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domingo, 31 de dezembro de 2017
O DOCUMENTO MAIS ANTIGO DA MAÇONARIA: A CARTA DE BOLONHA
O DOCUMENTO MAIS ANTIGO DA MAÇONARIA: A CARTA DE BOLONHA
Kennyo Ismail
O mais antigo documento comprovadamente maçônico no mundo é conhecido como “Carta de Bolonha” e data de 1248. Seu nome original é “Statuta et Ordinamenta Societatis Magistrorum Tapia et Lignamilis”. Foi redigido originalmente em latim por um escrivão público, sob ordem do Prefeito de Bolonha, Bonifaci di Cario, no dia 08 de Agosto de 1248. Em seu conteúdo fica claro que essa Maçonaria Operativa Italiana já era tradicional, antiga, contendo sólida estrutura e hierarquia, bem anterior à data de registro da Carta.
Reflitamos: Bolonha fica a pouco mais de 300Km de distância de Roma. Há alguma razão para duvidarmos de que essa antiga Associação de Construtores de Bolonha seja a evolução de uma das principais Guildas Romanas?
sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
CARTA DE LONDRINA
CARTA DE LONDRINA
Ir∴ Hercule Spoladore - Loja de Pesquisas Maçônicas Brasil
Ao finalizar duas Sessões de Pesquisas e Estudos realizadas pela Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” de Londrina, ocorridas respectivamente nos dias 14.3.02 e continuadas no dia 11.4.02, dada a importância dos debates sobre o tema CARIDADE MACÔNICA proferido pelo Irmão Francisco de Assis Carvalho (Xico Trolha), solicitaram os presentes que fosse redigida uma Carta de Intenções tendo os presentes solicitado que a mesma fosse publicada nas revistas e periódicos maçônicos de todo o País, onde fossem referidos os pontos básicos destas duas palestras alertando Maçons e especialmente os Veneráveis e Hospitaleiros sobre o uso correto do Tronco de Beneficência, bem como o teor da palestra que foi específica em esclarecer o que vem a ser a Caridade Maçônica enfocada pelo ilustre palestrante. Em resumo, após a palestra e debates, os Irmãos presentes chegaram a algumas conclusões:
quinta-feira, 28 de dezembro de 2017
GRANDES INICIADOS
GRANDES INICIADOS
Compositores Maçônicos e Sua Música
"Wolgang Amadeus Mozart tem sido chamado de o gênio entre gênios. Mais que qualquer outro músico ele reformulou o tamanho, as formas e a linguagem da música. Muitos aspectos da música que hoje nos parecem lugar comum simplesmente não existiriam sem ele; o concerto clássico de piano, o clarinete integrando a orquestra, o quinteto de cordas e o quarteto de piano são apenas algumas invenções no campo da música instrumental.
"O desejo de Mozart de criar unidade e sua intuição para o drama foram as duas qualidades mais úteis nestas conquistas incríveis. Seu impulso para unificar as duas formas principais da sonata e da fuga corresponderam às idéias prevalentes na época: o etos dos Compositores Maçônicos e sua música.
"Em 1793 Mozart estava em Praga onde visitou a Loja Maçônica zur Wahrheit und Eingkeit (Verdade e Unidade), onde sua cantata, Die Maurerfreude foi executada e onde prometeu a seus Irmãos que em breve ofereceria um tributo melhor ao espírito maçônico. Referia-se a Die Zauberflote (A Flauta Mágica).
"A Morte de Mozart"
Em 1751 a 15 de outubro, Mozart estava compondo uma Pequena Cantata Maçônica para a dedicação do templo da Loja zur Neugekronte Hoffnung (Esperança Recém Coroada) em 18 de novembro, mas sua saúde estava se deteriorando rapidamente.
"Durante uma caminhada com sua esposa ele falou da morte e de sua suspeita de que havia sido envenenado. Porém, dois dias mais tarde estava bem o bastante para reger sua cantata, mas dois dias depois estava de vota ao leito.
