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PERGUNTAS & RESPOSTAS
O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br
quinta-feira, 21 de novembro de 2024
REFORMA E CONSAGRAÇÃO DE TEMPLO
Em 10/03/2024 o Respeitável Irmão Carlos Fernandes dos Santos, Loja Acácia, 0177, REAA, GOB-RJ, Oriente de Niterói, Estado do Rio de Janeiro, apresenta a seguinte questão:
REFORMA E CONSAGRAÇÃO
Nossa Loja foi fundada em 07 de março de 1868 e, completamos 156 anos neste mês. Ocorre que recentemente identificamos uma infestação de cupins nos tablados no interior do Templo. Nos planejamos para realizar uma manutenção no último recesso maçônico. Ao fazer a aplicação dos produtos para descupinizar os espaços do Templo, foi constatado a necessidade de substituição de alguns caibros e réguas de tábuas corridas que foram danificados pelos cupins. Também foi constatado a necessidade de substituição das fiações de energia elétrica, pois, as coberturas dos fios ainda eram de pano e conduítes de metal, compatível com a idade da Loja, 156 anos e, alguns curtos circuito, já haviam ocorrido, desarmando os disjuntores que ficavam em outro andar. No Planejamento de manutenção programamos substituir os quatro ares condicionados de janela, mas funcionando apenas três, por modelos mais econômicos do tipo Split-Inverter, pois, passamos a funcionar com mais duas Lojas Coirmãs utilizando as nossas instalações. Bem, a questão é que os serviços realizados foram de manutenção visando melhorias das condições de segurança, conforto e economia. Perguntamos ao Eminente Secretário Geral de Orientação Ritualística - "Será necessário fazer nova CONSAGRAÇÃO do espaço para podermos realizar Sessões Magnas e só assim os nossos Grão-Mestres poderão participar das Sessões? Pelo fato de fazer essa manutenção necessária, "O Sagrado foi violado"? "O espaço utilizado a 156 anos perdeu sua dignidade"?
Com todo respeito peço ao Eminente Irmão que nos envie as suas Considerações.
CONSIDERAÇÕES:
Pelo seu relato, o Templo passou por uma reforma necessária de manutenção, onde conservou-se a sua característica construtiva original.
Este procedimento não fez com que o espaço de trabalho (a sala da Loja) perdesse a sua dignidade, ao ponto de ter que se realizar uma nova consagração (dar dignidade). Entende-se que este é um espaço que já passou por uma cerimônia de consagração.
À vista disso, a minha opinião é de que não seja necessária realizar outra sagração.
Ao concluir, entendo que somente se o edifício tivesse sido completamente demolido, para depois ter sido reconstruído, é que uma nova consagração seria necessária.
T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br
CURIOSIDADES
Tudo não passa de uma lenda. Depois que o Rei Felipe, o Belo, da França, convenceu o Papa Clemente V a excomungar os Templários, estes foram perseguidos e exterminados.
O Rei Roberto I da Escócia, que já havia sido excomungado (junto com toda a Escócia), não se importou com as ameaças do papa de excomungar qualquer país que desse abrigo a Templários fugitivos, e estes, entendendo então que a Escócia era um bom lugar para fugir, começaram a migrar.
É ai que a LENDA DOS TEMPLÁRIOS E DOS MAÇONS se cruzam. O autor John Robinson, em seu livro "Born in Blood" afirmou que esses Templários que se escondiam na Escócia, foram, na verdade, criadores da Maçonaria Especulativa. Além dele, Chevalier de Ramsay, no século XVIII, na França, popular escritor, foi um defensor dessa teoria.
O raciocínio de Robinson era de que, como estavam fugidos e se escondendo dos católicos fiéis capazes de traí-los, criaram senhas secretas e métodos de reconhecimento. Os Templários usavam um "cinto" de pele de carneiro em torno de suas cinturas como um símbolo de castidade e isso talvez tenha se transformado nos aventais que os maçons usam durante as reuniões.
