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segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

AVENTAL DE MESTRE NO REAA: AZUL OU VERMELHO?

AVENTAL DE MESTRE NO REAA: AZUL OU VERMELHO?
Guilherme Cândido

Antes de esbravejar: “Que diferença isso faz?! É só um avental!”, cuidado! Leia tudo e veja o quanto acabamos por aprender ao investigar uma “simples” questão como a cor de um avental!

Enfim, Vermelho! Certamente houveram motivos pelos quais as Grandes Lojas brasileiras e o Grande Oriente do Brasil adotaram aventais azuis com rosetas para o grau de Mestre Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito. Tudo leva a crer que tal manobra objetivava aproximações políticas com a Grande Unida da Inglaterra e com as Grandes Lojas Americanas, que usam aventais azuis. Porém estas Grandes Lojas adotam outros ritos e rituais que não o REAA, e nestes outros é que se usam aventais azuis. O avental de Mestre Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito é originalmente vermelho! E vamos provar!

Como já sabemos, o REAA nasceu em 1801 quanto instituição e com sua configuração de trinta altos graus de aperfeiçoamento complementares aos três primeiros graus simbólicos. Esta fundação se deu na cidade de Charleston estado da Carolina do Sul, nos Estados Unidos da América, com a criação do Supremo Conselho dos Soberanos Grandes Inspetores Gerais, do 33° e Último Grau do Rito Escocês Antigo e Aceito (mais conhecido como Supremo Conselho da Jurisdição Sul ou Supremo Conselho Mãe do Mundo).

No entanto, como afirma a Oficina de Restauração do REAA através do artigo “Por quê 1804?”, na prática dos 33 graus, o Supremo Conselho da Jurisdição Sul só se interessou em comandar os Altos Graus mesmo, isto é, do 4° ao 33°, não se envolvendo com os três primeiros graus para não conflitar com as práticas das Blue Lodges americanas (que trabalhavam 100% no Rito de York). Este panorama se estende até hoje, pois em todos os Estados Unidos da América, que possui a maio Maçonaria do mundo em número de Lojas e de membros, existem apenas cerca de duas dezenas de Lojas praticantes do REAA nos três primeiros graus.

Em 1804, foi criado o segundo Supremo Conselho do mundo, agora no continente europeu, na França que inicialmente também optou por gerir apenas os trinta altos graus, deixando os três graus simbólicos para a gerência da, também fundada em 1804, Grande Loge Generale Ecossaise de France (Grande Loja Geral Escocesa da França) que neste mesmo ano uniu elementos do Rito Antigo e Aceito da Escócia com a natureza hebraica do Rito de Perfeição e emitiu os primeiros rituais da história para os graus simbólicos do REAA, rituais chamados de Guide du Maçon Écossais. Em 1816 com o fim da Grande Loja Geral Escocesa da França, o Grande Oriente da França (esta obediência mais antiga que aquela) tomou para si as atribuições do simbolismo do REAA criando também as Lojas Capitulares que funcionavam do 1° ao 18°grau, emitindo para elas um novo ritual em 1820.

Mas então o Rito ESCOCÊS Antigo e Aceito, não nasceu na Escócia? Nem no simbolismo nem nos Altos Graus? Pois é! Francês de um lado e americano de outro! Mas voltaremos nisso em uma outra oportunidade!

Tudo isto posto, sabemos que os primeiros rituais simbólicos do REAA são de 1804, e neles fixaremos a origem de nossa linha do tempo na busca do avental original do Mestre Maçom.

Vamos lá! E diz o Ritual do grau de Mestre Maçom de 1804 da Grande Loja Geral Escocesa da França segundo tradução da Oficina de Restauração do REAA:

[…] Vestuário: Todos os Mestres, sempre que possível, de preto, chapéu dobrado com uma aba grande, luvas brancas, avental do grau e faixa azul.

Nada especifica a cor do avental, sobre o que a Oficina de Restauração do REAA faz se manifesta no Cobridor do Grau de Mestre: “Em 1804 o avental era todo em couro branco nos três graus da Maçonaria Azul. O Mestre era identificado pelo cordão azul em torno do pescoço, com a joia dourada na frente presa com uma roseta. Mais tarde, o cordão azul virou um colar com quatro dedos de largura com a joia presa na ponta. A joia consiste de um esquadro e um compasso. O primeiro avental colorido surgiu depois de 1813.”. Na Maçonaria inglesa antiga e até hoje na grande maioria das Lojas americanas se pratica assim: os aventais todos brancos mudando apenas sua “dobradura”.

