Ser Maçom é um estado de espírito que caracteriza a quem usa essa designação, por se preocupar em poder ajudar e cooperar para que o mundo se torne de alguma forma melhor.
Ser Maçom é compreender que, por mais poderosas que sejam as forças externas, elas devem ser dominadas pela energia que reside em seu próprio interior.
Ser Maçom é ter consciência de si mesmo e que sua presença discreta pode dar apoio a novos projetos úteis à comunidade, constituindo-se numa valorosa coluna de sustentação dos valores mais nobres dos indivíduos.
Ser Maçom é ser o eterno estudante que busca o ensinamento diário, tirando de cada situação uma lição, aplicando com êxito os princípios estudados e tentando, sempre que possível, desenvolver sua intuição, sua força de vontade, sua capacidade de ouvir e entender os outros.
Quem é Maçom deve, como livre pensador, sempre questionar o porquê dos acontecimentos da vida cotidiana, não se deixando levar por idéias pré-concebidas ou fanatismo, nem permitindo ser conduzido por “donos da verdade” ou supostos “entendidos”, evitando se tornar massa de manobra.
Para ser reconhecido Maçom só é necessário ser iniciado?
Não. Lógico que isso tem o seu valor, mas a idéia de desenvolvimento do ser é bem diferente, a começar pela seriedade com que deve encarar a Ordem Maçônica, bem como da qualidade, estudo, trabalho, abnegação e comprometimento dos Irmãos que compõem uma Loja. A Loja depende, fundamentalmente, do espírito de grupo de seus membros - que se chamam de irmãos - pois todos comungam de um mesmo ideal.
Tenhamos presente, entretanto, que não é por pertencer a uma instituição tão antiga e bela, que o maçom será melhor quer os outros. Isso é muito importante: não devemos esquecer que somos o que somos, ou seja, seres humanos com as mesmas virtudes, paixões, ambições, imperfeições, sonhos, temores e, até mesmo, as limitações, daqueles a quem chamamos, muitas vezes no sentido pejorativo, de “profanos”.
Mestre Incógnito
Pesq.Rimmôn
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