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sexta-feira, 30 de junho de 2017

MAÇONARIA

MAÇONARIA
(Desconheço o autor)

A maçonaria (forma reduzida e usual de francomaçonaria) é uma sociedade discreta de carácter universal, cujos membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciática e filosófica.

Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autônomas, designadas por oficinas, ateliers ou (como são mais conhecidas e correctamente designadas) lojas, "todas iguais em direitos e honras, e independentes entre si."

Origens da maçonaria

quinta-feira, 29 de junho de 2017

ESCOLAS DO PENSAMENTO MAÇÔNICO

ESCOLAS DO PENSAMENTO MAÇÔNICO*
Ir.'. Roberto Bondarik**

RESUMO: O presente texto procura demonstrar as diferentes Escolas de Pensamento Maçônicas, e a sua influência nas diferentes concepções e conceitos sobre as origens e as influências recebidas e exercidas pela Ordem Maçônica ao longo da História.

A Ordem Maçônica ou simplesmente Maçonaria[1][1], quer enquanto ordem coletiva, quer através da ação isolada de seus membros, imbuída de valores iluministas, contribuiu para o processo de independência do Brasil e também para o processo de separação da Igreja e do Estado Brasileiro. Contribuiu para o processo a laicização[2][2] deste e da sociedade brasileira do século XIX e também para a difusão e a afirmação das idéias de cunho liberal e libertário.

A Maçonaria teve um papel fundamental e essencial em quase todos os  movimentos de emancipação política e independência de praticamente todo o continente americano, e na luta contra o absolutismo monárquico, surgidos nos séculos XVIII e XIX, época em que o mundo estava passando por grandes e inúmeras transformações políticas e sociais. Nesta época, movimentos como a independência dos Estados Unidos da América, a Revolução Francesa difundiam idéias de liberdade política e emancipação que se disseminavam através de toda a América Espanhola[3][3] e América Portuguesa, ou seja o Brasil (CASTELLANI: 1992, p. 32-34)

quarta-feira, 28 de junho de 2017

O AGNOSTICISMO E O RITO MODERNO

AGNOSTICISMO E O RITO MODERNO
Irmão André Otávio Assis Muniz
BCARLS XIV de Julho do Rito Moderno
São Paulo - SP

Temos plena consciência de que a trajetória histórica do Rito Moderno não foi linear, mas através de rupturas a partir da grande transformação ocorrida em 1877 que eliminou dos rituais a obrigatoriedade da forma invocativa do Grande Arquiteto do Universo e a Bíblia.

Entre as discussões de 1876 e a votação das reformas de 1877, a maçonaria francesa chegou a algumas conclusões, fruto de um processo de evolução racional no sentido de não admitir sectarismo religioso.

Assim entenderam os constituintes:

terça-feira, 27 de junho de 2017

EGRÉGORA: UM CONCEITO TOTALMENTE ESTRANHO À TRADIÇÃO MAÇÔNICA

EGRÉGORA: UM CONCEITO TOTALMENTE ESTRANHO À TRADIÇÃO MAÇÔNICA
Luciano Rodrigues

Há algum tempo foi introduzido em nossas lojas, um termo que, na minha opinião, é completamente estranho para a Maçonaria. Ele está na fronteira com a superstição e é aplicado com naturalidade, como se o conceito tivesse uma tradição na ordem. Me refiro ao termo e ao conceito de egrégora.

Egrégora parece vir de doutrinas antigas, que os chamados gnósticos aplicavam ao espírito, podendo ser a personalidade de um grupo, de uma família, uma seita, e que neste caso, de uma loja, utilizado com relação a qualidade dos trabalhos, a firmeza de suas ações ou até mesmo a composição dos membros da loja.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

DAR E RECEBER


DAR E RECEBER


Rui Bandeira

Ingressar na maçonaria, juntar-se a uma Loja maçónica não é um ato destinado à obtenção de quaisquer vantagens materiais ou sociais. O ingresso na Maçonaria, a permanência numa Loja maçónica traz benefícios de ordem espiritual, moral, de aperfeiçoamento pessoal, de preenchimento do sentido da vida e plenitude na vivência do tempo que a cada um cabe neste plano da existência.

Dito de outro modo: o ingresso na maçonaria não se destina à obtenção de vantagens materiais ou sociais, prossegue o objetivo de nos ajudar a ser melhores e mais felizes.

A vivência numa Loja maçónica é um contínuo e inesgotável ciclo de troca, de dar e receber. Cada um dá à Loja o que tem de útil para lhe dar e dela recebe aquilo de que ela dispõe, o que recebeu de todos, para fruição e aperfeiçoamento de cada um.

domingo, 25 de junho de 2017

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO
(livre interpretação do texto)

Esta foto foi tiradas em Cornwall, Tintagel, a cidade onde, segundo a lenda, deu-se o nascimento de rei Arthur. Existem as ruínas de uma antiga fortaleza. 

