NÃO IREI À LOJA
NÃO IREI À LOJA, é sempre a mesma coisa, sai diretoria, entra diretoria e a “bateção” de malhete continua a mesma.
NÃO IREI À LOJA, pois o Venerável não consegue emanar bons eflúvios capazes de “encantar’ a todos e criar harmonia.
NÃO IREI À LOJA, não tenho paciência para ficar duas horas sentado, ouvindo a ladainha de sempre, sem aprender coisas novas.
NÃO IREI À LOJA, enquanto este ou aquele “sujeito” estiver lá, pois não me identifico com ele.
NÃO IREI À LOJA, nem enviarei justificativa ou óbolo, afinal, há anos ajo assim e não sou cobrado. Minhas ausências de anos, são perdoadas pelos irmãos que praticam a “tolerância” de todo coração.
NÃO IREI Á LOJA, pago em dia minhas mensalidades, e nada me perguntam, aliás, essa é a única cobrança que me fazem.
NÃO IREI À LOJA, pois a lei maçônica é justa, e não punirá minha preguiça, nem minhas repetidas faltas.
NÃO IREI À LOJA, meu elevado Grau é minha garantia. Nem censurado serei.
NÃO IREI À LOJA, a não ser que tenha um cargo em que possa mostrar meu valor.
NÃO IREI À LOJA, meu trabalho diário exige muito de mim, mereço um descanso. Não sou emérito, nem estou enfermo, não sou idoso, nem estudo ou trabalho à noite. Mesmo assim NÃO IREI À LOJA.
Ir∴ Luis Ricardo Gontijo - São Paulo- Capital
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