Num outro ritual francês chamado de Guide des Maçons Écossais ou Cahiers des Trois Grade Symboliques du Rit Ancien et Accepté, isto é, Guia dos Maçons Escoceses ou Cadernos dos Três Graus Simbólicos do Rito Antigo Aceito, este datado de 1810, temos para o grau de Mestre:

[…]Roupas – Todos os Mestres devem, sempre que possível, de preto, com um chapéu puxado para baixo com uma longa aba, luvas brancas, avental do grau e a faixa azul. Na verdade as vestimentas deverão ser túnicas pretas em formato dominó, e um chapéu a la Henrique IV com uma pluma branca. O Venerável deverá, além disso, estar enlutado com um longo casaco.

Novamente, nada diz respeito à cor do avental do Mestre. Vamos então a uma publicação de 1813, ano em que a Oficina de Restauração do REAA afirma ter sido aplicada a cor nos aventais simbólicos. Consultaremos agora o Thuileur des Trente-Trois Degrés de L’Écossisme du Rit Ancien, dit Accpeté, isto é, Telhador dos Trinta e Três Graus do Escocismo do Rito Antigo e Aceito, que de fato traz as informações necessárias para o trabalho em cada um dos graus, palavras, toques, marchas, sinais, ou seja, como chamamos aqui no Brasil, é um Cobridor do REAA todo. No grau de Mestre tem-se:

[…] Avental – Branco, dobrado e orlado de Vermelho. Ao meio tem-se as letras M. B. Cordão – azul com efeito moiré. Joia – um triângulo triplo, coroado, ligado ao cordão por uma roseta vermelha.

Aqui, em 1813, temos mesmo a primeira aparição da cor do avental do Mestre: branco, dobrado, orlado de vermelho em com as letras M. B. ao meio! A faixa do Mestre sim era e continuou sendo azul.

Um outro telhador francês de 1820 chamado Manuel Maçonnique, ou Tuileur de tous les rites de maçonerrie pratiques em France, isto é, Manual Maçônico ou Telhador de todos os ritos da Maçonaria praticada na França, traz no grau de Mestre do REAA:

[…] Roupagem – Avental branco dobrado e orlado de vermelho, com um bolso abaixo da aba. No meio do avental são pintadas ou bordadas em vermelho as letras M.·. B.·.

Voltando para os Estados Unidos da América, agora em 1872 e com o REAA muito difundido pelo globo terrestre, o famoso irmão Albert Pike, nome máximo do REAA, publicou um ritual chamado The Porch and the Middle Chamber – The book of the Lodge – Secret Work, traduzindo, O Pórtico e a Câmara do Meio – O Livro da Loja – Trabalho Secreto, que em suas próprias palavras tinha apenas o intuito de instruir, nos estados da Jurisdição Sul onde não existiam Lojas simbólicas trabalhando no Rito Escocês Antigo e Aceito, sobre os três primeiros graus como forma de preparação para a investidura no 4° grau, pois sem isso o sistema do REAA seria incompleto como uma estrutura sem fundação. Muito provavelmente Pike publicou este ritual, que abrangia os três graus simbólicos do REAA como eram feitos na França, para conhecimento complementar aos graus simbólicos do Rito Americano trabalhados nas Blue Lodges, e não para substituí-los. Esta publicação seria uma espécie de ponte para a adaptação de um rito para o outro, por isso nota-se que Pike fez algumas alterações pendendo para o lado do Rito de York para suavizar a aceitação dos irmãos americanos.

Na obra de Albert Pike, em seção chamada Títulos, distintivos, vestimentas, etc. tem-se:

[…] A roupa deverá ser um paletó preto, calças pretas, e colete preto ou branco. Mestres Maçons vestem seus chapéus em todos os graus.

A vestimenta é um avental quadrado branco de pele de cordeiro, amarrado por uma corda de seda azul, que termina na frente com borlas. O avental é inteiramente liso, sem quaisquer emblemas ou instrumentos, forrado de azul claro, e orlado com uma fita azul clara de mais ou menos meia polegada de largura. A aba aponta para um ponto no meio, e é orlada e forrada da mesma forma que o restante do avental. A largura e a profundidade do avental é de quatorze polegadas.

Aqui vemos um avental branco e orlado e forrado de azul. Mais especificamente no grau de Mestre, Pike diz:

[…] Vestes – Durante a recepção, todos os Mestres deverão estar vestidos de preto, com um longo e fúnebre chapéu preto de crepe, com luvas, avental, e faixa azul. A rigor, eles deverão vestir longos e negros dominós, e uma pluma branca. Todos deverão portar espadas e se sentar cobertos. O Venerável Mestre deverá usar um manto longo de veludo azul.

Notamos que o avental ficou de fato azul, como também foi acrescentado o manto azul para o Venerável. Durante a cerimônia de recepção de um novo Mestre, neste ritual de Pike é dito que o avental tem suas bordas azuis pois esta é a cor de Venus, da benevolência e da caridade. Como já mencionado, nos Estados Unidos da América dentro do Rito de York que lá é predominante, a maioria das jurisdições adotam avental todo branco para os três graus, e algumas outras acrescentam detalhes em azul. Desta forma, Pike pode ter alterado a cor do avental para não causar anormalidades nas Blue Lodges (Lojas Azuis). De qualquer forma, o REAA simbólico nos EUA não pegou.

