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terça-feira, 30 de agosto de 2016

O MAÇOM CHATO OU MALA

O MAÇOM CHATO ou MALA
(desconheço o autor)

O MAÇOM CHATO é aquele que acha que sabe tudo (e que ninguém além dele sabe tanto).

O MAÇOM CHATO visita outras lojas apenas para sair falando dos “erros” de ritualística, ou do ágape mal servido, ou qualquer outra coisa que possa ser criticada.

Aliás, o MAÇOM CHATO acha que só ele conhece ritualística, e que nenhum ritual é fidedigno, pois afinal não foi ele que o revisou com seus amplos conhecimentos.

O MAÇOM CHATO nunca se oferece para ajudar, mas depois é o primeiro a criticar o trabalho feito pelos outros. “-Não é assim que se faz!”

O MAÇOM CHATO quebra o maior pau com os IIr.: por qualquer bobagem, e depois de dizer tudo que quis, os maiores impropérios, se desculpa verborragicamente para não passar por pedra bruta, ressaltando que afinal de contas sempre amou o Ir.: Emocionante.

O MAÇOM CHATO quando pede a palavra os IIr.: discretamente suspiram, mas o ouvem respeitosamente por tempo que parece interminável, afinal de contas é Ir.: e merece ser ouvido, mesmo que aproveite da palavra para disparar a sua metralhadora giratória de críticas para todos os lados. 

O MAÇOM CHATO é cheio de idéias de como as coisas deveriam ser, mas quase não consegue dissimular a expressão de desinteresse por qualquer idéia alheia.

O MAÇOM CHATO fica intimamente muito contrariado quando é carinhosamente corrigido em qualquer detalhe, mas não consegue disfarçar o prazer de corrigir a outros, e quando a oportunidade se apresenta, cuida de fazê-lo em presença de testemunhas.

O mais chato no MAÇOM CHATO é que ele não tem a menor idéia de que é chato, os IIr.: é que por algum motivo, que ele desconhece, teimam em não fazer o que ele quer.

Você conhece algum MAÇOM CHATO? Ou será que o chato é aquele que fica achando os outros IIr.: chatos?

O GADU que nos livre a todos de sermos ou virmos a ser MAÇONS CHATOS.

domingo, 28 de agosto de 2016

CLAREZA, CORAGEM E AÇÃO

CLAREZA, CORAGEM E AÇÃO
Valdemar Sansão

“Mais importante do que levar homens para a Maçonaria é levar a Maçonaria aos homens”. (Lord Kylian)

a) A SUBLIME INSTITUIÇÃO

Às pessoas e organizações que consideram que um outro mundo é possível, a Maçonaria lhes oferece um espaço para que se reconheçam mutuamente, troquem experiências, se articulem para ampliar e desenvolver sua ação, lancem novas iniciativas para efetivamente mudar para melhor o mundo.

A Maçonaria que é uma associação íntima de homens escolhidos, cuja doutrina tem por base o Grande Arquiteto do Universo, que é Deus; como regra, a Lei Natural. Sabemos que a Lei Natural está gravada em nossa consciência. Certamente a Lei Humana, nem sempre está conforme a justiça definida pela Lei Natural e pelas demais que definem apenas algumas das relações sociais; por causa, a Verdade, a Liberdade e a Lei Moral; por princípio, a Igualdade, a Fraternidade e a Caridade material (filantropia), como a caridade moral; por frutos, a Virtude, a Sociabilidade e o Progresso; por finalidade, a felicidade de todos os povos, procura incessantemente, a união sob a sua bandeira de paz, abre-nos os olhos para todo o Bem que se pode fazer e não se faz.