O lugar é lindo e já serviu de cenário para muitos filmes. 

Efetivamente a aldeia é dedicada à lenda do rei Artur. Embora freqüentemente indo a Tintagel, o remetente da foto não tinha notado todos os detalhes, nessa nova visita é que olhando para cima notou o esquadro e o compasso na fachada. 

Falando com as pessoas da recepção, principalmente por que no local são vendidos vários objetos maçônicos, citando inclusive a Loja Rei Arthur nº 7134, ficou sabendo que o local abrigou o templo da loja, inclusive as atividades da Ordem da Sociedade do Cavaleiro da Távola Redonda. 

Informa ainda que sãão as visitas de turistas que ajudam a manter e preservar o lugar.

Fonte: http://www.hiram.be

sábado, 24 de junho de 2017

O MAÇOM E O ‘SUPER-HOMEM’ DE NIETZSCHE

O MAÇOM E O ‘SUPER-HOMEM’ DE NIETZSCHE
“assim falou Zaratustra”
Irm. Ubyrajara de Souza Filho

A maçonaria não é religião. A crença no Grande Arquiteto do Universo na maçonaria é uma realidade filosófica, e não dogmática, traduz uma ideia de entidade dinâmica, um foco social que evolui enquanto se mescla a moralidade e as necessidades da época, moldando e guiando o maçom em seu processo evolutivo de construção de um novo homem. Para a maçonaria a  ideia de Deus resulta da consciência, e as exteriorizações do seu culto não passam de um sentimento íntimo que se  pode traduzir das mais diversas maneiras. Ao mesmo tempo, a maçonaria não se prende a um determinado sistema filosófico porque isso seria tirar de seus adeptos a liberdade de interpretação de seus símbolos, alegorias e mitos, os obrigando a seguir um determinado caminho, o que seria negar a sua própria pregação de liberdade de pensamento.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

MAÇONARIA E A PERDA DE FINALIDADE

Sou um Maçom"
Tradução José Filardo
Postado por E C Ballard ஃ

Os maçons continuam a debater entre si o que pode ser feito para virar a maré do encolhimento do quadro, como se os números fossem sempre importantes. Na verdade, provavelmente é o caso de que os números são o que levou a Maçonaria à beira da aniquilação; não o encolhimento dos números, mas a expansão irracional do recrutamento, em primeiro lugar.

Muitos empreendimentos humanos sucumbiram devido ao seu próprio sucesso. No século XVIII, a Maçonaria era muito bem sucedida. Ele tinha uma aura de segredo que reconhecidamente perturbava os poderes temporais da época. Entretanto, ele atraiu pensadores e os educados, e estes muitas vezes eram membros bem sucedidos da sociedade. O que atraiu essas pessoas, porque mesmo então, nem todos eram homens, foram dois assuntos de grande interesse no Iluminismo. Estes dois temas eram o pensamento esotérico ou metafísico que ainda não tinha sido demonizado por aqueles que sustentavam opiniões materialistas dentro da comunidade científica em evolução e novas ideias sobre a humanidade e os direitos dos indivíduos. Este último também pode ser descrito por aquele tópico que é o maior tabu para os maçons – política.

quarta-feira, 21 de junho de 2017

O ÁGAPE

O ÁGAPE
O ágape na maçonaria não é confraternização, é parte do ritual

A espiritualidade é regida pelo princípio da temperança. O caminho de Buda é o arcano XIIII do tarot. Nem muito, nem pouco; o necessário. Quanto maior o conhecimento dos dois lados mais justa e perfeita será a justa medida. Quanto maior o anjo maior o demônio. A busca espiritual é regida pela lei da dualidade e a dualidade não é apenas o maniqueísmo entre o bem e o mal, mas também o número 2. Todas as leis cósmicas estão em harmonia e não existe lei cósmica alguma que possa ser interpretada à sombra das outras. As leis cósmicas são luzes e luzes se somam, não se anulam. Assim como o 1 faz o 2 o 2 faz o 3. A dualidade do 2 gera a trindade do 3 e o 3 é o caminho do meio. Os dois caminhos opostos geram um terceiro: o caminho do meio. Sem o 2 não há o 3. É preciso passar pelo 2 para chegar ao 3. Quem se isola no 1 não alcança o 2 e quem não passa pelo 2 não chega ao 3 e o 3 é o objetivo. O 2 possui o 1 e o 3 possui o 2 e o 3. No 3 está a lei dos ciclos, quando tendo completado a volta se compreende o todo em harmonia alcançando-se uma nova etapa de compreensão. O 3 é o objetivo e não se alcança um objetivo sem percorrer as etapas necessárias. É preciso compreender o 1 e o 2 para chegar ao 3. O 3 compreende o 2 e o 1 e o 2 compreende o 1.

terça-feira, 20 de junho de 2017

O CARGO DE ORADOR NA MAÇONARIA

O CARGO DE ORADOR NA MAÇONARIA

A origem e o significado da palavra "orador": do latim oratore, substantivo masculino; aquele que ora ou discursa em público; perorador. Aquele que tem o dom da palavra, que fala bem e fluentemente; indivíduo eloquente; tribuno.

