DÚVIDAS RITUALÍSTICAS - CIRCULAÇÃO DA BOLSA E RETARDATÁRIO
(republicação)
Em 22/05/2017 o Respeitável Irmão Tristão
Antônio Borborema de Carvalho, Loja Obreiros de Abatiá, REAA, GOP (COMAB),
Oriente de Abatiá, Estado do Paraná, formula suas questões seguintes:
Ao Venerável irmão Pedro Juk: solicito sua
habitual e luminar explicação sobre duas questões:
1- Ao final da circulação dos irmãos Mestre
de Cerimônias e Hospitaleiro, respectivamente, após encerrarem,
ritualisticamente, a coleta na circulação do saco de propostas e informações e
bolsa de beneficência, estando já entre colunas, estáticos, aguardando a ordem
do Venerável Mestre para a sua conferência, questiono: neste momento, devem
ficar com a bolsa cerrada na mão esquerda e, com a mão direita, ficar na
posição "à Ordem" ou simplesmente a bolsa é cerrada com a mão direita
(ou esquerda) sem ficar nesta posição?
2- Em nosso ritual, havendo visitante
retardatário, a praxe é que haja a batida deste do grau respectivo na porta do
templo e, não havendo leitura de ata e outras circunstâncias, o irmão Guarda do
Templo anuncia ao Venerável que o autoriza a checagem e, feita conferência,
após nova autorização do Venerável, o Guarda dá com o punho da espada um golpe
na porta (significando que já está descoberto o templo), recepcionando o irmão.
A dúvida é a seguinte: após o ingresso de tal irmão retardatário - seguindo as
formalidades - novamente o irmão guarda do templo, como fez no início da
sessão, dá as pancadas do grau e anuncia ao irmão primeiro vigilante que o
templo (voltou a estar) está coberto? Ou simplesmente prossegue a reunião
normalmente?
CONSIDERAÇÕES:
1. O
procedimento mais comum, não é nem um e nem outro dos mencionados.
O oficial circulante ao encerrar a coleta
deveria ficar entre Colunas (do Norte e do Sul) no extremo do Ocidente mantendo
a mesma postura. Isto é: segurando o recipiente com as duas mãos encostadas no
lado esquerdo do seu quadril. Não existe necessidade de ele cerrar a bolsa e
segura-la com uma das mãos, pois quem por primeiro comunica que o giro
por ter terminado está suspenso é o Segundo Vigilante. Note que o Vigilante
comunica a suspensão da circulação e não que a bolsa está lacrada, fechada, ou
algo nesse sentido.
Entretanto, sabe-se perfeitamente que muitas
variações foram inseridas indevidamente nos nossos rituais e não me cabe aqui
comentá-las, isso porque mesmo que eu não acredite em bruxas; “sei que las
hay, las hay”.
Assim, se porventura algum ritual determinar
que a bolsa (saco) seja lacrada pelo oficial circulante, então geralmente ele o
fará segurando-a com a mão direita e simplesmente aguardará ordens do Venerável
em pé, sem sinal, mas com o corpo ereto e os pés em esquadria (não faz sinal
porque a sua mão direita estará ocupada).
2. Embora
não seja esse o procedimento mais costumeiro, pois qualquer bateria de
retardatário na porta do templo, independente do grau em que a Loja esteja
trabalhando, ela será sempre a universal (a do Aprendiz), mas respeitando o que
exara o ritual vamos a sua questão propriamente dita. Após o ingresso formal do
retardatário, o Cobridor simplesmente fecha a porta e retorna ao seu lugar sem
a necessidade de bater e comunicar o Primeiro Vigilante que o Templo está
novamente coberto.
Apenas um último comentário. Eu estou
surpreso com o procedimento do Cobridor dar uma pancada significando que o
templo está descoberto (sic). Perdoe-me, mas a meu ver, essa é mais uma
invenção.
T.F.A.
PEDRO JUK
jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário