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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

DESERÇÃO E BAIXA FREQUÊNCIA EM LOJA

DESERÇÃO E BAIXA FREQUÊNCIA EM LOJA
(Desconheço o autor) 

Os principais problemas de todas as Lojas são sempre os mesmos de toda a Maçonaria: deserção e baixa freqüência dos IIr.:.

Entendo que o iniciado abandona a Ordem, porque teria sido atingido por três males que, para simplificar, os identifico como: dois de nascimento e um de crescimento.

De nascimento: o mal escolhido (o candidato foi indicado por ser amigo do proponente e não por ter vocação; segue-se uma sindicância imperfeita); e o mal iniciado (cerimônia com passagens bisonhas; gracejos; visita a lugares estranhos).

De crescimento: o mal instruído (pobreza didática dos instrutores; falta de leitura dos clássicos maçônicos; acesso a invencionices e achismos). Este último item se agrava com a pressa na concessão de “aumento de salário”. Ensinar “é transmitir conhecimento”. Dispensar interstício é, assim, por demais prejudicial à formação do iniciado maçom.

Em relação à freqüência, ela tem uma forte vertente: as motivações. O maçom deve ir à Loja por amor e não por obrigação. O Venerável tem que ser um líder, que entusiasma seus obreiros.

A loja tem que ter projetos (metas e meios) que não só tenham a ver com a formação de seus quadros, mas também se refiram à sua ação filantrópica e social, em cuja execução todos se envolvam.

A monotonia é cansativa e estressante. Mas a reinvenção é animadora e cativante. A maçonaria não é o ócio. É o fascínio da lapidação do principal produto do Criador – o homem, tornando-o um “construtor social”.

A recomendação das sagradas escrituras é de que, em cada dia, precisamos renascer. Pois a vida é ação. É trabalho. Quem se entranhou de maçonaria sabe o quanto ela é superior dentre todas as organizações humanas.

Lutar pela permanência dos irmãos, freqüentes e em atividade, no seio da Fraternidade, é uma missão relevante do maçom. Deixar de fazê-lo, é “mais do que uma infidelidade. É um perjúrio”.

As realizações maçônicas não foram e não serão medidas pelo número dos seus membros e sim pela capacidade que eles tiveram ou venham a ter no domínio de forças fenomênicas, nem sempre visíveis ou sensíveis. Se uma escada fosse composta pelas três formas do Conhecimento Humano, o degrau de cima seria o da Filosofia, o do meio, o da Ciência e o primeiro, o da Tradição.

A Maçonaria independente do número de obreiros evoluiu por essa escada e se perpetuou como tem evoluído e se perpetuado no tempo. Exatamente porque exaltando a Tradição como a sua força propulsora, ganhou um conhecimento maior e também um maior domínio das demais forças da Mãe Natureza, possibilitadas que foram pelo Saber em todas as suas formas de Conhecimento.

A Tradição é o primeiro degrau a ser escalado. Foi assim no começo com uns poucos e também poderá e deverá sê-lo por todo o sempre com qualquer número, nada havendo, pois a temer em razão de vazios, desde que os antigos costumes sejam respeitados e preservados.

"O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante do idiota que quer bancar o inteligente" 

terça-feira, 29 de novembro de 2016

ENTENDIMENTO DOS SÍMBOLOS

ENTENDIMENTO DOS SÍMBOLOS
Fernando Pessoa

Benedictus Dominus Deus noster qui dedit nobis signum

O entendimento dos símbolos e dos rituais (simbólicos) exige do intérprete que possua cinco qualidades ou condições, sem as quais os símbolos serão para ele mortos, e ele um morto para eles.

A primeira é a simpatia; não direi a primeira em tempo, mas a primeira conforme vou citando, e cito por graus de simplicidade. Tem o intérprete que sentir simpatia pelo símbolo que se propõe interpretar.

A segunda é a intuição. A simpatia pode auxiliá-la, se ela já existe, porém não criá-la. Por intuição se entende aquela espécie de entendimento com que se sente o que está além do símbolo, sem que se veja.

A terceira é a inteligência. A inteligência analisa, decompõe, reconstrói noutro nível o símbolo; tem, porém, que fazê-lo depois que, no fundo, é tudo o mesmo. Não direi erudição, como poderia no exame dos símbolos, é o de relacionar no alto o que está de acordo com a relação que está embaixo. Não poderá fazer isto se a simpatia não tiver lembrado essa relação, se a intuição a não tiver estabelecido. Então a inteligência, de discursiva que naturalmente é, se tornará analógica, e o símbolo poderá ser interpretado.