Em Maçonaria designa: O Ministério Público Maçônico.

O Orador, cargo criado pela Maçonaria Francesa logo após sua introdução naquele país, pois no Rito de York ele não existe, tem, na ordem hierárquica dos funcionários, o quarto lugar e pede a Palavra diretamente ao Venerável.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

MÚSICA NOS TEMPLOS MAÇÔNICOS

MÚSICA NOS TEMPLOS MAÇÔNICOS
José Maurício Guimarães

1) MÚSICA RELIGIOSA:

Nas liturgias religiosas, a música tem uma função diferente da utilizada pelas sociedades iniciáticas. Nos rituais eclesiásticos, a música é uma oração cantada. O mais importante é o texto. Quando a Reforma Protestante orava o Salmo 46 - "Deus é o nosso refúgio e fortaleza" - Lutero compôs, em 1529, o famoso "Castelo forte é nosso Deus, espada e bom escudo" (em alemão, "Ein feste Burg ist unser Gott"). O ritmo e a tonalidade musical desse "Ein feste Burg” convergem para os sentimentos de confiança e vitória proclamados no texto. Muito antes da Era Cristã, o hinduísmo usava mantras, sílabas ou cânticos religiosos, uma melodia retilínea com ritmo estático compatíveis com os ideais contemplativos daquela religião. Assim também, em certas linhas do budismo e do jainismo. Entre os judeus primitivos, os Salmos (ou “Tehilim”) eram cânticos de louvor musicados. A Bíblia fornece, no início de cada um dos 150 salmos, instruções específicas para o "mestre de música". Procedimentos análogos são adotados no Islamismo quando da recitação do credo “Não Existe Nenhum Deus Além De Alá E Maomé É Seu Profeta”. As preces cotidianas ou “slãts” são convocadas por uma corneta (muezim) que soa no alto dos minaretes, convocando os fiéis à oração. Ouve-se nessas mesquitas uma salmodia também retilínea e estática, mas vigorosa e conciliável com os textos de uma fé inabalável. Nas religiões afrobrasileiras temos os pontos cantados de abertura e fechamento, de saudação ("Oxalá meu Pai tem pena de nós, tem dó"), de despedida, de defumação, etc. onde a melodia, o ritmo e, em alguns casos, as palmas e os instrumentos de percussão, agregam energia ao texto. No catolicismo, quando o sacerdote faz a invocação “Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo: tende piedade de nós” (no ritual latino "Agnus Dei, qui tollis peccata mundi: miserere nobis") a melodia, o ritmo, a combinação dos sons, e a orquestração emolduram o texto para transmitir sentimentos de mansidão, sacrifício e contrição. No século VI, o Papa Gregório Magno selecionou as escalas (modos) dos antigos gregos e mandou adaptar as músicas dos salmos judaicos num novo gênero de música sacra. Assim nasceu o canto gregoriano cujo nome é uma referência ao Papa Gregório Magno, que estabeleceu a doutrina da supremacia papal, sujeitando todo o pensamento da época à Sé Apostólica. A música na Igreja passou a ter regras muito rígidas: tinha que ser vocal e não acompanhada de instrumentos; monofônica e monódica, porque nenhuma voz poderia sobressair sobre as demais e nenhum homem deveria chamar a atenção dos ouvidos dos santos, dos anjos ou de Deus. O ritmo era livre, isto é, sem pulsação métrica que pudesse excitar emoções ou provocar desejos físicos. Durante mais de trezentos anos, a Igreja Católica, e depois a Protestante, incentivaram os compositores a criar música litúrgica, missas, cantatas, réquiens, “te deum”, oratórios, etc. Giovanni Pierluigi PALESTRINA, Johann Sebastian BACH, George Frederic HANDEL, Wolfgang Amadeus MOZART, Joseph HAYDN e Ludwig van BEETHOVEN foram apenas alguns desses gênios.

domingo, 18 de junho de 2017

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO




Fotos da Espanha, enviadas por Clemente.

Aqui estão algumas fotos de símbolos que tive a oportunidade de experimentar a poucos quilômetros de Barcelona, o Palácio de Maricel de Sitges.

Embora o Maricel Palace não faz parte da história, porquanto foi construído em 1910, a evocação dos construtores medievais é muito bonita.

Fonte: www.hiram.be/blo

REFLEXÕES DO CANDIDATO

REFLEXÕES DO CANDIDATO 
Ir∴ Valdemar Sansão

Preparemos homens para a Maçonaria e não Maçonaria para os homens!

