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quinta-feira, 31 de outubro de 2019

INCENSO E ALTAR DOS PERFUMES

Em 21/07/2019 o Respeitável Irmão Miguel A. Atensia, Loja Barão Geraldo de Rezende, 2.668, REAA, sem mencionar a Obediência, Oriente de Campinas, Estado de São Paulo, apresenta o que segue:

ALTAR DOS PERFUMES

O Altar dos Perfumes no REAA foi realmente suprimido? Podemos colocar incenso no Altar dos Juramentos?

CONSIDERAÇÕES:


Dizer se ele foi suprimido ou não eu não saberia lhe dizer, pois como bem sabe o Irmão, conforme a Obediência vem o Ritual. Como o Irmão não informou a Obediência, fica prejudicado afirmar se ele foi ou não suprimido.

De imediato, posso afirmar que no GOB ele continua como parte do mobiliário da Loja de Aprendiz do REAA.

É bem verdade que esse Altar é apenas um resquício da cerimônia de Sagração do Templo (consagração). Em síntese a sua utilização somente se dá nessa ocasião. Assim, como a sagração (dar dignidade ao espaço) acontece apenas uma vez, a sua permanência é simplesmente obsoleta.

Infelizmente a sua permanência só acaba servindo para trazer práticas inexistentes no rito, como é o caso de queimar incenso sobre o mesmo durante as sessões. Reitero, colocação de incenso no Altar dos Perfumes não é ato previsto no REAA.

No ritual do GOB, em que pese esse Altar permanecer após ter sido usado para a consagração do espaço, sobre ele não mais é previsto nenhum ato litúrgico como, por exemplo, o de sobre ele acender vela ou queimar incenso.

Também no Altar dos Juramentos não existe queima de incenso.

Quando concluirmos o Sistema de Orientação Ritualística e a preparação para edição de novos rituais no GOB, provavelmente esses e outros elementos contraditórios e obsoletos serão então retirados, mas por enquanto não.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 24/10/2019

PORQUE SOMOS AS FERRAMENTAS DA GRANDE OBRA!

PORQUE SOMOS AS FERRAMENTAS PARA A GRANDE OBRA!
Francisco Feitosa, 33º
MI da ARLS Rui Barbosa nº 46 – GLMMG

Secular e cosmopolita é a nossa Ordem, perdendo-se nos anais dos tempos sua origem. E, como as demais Escolas de Iniciação, tem suas peculiaridades, que devem ser observadas e refletidas durante nossa ousada e solitária vereda nos caminhos da iniciação maçônica. 

Antes de abordá-las, em detalhes, permitam-me uma breve definição: A palavra “iniciação” se define
como o ato ou a ação de iniciar; de iniciar uma ação; de sair do estado de inércia; de iniciar-se nos Mistérios de uma determinada doutrina.

Não é por casualidade que é chegado o momento em nossas vidas, que deparamos com perguntas sobre a origem do homem, seu destino e quais os objetivos a serem alcançados neste plano físico.

quarta-feira, 30 de outubro de 2019

INCINERAÇÃO DA PALAVRA SEMESTRAL

Em 20/07/20219 o Respeitável Irmão Henry Marinho, Loja D. Pedro I, 13, REAA, Grande Loja Maçônica do Maranhão (CMSB), Oriente de São Luís, Estado do Maranhão, apresenta a questão seguinte:

INCINERAÇÃO DA PAL. SEMESTRAL

Respeitabilíssimo Mestre Pedro Juk, meus respeitos e minhas saudações fraternais. Agradeço muito o envio do e-mail e aqui estou novamente. A fim de encurtar o seu tempo, vou expor o assunto que me trouxe à sua procura.

Trata-se dos procedimentos sobre à queima ritualística da Palavra Semestral.

Lembro-me de ter lido em algum lugar que este ato era realizado num dos cantos do Oriente, com o Mestre de Cerimônias levando o papel na ponta da espada e queimando após ordem do Venerável.

Por favor, nos ilumine, Mestre Pedro Juk.

CONSIDERAÇÕES:

MINUTO MAÇÔNICO

ARTE REAL

1º - Uma das antigas definições da franco-maçonaria, por se exercer ali a arte superior: a de conhecer e realizar o Eu. 

2º - Hoje diz-se arte real o trabalho maçônico, sem distinção alguma, e isso cria muitas dificuldades em conceituar o trabalho da fraternidade. 

3º - O maçom conscientizado é aquele que esta sempre alerta e não perde a oportunidade de trabalhar na obra da arquitetura espiritual. 

4º - A realeza aqui, significa "nobreza" no sentido espiritual, que em última analise é o início da construção do templo interno. 

5º - A "arte real" propõe a cada maçom, o trabalho constante, a fim de possa concluir o trabalho espiritual, atingindo a perfeição. 

Fonte: http://www.cavaleirosdaluz18.com.br

A MAÇONARIA EM PORTUGAL

A MAÇONARIA EM PORTUGAL
Ir∴ Almir Sant’Anna Cruz

Antes, vamos fazer um pequeno retrospecto de como a Maçonaria chegou ao Brasil. Foram duas vertentes: uma de origem francesa, que introduziu o Rito Moderno ou Francês e outra de origem portuguesa, que introduziu o Rito Adonhiramita.

A Loja Commercio e Artes, primaz do Brasil, estava jurisdicionada à Obediência Portuguesa e se dividiu em mais duas outras Lojas (União e Tranqüilidade e Esperança de Nichteroy) para formarem, em junho de 1822, o Grande Oriente do Brasil, desvinculando-se, assim, da subordinação da Obediência Portuguesa e passando a adotar o Rito Moderno ou Francês. Três meses depois, em setembro, o príncipe regente D. Pedro de Alcântara, nascido em Portugal, sob influência de maçons ilustres, é iniciado no Grande Oriente do Brasil, proclama a nossa Independência e se torna D. Pedro I. Depois, retorna a Portugal e se torna rei como D. Pedro IV.

A Maçonaria Portuguesa ficou muito tempo adormecida durante o regime Salazarista, que a proibiu (1935-1974). Com a queda do regime em 1974 (Revolução dos Cravos) ela foi retornando pouco a pouco.

Decorridos 45 anos de liberdade para ingressar nas Lojas, a Ordem tem nos dias atuais, um número incipiente de Maçons, cerca de 5 mil, divididos em 6 Obediências:. três masculinas, duas mistas e uma feminina:

- Grande Oriente Lusitano, fundado em 1803 e reinstalado em 1974, e quem congrega o maior número de Maçons
- Grande Loja Legal de Portugal, fundada em 1996, é a única reconhecida pela Grande Loja Unida da Inglaterra,
- Grande Loja Feminina de Portugal, fundada em 1997
- Grande Loja Simbólica de Portugal, que pratica unicamente o Rito de Memphis-Misraim
- Grande Loja Simbólica da Lusitânia, Mista, que também pratica o Rito de Memphis-Misraim
- Ordem Maçônica Mista O Direito Humano, instalada em Portugaal em 2007

Interessante é o fato do Rito Adonhiramita ter chegado ao Brasil através da Maçonaria Portuguesa, ter adormecido no mundo todo, ter sido preservado apenas no Brasil e alguns anos atrás ter retornado a Portugal, com o Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita (Brasil) reconhecendo o Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita (Portugal).

Fonte: https://www.facebook.com/simbologiamaconica.dospaineis/

terça-feira, 29 de outubro de 2019

INGRESSO ANTES DO PRÉSTITO - MESTRE DE HARMONIA

Em 19/07/2019 o Irmão Gilbert Alessandro Povidaiko, Loja Cavaleiros em Ascensão, 3.004, GOB-SP, REAA, Oriente de Guarulhos, Estado de São Paulo, solicita esclarecimentos.

QUEM ENTRA POR PRIMEIRO

Tenho a seguinte dúvida: Na organização do préstito, no início dos trabalhos, quem entra no Templo, apenas o Cobridor Interno ou o Mestre de Harmonia também? Pergunto, pois é prática em nossa Loja a entrada conjunta destes 02 Mestre, e após as batidas na porta, ingressarmos com a execução de música (orquestrada) reproduzida pelo Mestre de Harmonia. Grato por antecipação e convidado a visitar nossa Loja quando estiver em nossa cidade.

CONSIDERAÇÕES:

Correto. As Lojas que fazem a Coluna da Harmonia funcionar têm por norma dar ingresso antes do préstito, por primeiro, junto ao Cobridor Interno, também o Mestre de Harmonia. 

Isso é altamente recomendável e salutar já que a Música, a sexta das Sete Ciências e Artes Liberais da Antiguidade, sempre teve posição de destaque nos trabalhos maçônicos. 

O Mestre de Harmonia está ali colocado para cuidar da harmonia, preparando com isso um ambiente propício para oportunidades em que há necessidade do seu ofício. Tanto isso é verdade que o cargo existe.

Obviamente que as músicas devem atender ao ambiente de trabalho maçônico. Assim o titular do cargo deve preparar uma trilha sonora compatível com a ocasião.

Dentre as ocasiões em que a Harmonia se faz presente está a do ingresso para a abertura e a retirada após o encerramento.

Concluindo, acho oportuno recomendar a obra denominada Coluna de Harmonia, autoria do Irmão Zaly Barros de Araújo, àqueles que estiverem revestidos nesse cargo.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 23/10/2019

SER MAÇOM E ESTAR MAÇOM

SER MAÇOM E ESTAR MAÇOM
(Desconheço o autor)

O tema sobre o qual vou discorrer, “ser maçom e estar maçom”, é, ao mesmo tempo, de fácil exposição, como, também, de expressiva complexidade, gerando, sem dúvida, preocupação.

Deixando de declinar o nome da loja e dos irmãos, tenho conhecimento de um acontecimento real e verdadeiro, em que o candidato foi regularmente sindicado, foi iniciado, elevado e exaltado, satisfazendo a todas as exigências, frequência, metais, visitas e trabalhos. Passado algum tempo de sua exaltação, abordou um irmão do quadro, indagando que já estava participando da loja há mais de três anos. Já era mestre, e, no entanto, ninguém falava na sua parte. Que parte? Perguntou o irmão. Ora, disse ele, eu sei que a maçonaria é rica e ajuda os irmãos, e eu quero saber quando vou recebeu a minha parte. O irmão, atônito, procurou explicar o que era a maçonaria, e o interesseiro nunca mais voltou à loja.

Esse irmão era maçom ou simplesmente estava maçom, esperando a oportunidade para se locupletar, para tirar proveito da maçonaria, da loja ou dos irmãos?

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

SIGNIFICADO DO LADO ESQUERDO

Em 19/07/2019 o Respeitável Irmão Augusto Fabiano de Souza Bernardino, Loja José Garibaldi, 36, REAA, GOMG (COMAB), Oriente de Nova Lima, Estado de Minas Gerais, solicita o seguinte esclarecimento:

LADO ESQUERDO

Venho através deste e-mail tentar aclarar um questionamento que venho observando ao longo de meus estudos e trabalho em loja.

Estou terminando um trabalho para aumento de salário sobre a circulação em loja, durante o desenvolvimento do trabalho tendo a referência destrocêntrica relativa ao movimento diário do Sol como explicação da circulação no templo, cheguei a algumas observações enumeradas abaixo, que gostaria de saber se tem alguma correlação. 

1 - A circulação em loja é feita no sentido horário, ou seja, da ESQUERDA para Direita.
2 - A transmissão da Palavra Sagrada é feita inicialmente pelo lado ESQUERDO.
3 - A Marcha de Aprendiz é dada com o pé ESQUERDO voltado o para o Ocidente e o primeiro passo é dado como pé ESQUERDO
4 - Em Cadeia de União a palavra semestral é transmitida pelo lado ESQUERDO.

Diante o exposto gostaria de saber se existe alguma correlação entre os procedimentos e qual a importância ou significado/simbologia do lado esquerdo para nós Maçons.

CONSIDERAÇÕES:

TIPOS DE MAÇOM

TIPOS DE MAÇOM

Olhando o mundo profano sem nenhuma dificuldade podemos encontrar os mais diferentes tipos de homens em qualquer instituição ou confraria. Por uma razão muito simples - os homens não são iguais- cada indivíduo tem a sua personalidade.

Se o Ir∴ observar bem em sua Loja vai evidenciar inúmeros tipos de maçons caracterizados pelo seu comportamento em relação a Ordem. Observe os IIr∴ em suas LLj∴ , em seus trab∴, em suas off∴, na sala dos passos pp∴, no ágape, das iniciações até as instalações dos VV∴MM∴, certamente irá encontrar os mais variados tipos de maçons. Circula pela internet uma lista de 12 tipos de maçons, com certa dose de humor do autor (desconheço) que classifica e descreve os tipos de maçons. Dê uma olhada e veja em qual o Ir∴ se enquadra.

domingo, 27 de outubro de 2019

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO

Por Géplu
Foi Agenor nos enviou esta foto com este texto:

Permito-me fazer um pequeno comentário para a seção "imagem maçônica do domingo". 

Este é o papel de parede que cobre o banheiro de um café muito agradável na rue Mouffetard, no 5º arrondissement de Paris, o "Sweet Spot": nenhuma mensagem dos proprietários, penso, é simplesmente como padrão original, o papel de parede e uma infinidade de colheres, entre as quais a que obviamente chamou minha atenção.

Se você também estiver perto de sua casa ou em uma viagem, perceber que está construindo um objeto ou uma decoração ou alvenaria maçônica, não hesite em nos enviar fotos com algumas explicações.

Esses "depoimentos" são muito populares entre os leitores do blog. (tradução livre)

Fonte: Blog Hiram.be

NO GIRO A ORDEM DE ABORDAGEM NA COLETA

Em 19/07/2019 o Respeitável Irmão Carlos A. Sousa, Loja Antediluvianos, 3.534, REAA, sem mencionar o nome da Obediência, Oriente de Itaquá, Estado de São Paulo, apresenta a seguinte questão:

ORDEM DE ABORDAGEM NA COLETA

Recentemente lendo a cartilha de dinâmica ritualística em dada pagina observei que a circulação seria Venerável Mestre, 1º e 2º Vigilantes, Orador, Secretário, formando estrela de 5 pontas; no entanto o Ritual Aprendiz fala que seria Venerável Mestre, 1º e 2º Vigilantes, Orador, Secretário e Cobridor Interno formando estrela de 6 pontas. A de 5 pontas fica mais célere e atende aos números dos graus simbólicos, já a de 6 tem um cunho esotérico. Qual realmente é a correta, a da cartilha ou o ritual?

CONSIDERAÇÕES:

PÍLULAS MAÇÔNICAS

LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE

Uma boa parte dos Maçons do Brasil, principalmente aqueles com o peito cheio de ufanismo, com um desvanecimento típico dos que vêm a Maçonaria em todas as coisas e causadora de tudo que ocorre, acha que a Revolução Francesa, em 1789, usou essa divisa maçônica.

Inclusive, esse pessoal acha que a Maçonaria promoveu e articulou a Revolução Francesa. Sabe-se hoje que isso não é verídico. 

Na verdade, a história nua e crua é bem diferente. Na época da Revolução Francesa existiu a trilogia: “Liberdade, Igualdade ou a Morte(Liberte, Égalité ou la Mort)”. Os detalhes de como apareceu, encontram-se em livros de história e não serão citados. Somente em 1848, portanto quase 60 anos depois, no momento político na França, denominado pelos franceses de “2ª Republica” é que a trilogia citada se transforma em “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.

Aí, nessa época, é que ocorreu o inverso do que boa parte dos Maçons pensa: a Maçonaria Francesa adotou essa divisa e, devido a influencia e a disseminação da mesma em todo o mundo maçônico, a divisa foi junto, chegando ao Brasil e em toda América Latina.

Alec Mellor, conceituado historiador francês, no “Dicionário da Franco-Maçonaria e dos Franco Maçons” (Coleção Arcanum, primeira edição brasileira em 1989, pela Livraria Martins Fontes Editora Ltda) deixa bem claro aos leitores que na 1ª Republica Francesa apareceu a divisa “Liberdade, Igualdade ou a Morte” e que não foi ideologia maçônica.

Na 2ª Republica se transformou em “Liberdade, Igualdade e Fraternidade” e que a Maçonaria tomou tal divisa emprestada à Republica.

Esse hábito que a Maçonaria tem em adotar Símbolos, Emblemas, Divisas, etc, é muito salutar, no sentido de incutir força moral em seus ensinamentos.

Desse modo, como exemplo, ela foi buscar e adotou a “Estrela de Cinco Pontas” e promove, através dela, todo esoterismo cabível e adequado. Esse Símbolo é muito antigo e muitos Maçons acham que a Maçonaria, por possuí-lo, é tão antiga quanto ele.

Ledo engano: esquecem que esse Símbolo só apareceu na Maçonaria na sua Fase Especulativa, de 1717 para cá.

Fonte: pilulasmaconicas.blogspot.com

AS QUATRO BORLAS – UM ANTIGO SÍMBOLO OPERATIVO

AS QUATRO BORLAS – UM ANTIGO SÍMBOLO OPERATIVO

Para a Igreja Católica Apostólica Romana existem quatro virtudes cardinais ou virtudes cardeais que polarizam todas as outras virtudes humanas. Este conceito teológico destas quatro virtudes teve a sua origem inicialmente do esquema de Platão e adaptado por Santo Ambrósio de Milão, Santo Agostinho de Hipona e São Tomás de Aquino.

O conceito teológico destas quatro virtudes, segundo a Doutrina da Igreja Católica, elas são perfeições habituais e estáveis da inteligência e da vontade humana, que regulam os nossos atos, ordenam as nossas paixões e guiam a nossa conduta segundo a razão e a fé. As virtudes cardeais são quatro:

A prudência (originalmente “Sapientia” que em latim significa conhecimento ou sabedoria), dispõe a razão para discernir em todas as circunstâncias o verdadeiro bem e a escolher os justos meios para atingi-lo. Ela conduz a outras virtudes, indicando-lhes a regra e a medida, sendo por isso considerada a virtude-mãe humana.

A justiça, que é uma constante e firme vontade de dar aos outros os que lhes é devido;

A fortaleza (ou Força) que assegura a firmeza nas dificuldades e a constância na procura do bem;

E a temperança (ou Moderação) que modera a atração dos prazeres, assegura o domínio da vontade sobre os instintos e proporciona o equilíbrio no uso dos bens criados, sendo por isso descrita como sendo a prudência aplicada aos prazeres. “Pendente nos cantos da Loja estão quatro borlas, destinadas a nos lembrar das quatro virtudes cardeais, a saber: Prudência, Justiça, Fortaleza e a Temperança, a totalidade das quais, nos informa a tradição, era constantemente praticada pela maioria de nossos antigos irmãos”.

sábado, 26 de outubro de 2019

CONCEDER DISTINÇÕES HONORÍFICAS

Em 17/07/2019 o Respeitável Irmão Ademir José Rocha Couzi, Loja Liberdade e Luz, 1.029, sem mencionar o nome do Rito, GOB-ES, Oriente de Guaçuí, Estado do Espírito Santo, faz a seguinte pergunta:

Const. do GOB - Dos Direitos da Loja: Art. 26 - X Conceder distinções honoríficas. Art. 32 - III - São Honorários... O Venerável Mestre quis conceder esta Titularidade a dois ex-membros Regulares de nossa Loja. Foi questionado pelo Irmão Orador que não podia pelo fato de a Loja não ter um Regimento de Títulos e Recompensa e deu o processo como errado. Que não é o meu entendimento pois acho que pode pois consta na Constituição e RGF.

CONSIDERAÇÕES:

No caso do Grande Oriente do Brasil, os títulos e condecorações maçônicas previstos na Constituição são regulados pela Lei nº 88 de 21 de setembro de 2006 com a nova redação dada pela Lei nº 146 de 10/12/2013 publicada no Boletim Oficial do GOB nº 13 de 25/07/2014, com o título de Regimento de Recompensas.

Assim, remeto o Irmão a consultar a legislação vigente para saber se a sua súplica se enquadra no que está previsto.

Não tome essas considerações como laudatórias, sobretudo em se levando em conta de que o meu ofício não é o de interpretar Leis.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 19/10/2019

O REGRESSO DA TOLERÂNCIA

O REGRESSO DA TOLERÂNCIA
Rui Bandeira

No seu texto Tolerância - o verdadeiro início do conceito, JoséSR dá uma achega que aceito perfeitamente. Tem lógica o que ele ali escreveu.

Permito-me apenas fazer notar três pontos.

O primeiro é a confirmação de que o início do conceito advém no âmbito da religião ou, talvez melhor dito, do confronto de religiões. O conceito virá a evoluir para além deste específico campo de aplicação, com a inevitável densificação do seu significado.

O segundo é que, salvo melhor opinião, com a Reforma, aparece a questão da tolerância, mas sem tratamento filosófico desenvolvido, sendo com Locke que surge a primeira estruturação consistente do conceito.

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

VENERÁVEL MESTRE DEIXANDO O SEU LUGAR EM LOJA

Em 16/07/2019 o Respeitável Irmão Douglas Luciano Alves, Venerável Mestre da Loja Resplendor Unido, 1.202, REAA, GOB-MG, Oriente de Resplendor, Estado de Minas Gerais, apresenta o que segue:

VENERÁVEL FORA DO SEU LUGAR

Gostaria que o irmão esclarece uma dúvida:

Há alguns dias, usei o tempo de estudos para apresentar um trabalho sobre as novas orientações ritualísticas, disponibilizadas no GOB RITUALÍSTICA. No momento da apresentação do trabalho, saí do trono, e posicionei-me de pé, entre o altar dos juramentos e a balaustrada. De lá, como entendi que ficaria mais visível aos irmãos, e até mesmo, para facilitar a comunicação gestual e corporal, ministrei a instrução naquele local. Acho um tanto ante didático e cansativo ficar apenas sentado no trono e ler o trabalho. Porém, no momento da palavra a bem da ordem em geral e do quadro em particular, um dos irmãos, um Ex-Venerável, me chamou a atenção de forma veemente, perante a assembleia, dizendo que em hipótese nenhuma eu poderia sair do trono, que eu deveria ministrar a instrução, mesmo que optasse em faze-la de pé, deveria ter sido feita de lá.

