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terça-feira, 13 de julho de 2021

BATERIA NA PORTA DO TEMPLO

BATERIA NA PORTA DO TEMPLO
(republicação)

Questão apresentada pelo Respeitável Irmão Carlos Alberto de Souza Santos, GOB, Oriente do Rio de Janeiro.
carlossantos1309@yahoo.com.br

Aqui no Rio de Janeiro existe uma prática utilizada que gostaria de sua resposta: A Loja está aberta em sessão de Mestre, porém um irmão (da Loja ou visitante, não importa) chega com os trabalhos já iniciados. E este irmão (Mestre) bate a porta do templo como Aprendiz, porém o irmão Cobridor Interno repete a batida, aí ele bate como Companheiro o irmão Cobridor Interno repete à batida, daí ele bate como Mestre e o Irmão Cobridor aí então anuncia ao 1º Vigilante, maçonicamente batem à porta do templo e este ao Ven. Mestre e depois procedimentos normais etc. A pergunta em questão é se estes repiques e subidas de graus estão corretos ou não passam de mais um achismo ou vício de costumes?

CONSIDERAÇÕES:

Essa tem sido uma prática extremamente contraditória na ritualística maçônica brasileira. O fato é que nenhum ritual será escrito prevendo o “atraso”, todavia sabemos que ele verdadeiramente acontece. 

Nesse sentido, se um obreiro chegar atrasado, ele dará na porta a bateria universal maçônica que é a de Aprendiz. Se o momento for oportuno para o ingresso o Cobridor fará a comunicação de costume, dando-se em seguida os procedimentos de ingresso. Se o momento não for oportuno, o Cobridor dará pelo lado de dentro da porta à mesma bateria. Isso significa que o que estiver pedindo ingresso deverá aguardar o momento propício para entrada. 

É procedimento completamente equivocado o “atrasado” elevar a bateria para o grau subsequente e assim por diante. Isso é mesmo prática inexistente, nem mesmo com alegação de que a Loja esteja trabalhando em outro Grau. 

Compete ao Cobridor Interno verificar (pelo avental) e comunicar se o atrasado do quadro tem qualidade para ingressar. Se for Irmão desconhecido, ainda existem outros procedimentos de verificação obviamente. 

Não existe esse festival de bateria, como também não existe a institucionalização do “atraso”. Penso que a preocupação deveria ser com a entrada formal do atrasado – Marcha do Grau de trabalho da Loja. 

Outro aspecto a se considerar é de que como um “atrasado” consegue ingressar no prédio e ter acesso até a porta da Sala da Loja após o início dos trabalhos. 

T.F.A. 
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.058 - Florianópolis (SC) – sábado, 27 de julho de 2013

Um comentário:

  1. Salvo melhor juízo, no REAA não existe Cobridor interno. Dentro do Templo, temos o Guarda do Templo.

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