O proposto à Iniciação - A Maçonaria não discrimina qualquer pessoa, por causa de sua opção religiosa. A Ordem sabe que assim o fazendo ela se torna uma instituição de regeneração da alma humana, independentemente do credo religioso, de raças, de condições sociais de seus integrantes, numa grande confraternização em todo o mundo.

Qualidades do Candidato - a condição exigida para que um candidato possa ser recebido maçom restringe-se a algumas palavras: “ser livre e de bons costumes”. Essa frase é consagrada nos rituais cria certas confusões, uma vez que essas condições de “liberdade” e “moral” devem ser inatas no candidato e não obtidas por meio da Iniciação.

sábado, 17 de junho de 2017

O VOLUME DA LEI SAGRADA

O VOLUME DA LEI SAGRADA

21º Landmark da lista de Albert Gallatin Mackey- é indispensável a existência, no Altar, de um Livro da Lei, o Livro que, conforme a crença, se supõe conter a Verdade revelada pelo Grande Arquitecto do Universo. Não cuidando a Maçonaria de intervir nas peculiaridades de fé religiosa dos seus membros, esses Livros podem variar de acordo com os credos. Exige, por isso, este landmark, que um "Livro da Lei" seja parte indispensável dos utensílios da Loja.

Como se infere do landmark citado, não há um livro da lei recomendado ou que tenha preponderância sobre os outros. Porque para o maçon do R.'.E.'.A.'.A.'., que é o nosso, nenhuma religião é melhor que outra ou mais digna de respeito que outra. Todas são dignas de respeito, todas são de igual importância. Porque para um homem se tornar maçon no R.'.E.'.A.'.A.'. apenas lhe é perguntado se é crente. Qual a sua confissão religiosa, se professando alguma, não é assunto nosso. Ao R.'.E.'.A.'.A.'. basta que o homem seja crente e entenda o conceito do G.'.A.'.D.'.U.'.. O que isso significa no coração de cada um de nós, não interessa nem é para aqui chamado. Nós aqui abordamos todas as questões, sejam elas de que índole for, quando nos encontramos na linha em que todos somos irmãos, sitio esse onde podemos abordar todos os assuntos sem colocar em perigo a harmonia entre os II\. Essa linha existe, um dia chegarão lá todos os que aqui estão se trabalharem para isso e tem um nome, chama-se Nível, e é a Jóia que identifica o I.'.1º V.'.. E é o emblema da Igualdade. O Nível maçónico é formado por um Esquadro de hastes iguais, de cujo ângulo desce uma Perpendicular. O Nível simboliza a Igualdade, base do Direito Natural e a Perpendicular significa que o maçom deve e precisa possuir uma rectidão de julgamento que nenhuma afeição – de interesse ou de família – deve impedir. O que pode distinguir os maçons e conduzi-los ao seu lugar na comunidade é o mérito e também as virtudes e o talento. O Nível lembra ao maçom que todas as coisas devem ser consideradas com serenidade igual e que o seu simbolismo tem como corolário noções de Medida, Imparcialidade, Tolerância e Igualdade, bem como o correto emprego dos conhecimentos.

Partindo desta premissa, não há assunto que não possa ser discutido entre nós, pois será sempre uma discussão leal e iluminada.

Assim, concluo que nenhum maçon do R.'.E.'.A.'.A.'. se pode ofender com um símbolo religioso, pois entende que todas as opções de crença são legítimas e são escolhas pessoais, que a ninguém dizem respeito. Nós trabalhamos A.'.G.'.D.'.G.'.A.'.D.'.U.'. e chega. Esse é o nome que lhe damos e não outro, apesar de existirem sempre tentativas de forças estranhas de introduzir na nossa Augusta Ordem formas de colocar em perigo a Harmonia entre os maçons, minando a Ordem e a sua Força progressista e humanista. Tenho até para mim que a Maçonaria existe hoje muito mais influenciada pelo Renascimento, a descoberta do Mundo e do Homem do século XVI em diante e o Humanismo deísta do século XVIII,  do que às confederações de pedreiros-livres medievais. O nosso ideal é a Verdade, sendo a sua indagação um Dever para todos os maçons.

O R.'.E.'.A.'.A.'. respeita todas as religiões, todos os símbolos religiosos, sem nunca se identificar ou se opor a qualquer uma delas, ou mesmo a qualquer governo ou escola filosófica, mantendo sempre como base dos seus ensinamentos a Liberdade de Pensamento, a indagação da Verdade e a busca, constante e pacifica, de uma vida melhor.

A introspecção espiritual potenciada pelo ritual não conduz num determinado sentido religioso, dá espaço a que todos, independentemente do seu credo, confessional ou não, se sintam integrados nesta comunhão espiritual em que a Verdade e a Fraternidade são o cimento que une todas as pedras que fazem parte deste Templo que é a R\L\ Alengarbe.