No momento não quis polemizar a situação, até porque esse irmão é antigo na loja, mestre instalado, não quis debater com ele na frente dos outros irmãos, inclusive na presença de visitantes. Apenas disse a ele, que não encontrei nada na legislação que restringisse o meu deslocamento dentro do templo por ocasião do tempo de estudos. disse ainda que adotei aquela postura por questões didáticas, pois comunicamos muito através da expressão corporal, não somente da fala. Enfim, ele não aceitou muito...

Gostaria que, se possível, o irmão discorresse sobre o tema, dizendo-me se há algo na ritualística que proíba o venerável a ausentar-se do trono, no período necessário a realização de instrução, trabalhos, palestras, etc... Preocupo-me muito em obedecer a nossa ritualística, caso haja algo nesse sentido, iria cessar imediatamente a prática. Desde já agradeço a atenção e a consideração.

CONSIDERAÇÕES:

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

GLOBOS OU ROMÃS

Em 16/07/2019 o Respeitável Irmão Sandro Sérgio Pimentel, Loja Estrela da Fronteira, REAA, GOB-MS, Oriente de Mundo Novo, Estado do Mato Grosso do Sul, solicita o seguinte esclarecimento:

GLOBOS OU ROMÃS

O que devemos usar sobre as colunas B e J, as Romãs ou os Globos?

CONSIDERAÇÕES:

Veja, as Lojas edificam um Templo e o adaptam para cada um dos graus simbólicos, pois não faria sentido se construir um espaço (Sala da Loja) para cada grau, sobretudo pelo enorme dispêndio financeiro.

Assim, o que tem sido mais comum é que seja construído e decorado um espaço único contemplando sempre o Primeiro Grau, adaptando-se aos demais conforme a necessidade.

No caso específico das Colunas Vestibulares (B∴ e J∴) é a de que elas contenham sobre o cada um dos capitéis três romãs semiabertas, correspondendo a decoração da Loja de Aprendiz e assim geralmente permanecendo. 

No tocante aos Globos sobre os capitéis (Terra e Universo) eles fazem parte da decoração do Segundo Grau e aparecem suficientemente no Painel do Grau, não havendo a necessidade premente de que eles apareçam sobre as Colunas.

É possível, mas desnecessário, que esses símbolos (romãs e globos) sendo removíveis, possam ser trocados conforme o grau.

Concluindo, a despeito da decoração física e palpável do Templo, no tocante às romãs e aos globos, eles se apresentam nos respectivos Painéis do Grau, o que já é suficiente.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 19/10/2019

A MAÇONARIA E O FUTEBOL

A MAÇONARIA E O FUTEBOL
Honório Sampaio Menezes,33º do REEA, Loja Baden-Powell 185, GLMERGS, Brasil.
19 de setembro de 2015

A 26 de outubro de 1863 uma reunião de maçons na “Freemason Tavern, Rainha Elizabeth No. 11”, em Londres, foram estabelecidas por escrito as regras do futebol, se formando assim a Associação de Futebol Inglês.

No encontro sérias discordâncias surgiram entre os participantes. Um setor, liderado por representantes da “Liga de Rugby”, era a favor de permitir o uso das mãos, mas o grupo liderado pela “Liga de Harrow” inclinou-se permitir que apenas o uso dos pés e da cabeça. Os que eram favoráveis a permitir o uso das mãos se retiraram da reunião e lançaram os fundamentos do esporte que chamaram de “Rugby”.

Então, sob orientação do Grão-Mestre da Loja Nº 11 foram determinadas as regras do jogo. O futebol seria um esporte de equipe jogado entre duas equipes de 11 jogadores cada e quatro árbitros para que as normas sejam cumpridas. O campo de grama seria retangular, natural ou artificial, com uma curva em cada lado do campo. O objetivo seria mover uma bola com qualquer parte do corpo que não as mãos ou braços, e principalmente com os pés, tentando entrar no arco oponente. Esse objetivo seria chamado de ação. A equipe que marcar mais gols em partida, de 90 minutos, seria a vencedora. Entre os principais promotores do novo esporte estavam maçons escolhidos para essa reunião na “Freemason Tavern, Rainha Elizabeth No. 11”. Os maçons fundadores das bases do futebol aplicaram o espírito de igualdade e fraternidade, sem distinção de nacionalidade, raça, ideologia, religião ou sexo. A arquibancada é o “ponto de encontro”, onde admiradores aplaudem ou criticam os jogadores, sem considerar se é um socialista, capitalista, um social-democrata, ou um jogador de terceiro mundo. Não deve ser considerado se o jogador vem das classes mais baixas ou nasceu em uma família rica. O jogo evoluiu mantendo o espírito maçônico de sua fundação, hoje não faz acepção de sexo (a partir do campeonato do mundo das mulheres na China em 1991) e não discrimina porque existem campeonatos mundiais de futebol organizados pela “Associação de Futebol Internacional de Gays e Lésbicas (IGLFA)” a partir de 1992. Independentemente do resultado, os jogadores trocaram camisas no final da partida, uma expressão que enfatiza o valor da tolerância, outro princípio maçônico.

A maçonaria levou o futebol para muitos países fundando clubes e incentivando o esporte. Um grande exemplo desta influência maçônica pode ser visto na Argentina aonde o futebol chegou através viajantes ingleses, muitos dos quais eram maçons. A 20 de junho, 1867 o primeiro jogo foi disputado no Buenos Aires Cricket Club. Um grupo de parceiros liderado pelos irmãos Thomas e James Hogg publicou um anúncio no jornal “The Standard” convocando de uma reunião para promover a prática do futebol. Este grupo imediatamente fundou o Buenos Aires Football Club e do encontro entre o vermelho e o branco, que ganhou do primeiro de 4 a 0, organizado com essas duas cores para corresponder os atributos de Mestre Maçom.

No início dos anos 1880 o Mestre Maçom da Excelsior Lodge No. 617 Alexander Watson Hutton veio para a Argentina carregando bolas e bombas de inflar entre seus pertences. Vindo da Pós-Graduação em Ciências Humanas da Universidade de Edimburgo, assumiu a escola de Saint Andrew onde implementou esporte e cultura física. Logo depois ele fundou a base Alumni Inglés High School. Em 1887 nasceu o Athlectic Clube Quilmes, somente o Inglês, o mais velho dos clubes que formam a Associação Argentina de Futebol. A 01 de dezembro de 1899 um grupo local fundou o Argentinos de Quilmes. “E mudaram um costume: no Inglês os jogadores bebiam chá no intervalo e os jogadores argentinos tornavam chá mate”.

Sucessivamente Gimnasia y Esgrima de La Plata, Banfield, Estudiantes de Buenos Aires, Argentina Central Railway Athletic (Rosario Central) e Alumni, dos irmãos Brown, foram participantes do primeiro campeonato. O Alumni, antecedeu o Racing Club de Avellaneda, onde todos os membroseram maçons.Entre 1901 e 1910 foram criadas 32 instituições. Estações ferroviárias, lojas maçônicas e clubes de futebol constituíam na época um conjunto intimamente relacionado. Aconteceu o mesmo com os imigrantes italianos que se estabeleceram no bairro de La Boca, nas margens do Riachuelo, em Buenos Aires.