A quarta é a compreensão, entendendo por esta palavra o conhecimento de outras matérias, que permitam que o símbolo seja iluminado por várias luzes, relacionado com vários outros símbolos, pois que, no fundo, é tudo o mesmo. Não direi erudição, como poderia ter dito, pois a erudição é uma soma; nem direi cultura, pois a cultura é uma síntese; e a compreensão é uma vida. Assim certos símbolos não podem ser bem entendidos se não houver antes, ou no mesmo tempo, o entendimento de símbolos diferentes.

A quinta é a menos definível. Direi talvez, falando a uns, que é a graça, falando a outros, que é a mão do Superior Incógnito, falando a terceiros, que é o Conhecimento e a Conversação do Santo Anjo da Guarda, entendendo cada uma destas coisas, que são a mesma da maneira como as entendem aqueles que delas usam, falando ou escrevendo. 

sábado, 26 de novembro de 2016

O BEM, O MAL E A LIÇÃO DA PEDRA BRUTA

O BEM, O MAL E A LIÇÃO DA PEDRA BRUTA

Uma análise dos símbolos maçônicos que têm como objetivo a edificação e aprimoramento do ser humano, e a necessidade de se lapidar e trabalhar o espírito. (Carlos Raposo)

All in all you’re just another brick in the wall” (The Wall, Pink Floyd)

Ao entrar para a Ordem, a primeira imagem com a qual o Aprendiz Maçom toma contato, sob um ponto de vista sintetiza boa parte (senão todos) dos símbolos pertinentes a seu presente estágio e, sob outro aspecto, ela traz em si a indicação do trabalho que começou a ser realizado por aquele que iniciou o seu longo aprendizado.

Descrevendo rapidamente, a imagem apresenta um jovem olhando em direção a um bloco disforme de pedra. Este jovem, provavelmente um pedreiro ou um escultor, traz consigo os instrumentos de seu ofício: um malho e um cinzel. Em uma primeira vista, logo notamos que, pelo menos os já citados quatro elementos básicos da imagem, saltam aos nossos olhos. Repetindo, são eles: o próprio pedreiro, o malho, o cinzel e a pedra bruta.

Para podermos iniciar nossas rápida exposição – tanto sobre esses elementos quanto sobre o conjunto que a imagem em si representa, como um todo – é necessário que voltemos um pouco no tempo para nos lembrar da época em que assim chamada Maçonaria, hoje especulativa, era considerada operativa.

sábado, 19 de novembro de 2016

A RESPEITÁVEL MAÇONARIA

A RESPEITÁVEL MAÇONARIA

A Maçonaria é uma Associação de carácter universal. Por aqui, não a vemos,  nem no bojo nem na periferia de escândalos, de maracutaias ou de politicagens. Bom sinal. Dá-se ao respeito.

Não somos maçons. Temos amigos, de reconhecido valor, que o são. De longe, aprendemos a respeitá-la. Não sabemos, exatamente, as razões desta deferência.

Seria função do mutismo grave e impenetrável da Associação?

Talvez em razão da névoa de mistério que envolve as suas atividades e as restrições para o ingresso naquela reservada e seletiva Associação? Como se faz? Como se ingressa?

A MAÇONARIA E A PÁTRIA

A MAÇONARIA E A PÁTRIA
(Texto enviado pelo M∴ I∴ Capanema)

A Maçonaria prega e defende o patriotismo. Seus membros devem envidar esforços para o   engrandecimento e dignidade da Pátria. Ao ingressar-se na Maçonaria o indivíduo se compromete a trabalhar pelo crescimento do Brasil, dignificando-o, e respeitando suas leis.

Nas sessões magnas, é entoado o Hino Nacional. A Bandeira Nacional tem posição de destaque nas lojas maçônicas. Sua entrada em loja é feita com grande pompa e reverência, e seu hino é também entoado.

A seguir, transcrevemos o texto Saudação ao Pavilhão Nacional, que  muito bem retrata o patriotismo difundido na Maçonaria. Esta saudação é feita nas lojas do Grande Oriente de Minas Gerais, sempre que se finda uma sessão. É sem dúvida  um dos mais belos textos  da literatura Maçônica, dotado de grande inspiração poética.

