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segunda-feira, 12 de outubro de 2020

VISITANTE DE OUTRO RITO

Em 22/05/2020 o Respeitável Irmão José Antônio Wengerkiewicz, Loja União 3ª Luz e Trabalho, 664, REAA, GOB-SC, Oriente de União da Vitória, Estado de Santa Catarina, solicita esclarecimentos para o que segue:

VISITANTE – SINAL DE OUTRO RITO

Solicito que me auxilie na seguinte questão/dúvida. Ao visitarmos Loja de outro Rito, devemos fazer os sinais da Loja visitada ou do nosso Rito, mormente quando se é Aprendiz. Nesses 31 anos de iniciação, talvez por ignorância de minha parte, não achei norma sobre tal procedimento.

Agradeço a atenção.

CONSIDERAÇÕES.

Conforme nomeia o Art. 217 do Regulamento Geral da Federação, o maçom regular tem o direito de ser admitido nas sessões que permitem visitantes até o grau simbólico que ele possuir. 

Destaca ainda esse mesmo Art. no seu parágrafo único: “O visitante está sujeito à disciplina interna da Loja que o admite em seus trabalhos e é recebido no momento determinado pelo Ritual respectivo.

Desse modo, sob o ponto de vista do Diploma Legal mencionado, o visitante deve se sujeitar às normas da Loja visitada, pois é o que exprime a expressão: “estar sujeito à disciplina...”. 

A bem da verdade, a palavra “disciplina” faz referência nesse contexto à resolução que convém ao funcionamento regular da Loja, sempre observados seus preceitos e normas, isto é, o de se submeter ao regulamento.

Em se tratando de Irmãos visitantes, há que antes se lançar mão do bom senso, ou seja, estar informado do Rito que a Loja a ser visitada pratica. Assim, se o visitante não conhecer o Rito praticado, pelo menos procurar antes informações a respeito e até mesmo aprender. 

Desse modo, recomenda-se que o visitante evite situações de última hora, chegando com antecedência, de tal maneira a antes aprender as regras ritualísticas da Loja visitada. Esses detalhes são importantes e previnem futuras situações embaraçosas.

Existe um aspecto importante na ritualística, a qual é seguir a proposta doutrinária dos trabalhos (forma de se trabalhar do Rito). Com isso, uma sessão aberta em um determinado Rito deve produzir uma liturgia conforme o seu ritual.

Partindo dessa premissa é que todos os presentes na sessão de uma Loja aberta, inclusive visitantes, devem trabalhar conforme a liturgia do Rito praticado pela Loja anfitriã. 

Por óbvio que isso não poderia ser o contrário e é por isso que o visitante se sujeita às regras da Loja que o admite – entre essas regras está o de seguir o Rito que ela adota.

Assim, em tudo deve imperar o bom senso, tanto por conta do visitante como por conta do visitado. O visitante se sujeitando às regras do anfitrião, e o visitado se dispondo, com afinco e gentileza, explicar os procedimentos conformes e necessários.

Encerrando esses comentos, nunca é demais lembrar que “bom senso” é uma qualidade que reúne noções de razão e sabedoria, pautando as ações conforme as regras e costumes apropriados para um determinado contexto.

T.F.A.
PEDRO JUK
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br

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