sábado, 27 de agosto de 2016

AVES NA MAÇONARIA

AVES NA MAÇONARIA

A Águia - A águia é o símbolo do maçom que olha na luz astral e nela enxerga a sombra do passado, do presente e do que está por vir, tão facilmente como a águia olha o Sol. Maçonicamente, é o símbolo do poder pela força, pela decisão, pela superioridade e inteligência. Simboliza o solstício de inverno, representa a sabedoria e a liberdade.Nos graus superiores, a águia é representada com duas cabeças, simbolizando o poder imperial dúplice. Para os brasileiros, o gênio político e jurídico Rui Barbosa, pela sua inteligência e, sobretudo “garra”, foi apelidada de “A Águia de Haia”, na célebre conferência que reuniu as nações do mundo. Nesse apelido, que é também honraria, o maçom deve encontrar exemplo dignificante. Oxalá cada maçom fosse uma águia em destaque pelo seu viver e pelo seu saber. Sobranceira, a águia busca os cumes para seu ninho e voa mantendo alturas imensas, mas seu profundo olhar vislumbra a caça que alimentará seus filhos. Que o voo do maçom seja assim sobranceiro, livre, inteligente independente.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

DECLARAÇÃO DE DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO

Declaração de direitos do homem e do cidadão - 1789
França, 26 de agosto de 1789.

Os representantes do povo francês, reunidos em Assembléia Nacional, tendo em vista que a ignorância, o esquecimento ou o desprezo dos direitos do homem são as únicas causas dos males públicos e da corrupção dos Governos, resolveram declarar solenemente os direitos naturais, inalienáveis e sagrados do homem, a fim de que esta declaração, sempre presente em todos os membros do corpo social, lhes lembre permanentemente seus direitos e seus deveres; a fim de que os atos do Poder Legislativo e do Poder Executivo, podendo ser a qualquer momento comparados com a finalidade de toda a instituição política, sejam por isso mais respeitados; a fim de que as reivindicações dos cidadãos, doravante fundadas em princípios simples e incontestáveis, se dirijam sempre à conservação da Constituição e à felicidade geral.

Em razão disto, a Assembléia Nacional reconhece e declara, na presença e sob a égide do Ser Supremo, os seguintes direitos do homem e do cidadão:

Art.1º. Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundamentar-se na utilidade comum.
Art. 2º. A finalidade de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis do homem. Esses direitos são a liberdade, a propriedade a segurança e a resistência à opressão.
Art. 3º. O princípio de toda a soberania reside, essencialmente, na nação. Nenhuma operação, nenhum indivíduo pode exercer autoridade que dela não emane expressamente.
Art. 4º. A liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique o próximo. Assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão aqueles que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites apenas podem ser determinados pela lei.
Art. 5º. A lei não proíbe senão as ações nocivas à sociedade. Tudo que não é vedado pela lei não pode ser obstado e ninguém pode ser constrangido a fazer o que ela não ordene.
Art. 6º. A lei é a expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o direito de concorrer, pessoalmente ou através de mandatários, para a sua formação. Ela deve ser a mesma para todos, seja para proteger, seja para punir. Todos os cidadãos são iguais a seus olhos e igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e empregos públicos, segundo a sua capacidade e sem outra distinção que não seja a das suas virtudes e dos seus talentos.
Art. 7º. Ninguém pode ser acusado, preso ou detido senão nos casos determinados pela lei e de acordo com as formas por esta prescritas. Os que solicitam, expedem, executam ou mandam executar ordens arbitrárias devem ser punidos; mas qualquer cidadão convocado ou detido em virtude da lei deve obedecer imediatamente, caso contrário torna-se culpado de resistência.
Art. 8º. A lei apenas deve estabelecer penas estrita e evidentemente necessárias e ninguém pode ser punido senão por força de uma lei estabelecida e promulgada antes do delito e legalmente aplicada.
Art. 9º. Todo acusado é considerado inocente até ser declarado culpado e, se julgar indispensável prendê-lo, todo o rigor desnecessário à guarda da sua pessoa deverá ser severamente reprimido pela lei.
Art. 10º. Ninguém pode ser molestado por suas opiniões, incluindo opiniões religiosas, desde que sua manifestação não perturbe a ordem pública estabelecida pela lei.
Art. 11º. A livre comunicação das idéias e das opiniões é um dos mais preciosos direitos do homem. Todo cidadão pode, portanto, falar, escrever, imprimir livremente, respondendo, todavia, pelos abusos desta liberdade nos termos previstos na lei.
Art. 12º. A garantia dos direitos do homem e do cidadão necessita de uma força pública. Esta força é, pois, instituída para fruição por todos, e não para utilidade particular daqueles a quem é confiada.
Art. 13º. Para a manutenção da força pública e para as despesas de administração é indispensável uma contribuição comum que deve ser dividida entre os cidadãos de acordo com suas possibilidades.
Art. 14º. Todos os cidadãos têm direito de verificar, por si ou pelos seus representantes, da necessidade da contribuição pública, de consenti-la livremente, de observar o seu emprego e de lhe fixar a repartição, a coleta, a cobrança e a duração.
Art. 15º. A sociedade tem o direito de pedir contas a todo agente público pela sua administração.
Art. 16.º A sociedade em que não esteja assegurada a garantia dos direitos nem estabelecida a separação dos poderes não tem Constituição.
Art. 17.º Como a propriedade é um direito inviolável e sagrado, ninguém dela pode ser privado, a não ser quando a necessidade pública legalmente comprovada o exigir e sob condição de justa e prévia indenização.