O River Plate Club também foi fundado por maçons e as cores que carrega em sua camisa correspondem ao avental e faixa vermelha em toda a camisa lembra-nos fazia parte da vestimenta do Mestre Maçom da época. Na sede do Suarez 465 (Figli d’Italia, Liberi Pensatori, entre outros), nasceu o River Plate, a 25 de maio de 1901, através da fusão das entidades a Santa Rosa e La Rosales. Seu primeiro campo foi em Sarandi, coincidindo com a linha ferroviária sul de Buenos Aires.

A presença de funcionários e empregados britânicos no desenvolvimento ferroviário argentino favoreceu a criação de lojas maçônicas nas imediações das estações, como revelado pelo mapa Maçônico argentino do início do século XX. Os nomes se repetiam de estações, pousadas e clubes de futebol.

A exemplo da Argentina outros países tiveram seus clubes de futebol fundados pela maçonaria.

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

APLAUSOS PELA BATERIA

Em 16/07/2019 o Respeitável Irmão Maurício Américo, Loja Guardiões da Arca da Aliança, 4.167, REAA, GOB-SP, Oriente de São Paulo, Capital, solicita esclarecimentos.

APLAUSOS

Tenho uma dúvida: entendo que quando o Ritual diz, aplaudamos o nosso irmão, ele está dizendo para fazermos a bateria do grau e não uma salva de palmas ou uma bateria incessante...poderia me elucidar melhor?

CONSIDERAÇÕES:

Geralmente o que se dá na parte final das cerimônias de Iniciação, Elevação e Exaltação, no caso do REAA, sem dúvida os aplausos são pela Bateria do Grau, o que de fato não podem ser confundidos com bateria incessante ou mesmo uma salva de palmas.

A bem da verdade, esse costume prevê uma espécie de derradeiro reconhecimento por parte da Loja que acabou de receber um novo Irmão (iniciado ou em aumento de salário), assim como da parte dele próprio em reconhecimento pelo aceite.

Assim, essa prática se dá em Loja aberta pela Bateria executada pelas palmas das próprias mãos.

Já a bateria incessante é outra forma de aplausos maçônicos, mas que geralmente ocorre em recepções de visitantes e autoridades quando for o caso. Essa bateria, diferente da do grau, não possui nenhum cunho iniciático, senão um costume protocolar.

Baterias do grau correspondem a um método de reconhecimento maçônico ou mesmo a forma de um maçom se fazer anunciar. Dependendo da situação, essa bateria é dada com instrumento de trabalho, com o punho cerrado da mão direita (na porta, por exemplo) ou mesmo em forma de aplausos, percutindo a mão direita espalmada na mão esquerda aberta à frente que fica parada. 

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 18/10/2019

MINUTO MAÇÔNICO

ACREDITAR SEMPRE 

1º - Não nos são desconhecidos nossos direitos ou nossas obrigações para com a família, para com a Pátria, muito menos para com a humanidade. 

2º - Existe uma audaciosa, profunda, porem original ansiedade em proliferar nosso compromisso através do conhecimento, cuja legitimidade de ação, quiçá revolucionária, nos é pertinente por um dever. 

3º - Temos não apenas convicção mas sim, consciência e certeza de que é possível projetar uma sociedade justa em um mundo habitável, este mundo morada de toda a humanidade. 

4º - Parabéns, Maçom! Parabéns seres obstinados ao exemplo da moral e da honra, com fraterna pluralidade de seus conhecimentos destinados aos benefícios de toda a sociedade. 

5º - Parabéns a todos, pois foi audaciosa e profunda a determinação de utilizar sempre, para a difusão da crística mensagem da fraternidade, da igualdade e da liberdade sublimadas pelo sentido primordial da criação, o AMOR.

Fonte: http://www.cavaleirosdaluz18.com.br

LIVRE ARBÍTRIO NA MAÇONARIA

LIVRE ARBÍTRIO NA MAÇONARIA
Por Roberto Macedo Mayo
O ser humano é livre para agir e o faz aplicando o livre-arbítrio, o que implica dirigir seu comporta- mento de um extremo a outro ou de bem a mal, de acordo com as informações armazenadas a prio- ri em nosso subconsciente.
Maçonicamente falando, nosso comportamento deve buscar o equilíbrio entre esses dois extremos, para manter um equilíbrio mental. O livre arbítrio seria definido como o poder de qualquer ser humano de tomar qualquer decisão, sem qualquer impedimento.

Em outras palavras, o ser humano não tem um destino específico, indeterminado ou livre arbítrio, há um problema entre o determinismo e o livre arbítrio. O futuro pode ser moldado pelo comportamento de hoje, se não, não faria sentido, manter nosso comportamento dentro dos parâmetros ético-morais e buscar o auto-aperfeiçoamento, enquanto nós deixaríamos a vida passar diante de nós como animais, sem ser capaz de prever o futuro. Este tema está no campo da responsabilidade do homem e da utilidade do esforço diário.

terça-feira, 22 de outubro de 2019

RITUALÍSTICA PARA O MESTRE DE CERIMÔNIAS

Em 18/10/2019 o Respeitável Irmão Carlos Silva, Loja Cayru, 1.437, GOB-RJ, REAA, Oriente de Nilópolis, Estado do Rio de Janeiro, apresenta as questões seguintes:

RITUALÍSTICA PARA O MESTRE DE CERIMÔNIAS

Boa noite meu irmão, estou como Mestre de Cerimônias em minha Loja, tenho algumas dúvidas, pode me ajudar?

1. Na abertura quando o 1° Diácono sai do Oriente para transmitir a palavra ao primeiro Vigilante! Ele faz a saudação ao Venerável Mestre, na saída e depois na entrada do Oriente?

2. Na abertura e no fechamento do livro da lei, o Mestre de Cerimônias com o bastão em mão, faz a parada rápida e formal, na entrada e na saída do Oriente?

3. A partir de que momento da sessão que a saudação ao Venerável Mestre na entrada e saída do Oriente, passa a ser obrigatória?

CONSIDERAÇÕES:

A AGULHA MAÇÔNICA DE NOTRE DAME

A AGULHA MAÇÔNICA DE NOTRE DAME
Fonte: Notícias Maçônicas

O incêndio da Catedral de Notre Dame, em Paris, em 15 de abril, causou grande choque em todo o mundo, pois é um tesouro artístico impagável e um dos edifícios que reflete mais fielmente a genialidade humana e a engenhosidade . O incidente inicialmente devorou o telhado e, com o passar do tempo, também destruiu a agulha localizada no cruzador da catedral, com 96 metros de altura, e visível de muitos pontos da capital francesa.

Muitos irmãos maçons sentiram-se duplamente tristes com o incêndio de Notre Dame, especialmente aqueles que leram obras como O Mistério das Catedrais de Fulcanelli. Uma recente informação jornalística publicada pelo escritor Javier Sierra no jornal El Mundo de domingo, liga a Notre Dame, e especificamente sua agulha emblemática, à Maçonaria.

Em seu artigo Os Segredos da Agulha Maçônica e Caída de Notre Dame, Sierra reproduz uma fotografia da placa que foi fixada na base da agulha de madeira revestida com chumbo, onde se pode ler a seguinte inscrição:

Esta flecha foi feita em 1859. M. Viollet-le-Duc foi um arquiteto da catedral. Por Ballu, empresa de carpintaria, sendo Georges capataz dos colegas carpinteiros do Duty of Free-dom.