Como os Templários eram uma ordem francesa que falava francês em suas atividades diárias, Robinson atribuiu possíveis origens francesas para muitas das palavras em comum associadas à Maçonaria.
A maioria dos historiadores maçônicos ou não, desconsidera a teoria de Robinson, e até mesmo a atual ordem de maçons Cavaleiros Templários não reivindica uma ligação direta com os cavaleiros originais. No entanto Robinson levantou umas questões interessantes e algumas coincidências sem respostas.
Contribuição: Christopher Hodapp, (33º, Past Master, Cavaleiro Templário).
Fonte: Facebook_Curiosidades da Maçonaria
NAPOLEÃO, MAÇOM
Ir∴ Nicola Aslan
A pertença do Imperador Napoleão I aos quadros da Maçonaria francesa é um tema que todo historiador da Maçonaria em França traz sempre à tona. Uns dizem que sim, outros dizem que não e outros enfim, mais cautelosos, ficam entre o sim e o não.
Apesar de todas as provas acumuladas geralmente forjadas para agradar a bajulice dos cortejadores da época do Grande Corso - mas baseado em fontes das mais recentes e fidedignas, nós não acreditamos que Napoleão tenha sido Maçom. Aproveitou-se isto sim, da Ordem em benefício de sua tão desmedida ambição, como de sua absurda egolatria.
Entre os escritores que nestes últimos anos trataram do assunto. Jean Palou (La Franc-Maçonnerie - Payot, Paris, 1964, pp. 217-240) escreveu um capítulo intitulado "A Maçonaria sob o Império", parte do qual sob o título "Napoleão Maçom", mereceu uma tradução do pranteado Ir. Hans Bachl, apresentada em junho de 1979 no Boletim " A TROLHA", de Jandaia do Sul-Pr).
O autor citado reconhece que as fontes que veiculam supostas provas de que Napoleão foi Maçom não são lá muito sólidas e, segundo as suas próprias palavras "chegam ao delírio". Temos o livro de Jean Palou sobre a nossa mesa. No entanto, Palou dá a sua atenção a outras tão fracas, como, por exemplo, a um medalhão visto numa Loja, por cima do trono do Venerável. "Um medalhão rodeado de uma coroa no meio do qual estava escrito" "Ao Augusto Lowdon Napoleão" (II) o que não permite nenhuma dúvida sobre a qualidade maçônica do Imperador, visto que em termos de Maçonaria, um LOWTON só pode ser filho de um Maçom". Nem lhe passou pela idéia que podia ser mais uma marca da generalizada bajulação da época. Outras provas que apresenta têm o mesmo valor, e no entanto ele deixa de concluir" "Sem dúvida para nós, Napoleão I pertenceu realmente à Ordem Maçônica".
Na verdade, foi durante o reinado de Napoleão I que a Maçonaria conheceu o seu apogeu. A quase totalidade da Corte da administração e das altas patentes do Exército a ela pertenceu, mas isto deixou de ser suas razões de ser, que veremos posteriormente, e não deixou de ser o período mais triste da Maçonaria francesa. Sobre ela, Bonaparte, que não tinha jeito para Maçom, fez pesar a mais rígida ditadura.
O Ir∴ André Bouton (Les Frannes-Maçons Manceaux et la Révolution Française (Edição do Autor - Le Mans, 1958) retrata esta Maçonaria dizendo:
"Napoleão esforça-se para ligar a Maçonaria ao carro de sua fortuna, afogando as lojas nas ondas de seus companheiros de armas, de seus funcionários, de seus admiradores. Tornam-se assim uma espécie de clubes bonapartista onde funcionários e oficiais se encontram para ouvir cantar as loas do herói de Brumário.
"Ora, apesar de tudo quanto se tem dito, Napoleão jamais foi Maçom, a sua iniciação em Malta, depois da tomada desta cidade, não passa de lenda. O Maçom da família é o seu irmão José, iniciado coletivamente em Marselha, a 8 de junho de 1793, na Loja LA PARFAITE UNION com os outros membros da missão Salicetti quando ela se dirigiu a Toulon.