Disse.

José Eduardo Sousa, V.'.M.'. da R.'.L.'. Alengarbe, a Or.'. de Albufeira
Fonte: apartirapedra.blogspot.com.br

sexta-feira, 16 de junho de 2017

ESQUADRO E COMPASSO

ESQUADRO E COMPASSO
(Desconheço o autor)

O compasso e o esquadro reunidos tem sido mais antiga bem como a mais comum representação da Instituição Maçônica. Tanto se apresentou este símbolo compasso-esquadro, que ele é prontamente reconhecido, até mesmo pelos profanos (pessoas não iniciadas na Maçonaria). É o sinal distintivo do Venerável Mestre (Presidente da Loja) uma vez que esotericamente representa a "Justa Medida".

A Justa Medida quer dizer em última análise a Retidão. Faz lembrar aos maçons em geral e a cada instante que todo as suas ações deverão ser plantadas com serenidade, bom senso e espírito de justiça. Faz recordar o compromisso solene assumido pelo iniciado, de sempre agir dentro de uma escola de perfeita honestidade e retidão.

O COMPASSO – O Compasso é considerado um Símbolo da espiritualidade e do conhecimento humano. Sendo visto como Símbolo da espiritualidade, sua posição sobre o Livro da Lei varia conforme o Grau. No Grau de Aprendiz, ele está embaixo do esquadro, indicando que existe, por enquanto, a predominância da matéria sobre o espírito . A abertura indica o nível do conhecimento humano, sendo esta limitada ao máximo de 90º, isto é ¼ do conhecimento. A sua Simbologia ainda é muito mais variada, podendo ser entendido como Símbolo da justiça, com a qual devam ser medidos os atos humanos. Simboliza a exatidão da pesquisa e ainda pode ser visto como Símbolo da imparcialidade e infalibilidade do Todo-Poderoso.

O ESQUADRO – O primeiro instrumento passivo e companheiro por excelência do Compasso é o Esquadro. Seu desenho nos permite traçar o ângulo reto e, por tanto, esquadrejar todas as formas. Deste modo, é visto como Símbolo, por excelência, da retidão. É também a primeira das chamadas Jóias Móveis de uma Loja, constituindo-se na Jóia do Venerável, pois, dentre todos, este deve ser o mais justo e eqüitativo dos Maçons. O Esquadro, ao contrário do Compasso, representa a matéria; por isso é que, em Loja de Aprendiz, ele se apresenta sobre o Compasso. Predominância da Matéria sobre o espírito.

A LETRA "G': É o símbolo de Deus, o Divino Geômetra. Uma das razoes de ser tomada como símbolo sagrado da Divindade, é que, com ela, a palavra Deus, se inicia em vários idiomas. GAS, em Siríaco; GADA, em persa; GUD, em sueco; GOTT, em alemão; GOD, em inglês, etc

quarta-feira, 14 de junho de 2017

TUDO POR UMA LOJA IDEAL

TUDO POR UMA LOJA IDEAL
Ir.’. Valdemar Sansão

Ajudar é um ato de amor e solidariedade que engrandece os que terão sempre o que dar.

Ajuda à  Loja Maçônica - Poucas pessoas se dão conta dos problemas da pequena Loja Maçônica da qual participam. Ignoram os detalhes mais elementares sobre a estrutura da Oficina, não somente quanto aos trabalhos, mas também sobre a administração.

Não é raro vermos o Tesoureiro, de chapéu na mão tentando sensibilizar os Irmãos para que auxiliem nas dificuldades da Loja. A grande maioria está instalada em imóveis alugados e a locação é alta. Mas mesmo os que já conseguiram Templo próprio não estão livres de muitos gastos. Impostos, serviços, material para limpeza, manutenção e funcionamento da Loja, etc.

Algumas conseguem manter uma estrutura básica, já que desde a fundação sempre há alguns Obreiros caridosos, que suportam os gastos imprevistos.

terça-feira, 13 de junho de 2017

CARGOS DE LOJA - MESTRE DE CERIMÔNIAS

CARGOS DE LOJA - MESTRE DE CERIMÔNIAS

A Jóia do Mestre de Cerimônias é a Régua Graduada. A Régua é considerada como símbolo do méto­do, da retidão, da Lei. Também pode ser considerada símbolo do Infinito, pois uma linha reta não tem começo, nem fim. Representa ainda o “aperfeiçoamento moral”.

A Régua, que tem como uso principal o traçado de linhas retas, tem origem bastante antiga. Consta que era usada para medir as enchentes do Rio Nilo. É ainda utilizada, quando chamada “Régua de 24 pole­gadas” como instrumento para marcar o Tempo, que não deve ser desperdiçado na ociosidade, mas aplicado nos trabalhos para melhoria da Humanidade.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

ÉTICA E POLÍTICA

ÉTICA E POLÍTICA
(Desconheço o autor)

O presente trabalho reproduz, quase na sua literalidade, texto do livro: Ética e Maçonaria, de Fernando César Gregório. Ed. A TROLHA.