"Morreu em 4 de dezembro, do que havia sido descrito como 'febre militar grave'. Até hoje, ninguém sabe ao certo onde foi enterrado. Tinha havido uma epidemia de cólera em Viena e a polícia desencorajara funerais grandes e demorados. Uma semana após sua morte, um jornal de Viena escreveu que o inchaço de seu corpo após a morte levantou a suspeita dele ter sido envenenado. Este rumor tornou-se persistente e trinta e dois anos mais tarde um compositor rival tentou cortar a garganta e, completamente ensandecido, afirmou ter envenado Mozart e desejava confessar o crime.
"Em meados da década de 1920, uma outra lenda culpou os maçons vienenses, em uma vingança por ter o compositor traído alguns de seus segredos na Die Zauberflotte (A Flauta Mágica).
"Em uma outra história, que se acredita ter sido originada na Alamanha nazista, Mozart foi assassinado por ter invadido o Templo de Salomão. Mozart, o maior compositor de seu século, morreu pouco antes de completar 36 anos".
Copyright: Lodge St Bryde No 579
Contact the Lodge
Revised: March 08, 2003 .
Fonte:
quarta-feira, 27 de dezembro de 2017
SÃO JOÃO “PATRONO DA MAÇONARIA”
Amados Irmãos, antes de abordarmos a razão pela qual São João é o patrono da Maçonaria, devemo-nos lembrar que, as datas, em que se comemoram os dias consagrados aos dois santos homônimos enfocados:- 24 de junho e 27 de dezembro, que são também as datas solsticiais de invernos, no hemisfério sul e hemisfério norte, respectivamente.
Não obstante, as mesmas datas correspondem nos hemisférios opostos aos solstícios de verão. Mas, a razão disto não é o tema abordado.
segunda-feira, 25 de dezembro de 2017
UMA FORMA DE ENTENDER DEUS
UMA FORMA DE ENTENDER DEUS
Estas palavras são de Baruch Spinoza, filósofo, que viveu no século XVII. Este texto foi chamado de "Deus segundo Spinoza" ou "Deus falando com você"...
"Pára de ficar rezando e batendo no peito. O que eu quero que faças é que saias pelo mundo, desfrutes de tua vida.
Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.
Pára de ir a estes templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa.
Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nas praias. Aí é onde eu vivo e expresso o meu amor por ti.
Pára de me culpar pela tua vida miserável; eu nunca te disse que eras um pecador.
Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada tem a ver comigo.
Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar dos teus amigos, nos olhos de teu filho... não me encontrarás em nenhum livro...
Pára de tanto ter medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem me incomodo, nem te castigo.
Eu sou puro amor. Pára de me pedir perdão.
Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio.
Como posso te castigar por seres como és, se sou Eu quem te fez? Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos os meus filhos que não se comportam bem pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso? Esquece qualquer tipo de mandamento, são artimanhas para te manipular, para te controlar, que não queiras para ti.
A única coisa que te peço é que prestes atenção à tua vida; que teu estado de alerta seja o teu guia. Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno. Pára de crer em mim... crer é supor, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas teu filho, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho de mar.
Pára de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja? Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, da tua saúde, das tuas relações, do mundo.
Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar. Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro... aí é que estou, dentro de ti."
...
Einstein, quando perguntado se acreditava em Deus, respondeu: "Acredito no Deus de Spinoza que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se interessa em premiar ou
castigar os homens".
domingo, 24 de dezembro de 2017
O NATAL
O NATAL
(Desconheço o autor)
Pense-se em uma festa de aniversário de criança, no caso um menino.
A casa toda enfeitada, está certo que ele nem entende, nem gosta e nada tem a ver com todos aqueles enfeites, mas tudo bem.
Uma certa hora começam a chegar os convidados, todos trazendo um presente e, ao que demonstram, estão muito alegres.
Mas, curiosamente, mal olham para o aniversariante e quando o fazem apenas comentam: é bonito, é tão bonzinho! Mas logo se voltam para os demais convidados e comem e bebem, alguns se embriagam e o aniversariante esquecido.
Certa hora chega um senhor que nada tem a ver com o aniversariante e ninguém o conhece muito bem ou sabe sua origem, mas todos dão uma atenção tão especial que chega quase à reverência, talvez pela sua idade e as longas barbas brancas.
Meia noite param um pouco de comer e beber e, sem lembrar do aniversariante, trocam os presentes que trouxeram entre si!
Claro que parece uma situação anômala.
Mas é mais ou menos isso que ocorre no natal: o aniversariante é esquecido!
Está certo que não é o mesmo dia do aniversário de Cristo. Mas como não se sabe exatamente qual é, tudo bem que se comemore em 25 de dezembro, ainda que esta data, assim como o esquema da festa, tenham sido cooptados dos nórdicos pelos jesuítas.
Ocorre que 24 de dezembro é o solstício de inverno no hemisfério norte, ou seja a noite mais longa do ano e nessa noite os escandinávios homenageiam (ou homenageavam) Odin, o deus maior da mitologia nórdica (equivalente a Zeus, dos gregos e a Júpiter, dos romanos) e criam que quem enfeitasse melhor o pinheiro mais próximo de sua casa, ali Odin habitaria por todo o ano seguinte, dando prosperidade à família. Daí a árvore de natal cheia de luzes e coberta de neve!
Quanto ao “Papai Noel”, existem muitas versões, mas a mais aceita é a que se trata do bispo russo Nicolau, posteriormente canonizado pela Igreja Romana como “São Nicolau”, que, na época “adotada” para natal, costumava sair à noite distribuindo presentes, o que foi adotado por todas as associações comerciais do mundo, tornando-se uma figura mais importante que Cristo.
O hábito de se dar presentes nessa época vem, provavelmente, da descrição bíblica, dos Três Reis Magos, que aliás, nem era três e nem era reis, pois tudo que a bíblia descreve é que vieram “uns magos do oriente” (Mateus, 2:1), mas que não diz quantos, e, muito menos revela seus nomes. A dedução de que teriam sido três vem do fato de terem trazido “ouro, mirra e incenso” (Mateus 2:11).
Que neste natal nos lembremos de quem realmente deve ser homenageado, de quem veio ao mundo para, doando sua vida, salvar a todos os que o aceitem como único e suficiente Salvador.
Ele, sim, deu a todo o mundo o maior presente possível.
Vamos sim, comemorar seu nascimento, mas comemorar todos os dias, não apenas em 24 de dezembro, deixando que Ele nasça em nossos corações todos os dias do resto das nossas vidas!
sábado, 23 de dezembro de 2017
A FRATERNIDADE
A FRATERNIDADE
José Maria Silva - 31⸫
Há um clamor geral que se tem tornado muito persistente. Perdura há séculos, e, ainda hoje, se manifesta entre nós. Este clamor se chama Fraternidade.
A Fraternidade significa que todos os homens são, interiormente iguais. Sugere, em verdade, que todos estão unidos. Significa, ainda, que é apenas necessário que os homens aceitem este parentesco para que se manifeste a cessação de suas diferenças.
Um eminente marechal europeu disse, certa vez: "Dêem-me um Exército que saiba pelo que está lutando e que deseje por isto lutar, e jamais serei derrotado". Para que a Fraternidade se torne realidade, a expressão terá de ser compreendida por todos os povos. Não deverá ser, apenas, um clichê, falado por aqueles que a aspiram. A Fraternidade deve ser um princípio inteligentemente analisado. O homem deverá saber o que, com relação a ela (a Fraternidade), é possível e o que não é.
sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
CALENDÁRIOS
CALENDÁRIOS
Vejamos alguns exemplos de diferentes calendários utilizados ao longo de nossa história
Calendário civil - Aquele em que se considera o ano como formado de um número inteiro de dias e meses, segundo as regras próprias de cada povo ou nação.
