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terça-feira, 5 de maio de 2020

POSIÇÃO DA BOLSA

POSIÇÃO DA BOLSA
(republicação)

Em 01.08.2015 o Respeitável Irmão Robson Pizzo Braga, Loja Rio Branco, 508, REAA, GOB-RJ, Oriente de Bom Jardim, Estado do Rio de Janeiro, solicita as seguintes informações: robsonpizzo@gmail.com 

Tenho duas dúvidas. Primeiro. Surgiram duvidas quanto ao lado em que se porta a Bolsa. E não há referência escrita sobre isso. Ao menos no que consultamos. Uma bibliografia apontou para o lado direito. E assim, foi gerada a confusão. A segunda diz respeito à Marcha de Companheiro. No segundo movimento, quando se unem novamente os pés, quando se faz o movimento para unir os pés e completar o passo. O pé vem arrastado como no Grau 1 ou como num passo normal. São as nossas dúvidas por hoje.

CONSIDERAÇÕES:

Muitas dessas dúvidas poderiam ser sanadas se o GOB tivesse levado em conta os provimentos para correção e aperfeiçoamento do Ritual que enviei em outubro de 2.013 e que nunca nem sequer recebi uma resposta – pelo menos enquanto eu era Secretário Geral do Rito (estou exonerado desde julho de 2.015). Deixando as delongas de lado, vamos às minhas considerações sobre as dúvidas apresentadas. 

1 - A Bolsa – é conduzida pelas duas mãos que vão colocadas junto ao quadril esquerdo do condutor (o Mestre de Cerimônias ou o Hospitaleiro). Essa postura teve origem na França medieval quando após o encerramento dos ofícios religiosos semanais da Igreja Católica havia um protagonista, geralmente designado como hospitalário, que se postava junto à porta de saída tendo consigo uma grande bolsa vestida à tira colo da direita para a esquerda, cuja finalidade era a de recolher doações para os necessitados. Esse costume, por influência da Igreja, viria aportar em muitas Lojas Maçônicas em França, cuja postura do titular para conduzir a Bolsa de Benemerência arremedava o costume do hospitalário eclesiástico – no lado esquerdo do corpo para os ritos que adotam esse costume, extensivo também ao recolhimento das Propostas e Informações. 

2 – A Marcha do Segundo Grau – o passo oblíquo e a sua volta ao eixo é simplesmente normal. Não existe sob qualquer hipótese esse costume de se arrastar o pé. Dá-se então o passo normal antes de se unirem os pp∴ pelos cc∴ em e∴. Aliás, mesmo na Marcha do Grau de Aprendiz, também não existe esse equivocado costume de se arrastar os pés – no Primeiro Grau os passos são dados normalmente antes de se unir a cada vez os pp∴ pelos cc∴ em e∴ 

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.943 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

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