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sábado, 1 de outubro de 2022

POSIÇÃO DOS PÉS À ORDEM

(republicação)
Questão apresentada pelo Respeitável Irmão Gilberto Barbosa Gomes, membro da Loja Obreiros de Macaé, 2.075, GOB, Oriente de Macaé, Estado do Rio de Janeiro.
mictmrc@viacabo.com.br

Quero saber qual e a posição dos pés nos Graus 2 e 3 no Rito Escocês Antigo e Aceito - GOB, visto que no ritual não cita.

CONSIDERAÇÕES:

Bem com A rigor, esse é um tópico que não precisaria nem estar escrito, pois é regra universal que o obreiro que estiver à Ordem, sempre terá os pés em esquadria unidos pelos calcanhares.

Uma questão simples, às vezes acaba por se tornar complexa devido à pluralidade de pensamentos que não se atém ao óbvio. Assim, como dito do pretérito imperfeito, não precisaria, todavia me parece que a cada Grau há carência de explicação. Assim lá vai a regra: “todo obreiro que estiver à Ordem, mantém o corpo ereto, pés unidos pelos calcanhares formando a esquadria, compondo com as mãos, ou mão, se for o caso, o Sinal Penal do Grau”. Também existe a regra que ninguém compõe o Sinal Penal de qualquer grau sem estar à Ordem (corpo ereto e os pés em esquadria). Isso não precisa estar escrito no Ritual, pois é um costume universal. A responsabilidade desses ensinamentos sempre foi da Loja logo após a Iniciação, Elevação e Exaltação.

Infelizmente, alguns Irmãos, não é o seu caso, defendem veementemente posições contrárias porque não está escrito isso, ou aquilo, esquecendo-se esses do caráter consuetudinário e tradicional nos usos e costumes da Ordem. Até porque pelo caráter sigiloso da Maçonaria, seus segredos (sinais, toques e palavras) não são - ou pelo menos não deveriam – ser encontrados em apostilas explicativas. É então que alguns defensores do contraditório ficam emitindo opiniões no mínimo condenáveis de que isso, ou aquilo não existia porque nos rituais passados não são encontrados esses procedimentos. Tenho a dizer que pesquisas feitas em rituais passados, destes a grande maioria é fruto de especulação, não se pode primar pela autenticidade sem uma aplicação metodológica e acadêmica de pesquisa. Aliás, para os defensores de concepções temerárias que normalmente em defesa das suas convicções proferem o jargão “onde está escrito isso?”, em resposta eu questionaria também: “onde está escrito que não é isso?”.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JBNews n. 814, 18/11/2012

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