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quinta-feira, 2 de abril de 2020

MARCHA DE APRENDIZ

MARCHA DE APRENDIZ
(republicação)

Em 01.07.2015 o Respeitável Irmão Eduardo Muzzolon, sem declinar o nome da Loja, REAA, GOSP/GOB, Estado de São Paulo, apresenta ainda a questão seguinte: 
emuzzolon@gmail.com

Olha eu novamente com o assunto da Marcha do Aprendiz. Conforme havia escrito, mostrei ao Venerável de minha Loja os argumentos sobre a correção da Marcha, e ele havia dito que convocaria o tal "Conselho de Veneráveis" para conversar sobre o assunto, e assim o fez. Ocorre que dado à polêmica, parte dos "illuminati" concordou e parte não. Resolveu-se então que colocariam o assunto para debate "em família" e posterior votação na Ordem do Dia na próxima terça feira, 07/07/15, cabendo a eu defender a correção, e a um ex-Venerável defender o erro. Esse ex-Venerável é cantado em prosa e verso como o professor da ritualística. Sinceramente, para mim não passa de um acomodado no que leu e aprendeu de forma errada, e é autor da pérola: "O arrastar dos pés significa que o Aprendiz ainda está preso ao chão pela falta do conhecimento, o que o impede de alçar voos maiores. "Desnecessário dizer que ele não sabia que o Irmão é o Secretário-Geral Adjunto..... Pergunto: além dos argumentos que me foram gentilmente enviados à época, há alguma outra referência que eu possa estudar para tentar contra argumentar e continuar "na investigação constante da verdade", "combatendo a ignorância e a superstição...", "combatendo..., a ignorância, os preconceitos e os erros", e "cavando masmorras ao vício" de se perpetuar nas trevas (por vezes voluntariamente como no caso)?

CONSIDERAÇÕES:

A melhor fonte de pesquisa seriam os rituais simbólicos escoceses puros oriundos da sua própria evolução no século XIX e princípio do XX na França.

Já no tocante aos “iluminados” nada os convence porque eles foram criados nos rituais enxertados e, sobretudo repletos de invenções – é o caso de muitos rituais “antigos” editados aqui no Brasil que certos articulistas ficam copiando e escrevendo opiniões no mínimo irresponsáveis, isso quando não se acham doutos por possuírem inúmeros exemplares desses escritos tendenciosos e temerários.

Infelizmente o maior problema ainda não está nos escritos, mesmo que errados. O que realmente acontece é que esses “iluminados e doutos escritores” não compreendem é a doutrina do Rito. Assim, ficam derramando ilações do tipo das que vossa pessoa menciona na questão – (...) preso ao chão...

Sabe meu Irmão, de uma coisa eu tenho certeza: se tem alguém que “arrasta os pés por estar preso ao chão por falta de conhecimento” (sic) é no mínimo o autor dessa pérola.

Talvez se os defensores dessas besteiras pudessem perscrutar verdadeiros rituais oriundos de fontes de água limpa e compreendessem a verdadeira mensagem haveria uma luz no fim do túnel.

É difícil de acreditar que um Rito oriundo da França e suportado em muito por conceitos exarados do Iluminismo ainda sofra interpretações e pareceres do naipe dessas potestades, isso em pleno século XXI.

Penso que a Loja talvez precisasse ministrar instrução sobre a abertura dos trabalhos e a dialética entre o Venerável e o Primeiro Vigilante (... combater o despotismo, a ignorância e o erro...) ou (... para dirigir a Loja e esclarecê-la com as luzes da sabedoria...).

No mais o que se poderia fazer... Aliás, que Conselho de Veneráveis é este? Ele é legal no GOB?

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.880 – Buenos Aires – segunda-feira, 23 de novembro de 2015

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