No entanto, a placa mais marcante, devorada pelo fogo, recai sobre elementos simbólicos como o quadrado e a bússola (atravessados pelo "cajado", como o artigo aponta) que podem ser vistos na imagem:

Embora de acordo com o artigo não haja registros que comprovem a pertença do arquiteto Eugène Viollet-le- Duc a qualquer Loja Maçônica, eles faziam parte da Ordem de sua família, assim como seu sócio nesta obra, o arquiteto Jean-Baptiste Lassus. O texto também identifica o já mencionado Georges como Henri Georges, iniciado que adotou o nome simbólico Angevino, filho de gênio.

Fonte: omalhete.blogspot.com

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

FILIAÇÃO DE UM PORTADOR DE QUITTE PLACET

Em 12/07/2019 o Respeitável Irmão Luismar Alves de Oliveira, Loja Luz e Caridade, 0525, REAA, GOB-MG, Oriente de Uberlândia, Estado de Minas Gerais, formula a seguinte questão:

PORTADOR DE QUITE PLACET

O portador do Quite Placet por oficio, estando dentro do período de sua validade, 6 meses, pode participar de reunião ordinária de uma oficina, que não seja a sua, até que escolha onde filiar ou se regularizar? Estando ele presente em sessão, não poderá participar de votações ou de escrutínios? Hoje existe uma dúvida, o portador de quite placet oficio regular Art. 31 RGF e considerado inativo como sanar esta dúvida, onde irmãos pedem seu quite para mudança de Oriente e até visitar lojas para se filiar. Qual o caminho de legalizar esta condição Regular Inativo e poder no período 6 meses visitar uma oficina?

OPINIÃO:

MAÇONS QUE RECEBERAM O PRÊMIO NOBEL DA PAZ

MAÇONS QUE RECEBERAM O PRÊMIO NOBEL DA PAZ

O presente trabalho não tem outra finalidade senão a de entregar aos Irmãos uma compilação e ordenamento de dados sobre celebridades maçônicas, para um melhor e maior cabedal de conhecimento do que é a Franco-maçonaria no que diz respeito ao aperfeiçoamento pessoal.

Julio Juan Bautista Vicente Bordet, 1870- 1961
Medico e Bacteriologista Belga, titular do Prêmio Nobel de Medicina em 1919 por seu trabalho sobre imunidade, os soros e o descobrimento do micróbio “de la tos ferina y el de la difteria”. Foi iniciado em 01 de novembro de 1908 na Loja “Os amigos Filantropos” de Bruxelas.

Leon Burgeois, 1815 – 1925
Político Francês, delegado nas conferências de Paz em Haya (1899-1907) contribuiu na organização da Sociedades das Nações e presidiu a primeira seção em 1920. Foi laureado com o prêmio Nobel da Paz em 1920. É reconhecido como maçom segundo uma publicação da Grande Loja do Chile de maio-junho de 1975.

Aristide Briand, 1862-1932
Político francês, ardente defensor das idéias democráticas e pacifista. Recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1926 juntamente com o Irmão Gustav Stresseman. Por diferenças políticas não foi iniciado na loja “le trait d’unión” de caráter conservador, “sin embargo” foi iniciado finalmente em 1895 na loja “le chavalier du travail” que pertencia a uma obediência de duvidosa regularidade, em todos os casos conheceu a Luz Maçônica.

domingo, 20 de outubro de 2019

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO

Por Géplu
Foi Pierre quem nos enviou esta foto, com este texto de apresentação:

A Maçonaria às vezes não se aloja nos lugares mais inesperados? 

Assim, nos recessos de uma de suas janelas, o magnífico Museu de Senlis Vénerie expõe esse belo relógio do século XVIII. Certamente, a parte inferior do mostrador apresenta uma cena de caça. Mas ... o "insider" é naturalmente desafiado pelas duas grandes colunas que enquadram a composição. 

Especialmente porque distinguimos claramente dois globos que os superam. Este relógio aparece como o eco distante de um homem de outro século cujas duas paixões eram a caça e a Maçonaria ... Outro século e ... outro mundo.

Se você também estiver perto de sua casa ou em uma viagem, perceber que está construindo um objeto ou uma decoração ou alvenaria maçônica, não hesite em nos enviar fotos com algumas explicações.

Esses "depoimentos" são muito populares entre os leitores do blog. (tradução livre)

Fonte: Blog Hiram.be

INICIADO MAÇOM - GAL. OSÓRIO

Em 15/07/2019 o Respeitável Irmão Hugo Schirmer, Loja Honra e Verdade, 439, Rito Adonhiramita (13 Graus), GORGS (COMAB), Oriente de Santa Maria, Estado do Rio Grande do Sul, apresenta a seguinte questão.

INICIADOS MAÇONS

Boa noite Amado Irmão Juk.
Haveria condições de saber o pedido abaixo?
Sabemos por ouvir dizer, Caxias, Osório e outros, teriam sido Maçons, mas na realidade o foram?
Sabemos que Deodoro, realmente o foi, e os demais?
Não tendo conseguido contato direto com o Prof. Gabriel Campos, o faço por este meio.
Não obtive sucesso nas pesquisas e consulto se não tem em seus registros a data, Loja e Oriente de iniciação do Gen. Manuel Luiz Osório, que possa me repassar.
Fraternalmente,
Getúlio Dorneles Fernandes da Silva, M∴M∴ 
ARLS Aurora Dourada nº 180, Oriente de Porto Alegre.

COMENTÁRIOS:

Mal. Osório, natural do Estado do Rio Grande do Sul na Vila Nossa Senhora da Conceição do Arroio em 10 de maio de 1.808, segundo consta no discurso do Respeitável Irmão Willian de Almeida de Carvalho por ocasião da posse na Academia Maçônica e Letras do Distrito Federal in Monografias Maçônicas, Petre-Stones – Review of Freemasonry, Freemasons-Freemasonry.com

“Herói da Pátria, Ministro do Império, Patrono da Armada de Cavalaria do Exército Brasileiro, diplomata e político exímio, Osório também foi maçom tendo atingido os mais altos graus da hierarquia maçônica. Não se sabe quando Osório teria ingressado na Maçonaria, contudo especula-se que isso teria ocorrido lá pelos anos de 1.835 quando ainda era tenente. Em 1.872 era membro ativo nº 169 da Loja Honra e Humanidade de Pelotas, cadastro 116 do GOB, sendo também na ocasião do grau 18 – Rosa Cruz.”

Esse é o registro sobre o Gal. Osório que no momento encontrei a respeito.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 17/10/2019

PÍLULAS MAÇÔNICAS

JUSTA, PERFEITA E REGULAR

Por que são usados os termos “Justa, Perfeita e Regular” para descrever uma Loja Simbólica?

Muitas vezes nós ouvimos essa expressão e nos passa despercebidos sua significação e a consideração devida. Muitas vezes são pronunciadas em bom tom, para enfatizar algo e repercutir de maneira adequada.

Essa expressão é usada para descrever uma Loja Simbólica e garantir que seus membros, Aprendizes, Companheiros e Mestres, são verdadeiramente membros da Pura e Antiga Maçonaria.

Uma Loja é JUSTA quando as Três Grandes Luzes Emblemáticas estão presentes.

Uma Loja é PERFEITA quando o número de obreiros está dentro do requerido constitucionalmente.

Uma Loja é REGULAR quando está trabalhando na presença de Carta Constitutiva, emitida por uma autoridade maçônica legal.

Dessa maneira, como afirma Nicola Aslan no “Grande Dicionário Enciclopédico”, Editora Artenova, Rio de Janeiro, 1974, a Loja Justa, Perfeita e Regular é a que goza de pleno uso de todos os seus direitos Maçônicos, completamente independente de qualquer outra Loja e sem outras limitações a não ser aquelas estabelecidas na Constituição e nos Regulamentos Gerais da Obediência da qual é jurisdicionada.

