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quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

OBJETOS CONDUZIDOS PARA DENTRO DO TEMPLO

OBJETOS CONDUZIDOS PARA DENTRO DO TEMPLO
(republicação)

O Respeitável Irmão Alvimar Luciano Ventura, Loja Fausto Cardoso Toscano, 2.726, GOB-ES, Oriente de Boa Esperança, Estado do Espírito Santo, apresenta a seguinte questão:
alvimarventura@gmail.com

Em visita a uma Loja fomos informados que é proibido e antiritualístico, Irmãos adentrarem no templo, portando a maleta para paramentos, rituais e outros materiais maçônicos. Como ficamos em dúvida, pois desconhecemos algo do gênero, fizemos uma pesquisa e não encontramos nada em nossa legislação sobre o assunto exceto, a prerrogativa do Venerável e o regimento interno da Loja, solicitar antes do início dos trabalhos que os irmãos, em sua Loja, não adentrem o templo portando nenhum objeto que não os de trabalho. 

Em virtude do exposto, solicitamos orientações a respeito do assunto informando-nos: como, qual, onde, etc., na legislação maçônica ritualística, administrativa, legislativa, etc., poderemos encontrar suporte legal para dirimir nossas dúvidas.

CONSIDERAÇÕES:

No tocante a maleta, rituais, materiais maçônicos é mera filigrana ou mesmo uma verdadeira besteira a sua proibição. Isso não está previsto em lugar nenhum e assim obviamente o Irmão não encontra suporte legal para tamanha besteira.

O que um obreiro não deve conduzir para dentro do Templo para não atrapalhar a sessão é, por exemplo, um telefone celular ligado, ou outro objeto sonoro, dentre outros.

Agora materiais maçônicos comuns em uso na Loja não existem o porquê destes não acompanhar o obreiro. Penso que muito pior do que conduzir a maleta com seus pertences, são certas “instruções” dadas e conferidas como temas de contra ritualística.

Infelizmente ainda existem “manos” que pensam que um Templo Maçônico é uma espécie de oráculo ou lugar religioso onde determinado procedimento pode ofender a divindade. 

Provavelmente para os pensadores dessa estirpe um maço, um cinzel, um nível, etc., são elementos constitutivos do mistério religioso. Ora, isso tudo é simbólico em termos de Maçonaria. A verdadeira regra ritualística é cumprir o que está escrito no ritual, a despeito de que além de cumprir também é necessário compreender.

O que verdadeiramente não está previsto então, é a colocação e uso de objetos que não se coadunem com a doutrina e ritualística maçônica. Não pelo místico ou oculto, todavia pela racionalidade do uso daquilo que é verdadeiramente necessário.

Certamente certos orientadores apenas “acham”, enquanto que outros inocentemente acreditam em escritos desprovidos de credibilidade.

Dizem as más línguas que a maleta não pode! Agora profano no Oriente falando abobrinhas em certas “sessões brancas” (para os inimigos da Ordem imaginar que existem “sessões negras”), isso pode!

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JBNews n. 684, 11/07/2012

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