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segunda-feira, 23 de agosto de 2021

DÚVIDAS RITUALÍSTICAS NO REAA - CIRCULAÇÃO DA BOLSA E RETARDATÁRIO

DÚVIDAS RITUALÍSTICAS - CIRCULAÇÃO DA BOLSA E RETARDATÁRIO
(republicação)

Em 22/05/2017 o Respeitável Irmão Tristão Antônio Borborema de Carvalho, Loja Obreiros de Abatiá, REAA, GOP (COMAB), Oriente de Abatiá, Estado do Paraná, formula suas questões seguintes:

Ao Venerável irmão Pedro Juk: solicito sua habitual e luminar explicação sobre duas questões:

1- Ao final da circulação dos irmãos Mestre de Cerimônias e Hospitaleiro, respectivamente, após encerrarem, ritualisticamente, a coleta na circulação do saco de propostas e informações e bolsa de beneficência, estando já entre colunas, estáticos, aguardando a ordem do Venerável Mestre para a sua conferência, questiono: neste momento, devem ficar com a bolsa cerrada na mão esquerda e, com a mão direita, ficar na posição "à Ordem" ou simplesmente a bolsa é cerrada com a mão direita (ou esquerda) sem ficar nesta posição?

2- Em nosso ritual, havendo visitante retardatário, a praxe é que haja a batida deste do grau respectivo na porta do templo e, não havendo leitura de ata e outras circunstâncias, o irmão Guarda do Templo anuncia ao Venerável que o autoriza a checagem e, feita conferência, após nova autorização do Venerável, o Guarda dá com o punho da espada um golpe na porta (significando que já está descoberto o templo), recepcionando o irmão. A dúvida é a seguinte: após o ingresso de tal irmão retardatário - seguindo as formalidades - novamente o irmão guarda do templo, como fez no início da sessão, dá as pancadas do grau e anuncia ao irmão primeiro vigilante que o templo (voltou a estar) está coberto? Ou simplesmente prossegue a reunião normalmente?

CONSIDERAÇÕES:

1. O procedimento mais comum, não é nem um e nem outro dos mencionados.

O oficial circulante ao encerrar a coleta deveria ficar entre Colunas (do Norte e do Sul) no extremo do Ocidente mantendo a mesma postura. Isto é: segurando o recipiente com as duas mãos encostadas no lado esquerdo do seu quadril. Não existe necessidade de ele cerrar a bolsa e segura-la com uma das mãos, pois quem por primeiro comunica que o giro por ter terminado está suspenso é o Segundo Vigilante. Note que o Vigilante comunica a suspensão da circulação e não que a bolsa está lacrada, fechada, ou algo nesse sentido.

Entretanto, sabe-se perfeitamente que muitas variações foram inseridas indevidamente nos nossos rituais e não me cabe aqui comentá-las, isso porque mesmo que eu não acredite em bruxas; “sei que las hay, las hay”.

Assim, se porventura algum ritual determinar que a bolsa (saco) seja lacrada pelo oficial circulante, então geralmente ele o fará segurando-a com a mão direita e simplesmente aguardará ordens do Venerável em pé, sem sinal, mas com o corpo ereto e os pés em esquadria (não faz sinal porque a sua mão direita estará ocupada).

2. Embora não seja esse o procedimento mais costumeiro, pois qualquer bateria de retardatário na porta do templo, independente do grau em que a Loja esteja trabalhando, ela será sempre a universal (a do Aprendiz), mas respeitando o que exara o ritual vamos a sua questão propriamente dita. Após o ingresso formal do retardatário, o Cobridor simplesmente fecha a porta e retorna ao seu lugar sem a necessidade de bater e comunicar o Primeiro Vigilante que o Templo está novamente coberto.

Apenas um último comentário. Eu estou surpreso com o procedimento do Cobridor dar uma pancada significando que o templo está descoberto (sic). Perdoe-me, mas a meu ver, essa é mais uma invenção.

T.F.A.
PEDRO JUK
jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br

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