O IRMÃO.´.
O que é Maçonaria? E o porquê do chamado irmão? Quando se recebe a luz após todos os trâmites da Iniciação de profano para neófito, finda a cerimônia e se depara com várias espadas apontadas para sua face e corpo completo, ouve-se a voz do Venerável Mestre pedindo para que estes abaixem suas espadas e de agora em diante não mais profano e tendo diante de si um novo maçom e irmão, de hoje em diante somos uma única irmandade universal, sua esposa, filhos, de hoje em diante são cunhadas, sobrinhos ou sobrinhas.
E o primeiro gesto será o abraço fraternal, recebendo o filho pródigo que perambulava entre profanos, ansioso para juntar-se na família maçônica.
Todos devem amar-se uns aos outros, embora isso seja uma utopia; mas sendo todos filhos de um mesmo Criador, a Família Universal deveria apresentar outro comportamento.
Torna-se preciosa a participação da Iniciação deste novo Amigo, Irmão; é como assistir a um novo nascimento, a participação de acolher um novo membro da Família Maçônica.
E no decorrer da vida maçônica, que se recebe ou se faz visitas em Oficinas, para o crescimento espiritual, fazendo a egrégora maçônica entre amigos, irmãos da mesma Oficina e também de outras, se vê como é grande, espetacular viver em harmonia e fraternidade. Ao receber ou ser recebido na sala dos passos perdidos e tendo o verdadeiro aperto de mão, o abraço fraternal, é onde se vê a felicidade de ter se tornado Maçom, mas não sendo somente desta forma e tendo alguns que esqueceram da fraternidade, irmandade, que somos todos iguais e fazem colocações que este ou aquele irmão, só faz visitas para estar presente no ágape fraternal, se fartando de comidas e bebidas....
E sendo sabido que somente os Irmãos de sangue possuem características comuns que conduzem ao afeto sólido e desinteressado, cultivando o amor familiar.
Inexiste tratamento mais afetuoso que o de “amigo, irmão”, maçonicamente, já no Poema Regius, do ano de 1390, o mais antigo que se conhece recomenda o tratamento de “caro irmão” entre os maçons.
Fisiologicamente, os Irmãos provindos dos mesmos pais são denominados de “germanos”, que em latim significa “do mesmo germe”.
Na Maçonaria não há esse aspecto; porém, a Fraternidade (frater em latim) harmoniza os seres por meio da parte espiritual; diz-se que os maçons são Irmãos porque provêm da mesma Iniciação; morrem na Câmara das Reflexões para renascerem produzidos ou procriados por meio do germe filosófico que transforma integralmente a criatura, refletindo-se no comportamento posterior.
A essência da Fraternidade é o amor; os maçons dedicam muito amor uns para com os outros; é essa prática que funde o sangue para que haja no grupo uma só criatura.
O bem querer, a tolerância e a Fraternidade dentro da Loja transformam o homem em criatura dócil, espontânea e fiel, apta a desempenhar a cidadania no mundo profano.
A rigor, o amor fraternal deveria estender-se a toda humanidade; no entanto, ainda não estamos preparados para isso.
A essência do ser Maçom, estar em Maçonaria, é simples e direto, nos lembrando da “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, como também nos lembrando do “Salmo 133”.
“Salmo 133”
Oh! Quão bom e quão suave é que os Irmãos vivam em União.
É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes.
Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre.
Desta forma, não adianta estarmos presentes em todas as Sessões de nossa ou em outras Oficinas, ler, ouvir e não praticar o que é ser Maçom, não é somente saber se postar dentro das Lojas e sim ter a Maçonaria dentro de cada um e o Templo é uma vida constante dentro e fora, viver amar o ser Maçom, somente desta forma que não mais vai existir esta ou aquela Potência e sim nos identificarmos com as Romãs encimando as colunas, entreabertas, aparecendo suas sementes, simbolizando a União dos maçons e representados por suas sementes unidas em blocos e ter mente como Salomão o fez a Jeová, pedindo ao GADU, somente a sabedoria e com isto vem a prudência, tolerância, paz e o perdão.