Calendário egípcio - Calendário usado no antigo Egito, formado por anos de 365 dias grupados em 12 meses de 30 dias e cinco dias epagômenos que o completavam. O início deste calendário ocorre quando o Sol entre no signo Zodiacal de Leo, quando Siriús entra em conjugação com o Sol coincidindo com a canícula a 20 à 22 de julho às 11 horas. Esta data coincide com as cheias do Rio Nilo. O primeiro mês é chamado de Thot. Alguns autores apontam este como o primeiro calendário solar. As estações eram divididas em: inundações ou cheias (Akket), semeaduras (Pen) e colheitas (Shemu).
quarta-feira, 20 de dezembro de 2017
O CONCEITO E A PRÁTICA DA TOLERÂNCIA
Psicanalista, Professor do Departamento de Fundamentos da Educação (UEM) e doutorando na Faculdade de Educação (USP)
Levantamos três pontos sobre o conceito de tolerância e suas implicações, com o intuito de contribuir para uma maior clareza nos debates e intenções de ação prática.
Levantamos três pontos sobre o conceito de tolerância e suas implicações, com o intuito de contribuir para uma maior clareza nos debates e intenções de ação prática.
1. Tolerância é uma das tantas virtudes[1], necessárias para elevar o ser humano à condição de civilidade. Ela faz parte do processo de desenvolvimento ético de indivíduos e grupos, cuja meta é levá-los a manter a "disposição firme e constante para praticar o bem". Implica em dois sentidos. “Ser virtuoso”, tanto pode ser um sujeito com disposição de praticar o bem, como também pode ser "toda pessoa que domina em alto grau a técnica de uma arte" (Dic. Aurélio: p.1465), por exemplo, ser um "virtuose na arte de tocar violino".
segunda-feira, 18 de dezembro de 2017
HISTÓRIA DA MAÇONARIA UNIVERSAL
HISTÓRIA DA MAÇONARIA UNIVERSAL
(Desconheço o autor)
.·. TEMÁTICA RITUALÍSTICA
A Maçonaria é uma Ordem Iniciática mundial. É apresentada como uma comunidade fraternal hierarquizada, constituída de homens que se consideram e se tratam como irmãos, livremente aceitos pelo voto e unidos em pequenos grupos, denominados Lojas ou Oficinas, para cumprirem missão a serviço de um ideal. Não é religião com teologia, mas adota templos onde desenvolve conjunto variável de cerimônias, que se assemelha a um culto, dando feições a diferentes ritos. Esses visam despertar no Maçom o desejo de penetrar no significado profundo dos símbolos e das alegorias, de modo que os pensamentos velados neles contidos, sejam decifrados e elaborados. Fomenta sentimentos de tolerância, de caridade e de amor fraterno. Como associação privada e discreta ensina a busca da Verdade e da Justiça.
sábado, 16 de dezembro de 2017
A MAÇONARIA E SEUS EFEITOS NO BRASIL
Maurício Corrêa
Advogado
As corporações de ofício se expandiram e se consolidaram ao longo da Idade Média Baixa — no período compreendido entre os séculos 12 e 15 — como conseqüência das grandes transformações infligidas à supremacia feudalista. O fenômeno derivou da concentração de comerciantes, artistas e artesãos ao redor dos burgos formados por castelos e mosteiros, de que se originaram vilas e cidades. Buscavam proteção e segurança para viver e trabalhar ao abrigo das fortificações e muralhas que cercavam os monastérios e as residências dos barões feudais.
quinta-feira, 14 de dezembro de 2017
A ORIGEM DOS VIGILANTES
A ORIGEM DOS VIGILANTES
(Desconheço o autor)
"A ampla simbologia maçônica, que evoluiu para interpretações morais e místicas no seu avanço especulativo ou moderno, nasceu na sua maioria dos costumes e da organização das corporações de construtores".
Entre as corporações de ofício da Idade Média, hoje englobadas, sob o rótulo de Maçonaria de Ofício ou Operativa, destacava-se a dos Canteiros, ou esquadrejadores de pedras, ou seja, os obreiros que tornavam cúbica a pedra bruta, dando-lhe cantos, para que ela pudesse se encaixar nas construções. (Canteiro é o operário que trabalha em Cantaria, palavra derivada de canto, já que a função é fazer os cantos, ou ângulos retos na pedra).
Os canteiros costumavam delimitar os seus locais de trabalho (que, por extensão, acabaram sendo chamados de canteiros de obras, denominação encontrada até hoje), cercando-os com estacas fincadas no chão e nas quais eram introduzidos aros de ferro, que se ligavam a outros elos, formando uma corrente. A abertura dessa cerca estava na parte ocidental do recinto de obras. Transpondo-se essa cerca, encontrava-se, bem na entrada, na parte frontal, ou lateral, um barracão, que funcionava como uma espécie de almoxarifado, onde eram guardados os planos da obra, o material de trabalho e os instrumentos necessários.
Como responsável por todo esse material, havia um operário graduado, que era o Warden, ou seja, Zelador, ou Vigilante. Este obreiro, além de tomar conta de todo o material, pagava o salário aos operários, despedindo-os então, no fim da jornada diária de trabalho. Posteriormente, para maior agilização dos trabalhos foi criado o encargo de mais um zelador, ou vigilante, postado geralmente ao sul, ou ao meio-dia. O hábito de chamar o sul de meio-dia é originário da França, onde o sul é chamado de midi.
Assim, esse hábito dos trabalhadores medievais, principalmente dos canteiros, além de ser a origem da Cadeia de União e até da Corda de Oitenta e um Nós, deu, também, origem aos cargos de Vigilantes de uma Oficina maçônica, os quais, além de outras funções, devem, simbolicamente, ao fim do dia de trabalho, pagar aos obreiros o salário da jornada diária, despedindo-os, então, contentes e satisfeitos, por terem recebido sua paga.
domingo, 10 de dezembro de 2017
A CONDUTA DO VERDADEIRO MAÇOM
A CONDUTA DO VERDADEIRO MAÇOM
"Você possui apenas aquilo que não perderá com a morte; tudo o mais é ilusão". (Autor Anônimo)
Qual o estado de ânimo do maçom ao chegar a Loja?
1º - Cumprimentar seus irmãos com alegria e ser amável ao abraçar cada um, demonstrando a satisfação em participar daquela reunião.
2º - Se necessário, ajudar na preparação da loja e aproveitar a oportunidade para ensinar aos aprendizes os porquês de cada objetivo e seu significado.
3º - Procurar cumprir e estimular os Irmãos para que a reunião tenha início no horário previsto.
4º - Abandonar os problemas ditos "profanos" antes de entrar na sala dos passos perdidos.
5º - Tudo o que for realizar, faça com amor e gratidão, pois muitos desejariam estar participando e não podem.
sábado, 9 de dezembro de 2017
AS OBRIGAÇÕES DOS MAÇONS: VI.2 - CONDUTA DEPOIS QUE A LOJA TERMINOU E ANTES QUE OS IRMÃOS SAIAM
Rui Bandeira
Poderão mostrar-se alegres, tratando-se mutuamente de acordo com suas qualidades, mas evitando todos os excessos, ou obrigando qualquer Irmão a comer ou beber além de sua inclinação, ou impedindo-o de se ir embora quando suas obrigações assim o chamarem, ou fazendo ou dizendo o que quer que seja ofensivo, ou o que quer que impeça uma conversa franca e livre, pois isso poderia quebrar a nossa harmonia e frustrar os nossos esforços. Portanto, quaisquer discussões ou querelas, não devem ser levadas para dentro das Lojas, muito menos se forem acerca de religião, cidadania ou politica; porque sendo apenas, como Maçons, de religião Católica, acima mencionada, também somos de todas as nações, línguas, famílias e idiomas, e somos contra toda a Política que nunca contribuiu para o bem-estar da Loja, nem nunca contribuirá. Esta Obrigação tem sido estritamente prescrita e observada, especialmente após a Reforma na Bretanha, e a Dissensão e Secessão destas Nações da comunhão de Roma.