Três anos mais tarde, em 1875, votando à Europa, na cidade de Lausanne na Suíça, de acordo com Jean-Paul Missier, face aos distúrbios políticos, sociais e religiosos que perturbavam fortemente a vida das Jurisdições do REAA pelo mundo, muitos Supremos Conselhos entenderam que havia chegado o tempo para atualizar um tratado de união, de aliança e de confederação, para permutar sobre a situação do mundo profano e da Maçonaria, proclamar os princípios do Rito Escocês Antigo e Aceito, harmonizar a prática deste, instaurar um modus vivendi entre as Jurisdições e prever trocas e encontros internacionais regulares. Estiveram presentes os Supremos Conselhos da França (fundado em 1804), da Itália (1805), da Bélgica (1817), da Irlanda (1826), do Peru (1830), da Inglaterra (1845), da Escócia (1846), de Cuba (1859), de Portugal (1869), da Hungria (1871), da Grécia (1872) e da Suíça (1873). Os Supremos Conselhos da Jurisdição Sul dos EUA (1801), da Argentina (1858), da Colômbia (1833) e do Chile (1870) concordariam com os pareceres da Convenção mas não puderam se fazer presentes. Sobre a participação do Supremo Conselho do Brasil (1829), segundo William de Almeida Carvalho, na ata décima reunião da Convenção há menção sobre a existência de um Supremo Conselho do Brasil, mas que se sabia existirem duas autoridades pretendendo este título, e por isso seriam enviados documentos para acordo e regularização desta situação.

Às reuniões, que ocorreram de 6 a 22 de setembro, foi dado o nome de Convenção de Lausanne de 1875, e estas foram divididas em onze seções plenárias intercaladas por trabalhos em comissões. E cinco foram os pontos importantes tratados:

Redação de uma versão modificada das Grandes Constituições de 1786 (supostamente assinadas por Frederico II Rei da Prússia);

Elaboração de uma Declaração dos Princípios e Manifesto Solene do REAA;
Instauração de um novo Tratado de União, de Aliança e de Confederação entre os Supremos Conselhos do REAA;

Estabelecimento de um telhador dos trinta e três graus do REAA e

Reconhecimento da regularidade de onze Supremos Conselhos dos vinte e dois existentes até então.

Se você estiver mesmo prestando atenção, vai se perguntar: “Mas o item 1 fala sobre umas tais Grandes Constituições de 1786! Mas o REAA não é de 1801? Então não deveríamos procurar em 1786 a cor do avental?”. Não se preocupe, existem grandes indícios de que as Grandes Constituições de 1786 foram forjadas pelos americanos com data retroativa sob a alegação de terem sido assinadas pelo próprio rei prussiano para legitimar a criação de um Supremo Conselho de um rito diferente aos olhos americanos, como confirma o próprio historiador Robert Freke Gould ao dizer: “As constituições de 1786, foram sem dúvida alguma, fabricadas na América […]”. Mas isso também é assunto para uma outra hora, vamos voltar ao avental!

Nesta Convenção de Lausanne, que também tinha por objetivo padronizar a prática do REAA, durante a quinta reunião o Supremo Conselho da Suíça ficou responsável por emitir um cobridor para os trinta e três graus, o que fez em 1876 sob assinatura de seu Soberano Grande Comendador J. Besançon e onde dizia no grau de Mestre:

Avental – Branco, dobrado e orlado de vermelho. Ao meio estão as letras M.·. B.·., em vermelho. Luvas Brancas.

Cordão – Azul, com efeito moiré, com linhas vermelhas, em formato de faixa da direita para esquerda.
Joia – Um triplo triângulo coroado, preso ao cordão por uma roseta vermelha, ou um esquadro entrelaçado com um compasso.

Pois bem, aqui em 1875/1876 os Supremos Conselhos de todo o mundo concordaram com essas padronizações e o avental de Mestre adotado era vermelho. Apesar disso, este Cobridor não teve caráter obrigatório, como pode ser verificado no cabeçalho do mesmo:

Aviso: A Convenção de Lausanne, que se reuniu em 15 de setembro de 1875, decidiu por não fixar de uma maneira formal nada além dos sinais, palavras, toques e aclamações de cada grau. O Telhador geral que, por convite da Convenção, o Supremo Conselho da Suíça edita aqui, será tri-abreviado, e os outros pontos serão deixados para que os diferentes Supremos Conselhos atuem conforme suas jurisdições.