Chamamos de ética o conjunto de coisas que as pessoas fazem quando todos estão olhando. O conjunto de coisas que as pessoas fazem quando ninguém está olhando chamamos de caráter. (Oscar Wilde).

Se tiverdes acesso à fama, comporta-te com se estivesse a receber um hóspede. Se estiverdes no Governo de um povo, comporta-te com se estivesse pronto a oferecer um grande sacrifício. (Confúcio).

A posição da Maçonaria é bastante clara e direta quanto à ética na administração pública, ao afirmar que os Maçons não são inimigos dos governos e das autoridades, desde que sejam justos.

domingo, 11 de junho de 2017

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO

Por Géplu em Fotos
Foi Sylvie que nos enviou esta foto: uma pintura de Paul Dangmann (1899 - 1974). Um óleo sobre tela, com dimensões de 38 x 46 cm., intitulado "Cena em arquitetura (Maçonaria).

Mestres atentos irão reconhecer os três maus companheiros em torno de Hiram. (tradução livre)
Fonte: http://www.hiram.be/blog

A INFLUÊNCIA DO MAÇOM DO RITO MODERNO NA SOCIEDADE

A INFLUÊNCIA DO MAÇOM DO RITO MODERNO NA SOCIEDADE
(Desconheço o autor)

O Maçom, especialmente o do Rito Moderno, deve estar imbuído do espírito de que precisa adquirir conhecimentos profundos, estudando sempre para descobrir as implicações da verdadeira Maçonaria, tornando-se um transmissor por excelência, onde quer que esteja atuando. Está sempre em busca do aperfeiçoamento, buscando luzes para poder transmiti-las. Deve marcar com firmeza a sua presença na sociedade, tentando transformá-la, dentro dos nossos princípios. O maçom estará sempre no combate a todas as formas de flagelos que campeiam em nossa sociedade, tais como a ignorância individual ou coletiva, a demagogia e a miséria.

É para isso que nos reunimos em Loja e é para isso que desenvolvemos os nossos trabalhos!

Por ser esta uma Câmara Filosófica, precisamos entender, em sua verdadeira extensão e essência, o significado do que seja “Filosofia”.

A palavra é formada por dois termos de origem grega: FILO (amigo) e SOFIA (sabedoria).

É a busca constante da sabedoria; é adquirir novos conhecimentos.

É a ciência que estuda todos os princípios e as causas das coisas. Como ciência, apresenta a acumulação dos conhecimentos sistemáticos; é um método de abordagem do mundo, suscetível de ser experimentado pelo HOMEM. Seu propósito é compreender o modo empírico no qual o homem vive. É neste contexto que se apresenta a filosofia e é para a acumulação do conhecimento científico que ela se presta.

Todas as vezes que levantamos questões ou mesmo tentamos apresentar explicações para todas as coisas que nos rodeiam, nada mais, nada menos, estamos usando a RAZÃO, que é o resultado da capacitação humana. Sendo assim, podemos afirmar que a filosofia nasce da razão humana, da busca de uma explicação para as coisas que nos cercam. É aí que encontramos o maçom, em busca constante do cognitivo.

O homem sempre procurou buscar e compreender a essência da razão. Podemos encontrar o ser humano utilizando vários instrumentos para a solução de seus problemas e anseios. E, em busca dessas soluções, o homem recorreu ao MITO para explicá-las. Segundo o conhecido psicanalista Freud, o mito é o sonho do primitivo; tem a função de organizar o REAL.

Neste caso, a filosofia constrói uma visão daquilo que podemos chamar de "VISÃO RACIONAL", partindo-se sempre de um problema determinado, que se reduz basicamente a uma teoria crítica e reflexiva dos valores do conhecimento humano.

Depois de Pitágoras, a filosofia moderna foi o resultado das concepções burguesas em oposição à filosofia doutrinária e dogmática da Idade Média. Atualmente, a filosofia contemporânea se encontra esparsa em livros, produções pessoais, romances, filmes, peças de teatro, etc. Sabemos que não existe um pensamento filosófico uniforme. Não vamos, e também não precisamos, historiar a evolução da filosofia.Não vamos nos alongar com construções temáticas sofisticadas, pois não é este o objetivo deste trabalho.

Vamos procurar, entretanto, entender como podemos usar o conhecimento filosófico para alcançar a compreensão dos fenômenos que nos cercam.

O maçom, especialmente o do Rito Moderno, deve utilizar o pensamento racional para instrumentalizar as suas ações. Ele precisa estar imbuído do espírito de que precisa adquirir conhecimentos profundos, estudando sempre para tornar-se um transmissor de conhecimentos, onde quer que esteja atuando.