In Textos Básicos sobre Derechos Humanos.
Madrid. Universidad Complutense, 1973, traduzido do espanhol por Marcus Cláudio Acqua Viva. APUD.
FERREIRA Filho, Manoel G. et. alli. Liberdades Públicas

São Paulo, Ed. Saraiva, 1978.

terça-feira, 23 de agosto de 2016

ÉTICA: UMA OBRIGAÇÃO MAÇÔNICA

ÉTICA: UMA OBRIGAÇÃO MAÇÔNICA

A Maçonaria  é regida por regras de moral e ética bem amplas e definidas transmitidas e que abrangem todas as áreas da vida.

Para uma pessoa ser  Maçom ele precisa antes de mais nada ser ético. Esta é a marca que deve reger o comportamento de qualquer Maçom em todos os campos, tanto nos relacionamentos interpessoais, dele com outros seres humanos, quanto dele em relação ao Criador.

Desde a Criação do mundo, do homem, da mulher e a confiança em ambos depositada pelo Criador logo definiu qual deveria ser o padrão de conduta para merecer o recebimento das bênçãos Divinas: um compromisso estabelecido, uma palavra dada sempre devem ser mantidos.

sábado, 20 de agosto de 2016

A FARSA HISTÓRICA DO DIA DO MAÇOM BRASILEIRO

A FARSA HISTÓRICA DO DIA DO MAÇOM BRASILEIRO           
José Castelani

 A farsa
 Em 1822 --- 20 de agosto --- foi proclamada a Independência do Brasil, em assembléia geral do povo maçônico, em reunião das três Lojas metropolitanas”.

Na pág. XXIX, do volume 1º, do Arquivo Diplomático da Independência, publicação oficial do Ministério do Exterior, feita em 1922, lemos o seguinte: «Já em 20 de agosto de 1822, Ledo mostrava, na Maçonaria, “a necessidade de se proclamar quanto antes a independência do Brasil e a confirmação da realeza na pessoa do príncipe regente” ».  E quando chegou a notícia de que as Côrtes lisbonenses haviam declarado nula a convocação dos procuradores gerais e pretendiam a apuração da responsabilidade dos Secretários de Estado do Govêrno do Rio, e o processo e o julgamento dos signatários da representação dirigida ao príncipe pela Junta de São Paulo, nas vésperas do Fico, não se fêz esperar a ruptura completa, cuja proclamação foi reboar nos campos do Ipiranga”. Vejam bem, foi reboar nos campos do Ipiranga. Foi reboar o que? Aquilo que a Maçonaria já decidira”. (A.T. Cavalcanti de Albuquerque em “O que é a Maçonaria” – Edit. Aurora – Rio de Janeiro – págs. 246 e 247)

Comentários
Tal crença, de que, a 20 de agosto, a maçonaria brasileira, então representada pelo Grande Oriente Brasílico, “proclamava” a independência, que, depois, seria apenas corroborada pelo “grito do Ipiranga”, surgiu a partir de erro de Rio Branco, em notas à “História da Independência do Brasil”, de  Varnhagen, copiando o erro difundido pelo maçom Manoel Joaquim de Menezes. Embora emérito historiador, Rio Branco confiou numa informação totalmente falsa.

