TRONCO
(republicação)
Em 24/05/2016 o Respeitável Irmão Paulo Roberto de Paula Gomes, Orador
da Loja Acácia de Guarapari, REAA, GOB, Oriente de Guarapari, Estado de...,
formula a seguinte questão: ipgl@uol.com.br
Tomo a liberdade de lhe fazer uma
consulta: O Tronco de Beneficência pode ser utilizado para doação a uma Loja
coirmã que solicitou através de prancha a doação de um Tronco para reforma
de seu templo?
CONSIDERAÇÕES:
Historicamente o Tronco de
Beneficência maçônica é destinado às obras de caridade da Loja. O próprio
título já indica o ato de fazer caridade – nesse caso, aos carentes.
Tronco para construção de
Templos não está de acordo com a finalidade e a tradição da filantropia
desse procedimento. Ora, se uma coirmã desejar auxílio para essa finalidade,
existe outros meios para pedir ajuda e não através de uma coleta na bolsa,
cuja função tem significado alegórico próprio.
A origem dessa postura e circulação nos
ritos maçônicos de origem francesa está no passado medieval quando na porta
das Igrejas um personagem religioso com uma grande bolsa a tiracolo colhia
doações para ajuda aos necessitados. Por influência da Igreja, alguns ritos
fazem a circulação e coleta, cuja postura do Hospitaleiro imita a antiga
bolsa do esmoler ou hospitalário. Note que isso nada tem a ver com doações
para construção de Templos.
Em Maçonaria o vocábulo Tronco
é prática francesa já que ela é tomada também como caixa de esmolas, tais
como as colocadas à entrada das igrejas francesas, onde nelas se lê
simplesmente a palavra “Tronc”. Assim, é nesse sentido que o termo é usado
primitivamente pela Maçonaria como o Tronco da Viúva (os maçons são os
filhos da viúva), cujo “tronco” é designado à solidariedade em favor dos
necessitados.
T.F.A.
Pedro Juk - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 2.293 –
Florianópolis (SC), segunda-feira, 9 de janeiro de 2017
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