É para isso que nos reunimos em Loja e é para isso que desenvolvemos os nossos trabalhos!

Assistimos constantemente a valorização da técnica e da tecnologia. Mas é a filosofia que nos deve dar o verdadeiro sentido disso. O pensamento filosófico não tem limites e, com esta extensão, é a base para todas as ciências particulares.

Como dizem Frederico G. Costa e José Castellani, in "O Rito Moderno - A Verdade Revelada", Ed. Maç. "A Trolha", 1991, págs. 79/80: "A maçonaria Moderna é contemporânea do racionalismo.... O racionalismo é característica do pensamento de Rousseau, cujo Contrato Social procura fundar a Sociedade e o Estado em bases puramente racionais. ... O racionalismo do Rito Moderno corresponde à exigência fundamental da filosofia e da ciência, pois tanto uma, quanto outra, são discursos lógicos, racionais, que pretendem o desenvolvimento na direção do real."

O Maçom, no decorrer de sua aprendizagem ritualística, torna-se mais cônscio de sua obrigação na difusão dos princípios filosóficos, é dinâmico e progressista. Estará sempre aberto ao diálogo. Como resultado, busca levar o HOMEM ao seu caminho racional, contribuindo para a felicidade geral. Não deve medir esforços para alcançar os seus objetivos. É um trabalho contínuo, sem esmorecimento para a libertação das mentes oprimidas.

O Maçom, sendo amigo da filosofia, deve saber sempre conservar o equilíbrio interior que deve caracterizar o HOMEM NORMAL. Tem uma visão de tudo e de todos. Não pertence a si mesmo, já que não é egoísta.  Tem o dever de, acima de tudo, enfrentar com coragem e determinação os problemas sociais que nos afligem.

Enquanto os demais homens apenas duvidam da sua capacidade de atuar socialmente, o maçom sobrepõe-se, irradiando as suas luzes.

Podemos afirmar, então, que:

O Maçom, especialmente o do Rito Moderno, é possuidor do conhecimento filosófico;

A ciência adquirida deve ser praticada visando à evolução gradual da humanidade;

Na qualidade de pedreiro, deve atuar para construir o HOMEM, motivando idéias e respostas que visem ampliar a compreensão entre os povos;

Entendemos que a Maçonaria não deve ficar escrava do seu passado de glórias, mas deve servir para transmitir uma meta comum e permanente; uma instituição cuja finalidade é permitir a Liberdade, em toda a sua extensão, a Igualdade, estabelecendo a justiça entre os homens e fazendo reinar a Fraternidade.

Justiça e verdade caminham juntas e, através da análise racional dos problemas e soluções, a Maçonaria deve servir de alavanca para o progresso social.

Entretanto, não podemos confundir tolerância, caracterizada por pequenas diferenças de opinião dentro de princípios éticos, com a falta de justiça, que deve ser aplicada sem vingança, mas com o rigor necessário para coibir o sentimento de impunidade que, muita vez, motiva a repetição de crimes ou de erros, que prejudicam a sociedade.

Como Maçons, “... procuramos pesquisar a verdade, objetivando atingir a Luz.", como recomenda Octaviano Du Pin Galvão Filho in "A Maçonaria Moderna", de José Castellani, págs. 14-15, onde também diz que a Maçonaria "Propugna para que se reúna, em um Templo Comum, homens de todas as opiniões filosóficas, políticas e sociais, que tenham a Razão por guia, a Justiça por ideal e Solidariedade por propósito."

Entendemos que a nossa responsabilidade aumenta na própria extensão de nossas funções, procurando espalhar por toda parte, a luz que recebemos por ocasião da Iniciação.

A filosofia e qualquer outra ciência devem servir para que o homem alcance a felicidade.. Não se estuda por estudar.... estuda-se para alcançar um objetivo e o nosso esforço deve resultar em benefício para todos. Assim, temos que buscar conclusões práticas desses estudos.

Precisamos ser objetivos e claros para propor medidas práticas e realizáveis dentro do nosso contexto, mesmo que partindo de objetivos utópicos.

Um trabalho para ser apresentado numa Câmara Filosófica não pode se perder no vazio.

Devemos ser objetivos e propor medidas claras e objetivas....

Temos a responsabilidade de estabelecer contato com pessoas de altos ideais, que buscam uma vida nova. Temos que buscar homens que poderão tornar-se, também, instrumentos na propagação dos ideais maçônicos.

Temos que buscar, constantemente, homens livres e de bons costumes para desbastarem a pedra bruta, fazerem progressos e trabalharem em Loja, onde "combate-se a tirania, a ignorância, os preconceitos e os erros; glorifica-se o Direito, a Justiça, a Verdade, a Razão", tudo conforme aprendemos em nosso ritual.