"Em 1804, Napoleão faz de Sua Majestade o rei de Nápoles, o Ir. José Bonaparte, Grão-Mestre do Grande Oriente e Sua Alteza o Príncipe Arquichanceler Cambacerés, membro da LOJA ANTIGA E DA REUNIÃO DOS ELEITOS, ao Or. de Montpellier, o Grão-Mestre Adjunto; o Duque de Choiseul-Praslin, o Grande Conservadro. Fouché, seu chefe de polícia, membro da Loja Sophie-Madeleine, reine de Saéde ao Or. de Arras e dos CITOVENS RÉUNIS ao Or. de Melun, assim como vários generais são designados para os outros cargos.
"Mas Napoleão não se satisfaz de ter posto a mão sobre a administração central da Maçonaria para vigiar o que se passa oficialmente nas lojas, encarrega Fouché de fazer circular nas Oficinas, quando lá não há alcaguetes assalariados, tiras, para conhecer o que se poderia tentar dissimular ao poder central.
"A prosperidade das Lojas é devida à proteção visível do poder. Concebe-se que Irmãos partidários do regime imperial, que só têm por objetivo, ao entrar para a Maçonaria aumentar suas possibilidades de promoção, vão desaparecer com os reveses de Napoleão; concebe-se também que os louvores demasiadamente repetidos do imperador acabarão tornando-se monôtonos e fastidiosos."
É assim que o Imperador Napoleão contribuiu decisivamente para o soerguimento da Maçonaria Francesa...
Mas o clima encontrado pela Maçonaria naquela época, era dos mais favoráveis, graças a Cambacerés, sendo os trabalhos maçônicos protegidos se tivermos em vista a carta que, em 19 de novembro de 1802, o Prefeito do Var escreve ao Sub-Prefeito de Toulon. Segundo J. A. Faucher e A. Ricker (Histoire de la Franc-Maçonneirie en France - Nouvelles Éditions Latines - Paris, 1967) a carta é a seguinte:
"Consultaste-me, cidadão Sub-Prefeito, por vossa carta de 12 Messidor, sobre a questão de saber se deveis tolerar as Lojas dos Maçons. Pela minha resposta de 19 do mesmo, mês, mandava-vos dizer que não conhecia nenhuma que proibisse uma Sociedade cujo o objeto não era de ocupar-se de discussões políticas ou religiosas, mas que essas reuniões como qualquer outra, estavam submetidas à ação da polícia, quer dizer que o Maire (presidente da câmara municipal) deve estar prevenido do lugar onde se reúnem, posto que é de seu dever velar pela polícia exterior. Poderieis ter deduzido daí que uma associação de cidadãos honestos e compostos em grande parte de funcionários públicos, não deve ser submetida a regras mais leves. Estou persuadido que a Sociedade de que acaba de formar-se jamais terá questões com a polícia e, se acreditais que a minha aprovação seja absolutamente necessária, dou-a de todo o meu coração. Saudo-vos".
E os mesmos autores escrevem em outro lugar:
"O nome de Napoleão Bonaparte acha-se então (1801) em todos os lábios. Não é Maçom, já o dissemos, mas seu pai, seus irmãos, seus sobrinhos, seus amigos, mais próximos, em suma todos os que o cercam são iniciados e ele próprio é geralmente considerado como um Maçom sem avental...
Mas observa Alec Mellor (Dictionnaire de la Franc-Maçonnerie et des Franc-Maçons);
"O Imperador, se tivesse proibido a Maçonaria, teria feito dela uma VERDADEIRA sociedade secreta. Assim, preferiu subjulga-la passando-lhe no pescoço uma corrente dourada, tanto quanto fizera com a Igreja por meio da Concordata e da Universidade pela abominável lei de 10 de maio de 1806. "Confiada a Cambacerés, a Maçonaria foi, durante quase dez anos, apenas um instrumento de reinado, o qual acumulava todas as direções e manejava todas as alavancas de comando."