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

DIE FREIMARERMUSIK

DIE FREIMARERMUSIK
(Desconheço o autor)


A história nos aponta inúmeras personalidades que pertenceram a Maçonaria. A lista dos músicos maçons é extensa e nela vamos encontrar os nomes de Mozart, Haydn, Beethoven, Gounod, Sibelius, Gerschwin, Duke Ellington, Count Basie, Irving Berlim e Louis Armstrong. Mozart nunca seguiu com disciplina o sentido de vida, as metas morais e os conceitos éticos dos maçons, mas sempre levou a sério seu dever de irmão compositor. Escreveu muitas músicas dedicadas à Maçonaria e que são conhecidas em alemão como Die Freimaurermusik. Estas obras raramente são comentadas e divulgadas na extensa bibliografia e discografia mozartiana.

O compositor iniciou-se como aprendiz em 14 de dezembro de 1785, a convite do Barão Otto von Gemmingen-Hornberg, Mestre da Loja “Zur Wohltätigkeit” (Benevolência). Sua admissão oficial teve lugar em 7 de janeiro de 1786 na Loja “Zur wahren Eintracht” (Verdadeira Harmonia) numa cerimônia presidida pelo Grande Mestre Ignaz von Born. Motivado por Mozart, Haydn aderiu à mesma Loja no dia 11 de fevereiro de 1786. Leopoldo Mozart, pai de Wolfgang, entrou como aprendiz na Loja “Zur Neugekroente Hoffnung” (Nova Esperança Coroada) em seis de abril do mesmo ano.

A maçonaria teve muito prestígio em Viena até o final do século XVIII. Quando Klemenz Metternich chegou ao poder, as atividades dos maçons foram proibidas. O alemão de Koblenz, que se tornou Ministro das Relações exteriores da Áustria e dominou a política européia de 1814 a 1848, não tolerava sociedades dedicadas à fraternidade. A maçonaria só voltou a ser praticada livremente em território austríaco, a partir do final da 1ª Guerra Mundial.

Quem gosta de Mozart não pode deixar de conhecer sua “Freimaurermusik”. As obras são ricas e variadas tendo sido compostas para atos solenes, para acompanhar os ritos, ou até para momentos de entretenimento como concertos beneficentes abertos ao público.

Passo a listar as principais músicas maçônicas compostas por Mozart, as quais recomendo escutar:

Música Funeral Maçônica K477 e K479a – foi encomendada pela loja “Zur Neugekroenten Hoffnung” para ser executada durante as cerimônias fúnebres de dois de seus membros, o Duque Georg August von Mecklenburg e o Conde Franz Veith Edler von Galantha. Os acordes dessa música já prenunciam algumas passagens do famoso “Réquiem” em forma embrionária.

Kleine Freimaurerkantate, K623 e K623a (Pequena Cantata Maçônica) - Mozart regeu esta música, duas semanas antes de sua morte. Ela foi composta para homenagear a loja “Zur neugekroenten Hoffnung”.

Die ihr einem neuen grade, K468 – composta para a cerimônia de admissão de Leopold Mozart.

Die Maurerfreude (Alegria dos Maçons) K471 – música composta em homenagem a Ignaz von Born, Grande Mestre das Lojas Unidas. Mozart esteve em Praga em setembro de 1791 para estrear sua ópera “La Clemenza de Tito”. No dia dez o compositor visitou a Loja “Zur warheit und einigkeit” (Verdade e Unidade) e regeu essa Cantata.

Adágios Canônicos K410, K411 e K484a – eram executados como música processional na entrada da loja. Mozart utilizou nessas obras o basset horn, instrumento da família da clarineta. O mais famoso desses Adágios é o K411, escrito para duas clarinetas e três basset horns.

