CIRCULAÇÃO
(republicação)
Em 01/06/2016 o Irmão Francisco Perini, Aprendiz Maçom da Loja Izaias
de Oliveira Freitas, REAA, GOB-ES, Oriente de Pedro Canário, Estado do
Espírito Santo, solicita os seguintes esclarecimentos: fperini@hotmail.com
1 - Quando que se inicia a
ritualística de circulação do painel em sentido horário nas seções. Na abertura o Mestre de
Cerimônias e os Diáconos devem circular o painel em suas movimentações ou
esses procedimentos só são seguidos após a Loja estar devidamente aberta?
2 - Como devem proceder os
Diáconos para receber e passar a P∴S∴ quanto ao Sinal no encerramento dos
trabalhos, deve ser feito a saudação, receber a palavra, fazer a saudação
de novo? Fazer a saudação, passar a palavra e fazer a saudação de novo?
Essas questões foram levantadas
em nossa Loja e gostaria de um parecer da Secretaria Geral de Ritualística
visto que não encontrei nada oficial e formal sobre esses assuntos.
CONSIDERAÇÕES:
1 - Circulação em Loja não é
Sinal. Assim, quando o Venerável no princípio dos trabalhos solicita aos
Irmãos que o ajudem a abrir a Loja, a partir daí há circulação no
Ocidente, portanto, tanto o Mestre de Cerimônias como os
Diáconos obedecem ao trajeto de costume – entra-se no Oriente pelo seu
nordeste e dele se sai pelo sudeste. Do Norte para o Sul, passa-se pelo espaço
que compreende a retaguarda do Painel e o limite com o Oriente. Do Sul para o
Norte, passa-se pelo espaço compreendido entre a frente do
Painel e a porta do Templo. Na mesma Coluna e no Oriente não existe
circulação. Lembro que o limite entre as Colunas do Norte e do Sul é a linha
imaginária longitudinal denominada equador, ou eixo do Templo. Há
circulação quando se tiver que cruzar essa linha. O que fica abolido antes da
abertura da Loja é o Sinal, salvo aquele que demanda do reconhecimento como é
o caso do segundo dever do 1º Vigilante na liturgia de abertura da Loja.
2 – Os protagonistas que se
envolvem na transmissão da Palavra no encerramento (as Luzes da Loja e os
Diáconos), ao se confrontarem primeiro desfazem o Sinal na forma de costume,
recebem ou transmitem a Palavra e voltam à Ordem. Transmitida, o Oficial
circulante desfaz o Sinal e retira-se em cumprimento da sua missão. Embora o
ritual em vigência esteja omisso nesse particular, ao se transmitir a Palavra,
em se estando à Ordem, desfaz-se primeiro o Sinal na forma de costume. Cabe aqui a seguinte
observação: essa atitude de desfazer o Sinal não é saudação, senão um procedimento ritualístico necessário. O
termo saudação só deve ser assim considerado quando se faz na entrada e
saída do Oriente ou por ocasião da Marcha do Grau (vide o que exara o Ritual
nesse particular).
Finalizando, devo salientar que
quando exerci o cargo de Secretário Geral para o Rito em Brasília, enviei em
2013 ao GOB provimentos para correção e esclarecimento do Ritual.
Infelizmente nem sequer recebi resposta. Assim, não tome esses apontamentos
como instruções da Secretaria Geral, já que atualmente exerço o cargo de
Secretário Estadual de Orientação Ritualística do meu Estado – aqui no
Paraná, conforme a tradição do Rito é assim que procedemos.
T.F.A.
Pedro Juk - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 2.295 –
Florianópolis (SC), quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
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