Mas, na mesma obra, Alec Mellor considera a pertença de Napoleão à Maçonaria como um enigma da história declarando:
"Alguns pensaram que fora iniciado na ilha de Malta, quando da expedição do Egito (1798). Ora está demonstrado que só permaneceu seis dias em Malta, onde, com toda certeza, alimentara outras preocupações. Por outra, nenhum vestígio da existência de uma Loja em Malta no decorrer do período indicado pôde ser encontrado.
"Invocaram igualmente as MEMÓRIAS HISTÓRICAS DA IMPERATRIZ JOSEFINA, ela mesma membro da Loja de adoção " L"IMÉRIALE DES FRANCS-CHEVALIERS", onde se diz que Bonaparte teria siso admitido em 1795 na sociedade paramaçônica dos "Francs-Juges", no decorrer de uma misteriosa iniciação na floresta de Fontainebleau, e onde é dito igualmente que foi vista em Loja na Itália em 1796, enfim que em 1798 ou 1799 teria recebido a iniciação "filadélfica" no Egito, aos pés das Pirâmides.
"As Memórias em questão datam infelizmente de 1829, e, circunstâncias agravantes, são apócrefas. Seu autor foi Mile Lenormand, famosa cartomante consultada por Josefine. Teria ela recolhido confidênciais da Imperatriz? O fato é indemonstrável.
"O comportamento pessoal do Imperador, que tolerou durante todo o seu reinado que as Lojas o qualificassem de "Muito Ilustre Irmão" poderia advogar em favor de sua pertença mas os poucos ditos citados em que fala da Ordem são pejorativos, até mesmo sarcásticos. Dão a pensar que tinha autorizado as Lojas somente para anexar a si mesmo uma força, da mesma forma que tinha passado no pescoço da Igreja a corda dourada da Concordata.
"A despeito da autoridade de um historiador como R. F. Gould, o problema não aparece todavia resolvido no estado atual dos nossos conhecimentos e um pronunciamento releva apenas ao fácil jogo das conjeturas."
Em " L"ART ROYAL - essai sur I"Histoire de la Franc-Maçonnerie" o profano G. Huard nos informa sobre as opiniões pejorativas de Napoleão a respeito dos Maçons de sua época, citando o diário de O"Meara, cirurgião da marinha inglesa, servindo a bordo do BELEROFONTE quando Napoleão lá se refugiou. Tendo-se ligado ao Imperador vencido, O"Meara foi autorizado pelo almirante inglês acompanhá-lo a Santa Helena. Tornando-se seu confidente, o cirurgião recolheu notas, que publicou em Londres sob o título de " NAPOLEÃO DO EXÍLIO", em 1822, nelas dizia:
"Fiz-lhe algumas perguntas sobre os Maçons, pedindo-lhe para que dissesse o que pensava deles. - São imbecis que se reúnem para prazeres da mesa e para executar algumas tolices ridículas. Não obstante, disse ele, fazem algumas boas ações. Ajudaram na Revolução, e ainda recentemente, a diminuir o poder do papa e a influência do clero. Quando aos sentimentos de um povo são contra o governo todas as sociedades tendem a prejudicá-lo.
"Perguntei-lhe se os Maçons do continente tinham alguma ligação com os Iluminados - Não, respondeu ele, estes formam uma sociedade completamente diferente, e que, na Alemanha, é de natureza muito perigosa.
"Desejei saber se não tinha encorajado os Maçons? - Um pouco, disse ele, posto que combatiam o papa...