Temos que ter em mente, que sempre deveríamos retornar e nos fecharmos dentro da Câmara de Reflexões, como no dia que demos inicio ao nosso aprendizado e nos tornarmos não somente “Irmãos” e também sermos “Amigos” e termos a Maçonaria dentro de nós e não fora de nosso viver, com isto, seriamos uma única família Maçônica Universal e sem ver jóias, cargos e vida Profana.
Pensemos mais em “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” e vendo sempre o lado positivo do outro e não o lado negativo, este quem o faz é nós mesmos, o que pensamos se reflete e muito.
“Poema de Regius do ano de 1390”
O que é Maçonaria? E o porquê do chamado irmão? Quando se recebe a luz após todos os trâmites da Iniciação de profano para neófito, finda a cerimônia e se depara com várias espadas apontadas para sua face e corpo completo, ouve-se a voz do Venerável Mestre pedindo para que estes abaixem suas espadas e de agora em diante não mais profano e tendo diante de si um novo maçom e irmão, de hoje em diante somos uma única irmandade universal, sua esposa, filhos, de hoje em diante são cunhadas, sobrinhos ou sobrinhas.
E o primeiro gesto será o abraço fraternal, recebendo o filho pródigo que perambulava entre profanos, ansioso para juntar-se na família maçônica.
Todos devem amar-se uns aos outros, embora isso seja uma utopia; mas sendo todos filhos de um mesmo Criador, a Família Universal deveria apresentar outro comportamento.
Torna-se preciosa a participação da Iniciação deste novo Amigo, Irmão; é como assistir a um novo nascimento, a participação de acolher um novo membro da Família Maçônica.
E no decorrer da vida maçônica, que se recebe ou se faz visitas em Oficinas, para o crescimento espiritual, fazendo a egrégora maçônica entre amigos, irmãos da mesma Oficina e também de outras, se vê como é grande, espetacular viver em harmonia e fraternidade. Ao receber ou ser recebido na sala dos passos perdidos e tendo o verdadeiro aperto de mão, o abraço fraternal, é onde se vê a felicidade de ter se tornado Maçom, mas não sendo somente desta forma e tendo alguns que esqueceram da fraternidade, irmandade, que somos todos iguais e fazem colocações que este ou aquele irmão, só faz visitas para estar presente no ágape fraternal, se fartando de comidas e bebidas....
E sendo sabido que somente os Irmãos de sangue possuem características comuns que conduzem ao afeto sólido e desinteressado, cultivando o amor familiar.
Inexiste tratamento mais afetuoso que o de “amigo, irmão”, maçonicamente, já no Poema Regius, do ano de 1390, o mais antigo que se conhece recomenda o tratamento de “caro irmão” entre os maçons.
Fisiologicamente, os Irmãos provindos dos mesmos pais são denominados de “germanos”, que em latim significa “do mesmo germe”.
Na Maçonaria não há esse aspecto; porém, a Fraternidade (frater em latim) harmoniza os seres por meio da parte espiritual; diz-se que os maçons são Irmãos porque provêm da mesma Iniciação; morrem na Câmara das Reflexões para renascerem produzidos ou procriados por meio do germe filosófico que transforma integralmente a criatura, refletindo-se no comportamento posterior.
A essência da Fraternidade é o amor; os maçons dedicam muito amor uns para com os outros; é essa prática que funde o sangue para que haja no grupo uma só criatura.
O bem querer, a tolerância e a Fraternidade dentro da Loja transformam o homem em criatura dócil, espontânea e fiel, apta a desempenhar a cidadania no mundo profano.
A rigor, o amor fraternal deveria estender-se a toda humanidade; no entanto, ainda não estamos preparados para isso.
A essência do ser Maçom, estar em Maçonaria, é simples e direto, nos lembrando da “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”, como também nos lembrando do “Salmo 133”.
“Salmo 133”
Oh! Quão bom e quão suave é que os Irmãos vivam em União.
É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes.
Como o orvalho de Hermom, e como o que desce sobre os montes de Sião, porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre.
Desta forma, não adianta estarmos presentes em todas as Sessões de nossa ou em outras Oficinas, ler, ouvir e não praticar o que é ser Maçom, não é somente saber se postar dentro das Lojas e sim ter a Maçonaria dentro de cada um e o Templo é uma vida constante dentro e fora, viver amar o ser Maçom, somente desta forma que não mais vai existir esta ou aquela Potência e sim nos identificarmos com as Romãs encimando as colunas, entreabertas, aparecendo suas sementes, simbolizando a União dos maçons e representados por suas sementes unidas em blocos e ter mente como Salomão o fez a Jeová, pedindo ao GADU, somente a sabedoria e com isto vem a prudência, tolerância, paz e o perdão.
