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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

SINDICÂNCIA MAÇÔNICA

(republicar)
Em 06.06.2018 o Respeitável Irmão Celso Pereira dos Santos, Loja Hermann Blumenau, 1896, GOB-SC, REAA, Oriente de Blumenau, Estado de Santa Catarina, apresenta a questão seguinte.

SINDICÂNCIA

Há muito tempo vínhamos reclamando de Sindicâncias mal feitas e até de Profanos que NÃO eram barrados pelos Sindicantes e depois tínhamos um quadro de Irmãos não qualificados de acordo com nossas normas.

De tanto reclamarmos, nosso Venerável pediu-nos um trabalho sobre A SINDICÂNCIA, SUA IMPORTÂNCIA E COMO DEVEM AGIR OS SINDICANTES, E O QUE CONSIDERAR PARA FINS DE.

Na verdade, ele só nos pediu sobre Sindicância, mas achei meio vago fazer esse questionamento. Por isso, pergunto: o Irmão teria algum material para indicar, ou para nos fornecer, ou teria um comentário seu sobre o assunto?

CONSIDERAÇÕES:

FRASES ILUSTRADAS

MAÇONARIA É MOVIMENTO

Ir∴ Juarez de Oliveira Castro

Maçonaria é movimento. É movimento no sentido de que os Maçons devem estar sempre se reciclando, lendo e procurando sempre melhorar a vida para ser sempre um exemplo vivo dentro da sociedade em que vive.

Há pouco tempo, em Loja de Aprendiz Maçom, o Irmão Arion Peixoto Gershenson apresentou uma Peça de Arquitetura (artigo) intitulada “Porque ainda estou aqui?”. Trata-se de uma Peça de Arquitetura, primorosa e perfeita, encaixada para os nossos dias e que nos levou a refletir sobre essa energia que devemos ter na Maçonaria.

Partindo de um convite para entrar para Maçonaria com a Iniciação e, depois executando as diversas tarefas maçônicas exigidas para o prosseguimento e permanência na Maçonaria, foi dada como um dos motivos porque estava na Maçonaria.

E aí é o que vem o que quero falar, que foi inspirado pelas reflexões da Peça de Arquitetura: Disse o Irmão que “Aqui em nosso Templo, sempre observo os meus Irmãos, não consigo encontrar nenhum igual ao outro, todos são pedras, pedras diferentes, mas que em nossa construção vão se desbastando e encaixando-se perfeitamente”.

É essa dinâmica de “pedras” diferentes que vão se amoldando para a construção e que está sempre em movimento para se encaixarem perfeitamente na construção do Templo da Humanidade.

Cada um com suas peculiaridades e defeitos vão se talhando, uns se transformando em pedras grandes, outros em pedras menores, mas todas importantes para a construção. É essa energia constante que vai acionar o fogo da fraternidade e o trabalho em equipe para a consecução dos objetivos maçônicos.

É como ele disse na Peça de Arquitetura, que lendo “um livro em que tinha uma citação sobre uma inscrição Persa que foi traduzida assim”: “Oh! Enquadra-te para ser utilizada; Uma pedra adaptada ao muro não fica abandonada no caminho”. Ou seja, trabalha, trabalha e trabalha, mas como Pedra “enquadra-te” e se junta com os outros para ser bem utilizada e energizada a fim de que não fiques para trás, jogada no meio do caminho ou abandonada.

Como disse muito bem o Irmão no final de sua Peça de Arquitetura, de que a Maçonaria: “... entrega ao iniciado o ambiente a as ferramentas necessárias para seu aprendizado e desenvolvimento. E nós, os iniciados, temos o livre arbítrio, nós decidimos: Ser uma pedra desbastada ou uma abandonada no caminho”.

E aí chegamos à conclusão de que a Maçonaria realmente é estímulo, é movimento, é ação constante para que a vida seja construída de homens dignos e dispostos a se enquadrarem na felicidade e no bem da Humanidade.

Fonte: JB News – Informativo nr. 1.880

domingo, 29 de setembro de 2024

QUESTÕES SOBRE O REAA

(republicação)
O Respeitável Irmão Charles E. N. Oliveira, Secretário Estadual de Orientação Ritualística do GOB-MT, Oriente de Cuiabá, Estado do Mato Grosso, formula as questões que seguem: 
charles.eno@hotmail.com 

Recebi o convite para falar aos AApr∴, recém iniciados, da ARLS Luz e Liberdade (Oriente de Cuiabá), especificamente sobre o REAA. A Sessão ocorrerá em 15/10/2013. Como sempre, recorro ao vosso conhecimento e sabedoria. Gostaria, se possível, que o Irmão me orientasse sobre os temas, relacionados abaixo (tomei a liberdade de perguntar sobre alguns procedimentos que costumam gerar duvidas e questionamentos durante as Sessões):

FRASES ILUSTRADAS

A TRILOGIA DO BOM SENSO

Dentro da simbologia dos números, em maravilhosa síntese de ética, aponta-se a trilogia assim concebida.

Três coisas devem cultivar-se : - a sabedoria, a bondade e a virtude;
Três devem ensinar-se : - a verdade, o trabalho e o otimismo;
Três devem desenvolver-se: - o valor, o cavalheirismo e o desinteresse;
Três devem governar-se : - o caráter, a língua e a conduta;
Três, se devem apreciar : - a cordialidade, a amizade e o bom humor;
Três, se devem defender : - a Pátria, a honra e os amigos;
Três, se devem respeitar : - o lar, a mulher, e a velhice;
Três, se devem amar : - a beleza, a natureza e a fraternidade;
Três, se devem admirar : - o talento, a dignidade e a benevolência;
Três, se devem aborrecer : - a crueldade, a insolência e a ingratidão;
Três, se devem desprezar : - a injúria, a embriaguez, e a gula;
Três, se devem perdoar : - a ofensa, a inveja e a petulância;
Três, se devem imitar : - a honestidade, a constância e a lealdade;
Três, se devem combater : - a mentira, a farsa e a calúnia;
Três, se devem possuir : - a cultura, a urbanidade e a honradez;
Três, se devem praticar : - a caridade, a justiça e a verdade.

Marcos Gonçalves, 1º Vig Loja III - GOIRJ

sábado, 28 de setembro de 2024

RITUALÍSTICA PARA SESSÃO DE FINANÇAS

(republicação)
Em 01/06/2018 o Respeitável Irmão Ruy J. D. Maia, Loja Sesquicentenário, 1915, REAA, GOB-RJ, Oriente de Angra dos Reis, Estado do Rio de Janeiro, apresenta a questão que segue:

RITUALÍSTICA PARA SESSÃO DE FINANÇAS

Estou fazendo uma pesquisa sobre ritualística de uma Sessão de Finanças no GOB. Até agora só achei sobre o RGF e um comentário seu sobre Lei Vs Decreto, muito bom por sinal, porém quanto a ritualística não achei nada. Estou inclinado a concluir que a Ritualística de abertura e fechamento, seria normal, como uma sessão ordinária. Dai, tenho uma dúvida. A parte de finanças seria feita na ORDEM DO DIA e abstraindo ata, Saco de Propostas, Palavra e Tempo de Estudo. Gostaria muito de ter sua opinião. Desde já agradeço a atenção e aproveito para prestar minhas considerações pelo seu trabalho.