Muitas pessoas consideram A Flauta Mágica como sendo uma ópera maçônica. A música dessa ópera não tem nada a ver com a “Freimaurermusik. A obra foi composta no clássico estilo singspiel, que equivale à ópera cômica italiana. O libreto foi escrito por Johann Joseph Schikaneder e Karl Ludwig Giesecke. Este era companheiro de Mozart na Loja “Zur Wohltägtikeit”, e foi quem incluiu os temas e símbolos ligados à maçonaria que aparecem nas partes sérias da ópera.

Discos

A “Freimaurermusik”, pode ser encontrada em Mozart, the complete Masonic Musik (2CD) - Regência de Peter Maag e Coro e Orquestra da Wiener Volksoper (gravadora Vox –5055), e The Freemason Music – regência de Martin Haselbock e a Wiener Akademie (gravadora Novalis).

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

A LOJA MAÇÔNICA

A Loja Maçônica

O que deve ser uma loja?
Uma loja deve ser o reino da harmonia. O modelo da futura sociedade almejada pelos maçons.

O que é o local onde os maçons se reúnem?
É o mundo da fraternidade e da justiça social, é o local onde os maçons trabalham pela futura comunhão universal.

O que se entende por loja constituída?
São aquelas que possuem cartas constitutivas permanentes, estão investidas na plenitude de seus direitos.

O que é uma loja?
É o local onde se reúnem os maçons periodicamente para praticar as cerimônias ritualísticas que lhe são permitidas, num ambiente de fraternidade.

O que representa o recinto de uma loja?
O recinto de uma loja maçônica representa um sodalício de elevadas experiências morais, onde é dosado o caráter dos homens. É um laboratório de cultura, de estudo, de progresso moral e do saber avantajado.

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

ESTÓRIA DA CÂMARA DE REFLEXÃO


ESTÓRIA DA CÂMARA DE REFLEXÃO
(Conto – Ficção)
Hercule Spoladore – Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” – Londrina – PR


Sessão Magna de Iniciação linda! Durara quase quatro longas horas. Todos satisfeitos, apertos de mãos, abraços tríplices, elogios sem fim, alguns exagerados por parte de alguns Irmãos, mas é assim mesmo nestas ocasiões. A emoção toma conta de todos, mas com maior intensidade especialmente por parte de alguns.

Ele estava satisfeito e feliz, havia se tornado maçom, e agora um antigo sonho seu estava realizado. Seu Pai, grau 33, seu grande modelo de vida, agora no Oriente Eterno, ou onde quer que esteja estará orgulhoso do seu amado filho.

Ele fora o único candidato que se apresentou naquela Iniciação. Por ironia os outros dois não compareceram não puderam ser iniciados naquela noite.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

DINÂMICAS DA SESSÃO EM LOJA

DINÂMICAS DA SESSÃO EM LOJA
Irmão Holbein M∴ M∴ da R∴ L∴ Dom Pedro IV Lagos (G∴O∴L∴) Portugal

Nesta prancha abordo uma temática recorrente sobre a qual nunca é demais insistir. A vocação de uma loja maçónica pode ir além dos objetivos descritos na sua carta patente; pode assumir-se como uma inclinação para a beneficência e a filantropia, pode incidir maioritariamente nos estudos filosóficos e esotéricos, pode incluir a ação cívica no seio da comunidade em que se insere, pode ser mais isto ou mais aquilo, até poderá ser uma mistura de tudo isto com outras coisas, mas jamais poderá deixar de ser o palco onde se desenrola a construção individual de cada um dos seus obreiros.

domingo, 7 de agosto de 2016

A ACÁCIA NA LENDA DE HIRAM ABIF

A ACÁCIA NA LENDA DE HIRAM ABIF
Ven∴ Irmão Ethiel Omar Cartes González Loja Guatimozín 66 
Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo (Brazil)

“..., conduziram-no, ao cair da noite, para o Monte Moriah, onde o enterraram, assinalando a sepultura com um ramo de acácia.” (Ritual de Mest∴). 

