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sábado, 21 de dezembro de 2019

PRIMEIRO TRABALHO NA PEDRA CÚBICA - REAA

Em 25.09.2019 o Respeitável Irmão Vanderlei Chitolina, Loja Luz das Águas, 3.563, REAA, GOB-SC, Oriente de Corupá, Estado de Santa Catarina, solicita esclarecimentos.

TRABALHO NA PEDRA CÚBICA

Tivemos sessão Magna de Elevação e duas dúvidas surgiram: 

1º) referente a como deve ser o trabalho na pedra Cúbica? No primeiro grau, tem a descrição de como é feito o primeiro trabalho do Aprendiz, porém no de Companheiro não encontrei. Como exatamente deve ser esse trabalho, como se dá as devidas “pancadas” você poderia nos clarear essa dúvida? 

2º) E também, ali no ritual comenta para o que o 2º Vigilante, ensine os passos do grau. Como seria esse procedimento? Somente os passos do segundo grau? Ou, os passos do primeiro e em ato contínuo os passos do segundo grau, ou ainda, se faz a marcha completa, com sinal? Ali me parece meio vago os dizeres que ali estão... Desde já agradeço e o parabenizo pelo seu Blog... e sua dedicação nos estudos.

CONSIDERAÇÕES:

Conforme especifica o item 113 do Sistema de Orientação Ritualística que aplica instruções e adequações para o Ritual de Companheiro do REAA, amparado pelo Decreto 1784 do Grão-Mestre Geral, plataforma do GOB RITUALÍSTICA em http://ritualistica.gob.org.br/ seguem os apontamentos:

De acordo com o Sistema de Orientação Ritualística é o Mestre de Cerimônias que ensina o primeiro trabalho ao Companheiro, o que é correto pois o 2º Vigilante é o instrutor dos Aprendizes. Diante da Pedra Cúbica o Companheiro se ajoelha do mesmo modo como se ajoelhou para prestar seu o juramento e em seguida, com o maço dá sobre a mencionada pedra as pancadas do Grau – vide as orientações completas no item 113 acima mencionado.

Destaque-se que o Companheiro não usa mais o cinzel. Iniciaticamente significa que ele, por possuir mais conhecimento, tem o controle necessário ao ajustar a pedra na elevação das paredes. Assim, ao nela bater ele demonstra ter discernimento para golpeá-la com prudência, evitando assim o seu esfacelamento. Em linhas gerais o ato litúrgico demonstra o preparo que o Companheiro possui devido os seus anos de estudo (número igual ao das viagens na Elevação).

Do mesmo modo, conforme o item 113 do Sistema de Orientação Ritualística, é o Mestre de Cerimônias que ensina os passos do grau (Marcha). Assim, depois de ter realizado o seu primeiro trabalho na Pedra Cúbica o Companheiro é conduzido entre Colunas para ali aprender a Marcha. 

Entenda-se que a Marcha do 2º Grau se inicia com a do Aprendiz, seguida dos demais passos de tal modo que sua quantidade (passos) seja igual à idade simbólica do Companheiro. Executa-se a Marcha com o Sinal de Ordem composto – primeiro o de Aprendiz e depois o de Companheiro. Nessa oportunidade, ao final, diferente da entrada formal, o protagonista não precisa saudar as Luzes da Loja. Melhores esclarecimentos podem ser encontrados no item 113 anteriormente mencionado.

Concluindo, reitera-se que o Sistema de Orientação Ritualística é para aplicação imediata sobre os Rituais. O Decreto 1784/2019 que lhe dá sustentação encontra-se publicado no Boletim Oficial do GOB sob o nº 31 de outubro de 2019. Para acessar a plataforma do GOB RITUALÍSTICA tenha em mãos o GOB CARD, o CIM e a Palavra Semestral.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 19/12/2019

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