CONSIDERAÇÕES:

FRASES ILUSTRADAS

A INICIAÇÃO ESSÊNICA

Divaldo Pereira Franco*

Um mestre segura as mãos do discípulo imberbe e lhe diz, numa noite estrelada, diante das montanhas do mar Morto: vem comigo, deixe-me conduzi-lo pelo labirinto da vida, afim de que possas adquirir a sabedoria e penetrar nos segredos.

Diante de nós, diz o mestre, está um caminho que vai além pelas escarpas das montanhas e à medida que olhamos para baixo vemos o inferno das paixões. Lá estão os nossos defeitos, as tentações e os pecados, a indignidade e os valores negativos.

Vem comigo, eu sou o teu mestre e devo-te guiar. Não te preocupes com as escarpas, não tenhas receio das dificuldades. Eu te conduzirei com segurança, porque o caminho de quem busca a perfeição é estreito e a jornada é áspera.

sexta-feira, 27 de setembro de 2024

JOELHO DIREITO E ESQUERDO

(republicação)
O Irmão Lázaro Antônio Alves, Aprendiz Maçom da Loja Estrela da Harmonia, 2.868, REAA, GOB-SC, Oriente de Criciúma, Estado de Santa Catarina apresenta as questões seguintes: 
lazalves@yahoo.com.br 

Estou pesquisando sobre a ritualística – “momentos de se ajoelhar e seus significados mais profundos". De principio são: 

1. Do Juramento: No Altar dos Juramentos onde se ajoelha sobre o joelho direito, colocando a m∴d∴ sobre o L∴L∴ e com a m∴e∴ encosta no p∴ a p∴ de um c∴ aberto em 45 graus. Qual o significado desta Ritualística? 

2. Momento da Sagração; O Neófito, acompanhado pelo Experto, pelo Mestre de Cerimônias, aproxima-se do Altar dos Juramentos dando o p∴ r∴ da F∴, ajoelhando-se sobre o j∴ d∴ colocando a mão direita sobre Livro da Lei e com a m∴ e∴ , a p∴ do c∴ sobre o p∴, com a outra p∴ voltada para cima. Qual o significado desta Ritualística? 

3. Após ser reconhecido como maçom, pelos sinais, palavras e toques, o Experto faz com que ele comece a desbastar a P∴B∴, ajoelhando-se de forma diferente. Qual o significado desta Ritualística?

Se em determinados momentos ajoelha-se com o d∴ e outrora com a e∴, tendo alternância também com a posição dos braços, como posso através do R∴E∴A∴A∴ trabalhar com entendimento profundo.

CONSIDERAÇÕES:

FRASES ILUSTRADAS

COLUNA DA HARMONIA

António Rocha Fadista, MI

Esta é a única Coluna de uma Loja Maçônica constituída por um só Irmão, o Mestre de Harmonia. No passado, a Coluna da Harmonia era composta pelo conjunto dos Irmãos músicos que contribuíam para o brilhantismo dos rituais e dos festejos maçônicos. Com o avanço tecnológico, os músicos foram substituídos pelos aparelhos eletrônicos, operados pelo Mestre de Harmonia.

Em seu sentido mais amplo, a Harmonia é a ciência da combinação dos sons, formando os acordes musicais. A palavra grega MOUSIKE significa não apenas música, mas também todas as formas de expressão que tenham por finalidade a criação da Beleza.

Pitágoras usava a música para fortalecer a união entre os seus discípulos, por entender que a música instruía e purificava a sua mente. Em sua Escola, a música era entendida como disciplina moral por atuar como freio aos ímpetos agressivos dos ser humanos.

quinta-feira, 26 de setembro de 2024

PALAVRA DE PASSE DO COMPANHEIRO MAÇOM

(reprodução)
Em 01/06/2018 o Irmão Alexissandro Marques Moreira, Companheiro Maçom da Loja Caratinga Livre, GOB-MG, REAA, Oriente de Caratinga, Estado de Minas Gerais, apresenta a seguinte questão:

PALAVRA DE PASSE DO SEGUNDO GRAU

Sobre a palavra de passe do Grau de Companheiro, quem a introduziu em nosso ritual e em que ano?

CONSIDERAÇÕES:

FRASES ILUSTRADAS

A LOJA IDEAL E A LOJA REAL

A Loja ideal, traçada nos Rituais, e uma Loja unida, onde todos vivem em união, compartilhando seus ideais, onde ninguém critica ninguém, e todos trabalham procurando levar os princípios maçônicos ao maior número possível de pessoas.

A Loja ideal é atuante por parte de todos os seus membros, não havendo ninguém ocioso ou preferindo a neutralidade ou isentando-se de responsabilidade. Todos fazem, trabalham e não dão trabalho. Ela é aquela onde todos estão conscientes de suas obrigações e com elevado desenvolvimento espiritual, não havendo lugar para rancor, ódio, raiz de amargura, inveja, ciúmes, angústia, depressão, desrespeito, etc. Nela existe uma liderança participativa, atuante, amiga e transmissora de poder.

Mas há a Loja real, a Loja do estatuto, a Loja visível, palpável, onde vivemos, sentimos, percebemos e amamos.

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

BOLSAS DE PROPOSTAS E DO TRONCO

(reprodução)
Questão que faz o Respeitável Irmão Osni Luiz Hoffmann, Loja General Bento Gonçalves, nº 20, REAA, GOSC (COMAB), Oriente de Araranguá, Estado de Santa Catarina. 
osnilh@uol.com.br 

O Irmão Mestre de Cerimônias ou o Irmão Hospitaleiro após fazer o giro com a Bolsa de Proposta ou o Tronco ele fica entre Colunas, faz o Sinal ou só fica segurando a bolsa, porque alguns Irmãos fazem o Sinal outro só ficam segurando a bolsa com a mão direita esperando a comunicação do Segundo Vigilante.

CONSIDERAÇÕES:

FRASES ILUSTRADAS

TRONCO DE SOLIDARIEDADE

O que vem a ser o “Tronco de Solidariedade”?

É o vocábulo Tronco derivado do francês “tronc”, veio dos tempos da Maçonaria Operativa, "caixa de esmolas".

É neste sentido que a expressão é usada até hoje em todas as Lojas, ou seja, como sinônimo de um coletor de esmolas.

A expressão “medalhas cunhadas” é uma herança da Maçonaria Operativa, onde o óbolo era doado em metais nobres.

Os metais eram medidos por peso e não perdiam seu valor.