Quando da discussão do Código penal, Napoleão, não quis subtrair a Maçonaria ao direito comum das associações. E em plena sessão do Conselho de Estado, Napoleão declarou:
"Enquanto a Maçonaria só estiver protegida, ela não pode ser temida; se ao contrário, ela for autorizada, ela se tornaria demasiadamente poderosa e poderá ser perigosa. Tal como está, ela depende de mim, e eu não quero depender dela"
Isto prova que até os considerados grandes homens na história podem dizer tolices. A razão é que eles pensam somente em conquistas a fim de se projetar e engrandecer à custa dos outros. Não sendo este o espírito da imensa maioria dos Maçons, parecem imbecis a tais megalômanos.
Não obstante, segundo J. A. Faucher e A. Ricker, em sua obra, o Irmão Roettiers de Montaleauque, sob o título de Grande Venerável, exercia o cargo de Grão-Mestre do Grande Oriente de França, escrevia ao marechal Massena, pedindo "vossos bons ofícios com o fim de determinar Bonaparte a aceitar o lugar de Grão-Mestre da Ordem da Maçonaria em França..."Napoleão recusou, mas indicou um certo número de homens que gozavam de sua confiança. Isto era uma ordem.
Dizem os mesmos autores, que, em 1810, contavam-se na França 878 Lojas das quais 65 eram militares e a Maçonaria tomara-se o sustentáculo fiel e dedicado do poder, o lugar de encontro dos notáveis e dos membros da boa sociedade...
Por sua vez, o conhecido e ferrenho inimigo da Maçonaria, J. Marques, declara sobre Napoleão:
"Foi ele iniciado? Falou-se de documentos maçônicos mencionando o Ir. Bonaparte, falou-se de uma iniciação numa Loja militar de Matal quando se dirigia para o Egito.
Nenhuma prova de sua filiação à maçonaria foi alguma vez apresentada e é preciso ver narrativas elogiosas de sua iniciação o desejo da Maçonaria de acabaria em um nome que foi ilustre; G. Martin não temerá escrever que "Napoleão, maçom, é uma lenda...entre quantidade de outras.
Fonte: JBNews - Informativo nº 253 - 08.05.2011
quarta-feira, 20 de novembro de 2024
PEDIR A PALAVRA E O SILÊNCIO INICIÁTICO - REAA
Em 07.03.2024 o Respeitável Irmão Fernando Sombra Basílio, Loja Fraternidade e Harmonia, 3655, REAA, GOB-AP, Oriente de Macapá, Estado do Amapá, apresenta a dúvida seguinte:
PEDIR A PALAVRA E SILÊNCIO INICIÁTICO
Tenho dúvidas, pois fui questionado em minha loja por 2 obreiros que são MM e MI que eu estou errado, ou não completamente correto em minha fala.
1) Aprendiz e Companheiro podem pedir a palavra em sessão ordinária? Eles podem também se manifestar em grupo do whats da nossa Loja? Já que grupo de whats creio eu que não é nada oficial do GOB.
2) Eu, sendo Orador, qual é o meu papel, minha obrigação em loja? Informar algumas alterações no RGF ou Leis ou algo mais?
Não tenho senha do GOB pra ficar acompanhando, ou quando tiver algo parecido o Secretário vai me informar.
CONSIDERAÇÕES:
Em relação as suas questões, no REAA, Aprendizes e Companheiros podem falar em Loja aberta, desde que obviamente abordem assuntos pertinentes aos seus graus e de interesse da Loja.
Ressalte-se que este silêncio é iniciático, portanto não deve ser generalizado, pois se assim fosse, nem Aprendizes e nem Companheiros poderiam se expressar dentro de Loja. Nem mesmo poderiam apresentar as suas Peças de Arquitetura e nem responder às sabatinas e questionamentos verbais. Aliás, nem mesmo, diante de necessidade fisiológica, poderiam pedir para ir à toilette.
À vista disso, no REAA Aprendizes e Companheiros pedem a palavra ao Vigilante da sua Coluna, obviamente para falar sobre aquilo que os seus graus permitem.
Vale mencionar que há ritos, diferentes do REAA, que adotam, ipisis litteris, o silêncio para Aprendizes e Companheiros, mas esta é uma questão particular de cada rito, o que não é o caso do escocesismo.
