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quarta-feira, 11 de novembro de 2020

CIRCULAÇÃO

CIRCULAÇÃO
(republicação)

Em 01/06/2016 o Irmão Francisco Perini, Aprendiz Maçom da Loja Izaias de Oliveira Freitas, REAA, GOB-ES, Oriente de Pedro Canário, Estado do Espírito Santo, solicita os seguintes esclarecimentos: fperini@hotmail.com

1 - Quando que se inicia a ritualística de circulação do painel em sentido horário nas seções. Na abertura o Mestre de Cerimônias e os Diáconos devem circular o painel em suas movimentações ou esses procedimentos só são seguidos após a Loja estar devidamente aberta?

2 - Como devem proceder os Diáconos para receber e passar a P∴S∴ quanto ao Sinal no encerramento dos trabalhos, deve ser feito a saudação, receber a palavra, fazer a saudação de novo? Fazer a saudação, passar a palavra e fazer a saudação de novo?

Essas questões foram levantadas em nossa Loja e gostaria de um parecer da Secretaria Geral de Ritualística visto que não encontrei nada oficial e formal sobre esses assuntos.

CONSIDERAÇÕES:

1 - Circulação em Loja não é Sinal. Assim, quando o Venerável no princípio dos trabalhos solicita aos Irmãos que o ajudem a abrir a Loja, a partir daí há circulação no Ocidente, portanto, tanto o Mestre de Cerimônias como os Diáconos obedecem ao trajeto de costume – entra-se no Oriente pelo seu nordeste e dele se sai pelo sudeste. Do Norte para o Sul, passa-se pelo espaço que compreende a retaguarda do Painel e o limite com o Oriente. Do Sul para o Norte, passa-se pelo espaço compreendido entre a frente do Painel e a porta do Templo. Na mesma Coluna e no Oriente não existe circulação. Lembro que o limite entre as Colunas do Norte e do Sul é a linha imaginária longitudinal denominada equador, ou eixo do Templo. Há circulação quando se tiver que cruzar essa linha. O que fica abolido antes da abertura da Loja é o Sinal, salvo aquele que demanda do reconhecimento como é o caso do segundo dever do 1º Vigilante na liturgia de abertura da Loja.

2 – Os protagonistas que se envolvem na transmissão da Palavra no encerramento (as Luzes da Loja e os Diáconos), ao se confrontarem primeiro desfazem o Sinal na forma de costume, recebem ou transmitem a Palavra e voltam à Ordem. Transmitida, o Oficial circulante desfaz o Sinal e retira-se em cumprimento da sua missão. Embora o ritual em vigência esteja omisso nesse particular, ao se transmitir a Palavra, em se estando à Ordem, desfaz-se primeiro o Sinal na forma de costume. Cabe aqui a seguinte observação: essa atitude de desfazer o Sinal não é saudação, senão um procedimento ritualístico necessário. O termo saudação só deve ser assim considerado quando se faz na entrada e saída do Oriente ou por ocasião da Marcha do Grau (vide o que exara o Ritual nesse particular).

Finalizando, devo salientar que quando exerci o cargo de Secretário Geral para o Rito em Brasília, enviei em 2013 ao GOB provimentos para correção e esclarecimento do Ritual. Infelizmente nem sequer recebi resposta. Assim, não tome esses apontamentos como instruções da Secretaria Geral, já que atualmente exerço o cargo de Secretário Estadual de Orientação Ritualística do meu Estado – aqui no Paraná, conforme a tradição do Rito é assim que procedemos.

T.F.A.
Pedro Juk - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 2.295 – Florianópolis (SC), quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

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