Também é a prática de elevado valor filosófico moral e espiritual para a Ordem Maçônica, pois com esse gesto, o Maçom tem oportunidade de renovar o compromisso, aceito por ocasião do seu juramento no dia de sua iniciação, em socorrer seus IIr.’. e os necessitados.

terça-feira, 24 de setembro de 2024

RECEBIAM OS SALÁRIOS NA CÂMARA DO MEIO

Em 28/12/2023 o Respeitável Irmão Carlos Santos Jr., Loja Luz, Verdade e Justiça, 23, GLEB (CMSB), Oriente de Xique-Xique, Estado da Bahia, apresenta a questão seguinte:

SALÁRIO NA CÂMARA DO MEIO

Tenho uma dúvida quanto ao recebimento do Salário do Companheiro na Câm∴do M∴, no ritual do REAA 2017 da GLEB, em sua Primeira Instrução diz, "Os Aprendizes recebiam, semanalmente, uma ração de trigo, vinho e azeite, os Companheiros eram pagos em dinheiro, que recebiam na Câm∴ do M∴ do Templo. Para aí entravam através de um pórtico, do lado Sul. 

Ao passarem por esse pórtico, sua atenção era particularmente despertada por duas grandes colunas: a da esquerda denominada B∴ significava "Força" e a da direita, chamava J∴, exprime "Apoio" ...

Se esse entrava através de um pórtico, do lado Sul, e sua atenção era despertada por duas grandes colunas, B e J, como essas colunas estão no Sul se elas estão situadas na entrada do Templo no Ocidente?

Pois logo à frente da instrução o Venerável pergunta ao 1º Vig∴ onde foram colocadas essas Colunas, e o 1º Vig∴ responde que foram colocadas na entrada do Templo como recordação aos filhos de Israel?

CONSIDERAÇÕES:

Antes de mais nada, vale ressaltar que esta instrução, oriunda do CRAFT (Maçonaria Anglo-saxônica) não se coaduna, em toda a sua totalidade, com a essência doutrinária do REAA, que é um rito nascido na França, portanto, latino.

Neste particular, é bom que se diga que embora o objetivo de construção social da Moderna Maçonaria seja o mesmo, independente dos ritos maçônicos praticados, as suas estruturas ritualísticas e sistemas doutrinários se diferenciam uns dos outros em muitos aspectos. Há ritos teístas, deístas, deístas/teístas e agnósticos; há ritos operativos e há ritos solares. No caso do REAA, por circunstâncias históricas, ele é um rito solar, deísta, mas com atuação teísta em muitos pontos da sua liturgia, ou seja, é um rito de origem francesa com influências anglo-saxônicas.

Assim, para que se possa compreender as estruturas e alegorias ritualísticas dos ritos maçônicos é imperativo que o maçom compreenda que nem tudo é universalmente igual na liturgia e ritualística maçônica. As construções doutrinárias dos ritos estão relacionadas, muitas vezes, à aspectos regionais, culturais, político-sociais e até mesmo religiosos.

O problema de tudo isso é que com o decorrer dos tempos, muitos ritualistas desatentos, e mesmo desconhecedores da história, acabariam construindo alguns rituais juntando, aleatoriamente, práticas de outros ritos e trabalhos.

Obviamente que muitas praticas ritualísticas às vezes sejam comuns entre ritos, todavia, para que isso aconteça é preciso existir coerência entre elas, fato pelo qual muitas vezes são necessários ajustes e adaptações. É o caso, por exemplo, da instrução mencionada na sua questão, que é uma passagem do Rito de York, mas serve para o REAA, desde que seja ajustada à sua realidade doutrinária. Portanto, para que ela possa servir também ao escocesismo são necessários ajustes para aquilo que seja oriundo de um rito operativo incluído em um rito solar. A não observação deste detalhe faz com que apareçam contradições, dúvidas e incompreensões.

No caso desta instrução – que envolve a alegoria do Templo e o teatro alegórico da lenda hirâmica – sob a óptica da Maçonaria Anglo-saxônica havia também uma porta na banda Sul do Templo por onde se subia, através de uma Esc∴Sin∴, à Câm∴ do M∴.

Como essas práticas têm relação muito próxima com a lenda do 3º Grau, vale lembrar que o grau especulativo de Mestre Maçom é bastante recente na história da Moderna Maçonaria, sendo oficializado apenas na segunda constituição Inglesa, a de 1738. Isto quer dizer que a lenda não é uma afirmativa histórica, porém é um artifício velado de explicar a ascensão do Iniciado à Câm∴do M∴.

Assim, vale lembrar que na Maçonaria primitiva somente existiam duas classes, a de Aprendiz Admitido e a do Companheiro do Ofício. Foi este último que forneceu boa parte da sua liturgia para a construção do Grau de Mestre Maçom. Em síntese, a maior parte da estrutura doutrinaria do 3º Grau foi retirada do 2º Grau.

Isto pode explicar na narrativa o porquê de que antigamente eram apenas os
Companheiros que subiam pela Esc∴ Sin∴ até a C∴ do M∴ para receberem os seus salários. Obviamente que eram eles porque ainda não existia o 3º Grau, e o Mestre era apenas um título dado ao dirigente da Loja, ou da Obra - um Companheiro Maçom experiente escolhido entre os demais operários.

Com o advento do grau de Mestre Maçom especulativo (iniciático), a Câmara do Meio passou a ser simbolicamente o lugar onde os Mestres recebem os seus salários e a Esc∴ Sin∴ que dá acesso à Câmara do Meio é uma Escada em Caracol constituída por três, cinco e sete degraus. Esta alteração na liturgia iniciática fez com que o Companheiro não mais passasse pelo Pórtico e nem mais ingressasse na Câm∴ do M∴.

Graças a esses detalhes é que ainda são encontradas em muitas instruções e salas de Lojas que abrigam os trabalhos ingleses (workings), as duas Colunas (B∴ e J∴) próximas do 2º Vigilante ao Sul para servirem de passagem à Câm∴ do M∴ que ficava no pavimento superior do Templo. Observe-se que isto não ocorre, sob nenhuma hipótese, nos rituais puros do REAA, onde impreterivelmente as duas Colunas são vestibulares, solsticiais e ficam no átrio ladeando externamente a porta do Templo.

A título de ilustração, este é um bom exemplo de aspectos litúrgicos que podem ser iguais ou diferentes entre os ritos maçônicos. Iguais, porque no caso das Colunas Gêmeas todos os ritos as possuem na decoração das suas Lojas; diferentes, porque conforme o rito elas conjuntamente podem se localizar em lugares diferentes na Loja.

Envolvendo a Esc∴ em Carac∴, o Pórtico e as CCol∴ Gêmeas, no contexto lendário atual inglês (York, por exemplo) o Companheiro sobe a Esc∴ em Carac∴no intuito de ingressar na Câm∴ do M∴, porém no Pórtico ele é obstado pelo 2º Vigilante que só o permite passar mediante a Pal∴ de Pas∴. Isto significa que o iniciado no 2º Grau deve ter sido devidamente instruído para dar Pal∴ na forma exigida (vide em Juízes, Jefté e a guerra contra os amonitas e moabitas). Significa que para ingressar na Câm∴ do M∴ se faz necessário que o Iniciado tenha antes percorrido o caminho dificultoso representado pela sinuosidade da Esc∴ que se eleva por tr∴, MinC∴ e set∴ ddegr∴. E assim segue esta extraordinária alegoria iniciática que habilita o detentor do 2º Grau “passar” pelo exame do Vigilante para conhecer a Árvore da Vida (A A∴ M∴ É C∴).