Temos que ter em mente, que sempre deveríamos retornar e nos fecharmos dentro da Câmara de Reflexões, como no dia que demos inicio ao nosso aprendizado e nos tornarmos não somente “Irmãos” e também sermos “Amigos” e termos a Maçonaria dentro de nós e não fora de nosso viver, com isto, seriamos uma única família Maçônica Universal e sem ver jóias, cargos e vida Profana.
Pensemos mais em “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” e vendo sempre o lado positivo do outro e não o lado negativo, este quem o faz é nós mesmos, o que pensamos se reflete e muito.
“Poema de Regius do ano de 1390”
"Hic incipiunt
constituciones artis
Gemetriae secundum Eucyldem"
("Aqui principiam as
Constituições da Arte da Geometria, segundo Euclides")
Aquele que deseja boa leitura e que busca
conhecimento pode encontrar num
velho livro escrito
Sobre grandes senhores e gentis
damas
Que tinham muitos filhos mui
sábios.
Mas não dispunham de renda para
mantê-los.
Nem na cidade, nem nos campos ou
nos bosques.
Reuniram-se em conselho, por
causa deles,
Para decidir, em benefício de
seus filhos,
Como eles poderiam melhor ganhar
a vida
sem grande desconforto, cuidado
ou angústia,
Sem contar a multidão de filhos
Que viriam depois deles virarem
cinzas.
Mandaram procurar grandes
clérigos
Que para isso lhes ensinassem
bons ofícios:
"Nós lhes rogamos, por amor
a Nosso Senhor,
Que nossos filhos façam bons
trabalhos.
De forma a bem poderem
ganhar a vida
Com facilidade, e também com toda
a honestidade e segurança".
Nessa época, graças à boa
geometria,
Este honesto ofício da boa
maçonaria
Foi organizada, elaborada em seu
método
E concebido pelos clérigos
reunidos.
Em virtude das súplicas dos
conceberam a geometria,
Dando-lhe o nome de maçonaria,
Para fazer o mais honesto dos
ofícios.
Esses filhos dos senhores foram
ao clérigo
Para aprender o ofício da
geometria
No qual ele se mostrou pleno de
cuidado.
Por causa da súplica dos pais,
bem
como das mães,
Ele os introduziu nesse ofício
honesto.
Aquele que melhor aprendia e se
mostrava honesto
Também suplantava os companheiros
em habilidade.
Caso nesse ofício ele se
superasse,
Teria mais direito à honra do que
o
derradeiro.
O nome desse grande clérigo era
Euclides.
Seu nome se difundiu amplamente.
Além disso, esse grande clérigo
ordenou ainda
Que aquele que estivesse num grau
mais elevado
Deveria instruir o que menos
soubesse
Para o aperfeiçoar nesse honesto
ofício;
Assim devem eles se instruir
mutuamente
E se amarem juntos como irmã e
irmão.
Além disso, ordenou ele ainda
Que o mais adiantado fosse
chamado
mestre;
Para que ele fosse o mais
honrado,
Deveria ele assim ser chamado.
Todavia, um maçom jamais deveria
querer chamar um outro
No ofício, diante de todos os
demais,
De servo ou servidor, mas sim de
"meu caro irmão".
Mesmo não sendo ele tão perfeito
como um outro,
Cada um por amor deveria chamar o
outro de companheiro,
Já que são nascidos de nobre estirpe.
O ofício da maçonaria iniciou-se
primeiro
Quando o clérigo Euclides, em sua
sabedoria, instituiu
Esse ofício da geometria na terra
do
Egito.
No Egito com vigor ministrou seus
ensinamentos
Difundidos em várias terras, por
toda parte.
A.´.R.´.L.´.S.´. Justiça nº 12 – Rito R.´.E.´.A´.A.´. – Oriente de Maringá
Ir.´. José Aparecido dos Santos
Nenhum comentário:
Postar um comentário