Quanto a Aprendizes e Companheiros participarem de grupos de WhatsApp, me reservo a não vou tecer nenhum comentário a respeito, pois este não é assunto inerente à liturgia praticada dentro de Loja.
Quanto às obrigações do Orador, experimente verificar no RGF quais são as atribuições do Guarda da Lei.
Sendo assim, destaco que todo o obreiro regular pertencente ao GOB tem acesso à página oficial do GOB na Internet. Com o GOB CARD e a Pal∴Semestral para acessá-la, nela é possível buscar informações legais, tais como o GOB LEX, o GOB LEGIS, o RGF, a CONSTITUIÇÃO, etc.
T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br
PÍLULAS MAÇÔNICAS
O elemento mitológico “Fênix” e o símbolo esotérico “Ouroboros”
O “mito”, em geral, é uma narração que descreve e retrata em linguagem simbólica a origem dos elementos e postulados básicos de uma cultura. É um fenômeno cultural complexo e que pode ser encarado de vários pontos de vista. Como os mitos se referem a um tempo e lugar extraordinários, bem como a deuses e processos sobrenaturais, têm sido considerados com aspectos de religião.
A Maçonaria, entre outros, refere-se com freqüência, a um mito e a um símbolo, que descreveremos a seguir:
“Fênix” – ave lendária na região da Arábia, era consumida pelo fogo a cada período de tempo, e a mesma Fênix, nova e jovem, surgia de suas próprias cinzas. Deste modo, quando sentia próximo o seu fim, ela juntava em seu ninho, madeira bem seca e palha, que exposto aos raios solares se incendiava e, juntamente com a ave, ardia em chamas. Confiante e a espera da própria ressurreição, pois o fogo que a consumia não lograva matá-la, surgia do resíduo da combustão de seus ossos, uma larva, cujo crescimento ocasionava o aparecimento, novamente, da própria Fênix. Assim, a Fênix é o símbolo da imortalidade de nossa alma e da materialidade de nossos corpos. Fixa a idéia de que o “corpo” se reduz a cinzas, enquanto que a “alma” é eterna.
Há quem vê nesse mito, o caráter cíclico dos acontecimentos, mas existe um símbolo esotérico, mais apropriado para essa interpretação, que é o que descrevo a seguir:
“Esoterismo”, vocábulo arcaico grego, referia-se aos ensinamentos reservados, normalmente obras de grandes filósofos, sobre a origem do mundo, nossa origem e nosso fim, transformando-se em verdadeiros tratados, dados a pessoas preparadas, ou em preparação, com condições de absorve-los, conhecidos como “adeptos” ou “iniciados”. É o oposto de “Exoterismo”, que referia-se ao conhecimento comum, transmitido ao público, em geral.
“Ouroboros” – importantíssimo símbolo esotérico, de origem muito antiga, representada pela serpente que morde a própria cauda, nos dá a entender o caráter cíclico de todas as coisas. Significando que, como afirmava Ir.'. Castellani, “todo começo contém em si o fim e todo fim contém em si o começo”. É o símbolo do tempo e a continuidade da vida.
Os “ciclos” se completam, e conforme os ocultistas, os retornos promovem a renovação perpétua. Deste modo, como nos dizia o Ir.'. Varoli Filho “É possível que tudo o que existe já tenha existido”. O “Eclesiastes” já proclamou que não há nada de novo sob o sol. Escavações arqueológicas, descobertas de áreas semelhantes a campos de aviação, mapas antigos como os do almirante turco Piri Reis, revelando verdades surpreendentes, nos faz crer, que um ciclo semelhante ao nosso tempo atual, nos precedeu. O Universo está em expansão. Tudo nos leva a crer (não existe confirmação, só hipótese) que após ela, o Universo irá se contrair. E depois? Provavelmente, novo “Big Bang” e nova expansão!
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