Esta é a explicação para essa alegoria no contexto inglês (anglo-saxônico). Já no contexto do REAA, não menos bela, a alegoria é mesclada pelo deísmo francês e se desenvolve de outra forma.

Embora equivalente no seu objetivo, na vertente latina de Maçonaria, para alcançar a exaltação e ser conduzido à Câm∴ do M∴ para conhecer a Árvore da Vida, o Iniciado é antes levado à representar a morte de H∴ A∴, o que se dá depois dele ter percorrido todo um caminho iniciático haurido dos cultos solares da antiguidade, nos quais são representadas a vida e a morte da Natureza – A Terra fica viúva do Sol uma vez por ano, no inverno. Neste teatro iniciático em que há uma constante renovação da Natureza, H∴ A∴ é a mistificação do Sol

No Templo do REAA esse caminho por onde percorre o iniciado é visível e palpável pela distribuição das doze Colunas Zodiacais, as quais correspondem, em grupos de três em três, as quatro estações do ano a partir na primavera no hemisfério Norte. Assim, os ciclos da Natureza representam as etapas da vida do iniciado – infância, juventude, maturidade e morte. Deste modo, purificado pelos elementos, o iniciado renasce na Luz tal como ocorre com a Natureza.

Sob esta óptica o iniciado só ingressa no Oriente (o lugar da Luz) depois de ter percorrido o seu caminho iniciático. Cabe observar que na concepção anglo-saxônica de Maçonaria o Iniciado sobre a Esc∴ Sin∴ por três, cinco e sete degraus. Com o mesmo objetivo, mas de concepção diferenciada, na forma latina de Maçonaria o Iniciado percorre uma jornada dividida em ciclos tal qual concebe a Natureza e as estações do ano.

Finalizando, seja qual for a vertente maçônica, anglo-saxônica ou latina, o objetivo a ser alcançado será sempre o mesmo, não obstante as estruturas diferenciadas que podem acontecer. Isto talvez explique o porquê de existirem alguns paradoxos, geralmente pela desatenção de não se observar as particularidades dos ritos e sistemas maçônicos. O objetivo é o mesmo, mas os métodos de ensino não. As duas grandes CCol∴ podem aparecer na Maçonaria Anglo-saxônica (CRAFT), conforme o working, junto à porta de entrada, ou ao Sul próximo do Segundo Vigilante, ou até mesmo no centro, junto ao tapete quadriculado. Já na vertente latina (francesa) elas sempre estarão localizadas ladeando a porta de entrada. Conforme o rito, podem aparecer pelo lado de fora (no átrio) ou interior, no extremo do Ocidente.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

FRASES ILUSTRADAS

A MAÇONARIA VS. OS PSEUDO-MAÇONS

Carlos André Marinho - M∴ M∴ ARLS Solidariedade 27 / GOMS [COMAB] - Brasil

Temos estudado, ouvido e refletido algumas idéias a respeito do contexto maçônico. Falam, filosofam, teorizam, imaginam a maçonaria de tudo quanto é jeito e forma, oficial ou profana, teísta ou deísta, masculina ou mista, origens e mais origens, ritos e influências ... que nem mesmo os maçons chegam a um consenso definitivo, nesse sentido, e nem poderiam. Mas enfim, o que é a Maçonaria?

Por isso procuramos sintetizar em um único ponto elementar, o que seja a Maçonaria.

Resposta: A MAÇONARIA É UM ESTADO DE ESPÍRITO.

É como beber de uma fonte pura e segura, é estar como um feto em gestação de uma mãe dedicada. É dia, nunca noite, a luz que nos invade e controla nossas paixões. É respirar o ar puro. Existe uma adoção própria, uma condição histórica linear que tem sua origem moderna no surgimento da Grande Loja de Londres, que foi regulamentada e constituída, em 1723, pelo reverendo James Anderson, Payne e Desaguilliers. Daí soma-se a fusão das Grandes Lojas de Londres e York, originando a Grande Loja Unida da Inglaterra, em 1813, terminando com o cisma entre os Antigos e Modernos.

MAÇOM MATA?

(Desconheço o autor)
Há algumas semanas fui procurado por um jornal visando descobrir os segredos e se realmente o Demônio faz parte da Maçonaria. 

E veio a pergunta final: - É verdade que o Maçom mata? 

Respirei fundo e respondi: 
...
- SIM, É VERDADE, O LEGÍTIMO MAÇOM MATA! 

Vocês precisavam ver o brilho nos olhos e o movimento de acomodação nas cadeiras dos interlocutores. Continuei:

- O Maçom Alexander Fleming ao descobrir a penicilina matou e ainda mata milhões de bactérias, mas permite a vida continue para muitos seres humanos. 

- O Maçom Charles Chaplin com a poderosa arma da interpretação e sem ser ouvido, matou tanta tristeza, fez e ainda faz nascer o sorriso da criança ao idoso. 

- O Maçom Henri Dunant ao fundar a Cruz Vermelha matou muita dor e abandono nos campos de guerra.

- O Maçom Wolfgang Amadeus Mozart em suas mais de 600 obras louvou a vida. 

- O Maçom Antonio Bento foi um grande abolicionista que junto com outros maçons, além da liberdade, permitiram a continuidade da vida a muitos escravos. 

- O Padre Feijó, o Frade Carmelita Arruda Câmara e o Bispo Azeredo Coutinho, embasados nas Sagradas Escrituras e como legítimos maçons, desenvolveram o trabalho sério de evangelização e quem sabe assim mataram muitos demônios.

- O Maçom Baden Powell ao fundar o Escotismo pregava a morte da deslealdade, da irresponsabilidade e do desrespeito. 

- O Maçom Billy Graham foi o maior pregador Batista norte-americano e com seu trabalho matou muita aflição e desespero. 

- O legítimo Maçom não é o homem que entrou para a Maçonaria, mas aquele que a Maçonaria entrou dentro dele. 

- Houve e há Maçons em todos os seguimentos da sociedade e todos com o mesmo propósito; fazer nascer uma nova sociedade, mais justa e perfeita, lógico sem esquecer que o MAÇOM MATA, principalmente o preconceito Maçom Mata?

segunda-feira, 23 de setembro de 2024

FRASES ILUSTRADAS

ATRIBUIÇÃO DO CHANCELER - REAA

Em 14.12.2023 o Respeitável Irmão Irandi Augusto de Araújo, Loja Desembargador Mário Cordeiro de Verçosa, 2757, REAA, GOB-AM, Oriente de Manaus, Estado do Amazonas, faz a pergunta seguinte:

ATRIBUIÇÃO DO CHANCELER

Venho pedir sua orientação sobre algo que está controverso em nossa Loja. Trata-se de que o RGF diz, na sua Seção VI (Do Chanceler), Art. 126, Item II, letra “a”, que o Chanceler deve anunciar o nº de Obreiros presentes à Sessão, e, no Item IV, anunciar os aniversariantes.

Mas não estabelece EM QUE MOMENTO e o Ritual é omisso a respeito.

Por conta própria venho fazendo esses anúncios no início do Expediente, mas alguns Irmãos
acham esse procedimento impróprio.

Como devo proceder?