Fonte: pilulasmaconicas.blogspot.com

DESAFIOS QUE A MAÇONARIA DEVE VENCER

DESAFIOS QUE A MAÇONARIA DEVE VENCER
Fábio Cyrino, M.I. 33° REAA
Harmonia e Concórdia 3522
Oriente de São Paulo (SP) – Grande Oriente do Brasil/ GOSP

Ao longo de sua história, a Maçonaria, não aquela das lendas e tradições românticas, de tempos imemoriais, das guildas de ofício que pretendiam manter uma reserva intelectual de mercado, mas sim a Maçonaria como Instituição, fruto de um momento social iluminista originada ao longo do final do século 17 e início do 18, sempre enfrentou oposição do chamado “mundo profano”, principalmente por seu caráter sigiloso, reservado, secreto até.

Nestes quase 300 anos de existência oficial a ser completada em 2017, a Maçonaria se deparou com fortes movimentos que pretenderam controlá-la e até mesmo suprimi-la, com a eliminação de suas estruturas, a prisão e mesmo a condenação à morte de seus integrantes. Desde a emissão da Bula In Eminenti Apostolatus Specula, por parte do papa Clemente XII, em 28 de abril de 1738, uma das primeiras tentativas de sua supressão, até os fortes ataques sofridos ao longo do século 20 por nações totalitárias, de caráter fascista, mesmo assim a Maçonaria sempre representou ao mesmo tempo um farol de conquistas sociais de Liberdade e Igualdade entre os Homens e uma ameaça aqueles que pretendiam a perpetuação de um status quo baseado no controle do Estado e da Sociedade por poucos, uma elite perversa que visava ao controle do conhecimento, aos meios de produção, às liberdades individuais.

sábado, 19 de outubro de 2019

SINAL DE APROVAÇÃO E O ELOGIADO QUE FICA EM PÉ

O Respeitável Irmão Walter Vieira, Loja Torre do Médio Jequitinhonha, 2.236, REAA, GOB-MG, Oriente de Medina, Estado de Minas Gerais, por intermédio do News GOB Net, apresenta a seguintes questões:

SINAL DE APROVAÇÃO E O ELOGIADO EM PÉ

Nossa Loja tem 2 dúvidas e sempre há achismos que atrapalham o entendimento das seguintes questões. Gostaríamos de uma luz em relação a elas. 

1) O sinal de aprovação (estender o braço direito na horizontal) deve ser feito sentado ou em pé? 

2) Durante a palavra de algum Irmão, quando este se refere a outro Irmão presente, comumente parabenizando-o, é correto o Irmão parabenizado se levantar, fazer a saudação e depois se sentar novamente ou não é necessária nenhuma ação do parabenizado? 

CONSIDERAÇÕES:

1. Não é bem um sinal de aprovação, mas o gesto de costume (infelizmente chamado de sinal de aprovação).

Assim, quando é posto algum assunto em votação, os Irmãos que aprovam o fazem "sentados" levando o braço e antebraço direito na horizontal à frente tendo a respectiva mão espalmada, dedos unidos, com a palma voltada para baixo. Esse é o "gesto de aprovação" que se faz sentado.

2. Como eu digo, morro e não vejo tudo. Obviamente que não, Quem recebe o elogio ou os parabéns humildemente deve permanecer sentado sem fazer nenhum gesto, inclusive o de estender o braço à frente como que a aprovar o elogio para si mesmo. Ficar em pé e saudar pelo sinal nesse momento, também é atitude inexiste. O elogiado, ou parabenizado, simplesmente fica sentado.

De fato, meu Irmão, esses achismos são verdadeiras carcaças de dinossauro, difíceis de se consumir.

T.F.A.
PEDRO JUK
Secretário Geral de Orientação Ritualística - GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 17/10/2019

POR QUE SOMOS ETERNOS APRENDIZES?

POR QUE SOMOS ETERNOS APRENDIZES?

Muitos IIrm∴ colados no grau de Mestre ou que tenham galgado os graus superiores, imaginam que já sabem o bastante sobre a Maçonaria. Estão enganados! 

Jules Boucher in A Simbólica Maçônica assim se expressa sobre o assunto: 

“Diríamos até que é preciso desconfiar prudentemente de todo o indivíduo que se gaba ou se vangloria de ser um ‘Iniciado’, ou, em outras palavras, de ser o único a estar de posse do Conhecimento e da Verdade”. 

E explica: 

“Iniciado (de initium, começo) quer dizer simplesmente ‘colocado no caminho’, e o Maçom sincero sabe, que ele continuará a ser um Aprendiz”. 

Por isso, não podemos ter a visão estreita de achar que o que se aprende nos Rituais e em Loja é o suficiente. Não é! Devemos aprofundar nossos conhecimentos ao que nos ensinam os grandes autores maçônicos, que se dispuseram a dividir o que aprenderam em seus estudos e pesquisas. 

E mesmo assim, continuaremos ETERNOS APRENDIZES!

Irm∴ Almir Sant’Anna Cruz

Fonte: https://www.facebook.com/profanoaprendiz/

sexta-feira, 18 de outubro de 2019

LEITURA DA ATA NA SESSÃO

Em 11/07/2019 o Respeitável Irmão José Carlos Alves, Loja Indústria e Caridade, 49, REAA, GOB-RJ, Oriente de Nova Friburgo, Estado do Rio de Janeiro, apresenta a questão seguinte:

LEITURA DA ATA

Prezado Irmão, solicito seu auxílio para uma questão relacionada a leitura de ata na sessão. Postulam os irmãos a dispensa da leitura de ata na sessão mediante o envio antecipado para os irmãos via WS ou e-mail, com senha de segurança, visando a celeridade da sessão. Há impedimento para esse procedimento se vier a ser aprovado em plenário?

CONSIDERAÇÕES:

Não existe nenhuma previsão legal para que a Ata seja enviada com antecedência para o conhecimento dos Irmãos e, por conseguinte, seja dispensada a sua leitura na sessão conforme prevê o Ritual em vigência.

Embora sejamos adeptos das evoluções (a Maçonaria é progressista), não há como cometer excessos desnecessários. Assim a Ata deve ser lida na sessão, bem como, sob nenhum pretexto, a mesma deve ser enviada com antecedência para conhecimento dos Irmãos fora de Loja.

Em síntese, tradicionalmente o Secretário lê a mesma na sessão, conforme prevê o ritual na sua página 52: “Irmão Secretário, dai-nos conta da Ata dos nossos últimos trabalhos” (entende-se que é para ela ser lida na sessão) Logo no explicativo abaixo reforça-se a prática: “Finda a leitura do Balaústre” (fica claro mais uma vez a sua leitura na sessão).

Pelo exposto, a Ata (balaústre) deve ser lida ipsis litteris pelo secretário em Loja aberta para sua aprovação e, se for caso, discussão e emendas. Nesse sentido, reitero: não existe nenhuma previsão legal para que a Ata seja enviada por meio eletrônico conforme exposto na questão acima. O não cumprimento dessa determinação ritualística incorre-se em delito maçônico, inclusive envolvendo o Landmark do sigilo.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 17/10/2019

ORIGENS

ORIGENS

Fundamentos

O conceito de religião natural, como base espiritual da Ordem, alinha-se com a obrigação de cumprir a lei moral e de trazer religiosidade no peito. Essa ideologia exposta encontra respaldo no Noaquismo donde emanam inúmeros preceitos, princípios, procedimentos, premissas e proposições que permeiam os aspectos doutrinários.