“Quando, extenuados, os exploradores chegaram ao local de encontro, seus semblantes desencorajados só expressaram a inutilidade de seus esforços. ....Caindo literalmente de fadiga, (um) .... Mestre tentava agarrar-se a um ramo de acácia. Ora, para sua grande surpresa, o ramo soltou-se em sua mão, pois havia sido enterrado numa terra há pouco removida.” (Oswald Wirth). 

“Os Mestres que foram na procura do Mestre Hiram Abif, encontraram um monte de terra que parecia cobrir um cadáver, e terra recentemente removida; plantaram ali um ramo de acácia para reconhecer o local. Conforme outra versão, a acácia teria brotado do corpo do Respeitável Mestre morto, anunciando a ressurreição de Hiram”. (Manual de Instrução para o Grau de M∴ M∴ da Gr∴ L∴ de Chile). 

FOTOS

(Facebook/William Almeida de Carvalho)

sábado, 6 de agosto de 2016

ALGUMAS QUESTÕES DE RITUALÍSTICA E SIMBOLOGIA DO REAA

ALGUMAS QUESTÕES DE RITUALÍSTICA E SIMBOLOGIA DO REAA
Holbein
O Irmão Amândio Silva, brinda-nos com o envio de algumas coletas das bem colocadas respostas do Irmão Pedro Juk, publicadas pelo Irmão Holbein, em Lisboa.
E comenta o Mestre Amândio Silva, representante do Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano para a América Latina:
“Fico feliz de ver um obreiro da Loja Dom Pedro IV, do Grande Oriente Lusitano, aproveitar e difundir os ensinamentos que nos chegam através das páginas do JB News, no caso pelo conhecimento e sabedoria de Mestre Pedro Juk...”
Do Irmão Holbein
Loja Dom Pedro IV Grande Oriente Lusitano Lisboa
Algumas questões de ritualística e simbologia do R∴E∴A∴A∴ 
(Perguntas & Respostas – do Ir∴ Pedro Juk JB News)

Para os IIr∴ que recebem o diário JB News os tópicos abaixo não serão novidade; para os outros o conteúdo será muito interessante. Este texto é composto exclusivamente por transcrições retiradas da coluna “Perguntas e Respostas” do Ir∴ Pedro Juk, um dos grandes investigadores brasileiros sobre o R∴E∴A∴A∴  No final de cada parágrafo está indicado o nº da revista de onde foi retirado o tópico. A presente selecção incidiu sobre aspectos que me pareceram mais importantes e pertinentes para nossa reflexão e/ou eventual correcção da forma como executamos o ritual. Holbein. 2016-05-29

- Os Irmãos que se sentam no Oriente têm o direito de falar sentados?
Falam sentados no Oriente o Venerável, o Orador e o Secretário, salvo se porventura o ritual determine ao contrário. Os demais que ali ocupam cargo, e por direito também ali têm assento, falam sempre à Ordem. Assim, os ocupantes do Oriente, em linhas gerais, pedem a palavra diretamente ao Venerável na forma do costume. Quando autorizado um Obreiro a usar da palavra ele fica então em pé (com corpo ereto e os pés em esquadria unidos pelos calcanhares), compõe o Sinal do Grau e menciona protocolarmente (isto não é saudação!) dirigindo-se primeiramente às Luzes da Loja, em seguida aos demais de costume habitual e por fim profere a sua fala. Terminada a sua manifestação, este desfaz o Sinal e toma novamente o seu lugar.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

BURACO NEGRO

BURACO NEGRO
Ir.´. Pedro Moacyr M. de Campos - Loja Acácia do Continente nº 2.014

Introdução
Muito se tem falado, comentado e escrito, a respeito da cisão do Grande Oriente do Brasil ocorrido em 1973. A literatura não é farta porém, compõem-se de obras que sempre procuram abrir novos caminhos contendo importantes e valiosas informações, às vezes até contundentes, mas que sob o aspecto histórico e filosófico, permitem ampliar a avaliação deste momento histórico da maçonaria brasileira. Não são livros de leitura ad libitum, mercê de uma interpretação unilateral, cujas conclusões ficam expostas à liberdade introspectiva. Eles relatam as causa explícitas, cuja análise remete-nos à incertezas e, muitas vezes, à paradoxais iniciativas de sentir-se a necessidade de uma pesquisa mais detalhada, haja vista situações comprometedoras, pois trata-se de uma história, cujo desfecho foi a partição de um sistema, teoricamente indivisível.

Aqui, entretanto, uma análise pessoal das causas explícitas, onde a igualdade, a fraternidade e a liberdade foram aviltadas; além disso, a tolerância, “princípio cardeal nas relações humanas, para que sejam respeitadas as convicções e a dignidade de cada um” (Constituição GOB, Art. 1º, III), foi transformada em senha de guerra.

Longe de qualquer prepotência intelectual, literária, romancista ou mesmo pragmática, aproveito a liberdade de expressão e pensamento que me foi outorgada, para manifestar-me a respeito deste importante acontecimento. Como dizia Lincoln, “se queres conhecer um homem dá-lhe o poder ou dinheiro”, não é necessário um aprofundamento muito rigoroso na história da maçonaria brasileira, mesmo que diletante, simples curioso, ou pesquisador para constatarmos que a cisão de 1973, foi o fruto amargo comportamento de elementos, aos quais a disputa pelo poder, fama e glória, perfaziam a trilogia da virtude. A instituição, que após a década de 30, reconheçamos, caudatária, neste período, pernoitou em leitos de albergues tumefactos de inglórias e decepções.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

DIFERENCIAÇÃO ENTRE "A SALA DOS PASSOS PERDIDOS", O "ÁTRIO" E O "TEMPLO"

DIFERENCIAÇÃO ENTRE "A SALA DOS PASSOS PERDIDOS", O "ÁTRIO" E O "TEMPLO"
Ir∴ Paulo Roberto

Quem conhece um Templo Maçônico sabe muito perfeitamente que este é constituído por três partes físicas, ou seja, “A Sala dos Passos Perdidos”, “O Átrio” e o próprio “Templo”, onde se realizam os diversos cerimoniais que diferem entre si, através dos Ritos e Graus trabalhados por cada Loja e Obediência Maçônica.

Conquanto, ainda, esta necessidade não encontre um percentual de 100 % (unanimidade), talvez por uma deficiência de construção ou por falta de recursos financeiros, uma grande parte dos Templos Maçônicos ainda suprime o Átrio. Ao mencionarmos a palavra Templo, temos que nos lembrar da construção em si, quando o Templo no real sentido da palavra, deve ser o local onde se desenvolve, liturgicamente, o Ritual. É a Oficina da Loja. É o local de trabalho – o verdadeiro desbastar da irracionalidade que cada ser possui.

O trabalho é totalmente constituído por atos simbólicos, embora, todos os presentes, se encontrem cingidos com o Avental de seus respectivos Ritos e Graus. O Avental geralmente se apresenta em quatro modalidades: o do Aprendiz, o do Companheiro, o do Mestre e o do Venerável Mestre, sendo que este origina um outro tipo de indumentária, a de Mestre Instalado. Cada qual, possuindo seus próprios caracteres e diferenciados matizes de cores.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

APEGO AO PRIMEIRO MALHETE

APEGO AO PRIMEIRO MALHETE
Ir∴  Newton Agrella

Não raro, em inúmeras Lojas espalhadas pelo Brasil afora deparamo-nos com a singular e indesejável figura do "venerável oculto".

Este personagem, trata-se de um ex-Venerável ou Past Master como preferirem, e que dotado de um espírito egocêntrico e absoluto dono da verdade, acha-se no pleno direito de opinar, sugerir e interferir no andamento dos trabalhos, inclusive e mormente durante a própria sessão maçônica.

Seja por intermédio de sinais, olhares, ou quando não satisfeito, tomando a palavra e ferindo frontalmente os ditames ritualísticos, sem se importar com as consequências que tais atitudes possam acarretar.

Posta-se obrigatoriamente ao Oriente de maneira olímpica e se possível ombreando o Venerável Mestre de Ofício.

Costuma falar pelos cotovelos, muitas vezes interrompe os trabalhos para fazer alguma observação que segundo a sua perspectiva é inadiável e precisa ser feita naquele instante de qualquer maneira.

Ele ri, cochicha, aponta, corrige e quer que seus pares, próximos a ele, também compartilhem de seu comportamento.

Em suma...um verdadeiro "mala" cujas alças mal conseguem sustentar o seu peso.

Há algum tempo atrás, em visita a uma Loja no litoral paulista, pude testemunhar um desses casos.

O Venerável Mestre que tentava conduzir uma Sessão Magna de Elevação, mal conseguia disfarçar o mal-estar diante de um "venerável oculto" que a cada pouco se ocupava de dar palpites, interrompendo a cerimônia em várias oportunidades a ponto inclusive de comprometer a própria dinâmica da Sessão - fazendo correções, sobre o ritmo dos trabalhos e até mesmo reclamando da falta de uma garrafa de água mineral no Trono de Salomão - onde o mesmo dividia espaço com o 1º Malhete.

Obviamente que esse elenco de atitudes contribuiu para que os Irmãos ao término da Sessão fizessem comentários pejorativos e irônicos, inclusive culpando o Venerável Mestre de ofício pela falta de pulso para coibir esse tipo de coisa.

Cumpre destacar, que normalmente esses "veneráveis ocultos" - que se acham intocáveis donos da Loja - são pessoas que na maioria das vezes dispõem de uma boa formação cultural, estão financeiramente estabilizados contudo, julgam-se no Direito de interferir nos destinos de uma Loja, como que sem a presença destes, a mesma simplesmente não subsistiria.

O que vale dizer que a prepotência e audácia desses Irmãos prejudicam sobejamente o andamento de uma Oficina, e o que se mais lamenta, é que muitos Veneráveis ex-oficio, durante exercício de seu veneralato se omitem de chamar-lhes a atenção, ou de algum modo, tentar inibir esse tipo de comportamento que desagrada e desagrega o quadro de Obreiros.

A figura do "venerável oculto", em alguns casos chega até mesmo a provocar rupturas em Lojas, suscitando a cisma e o advento de uma nova Oficina.

Parece difícil demais conter essa vaidade que a Sublime Ordem tanto combate, mas que o ser humano tão apegado ao valores mais atávicos do Poder - seja ele qual for - mal consegue se desapegar.

Diante desse cenário obtuso, o convite é feito para que o "venerável oculto" - se oculte na sua presunção de onipotência e assuma uma postura mais.

Ir∴  Newton Agrella - Cim 199172
M∴I∴ Gr∴ 33 - membro ativo da Loja Luiz Gama Nr. 0464 e Loja Estrela do Brasil nr. 3214
REAA - GOSP - GOB
newagrella@gmail.com

Fonte: JB News – Informativo nr. 2.094

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

JUSTO E PERFEITO

JUSTO E PERFEITO
(Desconheço o autor)

“JUSTO E PERFEITO” é uma expressão, encontrada no Livro de Gênesis, onde a história do Dilúvio é retratada, com Deus, arrependido de criar o homem, resolvendo destruí-lo numa proporção imensurável, pois o mesmo passou a trilhar os caminhos da iniquidade, corrompendo sua humanidade, conforme versam o Capitulo 6, versículo 9: “Noé era um homem Justo e Perfeito no meio dos homens de sua geração. Ele andava com Deus” e, em Gênesis, capitulo 7, versículo 1-3, Deus disse a Noé: “Entre na arca...tu e toda tua casa... porque te reconheci justo diante dos meus olhos... entre os de tua geração”.

Essa expressão, para a maçonaria, segundo o Ir.∴ José Castellani, remonta às organizações medievais de canteiros (trabalhadores em cantaria - o enquadramento da pedra bruta) onde havia muita rivalidade dentre as corporações dos profissionais, que se resultava da sabotagem no trabalho, que consistia em penetrar no terreno do concorrente para fazer um leve desbastamento da pedra já cúbica que, difícil de ser verificada pelo olho humano, se mostrava quando usada na construção.