CONSIDERAÇÕES:

O RGF não especifica o momento porque esse Diploma Legal abrange todos os ritos praticados no GOB. Nesse sentido é preciso se levar em conta que cada rito possui práticas nele consagradas e muitas vezes particulares. Em suma, isto quer dizer que há diferença entre os ritos, portanto, segue-se o respectivo ritual.

Conforme está previsto no RGF, uma das atribuições do Chanceler é anunciar o número de Irmãos presentes, levando-se em conta de que ele é o responsável pelos livros de presenças da Loja (o do quadro e dos visitantes).

No caso do REAA, quando inquirido pelo Venerável Mestre, ele informa, sem quantificar, se há número regular para a abertura dos trabalhos. Nesta ocasião não há necessidade de ele informar a quantidade de IIr∴ presentes, bastando informar que há número regular.

No REAA, durante a Palavra a bem da Ordem, nunca no Expediente, o Chanceler anuncia objetivamente à Loja o número de Irmãos presentes naquela sessão, deles destacando o número de visitantes.

É oportuno lembrar que no período do Expediente o Secretário dá conhecimento à Loja" das correspondências recebidas, expedidas, etc., o que não é o caso de se informar o número de IIr∴ presentes.

Quanto às efemérides da Loja na semana - os aniversariantes, por exemplo - é comum que o Chanceler as anuncie na Palavra a Bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular.

Em relação aos visitantes ele informa apenas o número de IIr∴, pois saudá-los em nome da Loja é ofício do Orador quando das suas conclusões finais. O Chanceler deve também providenciar, por escrito, uma lista com os nomes e Lojas dos visitantes, entregando-as ao Mestre de Cerimônias para que, em momento oportuno, chegue às mãos do Orador.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

SOL E LUA


Rui Bandeira

Na parede (ou junto ou perto desta) do lado oposto à entrada do espaço de reunião de uma Loja maçónica são visíveis representações do Sol e da Lua, aquele do lado direito de quem entra, esta do lado oposto.

O Sol, estrela sem a qual não seria possível a existência de vida no nosso planeta, desde a mais remota Antiguidade que foi associada pela Humanidade à Vida, à Criação. As religiões primitivas divinizavam o Sol. O mesmo se verificou no Egito, na Suméria e noutras regiões das civilizações da Idade do Cobre e subsequentes, prévias às mais elaboradas crenças greco-romanas e ao Monoteísmo.

O Sol sempre foi associado ao princípio ativo, ao masculino, ao poder criador.

Por outro lado, a Lua é associada ao princípio passivo, ao feminino, à fecundidade.

domingo, 22 de setembro de 2024

FRASES ILUSTRADAS

AUTORIDADES MAÇÔNICAS - MODO PROTOCOLAR NO USO DA PALAVRA

Em 12/12/2023 o Respeitável Irmão Antonio Orlei Sprot, Loja Costa Esmeralda, 3595, REAA, GOB-SC, Oriente de Itapema, Estado de Santa Catarina, apresenta a seguinte questão:

AUTORIDADES MAÇÔNICAS

Presente dúvidas na nossa Loja, peço esclarecer o seguinte: Considerando que durante a saudação na Palavra a Bem da Ordem estejam presentes o Grão-Mestre do GOB Estadual, um Deputado Federal, um Estadual e diversos Mestres Instalados. Nessa situação deveremos nos dirigir aos presentes da forma inversa à da entrada, ou seja: Eminente Grão-Mestre, Venerável, Poderoso Deputado Federal (em seu nome saúdo as demais autoridades presentes), Ilustres Mestres Instalados, Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes, Irmãos Mestres e Oficiais, Companheiros e Aprendizes, ou saudar primeiramente as Luzes da Loja e depois o Grão-Mestre (em seu nome saúdo as demais autoridades presentes), ilustres Mestres Instalados, Irmãos Mestres e oficiais, Irmãos Mestres, Companheiros e Aprendizes? Ainda, na saudação devemos citar Mestres e Oficiais ou somente Mestres. O Objetivo das perguntas é que pretendemos adotar um procedimento uniformizado.

CONSIDERAÇÕES:

Inicialmente, vale comentar que a fala inicial de alguém ao se dirigir à Loja não é saudação maçônica, mas o modo protocolar consagrado de se dirigir à assembleia - Ven∴ Mestre, IIr∴ 1º e 2º VVig∴, autoridades...

Nessa conjuntura, vale observar o especificado na página 42 do ritual em vigência (página 43 do novo ritual que virá), onde está bem claro que saudação em Loja é feita somente ao Ven∴ Mestre quando da entrada e saída do Oriente, ou às Luzes da Loja (Ven∴ e VVig∴) quando da entrada formal, ou ainda quando da saída definitiva do Templo. Ora, sendo apenas estas as oportunidades em que se presta saudação em Loja, seria um contra-senso se achar que alguém ao se dirigir à Loja para usar da palavra, também esteja fazendo uma saudação.

À vista disso, cabe o seguinte esclarecimento: quando alguém em Loja for usar a palavra, primeiramente ele deve se dirigir protocolarmente à Loja, isto é, dirigir-se inicialmente às Luzes da Loja, que são os detentores dos malhetes, depois às Autoridades e finalmente, de modo genérico, aos demais Irmãos. Reitera-se, isto não é saudação aos nominados.

No sentido de colaborar com a fluidez dos trabalhos, recomenda-se ao usuário da palavra que ao se dirigir às Autoridades, delas mencione a mais alta para que, seu nome, as demais se sintam mencionadas. Também não há necessidade de nominar um a um os Mestres Maçons Instalados, Mestres Maçons etc. As formalidades devem ser respeitosas, porém sem que elas sejam prolixas e exageradas. O bom senso revela o que é melhor para a situação.

Concluindo, nada disto tem a ver com a ordem de ingresso e retirada do Templo

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

COMO MATAR SUA LOJA

1. Não freqüente as reuniões, mas quando for, procure algo para reclamar. Chegue atrasado, interrompa a sessão.Chegue após a sessão, na hora do ágape onde  émais fácil fazer fofocas.

2. Se comparecer a qualquer atividade procure falhas no trabalho de quem está lutando pela Instituição.

3. Nunca aceite uma incumbência. Se não for possível sair fora, não faças nada, deixe o tempo correr, diga que estava ocupado, com muito trabalho, invente desculpas, é fácil.

4. Critique tudo. Busque sempre algo de errado. Quando encontrar alguma coisa, mesmo que seja algo pequeno e sem importância, diga que foi feito de propósito. Aumente, invente, acrescente algo. Lembre-se que é mais fácil criticar do que realizar.

5. Se a diretoria pedir a sua opinião sobre um importante assunto, responda que não tem nada a dizer e depois espalhe como deveriam ter sido feitas as coisas.

6. Não faça mais do que o absolutamente necessário; quando os irmãos estiverem trabalhando com boa vontade e com interesse para que tudo corra bem, afirme que sua Loja está dominada por uma "panelinha".

7. Não leia o boletim oficial e muitos menos os informativos, jornais e comunicados da sua Loja. Afirme que eles não publicam nada de interessante. 

8. Se for convidado para qualquer cargo, recuse alegando falta de tempo e depois critique com afirmações do tipo: Essa turma quer é ficar para sempre nos cargos. 