Noé, último dos patriarcas pré-históricos, exemplo de fé (Hebreus 11:7), arauto da justiça (2 Pedro 2:5), representante de toda a Humanidade pela vontade de Deus, homem justo e perfeito (Gênesis 6:9), aquele a quem Deus disse ?quem derramar o sangue de seu semelhante também terá o seu sangue derramado (Gênesis 9:6)?, enfim, foi protagonista da Primeira Aliança com Deus, conforme retratado nos capítulos 6 (seis) e 9 (nove) do Gênesis, abrangendo toda a Criação e as futuras gerações, deixou legado de artigos (mandamentos noaquitas) morais, a saber:

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

TEXTO PARA SAUDAÇÃO AO PAVILHÃO NACIONAL

O Respeitável Irmão Carlos F. Santos, Loja Acácia, 0177, REAA, GOB-RJ, Oriente de Niterói, Estado do Rio de Janeiro, apresenta a questão que segue:

SAUDAÇÃO AO PAVILHÃO NACIONAL

Poderia nos ajudar a dirimir uma dúvida? Em cumprimento ao Decreto n° 171 do GOB-RJ devemos realizar uma sessão magna, individual ou conjunta, sobre o Dístico 2019. A dúvida é se obrigatoriamente devemos utilizar o texto existente no Ritual G.1 para saudação à Bandeira Nacional ou podemos fazer a saudação com texto autoral de um Irmão.

CONSIDERAÇÕES:

Conforme o previsto no Decreto 1476/2016 do GOB que dispõe sobre o cerimonial para a Bandeira Nacional, no seu Artigo 7º, a saudação se dá pelo que menciona o Ritual de Aprendiz.

Ainda, nas Orientações e Adequações que estão vigentes sobre os rituais do GOB publicadas na plataforma do GOB-RITUALÍSTICA em http://ritualistica.gob.org.br/ - orientações essas em vigência pelo Decreto 1.784 do GOB, editado no Boletim Oficial nº 31 de 14/10/2019 – consta nas Orientações sobre o Ritual de Aprendiz do REAA, itens números 92 e 155 a consulta ao Decreto 1476/2016 para providências a respeito.

Com base nos dois parágrafos acima expostos, todos oriundos do Poder Central, reitero que se aplica o que consta no Decreto 1476/2016, cujo Art. 7º menciona ser o que se encontra no Ritual de Aprendiz em vigência.

T.F.A.
PEDRO JUK
Secretário Geral de Orientação Ritualística – GOB
http://pedro-juk.blogspot.com.br
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 16/10/2019

O BALANDRAU MAÇÔNICO E SEU USO EM LOJA

O BALANDRAU MAÇÔNICO E SEU USO EM LOJA
Ir∴ Iris Antonio Ferreira de Souza
Mestre Maçom da A∴R∴L∴S∴ Asilo da Virtude no 1132-GOEG/GOB Or∴ Goiandira-GO

Embora, na minha opinião, não seja esta uma discussão tão importante, é, de fato, uma questão interna de Loja que sempre causa alguns transtornos nas Sessões Maçônicas, entre aqueles que condenam o uso do balandrau e aqueles que o defendem. Para alguns Irmãos, o traje maçônico correto é o terno escuro, de preferência preto ou azul-marinho, especialmente em sessões magnas, sendo tolerado o uso do balandrau. Outros sustentam a idéia de que tanto em Sessões Magnas, quanto Ordinárias, pode-se usar apenas o balandrau.

Discussões à parte, para mim o mais importante é o Maçom participar da Sessão com todo o seu coração, imbuído da seriedade que o momento exige. É como diz o ditado “o hábito não faz o monge”.

quarta-feira, 16 de outubro de 2019

GUARDA DO TEMPLO

GUARDA DO TEMPLO
(republicação)

Em 23.01.2015 o Respeitável Irmão Jefferson de Alexandre Pessoa, Loja Cavaleiros do Sol, 3.278, REAA, GOB-TO, Oriente de Palmas, Estado de Tocantins, solicita os seguintes esclarecimentos: 
jeffpess@gmail.com 

Gostaria que me tirassem algumas dúvidas ritualísticas com relação ao cargo de Guarda do Templo: Existe algum material sobre a liturgia e ritualística envolvendo o Guarda do Templo no REAA do GOB? Existe alguma publicação específica sobre a ritualística dos cargos? Qual a forma certa de segurar a espada quando sentado? Qual a forma certa de se segurar a espada quando à Ordem? Guarda do Templo participa da cadeia de união? Se sim, quem guarda o Templo enquanto isso? É certo segurar a espada cruzada? Na hora do sinal como se comporta o guarda do Templo?

Considerações:

MINUTO MAÇÔNICO

PERFUME 

1º - Dentro do grande templo de Salomão existia o altar dos perfumes, que não se confundia com o altar da queima do incenso. 

2º - Hoje, a tendência de perfumar-se é própria da mulher; no passado, esse hábito era exclusivo dos homens. 

3º - Um ambiente perfumado conduz à meditação, seja o perfume emanado de um defumador, seja de essência apropriada. 

4º - As abluções para a entrar no templo, na antiguidade, constituíam na lavagem das mãos e pés em água perfumada. 

5º - O mar de bronze do templo de Salomão continha água perfumada. Na iniciação a água utilizada deveria ser perfumada. O perfume dá a sensação de frescura, limpeza e enlevo.

Fonte: http://www.cavaleirosdaluz18.com.br

TEORIA DO CONHECIMENTO MAÇÔNICO

TEORIA DO CONHECIMENTO MAÇÔNICO
Charles Evaldo Boller

Quando iniciado na Maçonaria, muitos são os sonhos de realização, educação e cultura que o neófito espera obter. Imagina que terá Mestres que lhe ensinarão todos os meandros da Arte Real.

Depois de algum tempo, ele percebe que a Ordem Maçônica apenas fornece local físico, ferramentas e amigos para a caminhada, que ele faz a sua maneira e por seus próprios meios. O estudante Maçom anda só na estrada do desenvolvimento porque lhe cabe descobrir, decorrente da própria vivência, por si e em si próprio, na devida oportunidade, as verdades tão sonhadas.

As descobertas intuídas pelo método maçônico de aprendizagem são diferentes em cada pessoa, dependendo de sua herança cultural e porque o método objetiva que cada um desenvolva suas próprias verdades, sem submetê-las a um molde.

Esta liberdade de autodesenvolvimento tem conexão com a teoria do conhecimento da antiguidade, onde Heráclito, afirmou que tudo no universo muda constantemente, tudo é dinâmico. O método de ensino maçônico transporta esta ideia para as verdades de cada um, ao longo do tempo. Cada pessoa tem verdades próprias, que mudam constantemente, dependendo apenas do dinamismo de seu alicerce cultural.

terça-feira, 15 de outubro de 2019

TRÊS VEZES TRÊS

TRÊS VEZES TRÊS
(republicação)

Em 21.01.2015 o Respeitável Irmão Itair Camargo, GOB, sem declinar o nome da Loja, Rito e Estado da Federação, formula a seguinte questão: 
itaircamargo@ig.com.br 

Apesar de me encontrar de férias e em minha terra natal, Cachoeiro de Itapemirim/ES, estou garimpando, e aí segue mais uma: Qual significado da expressão: “o Venerável Mestre vos saúda por três”. 

Estando certo da atenção dispensada e merecedora do Irmão, antecipo agradecimentos.

Considerações: