocional, o âmago da personalidade de cada um e aí efetuar as modificações inerentes a esses Princípios e Valores.
Busca-se a aceleração do processo. Em vez da mera aquisição pela Inteligência Racional e posterior enraizamento através da experiência, busca-se a inserção direta e eficaz na mente do maçom, atingindo o que o Ritual, desde os primórdios da Humanidade toca: a Inteligência Emocional, logo as profundezas do ser que cada um de nós é. Não se semeia, para que porventura nasça e cresça. Planta-se para que, no mais curto espaço de tempo, haja frutos.
Os rituais maçônicos destinam-se assim, para além da integração de indivíduos em grupos, a propiciar a modificação de cada um, através da interiorização de Princípios e Valores morais, que devem nortear a conduta de cada um,
Expostos de forma ritualizada, muitas vezes repetida, encenada e praticada, tais Princípios e Valores entranham-se diretamente no âmago essencial de cada um, assim propiciando o seu aperfeiçoamento.
Este processo de aperfeiçoamento não é imediato. É demorado, é evolutivo, depende de patamares.
É por isso que é um erro pensar-se que, sabido o ritual, aprendido a executar o mesmo com perfeição, o nosso trabalho está terminado.
Posso garantir-vos, com base na minha experiência de mais de 30 anos de maçom, que não é assim que funciona.
Decorar o ritual, executá-lo na perfeição, são ainda tarefas do Intelecto, da Inteligência Racional. O que importa é senti-lo, vivenciá-lo, apreender aqui e ali algo de novo, algo que nos chama agora a atenção e em que não reparamos antes. Porque esse é o processo de entranhamento das noções transmitidas pelo ritual, esse é o processo de passagem do Conhecimento à Sabedoria.
Se há algo que verdadeiramente aprendi com os nossos rituais é que se está sempre a aprender algo de novo com os mesmos. Em mais de trinta anos de Maçonaria, já repeti, já executei, já vi serem repetidos, já vi serem executados, os nossos rituais centenas de vezes. Nunca me incomodei com a repetição. Nunca deixei de me concentrar na sua execução. E, trinta anos passados, ainda me sucede que subitamente encontro algo de novo, apesar de ser o mesmo ritual que pratico e a que assisto ao longo deste tempo.
Tal sucede por uma simples razão: encontro numa ocasião aquilo que então estou preparado para encontrar. As palavras, os gestos, os atos, são os mesmos desde o princípio. Mas antes eu não compreendera aquele particular significado, porque ainda não estava preparado para tal. Porque tive de seguir uma evolução, compreendendo aqui algo que mais tarde me permitiu perceber aquilo, que me modificou e levou a entrever aqueloutro pormenor, num processo evolutivo permanente.
É para isso que serve o nosso ritual. Porque o ritual maçônico não é um simples ritual igual a todos os outros que a Humanidade segue. O ritual maçônico é um meio de Construção e Aperfeiçoamento de Nós.
É esta a sua importância!
Fonte: https://opontodentrocirculo.com
terça-feira, 17 de junho de 2025
BATERIA DO GRAU
BATERIA DO GRAU
Solicito saber sobre as batidas do grau. Elas são rápidas ou espaçadas? Com relação à ritualística as Lojas podem ter ritualística própria ou segue a orientação do ritual e do Secretário-Geral de Ritualística.
CONSIDERAÇÕES:

Não obstante no 1º Grau esse número de bbat∴ seja igual na maioria das vezes, pode haver diferença entre eles quando se trata do ritmo e do andamento das percussões. Isso é natural devido às influências adquiridas, por cada rito, no curso da sua história.
É oportuno mencionar que toda Loja regular deve estar vinculada a uma Potência Maçônica regular. Por sua vez, as Lojas a elas subordinadas praticam ritos maçônicos reconhecidos nessa Obediência (Potência).
Assim, a Loja obrigatoriamente deve seguir o ritual vigente do rito por ela exercitado. Nesse contexto, cada ritual, de um determinado rito, possui o Cobr∴do Grau, que é o principal elemento que trata de todas as particularidades sigilosas de reconhecimento maçônico, sendo a Bat∴ do Grau um destes elementos.
MAÇONS FAMOSOS
O SILÊNCIO
segunda-feira, 16 de junho de 2025
ENTRADA NO TEMPLO E OUTRAS DÚVIDAS SOBRE RITUALÍSTICA
ENTRADA NO TEMPLO
Meu irmão no caso:
1º O irmão Mestre de Cerimônias pelo nosso ritual hoje do GOB, na entrada, dá as batidas do grau, o Cobridor abre a porta e então em silêncio todos entram, nisto em silêncio me refiro também ao Mestre de Cerimônias que fica parado sem falar nada, ou no caso, ele deve chamar um a um?