9. Quando tiver divergências com um irmão, procure com toda intensidade vingar- se da Instituição. Faça ameaças de abrir processo ético e envie cartas aos membros do quadro com acusações pesadas à diretoria.

10. Sugira, insista e cobre a realizaçção de congressos, cursos e palestras. Quando a Loja realiza-los, não se inscreva, nem compareça.

11. Se receber um questionário da Loja solicitando sugestões, não preencha e se os irmãos da diretoria não adivinharem suas idéias e pontos de vista, critique e espalhe a todos que é ignorado e rejeitado. 

12. Após toda essa "colaboração espontânea" quando cessarem as publicações, o lazer e todas as demais atividades, enfim, quando sua Loja morrer, estufe o peito e afirme com orgulho "EU NÃO DISSE ?"

(Autor desconhecido)
Adaptação do Irmão Edson Fernando da Silva Sobrinho M∴I∴ 
ARLS Acácia Sertaneja - GOB Or.'. de Feira de Santana/Bahia - Brasil

sábado, 21 de setembro de 2024

FRASES ILUSTRADAS

FALANDO NO ORIENTE E NO OCIDENTE

Em 10.12.2023 o Respeitável Irmão João Mollica A. Pôrto, Loja Lux et Veritas, 2102, REAA, GOB-RJ, Oriente do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, apresenta a questão seguinte:

FALAR NO ORIENTE E NO OCIDENTE

Tenho as seguintes dúvidas: Como é a comunicação correta entre as Colunas e entre o Oriente e o Ocidente? Pode um Irmão no Ocidente dirigir-se diretamente ao Venerável Mestre interrompendo-o ou não? Pode um Irmão dirigir-se diretamente a outro de outra Coluna diretamente? Qual é o correto proceder? Faço votos de Boas Festas para o querido Irmão que tanto nos auxilia e sua Digníssima Família!

CONSIDERAÇÕES:

Inicialmente gostaria de retribuir os votos recibos - Boas Festas.

No tocante à sua questão, os ocupantes das Colunas do Norte e do Sul, primeiramente pedem a palavra ao respectivo Vigilante. Ninguém fala sem autorização.

No Ocidente, quando a palavra não estiver na Coluna e algum Irmão, por motivo estritamente necessário, precise usar da palavra, o mesmo deve pedi-la ao seu Vigilante. Se o Vigilante criteriosamente avaliar e achar procedente o pedido, em momento apropriado informa ao Venerável Mestre. Achando o Venerável Mestre que o pedido se justifica, ele pode então autorizar o Irmão a falar. Destaque-se que esta não deve ser uma atitude corriqueira, portanto, só se for comprovadamente necessária.

De modo geral, os Irmãos pedem a palavra nos momentos em que o Venerável Mestre, seguindo o ritual, a concede nas Colunas e no Oriente.

Durante a Palavra a Bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular, nas Colunas pede-se a palavra ao respectivo Vigilante, no Oriente ao Venerável Mestre. Ninguém em Loja aberta fala sem autorização. Se o Venerável Mestre autorizar o retorno da palavra às Colunas, independente da situação, ela retornará sempre a partir da Coluna do Sul. Ninguém pode passar de uma para outra Coluna ou ir ao Oriente para falar novamente. Quem usar da palavra, quando autorizado fala do seu lugar em Loja.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

BREVIÁRIO MAÇÔNICO

O SOL

Nas Lojas, o Sol ora é colocado na parede frontal onde se situa o Triângulo Luminoso (Delta), à direita do Venerável Mestre, ora colocado na Abóboda Celeste sobre o trono do Segundo Vigilante.

O Sol, como a Lua, são as dois maiores luminares do Firmamento, simbolizando a presença constante da Luz, luminares que na formação do mundo foram criados para beneficiar a Natureza.

O Sol dá calor e é indispensável para a vida, tanto dos animais como dos vegetais; nós o temos constantemente visualizado porque não há trevas enquanto é dia, afora alguns momentos quando surge em eclipse total, quando a Lua o encobre.

O Astro Rei atua sem que o homem lhe dê muita importância, porque ele está constante e fielmente ao seu lado.

Existem , porém, momentos em que o maçom permanece na escuridão, embora em plena luz solar; é a escuridão na alma, na mente, que dá o obscurantismo, cegando a visão e emergindo a mente no “Buraco Negro” do Universo.

Devemos usufruir da luz solar e bendizer ao Grande Arquiteto do Universo por essa dádiva, mas devemos nos sentir iluminados dentro de nós mesmo e, sobretudo, espargir essa Luz para que alcance os Irmãos menos afortunados. Nós fazemos parte desse sistema solar.

Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 362.

EXPLICAÇÃO HISTÓRICA SOBRE O SALMO 133

EXPLICAÇÃO HISTÓRICA SOBRE O SALMO 133
(Desconheço o autor)
“Oh ! Quão bom e agradável vivermos unidos os irmãos ! É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Aarão, e desce para a gola de suas vestes. É como o orvalho do Hermon, que desce sobre os montes de Sião. Ali ordena o senhor a sua benção e a vida para sempre”.
Israel assim como seu povo é abençoado por Deus, dizem em historias populares, que é o povo escolhido, situado entre a cadeia de montes de Sião, de onde se destaca majestosamente o monte Hermon, um verdadeiro oásis, contrastando com os países vizinhos; Cortado por diversos e importantes rios, dentre eles o mais famoso, o rio Jordão, às suas margens estende-se verdejantes videiras e oliveiras assim com produz tudo o que se planta.

Como Jerusalém está situada na meseta central da Palestina, para chegar à cidade santa de qualquer parte da terra, é preciso “subir”, o que explica bem a razão de ser da expressão “das subidas”, circundada pelos montes de Sião, onde o senhor escolheu para morar, de onde se destaca majestosamente o monte Hermon.

O monte Hermon por sua vez, destaca-se por sua magnitude, de tão alto, há neve em seu cume o tempo todo, e é de lá, que após que vem o orvalho santo junto com as bênçãos; A neve derretida, forma os rios e os lençóis de água, e por sua importância é que no salmo 133, destaca de forma tão bela.

sexta-feira, 20 de setembro de 2024

FRASES ILUSTRADAS

OFÍCIO DO MESTRE DE HARMONIA

Em 09/12/2023 o Respeitável Irmão Murilo Augusto Garcia Ruiz, Loja Amor e Liberdade, 2427, REAA, GOB-PR, Oriente de Ivaiporã, Estado do Paraná, apresenta a dúvida seguinte:

MESTRE DE HARMONIA

Assumi recentemente o cargo de Mestre de Harmonia. Tenho uma dúvida:

Em todos os momentos em que não houver fala eu devo tocar uma música? Ou existem momentos de absoluto silêncio? Por exemplo, momento em que o M∴de CCer∴ conduz o Orador ao Altar dos JJur∴ para abertura do L∴ da Lei?

Desde já, agradeço pela oportunidade e pelos tantos esclarecimentos através do seu blog.

CONSIDERAÇÕES:

A Coluna da Harmonia é uma tradição especulativa da Ordem Maçônica que muitos ritos adotam durante os seus trabalhos.