A vida não é feita só de deveres, também de lazeres e convívios. A construção e manutenção de laços de forte fraternidade entre os maçons passa também pela convivialidade dos ágapes após as reuniões formais.
sexta-feira, 8 de dezembro de 2017
A MAÇONARIA RUSSA
Eugenio Tschelakow*
(Esta matéria está dedicada à memória de René Guénon (1886-1951))
O czar Alexandre I, maçom, havendo liderado a heróica gesta empreendida contra o seu irmão maçônico Napoleão I,1 a quem derrotou com o exército conduzido pelo marechal de campo Mikhail Kutuzov, também eminente franco-maçom, com base em um relatório sobre as atividades dos maçons russos elaborado pelo tenente general e senador Igor Kushelev (Grão-Mestre Adjunto da Grande Loja Maçônica Ástrea), decidiu proibir a Maçonaria na Rússia mediante o “ukase”2 de 1° de agosto de 1822, perante a surpresa geral de todo o mundo.
O que foi que aconteceu até lá?
terça-feira, 5 de dezembro de 2017
O SIGILO MAÇÔNICO
O SIGILO MAÇÔNICO
Ir⸫ Francisco Mello Siqueira
Ir⸫ Francisco Mello Siqueira
Em todas as religiões orientais herméticas, desde as praticadas na China, Índia, Egito, Grécia e outras, o processo de ensinamento consta de duas vertentes: a primeira, é o discurso livre, exotérico, para o conhecimento de todos, do povo em geral, sem reservas, em que pese o seu singelo estado cultural. O outro, é o processo esotérico, reservado aos homens rigorosamente selecionados, segundo o seu maior potencial e mais adiantado estado cultural, para a "iniciação" nos mistérios religiosos. Esses serão preparados devidamente para entrar na posse do conhecimento da verdade. Neste último ensinamento é que reside a exigência do "Sigilo", para que os mistérios religiosos não sejam divulgados àqueles que não estão preparados para conhecê-los.
Como teria surgido nas religiões antigas a necessidade de se manter sigilo?
sábado, 2 de dezembro de 2017
AS OBRIGAÇÕES DOS MAÇONS: VI.1 - A CONDUTA NA LOJA ENQUANTO CONSTITUÍDA
Rui Bandeira
Não se deverão formar grupos particulares, ou ter conversas paralelas, sem permissão do Mestre, nem falar de coisas inoportunas ou inconvenientes, nem interromper o Mestre, os Vigilantes ou qualquer outro Irmão que esteja a falar com o Mestre; nem ter um comportamento jocoso ou ridículo enquanto a Loja estiver a tratar de coisas sérias e solenes, nem usar de linguagem imprópria para tratar do que quer que seja, antes devendo respeitar o Mestre, Vigilantes e Companheiros.
Se for formulada qualquer queixa, o Irmão considerado culpado deverá aceitar a sentença e determinação da Loja, que detém a competência para julgar todas as questões (a não ser que apele para a Grande Loja). É a ela que os Irmãos se devem dirigir, a não ser que o trabalho do Senhor esteja a ser prejudicado, situação em que tal deve ser comunicado à Grande Loja; mas nunca deverá dirigir-se à Lei Civil quando as questões se referem à Maçonaria, sem necessidade absoluta e aparente para a Loja.