Certo mas e no Brasil? Segundo o autor Kennyo Ismail apud Assis Carvalho, conhecido como Xico Trolha, em seu livro Ritos e Rituais, replicou parte do ritual de 1834 do Grande Oriente Brazileiro, de nome Guia dos Maçons Escossezes ou Reguladores dos Tres Gráos Symbolicos, onde constava:

Insignias e joias dos grãos do Rito Escossez antigo e aceito Gráo 3° – Fita azul orlada de escarlate (vermelho vivo) a tira colo da esquerda para a direita, suspensa em baixo a joia, que é um esquadro e um compasso de ouro entrelaçados: a joia pode ser cravada de pedras. Avental branco de pelle forrado e orlado de escarlate, com uma algibeira abaixo da abêta, sobre a qual estão bordadas as letras M.·. B.·.

Segundo a Oficina de Restauração do REAA, a diferença de cores no REAA deu-se a partir da união da Grande Loja dos Antigos com a dos Modernos na Inglaterra em 1813 quando a ritualística dos Modernos preponderou sobre a dos Antigos, enfraquecendo as Lojas que operavam nesta.

Como já vimos anteriormente, em 1816 quando o Grande Oriente da França assumiu os graus simbólicos do REAA, criou-se as Lojas Capitulares que operavam dos graus 1° ao 18°, a cor azul passou a ser a cor vermelha do grau de Cavaleiro Rosa-Cruz, entre outras coisas. Tudo o que já sabemos ser repudiado pelos ingleses através ato de união de 1813 onde se dizia ser feita a maçonaria azul apenas com os graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre e o Sagrado Arco Real. Logo, segundo William de Almeida Carvalho, de um lado ficou a vertente latina (francesa) defendendo a cor vermelha e de outro a vertente anglo-saxônica (inglesa e americana) defendendo a cor azul. Foi por essas e outras que se tentou estabelecer uma padronização no Congresso de Lausanne em 1875.

No Brasil dos dias de hoje, tanto as Grandes Lojas quanto o Grande Oriente do Brasil usam aventais azuis com duas rosetas no avental e uma na abeta, alteração que se consagrou em 1927 com a ruptura/criação das Grandes Lojas, almejando ambas obediências uma aproximação maior para com os ingleses e americanos. Dizemos que se consagrou nesta data, pois muitos afirmam que foi aí a alteração, quando na verdade existem rituais do Grande Oriente do Brasil e Supremo Conselho do Brazil datados de 1898, 1904 e 1917 (aproximadamente trinta, vinte e dez anos antes da cisão respectivamente) que constam avental branco, orlado de azul com uma única roseta azul no centro do avental, o que faz sentido se pensarmos em uma compatibilização ritualística para aproximação logo que o reconhecimento do GOB pela Grande Loja Unida da Inglaterra se deu em 1880.

Apenas os Grandes Orientes Independentes confederados à COMAB usam o original avental vermelho. Na Espanha, Itália, Portugal entre outros países, os aventais são vermelhos também.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

OFICINA DE RESTAURAÇÃO – REAA. Por que 1804? Disponível em: 

GRANDE LOGE GENERALE ECOSSAISE DE FRANCE. Guide du Maçon Écossais. Paris, 1804.

Á ÉDIMBOURG. Guide des Maçons Écossais ou Cahiers des Trois Grade Symboliques du Rit Ancien et Accepté. Paris, 1810.

Thuileur des Trente-Trois Degrés de L’Écossisme du Rit Ancien, dit Accpeté. Paris, 1813.

Manuel Maçonnique, ou Tuileur de tous les rites de maçonerrie pratiques em France. Paris. 1820.

PIKE, Albert. The Portic and the Middle Chamber – The book of the Lodge – Secret Works. EUA, 1872.

SUPREMO CONSELHO DA SUÍÇA. Tuileur des XXXIII grades. Suíça, 1876.

MINSIER, Jean-Paul. A Convenção de Lausanne. Disponível em: http://docslide.com.br/documents/a-convencao-de-lausanne.html

ISMAIS, Kennyo. A saga do avental vermelho do REAA continua. Disponível em: http://www.noesquadro.com.br/2011/03/saga-do-avental-vermelho-do-reaa.html

CARVALHO, William de Almeida de. Gênese e expansão dos Supremos Conselhos do REAA. Disponível em: http://www.freemasons-freemasonry.com/4carvalho.html

______. O congresso de Lausanne. Disponível em: http://www.freemasons-freemasonry.com/3carvalho.html

______. Frederico II da Prússia e As Grandes Constituições de 1786. Disponível em: http://www.freemasons-freemasonry.com/6carvalho.html

GRANDE ORIENTE E SUPREMO CONSELHO DO BRAZIL. Rito Escossez Antigo e Aceito – Ritual do 3° Gráo – Mestre. Rio de Janeiro 1898/1904.

Fonte: https://pavimentomosaico.wordpress.com

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