A Música é a sexta das Sete Nobres Artes e Ciências Liberais estudadas na Maçonaria. No REAA o Oficial encarregado de atuar no ofício da harmonia é o Mestre de Harmonia.

Além da sonoplastia produzida por sons e ruídos iniciáticos necessários à liturgia, geralmente fica também a cargo do Mestre de Harmonia a missão de fazer soar música apropriada em momentos adequados da liturgia.

De fato, não há propriamente um roteiro de músicas expedido pela Obediência para os trabalhos maçônicos, ficando este mister a critério do titular deste ofício.

Obviamente que a produção sonora musical deve estar de acordo com o ambiente e as circunstâncias dos trabalhos maçônicos.

Para melhor entendimento sobre este tema indico a obra: “Coluna de Harmonia” de autoria do Irmão Zaly Barros de Araújo - Editora Maçônica a Trolha, Londrina. Essa obra sugere roteiros apropriados e isentos de ideologias religiosas. O mercado fonográfico maçônico também oferece roteiros gravados para Iniciações, hinos e outras formalidades musicais do gênero.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

MAÇONS FAMOSOS


BENJAMIN CONSTANT BOTELHO MAGALHÃES (1836 – 1891). Militar, engenheiro, professor e político brasileiro. Foi uma figura marcante na história do Brasil. Graduado pelo Colégio de São Bento e pela Escola Militar em engenharia, participou ativamente da Guerra do Paraguai como engenheiro civil e militar. Suas críticas à direção da guerra foram publicadas em "Cartas da guerra: Benjamin Constant na Campanha do Paraguai".

Além de sua atuação militar e educacional, Benjamin Constant foi um adepto do Positivismo, difundindo suas ideias entre a jovem oficialidade do Exército brasileiro. Sua influência foi crucial no movimento republicano de 1889, e ele foi nomeado Ministro da Guerra e Ministro da Instrução Pública no governo provisório.
  • INICIAÇÃO MAÇÔNICA: União e Tranquilidade, Rio de Janeiro, Brasil.
  • Loja: União e Tranquilidade, Rio de Janeiro, Brasil.
  • Idade que foi iniciado: 29 anos.
  • Faleceu aos 54 anos de idade, vítima de complicações hepáticas.
Fonte: Facebook_Curiosidades da Maçonaria

LEI DO SILÊNCIO MAÇÔNICO

LEI DO SILÊNCIO MAÇÔNICO

O silêncio maçônico está indiretamente disciplinado nos LANDMARKS, 11º (necessidade de estar uma loja “a coberto”), 15º (nenhum visitante desconhecido dos irmãos de uma loja, pode ser admitido a visita, sem que, antes de tudo seja examinado, conforme os antigos costumes) e 23º, que prescreve a conservação secreta dos conhecimentos havidos por iniciação, tanto dos métodos de trabalho como das suas lendas e tradições, que só podem ser comunicadas a outros irmãos.

O chamado segredo maçônico é justamente o ponto sobre o que mais tem se especulado e no qual se baseiam os que condenam nossa ORDEM. Não compreendendo sua verdadeira razão ou seja seu caráter iniciático e construtivo deste segredo.

Em realidade a Maçonaria seria mais uma sociedade secreta; se não houvesse o hábito de designa-la pela expressão “SOCIEDADE SECRETA”. Esta expressão engloba não só as sociedades com segredo como as sociedades clandestinas. A Maçonaria vem sofrendo todas as conseqüências que semelhante expressão implica.

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

FRASES ILUSTRADAS

DEPUTADO ESTADUAL E ARQUITETO DA LOJA

Em 08/12/2023 o Respeitável Irmão Jobel Ferreira, Loja Solidariedade e Harmonia, 3081, REAA, GOB/SP, Oriente de Osvaldo Cruz, Estado de São Paulo, apresenta as questões seguintes:

DEPUTADO E ARQUITETO

Quem seria o irmão responsável pela montagem do templo, estou em dúvida entre o Arquiteto e o Mestre de Cerimônias, pode esclarecer?

Na minha loja temos um Deputado Estadual Mestre Instalado, em qual momento ele deve entrar na Loja, digo a ordem de entrada, pode esclarecer?

CONSIDERAÇÕES.

No REAA o oficial encarregado de preparar o Templo para os trabalhos é o Ir∴Arquiteto, contudo, caso esse cargo esteja vago por número insuficiente de IIr∴, o Mestre de Cerimônias faz a vez neste ofício.

Em relação ao Ir∴ Deputado Estadual da Loja e as sessões ordinárias, ele é uma autoridade da Faixa 02, enquanto que como Mestre Instalado é autoridade da Faixa 01.

À vista disso, o mais comum nas sessões ordinárias é que o Deputado da Loja ingresse junto com as demais Autoridades que, com direito ao Protocolo de Recepção, resolvem entrar em família (vide no ritual, Abertura Ritualística, página 43). Se ele quiser entrar apenas como Mestre Instalado, ingressa conforme previsto no ritual, Abertura Ritualística, como Ex-venerável (M∴ I∴). No cortejo de entrada, ingressa logo após os Vigilantes.

Em sessão magna o Deputado Estadual tem o direito de ingressar com formalidades previstas no ritual como autoridade da Faixa 2.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

A MOEDA DA GUERRA DOS FARRAPOS

A MOEDA DA GUERRA DOS FARRAPOS ... ... ...
O DINHEIRO USADO PELOS REVOLTOSOS ... ... 

A Revolução Farroupilha foi um marco na História do Brasil, pois foi a guerra mais longa do período imperial.

O que poucos sabem é que tivemos um carimbo sobre moedas que circularam durante aproximadamente 10 anos no Rio Grande do Sul, no tempo do Império.

O carimbo "legalizou" as moedas circulantes no território da República Piratini.

Durante a existência da República Piratini, as moedas que circularam nas regiões ocupadas pelos republicanos, tanto as de prata, quanto as de cobre, receberam o carimbo Piratini. Nelas estavam inclusas as moedas circulantes no Império Brasileiro, os 8 reales Espanhóis e algumas da República Argentina.

Não há certeza, mas reza a lenda que o carimbo foi criado no Uruguai e que se destinava, para autenticar as moedas que serviriam de pagamento aos gaúchos rio-grandinos residentes daquele país.

O brasileiro Kurt Prober publicou em 1940, citando como primeira referência da aparição deste carimbo o autor português João Xavier da Motta. Motta descreve o desenho do carimbo, nas paginas 80 e 81 de seu livro - Moedas do Brasil 1645-1889, representado como "duas mãos segurando uma espada, com a ponta para cima, suspendendo o barrete resplendente, em um pequeno escudo oval, como demonstração de novo regimento da antiga província brasileira”.

