Ir∴ Sidnei Rodrigues de Lima
ARLS Confrades da Galiléia 3164
A irmandade resultante das afinidades morais e espirituais é tão legitima, ou mas ainda, quanto a devida aos laços de sangue.
A união fraternal, como cantada no salmo 133, assume conotações místicas de mistério e magia. Ao ouvir a leitura do salmo espera-se receber uma mensagem divina, de vibrações de luz, paz e amor, onde o orador ao lê-lo, se encontra revestido se sua aureola mística e sacerdotal.
“Oh, quão bom e quão suave é viverem os irmãos sem união!”
Esta frase fala sobre a alegria de todos os maçons, dentro do templo, de estarem fraternalmente unidos, ultrapassando os limites físicos e assumindo dimensões de conforto espiritual.
“É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, que desce sobre a gola de suas vestes”.
A evolução do óleo sagrado, que unge o sacerdote, nos faz cientes da missão sagrada, sacra, sacerdotal de cada IR\, reunidos em loja.
Ungir significa untar com óleo, mas, simbolicamente, quer dizer purificar, ser permeado pelo espírito de Deus
“E como o orvalho do Hermon, que desce sobre os montes de Sião, ali o senhor ordenou a benção, a vida para sempre”.
Comparar a união fraternal com o orvalho, significa que este representa o refrigério para o causticamente calor das paixões que nos abrasam, filhas de nosso egoísmo, de nossas imperfeições naturais, os quais só unidos podemos vence-las.
A vida para sempre, é a outra alegaria da irmandade vivendo em união, é a vida eterna, ou seja, a vida do espírito, constituindo a vivência mística.
Pois, devemos nos preparar para integrar a “união fraternal”, se não só estaremos presentes fisicamente, e não espiritualmente, onde o clima espiritual é o que deve reinar no templo.
Fonte: http://trabalhosdamaconaria.blogspot.com
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