Nenhum Maçom poderá ser considerado perfeito se não se aprofundar no estudo científico. Não apenas nos limitar ao estudo filosófico e abstrato. O maçom deve se aprofundar em todos os ramos do conhecimento humano. A pesquisa científica deverá ser a ferramenta de trabalho daquele que deseja ser um Construtor Social. É dever do maçom manter em si o equilíbrio físico, intelectual e moral, cuja união resulta na energia criadora.

O Maçom deve buscar, persistentemente, o autoconhecimento, porque ele permite perceber e identificar o que ainda não sabemos e encontrar a humildade necessária para buscar o que nos falta e expandir a nossa curiosidade diante da vida.

O Maçom, por ser um líder natural, pode e deve questionar e por em dúvida qualquer verdade estabelecida ou conhecimento adquirido, possibilitando rever as nossas posições diante dos grandes problemas sociais que enfrentamos.

O avanço da ciência, porém, ainda não eliminou as causas do sofrimento do homem. O acesso à tecnologia não fez o homem mais feliz. A razão e o racionalismo não evitam a guerra, o fanatismo e os conflitos raciais.

O estudo das ciências, e o conhecimento das realizações científicas já alcançadas, não estão ao alcance de todos os IIr\. Mas a Instituição pode apoiar pesquisas. Pode patrocinar bolsas educacionais e fóruns de estudos especializados, discutindo todos os problemas que afligem a humanidade.

Não podemos ficar alheios ao progresso da ciência atual. Temos que nos posicionar perante os grandes temas atuais. Não podemos nos omitir na discussão sobre os avanços da biotecnologia, da clonagem humana, da pesquisa de embriões em células-tronco para clonagem terapêutica, etc.

Devemos discutir, seriamente, se é válido ou não o desenvolvimento de seres humanos a partir desse conhecimento.

Ficamos só limitados ao princípio de sermos bons para haver um desonesto a menos na face da Terra? Qual é a nossa efetiva contribuição para a Paz mundial?

A essência da Arte Real, praticada pela Mac.’., sempre esteve ligada à expectativa de maior felicidade para toda a humanidade.

Para que o mundo melhore é necessário ter um sonho, uma utopia e perseguir os objetivos com ânimo.

Para se atingir os objetivos, podemos afirmar, então, de uma forma objetiva e direta, que estão dentro do contexto da vida maçônica, dentre outros, os seguintes objetivos:

Incentivar a participação política do maçom, mesmo que, em loja, não se faça disputa partidária;

Despertar o pensamento racional, a cidadania e o humanismo, principalmente no mundo universitário;

Instrumentalizar as nossas ações através de ONGs e a participação efetiva em associações de classe, etc.

Utilizar os modernos meios de comunicação para divulgar o conhecimento adquirido.

Planejar e implementar projetos sociais e de prestação de serviços, com real capacidade de conclusão, para atender a comunidade.

Participar do processo educativo, proporcionando a formação de homens verdadeiramente livres, através do debate científico dos problemas sociais, através da articulação da comunidade, trabalhar concretamente para atingir os nossos ideais.

Fortalecer e utilizar a estrutura administrativa e organizacional dos Altos Corpos Filosóficos (Capítulos, Grandes Conselhos e Supremo Conselho) adotando os mais modernos métodos de gestão administrativa, estabelecendo, objetivamente, metas qualitativas e quantitativas, planejadas para serem realizadas no curto, médio e longo prazos. Metas estas coordenadas através de planos de ações que envolvam os IIr.’. nas Lojas e nos graus filosóficos.

Há muito que fazer.

Portanto, meus IIr.'., mãos à obra.

Estudemos filosofia e utilizemos a Instituição Maç.'. para alcançar os nossos ideais.

É para isso que nos reunimos em Loja e é para isso que desenvolvemos os nossos trabalhos!

sábado, 10 de junho de 2017

quinta-feira, 8 de junho de 2017

NO MUNDO ANGLO-SAXÃO

No mundo anglo-saxão: Uma Maçonaria entre o declínio e a renovação
por  Michel Jaccard
Tradução José Filardo 

Os britânicos que colocaram os pés na Austrália e Nova Zelândia nos momentos fortes da colonização ali implantaram o conteúdo social e cultural do país de sua Graciosa Majestade. Eles fundaram as primeiras lojas desde o início do século XIX. Essas oficinas estavam primeiro ligadas às Grandes Lojas Provinciais ou Distritais das três Grandes Lojas Britânicas. Mas a partir do final do século XIX, começaram a criar uma Grande Loja cobrindo o território nacional. Hoje ainda da maçonaria “lá de baixo ” ainda é muito marcada pelo espírito da Grande Loja Unida da Inglaterra. Refere-se a uma instituição com costumes muito diferentes da maçonaria dita “continental” e que deve enfrentar uma série de desafios para garantir o seu futuro.