A moeda que circulou nos pontos que iam sendo ocupados pelos separatistas, desde 1836, recebia um carimbo, de confecção e fabricação uruguaia. Eram especialmente destinadas ao pagamento dos gaúchos da Banda Oriental, que estavam a serviço dos farroupilhas, cujo carimbo era de forma oval e lembra as Armas dos países hispano-americanos, além de conter em castelhano o nome do mês do início da rebelião.
A prova da moeda farroupilha vem do Jornal O POVO, periódico político, literário e ministerial da República Rio-Grandense. Este jornal publicou no dia 31 de outubro de 1838, o decreto de 8 de julho, onde em seus 34 artigos tratara da legalização da moeda e demais iniciativas. Assinou o decreto o presidente Bento Gonçalves da Silva e o Secretário de Estado dos Negócios de Fazenda Domingos José de Almeida.

Entre as peças monetárias ligadas à República Rio-Grandense, devemos fazer referência às Blastracas, que são pedaços de moedas, geralmente de prata boliviana ou peruana, carimbadas com valores de 100, 200 e 400 réis. São de formatos irregulares; a linha de corte é lisa, dentada ou ondulada, o corte era executado manualmente em metade ou quarto de moedas e raramente com tamanho e peso uniformes.

As moedas farroupilhas perderam seu valor após a pacificação da província com o Império, mas permanecem de grande valor para a história do Rio Grande do Sul.

Fonte: Leonardo Silva

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

FRASES ILUSTRADAS

LOJA TRABALHANDO EM SESSÃO ORDINÁRIA DE FINANÇAS

Em 06/12/2023 o Respeitável Irmão Paulo Sidney Silveira, Loja Guaiahó, 3666, REAA, GOB-SP, Oriente de São Vicente, Estado de São Paulo, faz a seguinte pergunta:

TRABALHOS EM SESSÃO DE FINANÇAS

Minha dúvida sobre sessão de finanças e abertura dos trabalhos. Ela prossegue normal com a leitura da ata da sessão anterior, Saco de Propostas e Informações até chegar à Ordem do Dia, sendo que na hora da Palavra a Bem da Ordem só fala se for sobre finanças? Correto?

COMENTÁRIOS::

Uma sessão de finanças ocorre quando for marcada com antecedência regimental e nela se tratam apenas assuntos financeiros relativos ao(s) motivo(s) da convocação.
 
 No que diz respeito à leitura de Ata em uma sessão de finanças, ela somente ocorrerá se houver Ata para ser lida; quanto ao período da circulação da Bolsa, somente se for para recolher ccol∴ ggrav∴ correspondentes à sessão de finanças; o Expediente somente se houver algo pertinente à convocação para a sessão.

Na sessão de finanças, a Ordem do Dia será aberta apenas para tratar de assunto(s) financeiro(s) que deram origem à convocação; não há Tempo de Estudos e o Tronco de Beneficência circula antes da Palavra, que será franqueada sobre assuntos relativos à sessão.

Dentro destes parâmetros, a abertura e o encerramento da sessão de finanças ocorrerá conforme o ritual de Aprendiz vigente e em sessão ordinária - conforme o Art. 108, § 1º, IV do RGF, a sessão é “ordinária de finanças”.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

A RESPONSABILIDADE DO PADRINHO

A responsabilidade do Padrinho Maçom é muito grande.

Desde o início da Maçonaria, já no tempo Operativo ainda, o Padrinho levava o seu afilhado (candidato) até o local da recepção, fechava-se em silêncio com ele em uma sala escura, por uma hora mais ou menos, e, depois, ia com ele até a Porta da Loja, dava ... batidas e o entregava ao 1º vigilante.

Na Inglaterra, ainda hoje, em diversos condados, o Irmão durante a sessão anuncia à Loja que tem um amigo que deseja ser iniciado nos Mistérios Maçônicos.

O Venerável manda que o traga daí a sete ou quinze dias, para a Iniciação.

Depois de iniciado preenche toda a documentação necessária.

Não há muita burocracia. O processo é rápido.

Confia-se plenamente no discernimento do Padrinho. É o Padrinho que é importante e não o candidato.

Se porém antes de atingir o 3º Grau, o Grau de Mestre, o Neófito comete alguma falta considerada grave, são eliminados o Neófito e o Padrinho.

É muito fácil ingressar na Maçonaria inglesa, mas é mais fácil ainda sair.

Daí a grande responsabilidade dos Padrinhos.

Em nosso meio, o Padrinho não é tão responsável assim.

Só é apenas admoestado pelo Venerável, quando o afilhado é rejeitado por muitas esferas negras. Mesmo assim, ele é admoestado particularmente, sem que a Loja saiba do que se trata.

Uma coisa, todavia, deve ser levada em consideração – um Padrinho responsável não deve trazer qualquer elemento para a Ordem, somente porque ele é seu amigo.

Às vezes é amigo, mas não possui as qualidades ou perfil necessário para ser um bom Maçom.

E os Padrinhos não devem magoar-se quando um proposto seu é rejeitado.

Nesse ato, a Loja talvez esteja lhe prestando um grande favor e retirando-lhe uma tremenda dor de cabeça.

(Do livro “Instruções para a Loja de Mestre”. Autoria de Francisco de Assis Carvalho e outro. Editora maçônica A TROLHA, Londrina/PR).

terça-feira, 17 de setembro de 2024

FRASES ILUSTRADAS

PAVILHÃO HASTEADO DENTRO DO TEMPLO

Em 05/12/2023 o Respeitável Irmão Everson Pereira Espíndola, Loja Pátria e família, 0579, REAA, GOB-RJ, Oriente de Cordeiro, Estado do Rio de Janeiro, faz a pergunta seguinte:

COM O PAVILHÃO NACIONAL HASTEADO DENTRO DO TEMPLO

Preciso da orientação do Irmão. Se o Pavilhão Nacional estiver dentro do Templo, O Venerável Mestre Coloca os Irmãos de Pé e a Ordem, para entrada de Autoridades? Como proceder?

CONSIDERAÇÕES:

Conforme prevê o Art. 2º do Decreto 1476/2016 que dispõe sobre o cerimonial para com o Pavilhão Nacional no GOB:

"Art. 2º: Não será aplicado o cerimonial de que trata esse Decreto nas sessões ordinárias e extraordinárias (o grifo é meu), sendo que a Bandeira Nacional será colocada em seu suporte antes da abertura dos trabalhos e ninguém será recebido com formalidades (o grifo é meu), nem mesmo o Grão-Mestre Geral".

Assim, o Artigo mencionado é bem claro ao mencionar que ninguém será recebido com formalidades.

No caso do Pavilhão já hasteado, respeita-se somente a ordem de precedência de entrada das autoridades, mas sem nenhuma formalidade.

Consta ainda no Ritual de Aprendiz do REAA em vigência, página 62, primeiro parágrafo e que permanecerá no novo ritual:

“Se o Pavilhão Nacional ainda não estiver no Templo, adotam-se as prescrições previstas neste Ritual para Recepção de IIr∴ que são autoridades maçônicas ou portadores de títulos de recompensas. Porém, estando o Pavilhão Nacional presente no templo, não se forma nenhuma Comissão (o grifo é meu), somente sendo adotadas as prescrições regulares relativas à entrega de malhete, com a Loja de pé e à Ord∴ (o grifo é meu)”.

No caso da entrega de malhete segue-se o que está previsto no ritual, orientação esta que permanecerá no novo ritual. A Loja só ficará à Ordem se houver entrega de malhete.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br