2º O Venerável Mestre, ao passar a palavra pro Diácono precisa falar depois de soletrar a Palavra Sagrada ou apenas soletra no ouvido direito do mensageiro?
3º Tanto na Ordem do Dia, quanto no Tempo de Estudos não se necessita passar a palavra para as Colunas ou necessita-se passar a palavra para as Colunas?
4º O Irmão que bate pedindo a palavra, precisa que os VVig∴ ou o Ven∴ diga: tenha a palavra meu irmão fulano de tal ou ele assim que bateu a palma direita sobre a palma esquerda já pode ficar em pé e à Ord∴. e começar a falar?
RESPOSTAS:
- São situações distintas e não generalizadas. O ritual de Apr∴ orienta para que os Irmãos ingressem no Templo em silêncio, se dirigindo cada qual diretamente (sem circulação) ao seu lugar. Obviamente que o M∴ de CCer∴não fica mudo de vez, pois ele, do átrio, precisa comandar a entrada do préstito, o que o faz chamando: “Aprendizes, Companheiros, Mestres sem cargo, Oficiais...”, e assim por diante. O M∴ de CCer∴ deve se ater à objetividade do seu comando, sem enfeites e palavrórios desnecessários.
- Por não se tratar de um telhamento, mas de uma prática ritualística, própria da abertura e encerramento dos trabalhos no REAA, no caso de uma Loja de Apr∴, quem transmite a Pal∴ o faz dando-a sussurrada no o∴ dir∴ do seu oponente, de uma só vez, seguidas, uma a uma as suas quatro letras. Por não se tratar de um exame a um desconhecido, não há nessa ocasião a troca de letras entre os dois interlocutores. Vale ressaltar que esta transmissão da Pal∴ Sagr∴ ocorre entre Mestres Maçons conhecidos no curso da abertura ou encerramento dos trabalhos.
- No período da Ordem do Dia, o Ven∴ Mestre só passa a palavra às Colunas e Oriente para debates e arguições sobre o assunto pautado, antes da votação. Já no Tempo de Estudos, em primeira análise, não se passa a palavra às Colunas e Oriente, a não ser que a Instrução mereça apartes. Observe-se que no ritual vigente do REAA (2024), se a ocasião merecer, o Ven∴ Mestre poderá, criteriosamente, dispensar o giro da palavra.
- Para pedir a palavra, o Ir∴ deverá bater com a palma da sua m∴ dir∴ no dorso da esq∴, estendendo em seguida o br∴ dir∴ à frente para chamar atenção. Deste modo, quem pedir a palavra deve aguardar autorização para falar. Logo que a receber deve ficar à Ord∴ e assim permanecer enquanto estiver falando.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br
O FIM DE UMA LOJA
A CORDA DE NÓS E A PRÁTICA DA SOLIDARIEDADE
O ritual maçônico comporta também uma Cadeia de União que consiste, ao fim de cada reunião, em formar um círculo fechado formado por todos os participantes da cerimônia, tomando as mãos entre si, o braço direito passado sob o braço esquerdo, a mão sem luvas.
domingo, 15 de junho de 2025
CITADO APROVANDO UM ELOGIO
CITADO EM LOJA
Tivemos uma dúvida em Loja ontem sobre o antigo costume de se levantar e se colocar a Ordem quando se é citado em Loja. Há os irmãos que o fazem como este ou os que fazem o sinal de costume para aprovação.
Não encontrei em lugar algum sobre o correto a se fazer ao ser citado em Loja.
Existe alguma instrução ritualística sobre esse costume?
CONSIDERAÇÕES:
De fato, o Irmão nada encontrará a respeito desse dessas práticas, em bibliografias dispersas, simplesmente porque elas são inexistentes, não passando de obras de invencionice.

Vale ressaltar que aquilo que não estiver previsto no ritual, não deve ser executado. O título, “Interpretação deste Ritual”, que consta em todos os rituais vigentes do GOB, menciona que é proibida a inserção de cerimônias, palavras, atos, expressões e permissões que nele (no ritual) não constem. A não observação desta orientação será tratada como ilícito maçônico.
À vista disso, “antigo costume”, se não estiver previsto, deve ser completamente ignorado.
Ademais, não me parece muito elegante alguém aprovar um elogio para si mesmo, muito menos ficar em pé sem ser autorizado.
No mais, é como um dia disse o Ir∴ Goethe: "matar o dinossauro não é tão difícil, o difícil mesmo é consumir os seus restos".
T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br