SAUDAÇÃO AO PAVILHÃO NACIONAL
"Bandeira do Brasil! Auriflama de um País, Grande pelo trabalho e pelo amor se seus filhos; Admirável pelas maravilhas de sua natureza; Opulento pela exuberância de sua flora e riqueza do seu solo; Hospitaleiro pela simplicidade e bondade do seu povo. Promissor pelo brilhante futuro que assegura a todos os que produzem.

És emblema de uma Nação, mas também maçônico poderias ser, pois tens a forma retangular do avental que usamos como símbolo do trabalho, porque seu losango amarelo lembra o olho da sabedoria dominando o poder do ouro; a tua esfera central indica-nos a universalidade da Caridade Maçônica; o teu Cruzeiro representa a doutrina rosacruciana do  bem-fazer. Estas estrelas em campo azul rememoram a grandeza do Grande Arquiteto do Universo.

Bandeira do Brasil, que acabastes de assistir aos nossos augustos trabalhos, como prova de respeito à tradicional regra que nos impõe o dever de amar e defender o teu solo, inspira-nos com tua divisa de Ordem e Progresso a disciplina que assegura a Fraternidade e a Evolução, como lei básica da perfectibilidade; lábaro deste Brasil fecundo e prodigioso; símbolo deste Brasil que sentimos como parte de nosso ser e de nossa vida. Auriverde Pendão desta grande Pátria - nós de saudamos, nós de veneramos e nós te defenderemos!

A ordem maçônica te glorifica! Os maçons do Grande Oriente de Minas Gerais te saúdam."

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

EX-VENERÁVEL DONO DA LOJA

EX-VENERÁVEL DONO DA LOJA
Autor: Hercule Spoladore
Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil”- Londrina–PR.

É uma situação que ocorre com frequência na Maçonaria brasileira e quiçá na mundial. O que vem a ser esta situação?

Simplesmente, conforme o titulo do trabalho já sugere, é um Irmão que exerceu sua gestão como venerável de uma loja e que seu desempenho pode ter sido muito bom ou  muito mau, mas seu mandato se esgotou, e ele esquecendo que já passou o seu momento como principal gestor da loja e que deveria ficar quieto no seu canto, insiste em se intrometer nos trabalhos da nova liderança que democraticamente surgiu na sua loja através do voto.

Apegado ao poder, chega aos limites da hipocrisia que como se sabe é o ato de fingir qualidades, ideias ou sentimentos que em realidade ele não teme isso às vezes se torna uma verdade para ele ainda que falsa, um verdadeiro sofisma, e ele acreditando ser o que sabe tudo, que sabe mais que os outros, em fim é o dono da verdade.

domingo, 13 de novembro de 2016

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO

Esta foto foi tirada na Cornualha, em Tintagel*, a cidade da lenda do Rei Arthur. Ali se encontram as ruínas de uma velha fortaleza, cuja origem é muito antiga. Também já serviu de cenário para diversos filmes.  (Fonte: hiram.be - le blog maçonnique) - Trad. livre

*Tintagel é um vilarejo situado na costa atlântica da Cornualha. A cidade e seu castelo são há tempos associados à lenda do Rei Artur e seus cavaleiros da Távola Redonda. (Wikipédia)

terça-feira, 8 de novembro de 2016

O PENSAMENTO FILOSÓFICO DA MAÇONARIA

O PENSAMENTO FILOSÓFICO DA MAÇONARIA
Irmão Hélio Moreira
Membro da Loja Maçônica Asilo da Acácia 1248
Academia Goiana de Letras, Academia Goiana Maçônica de Letras

Não é costume discutir a doutrina Maçônica fora dos seus templos, porém, sintonizado com a necessidade de maior aproximação com o mundo que nos rodeia, aos quais todos nós pertencemos, levou-me a tomar a decisão de expor um pouco da nossa filosofia, do nosso pensamento.

Permita-me, que num esforço de síntese, provavelmente superior à minha capacidade intelectual, possa trazer-lhes algumas considerações sobre nossa filosofia de pensamento, nosso simbolismo.

domingo, 6 de novembro de 2016

A COBERTO E A DESCOBERTO


A COBERTO E A DESCOBERTO
Rui Bandeira

No texto "O Mestre Maçom perante a Sociedade" referi que o que importa é a contribuição que os maçons dão para a Sociedade, quer a sua condição de maçom seja publicamente revelada, quer por si se mantenha prudentemente reservada.

Por outro lado, também já várias vezes pontuei que a vertente do segredo maçônico que obriga todos os maçons a não revelarem a condição de maçons dos seus Irmãos que não se assumiram publicamente como tal, para além de evidentes e pertinentes razões de segurança, prementes em diversas épocas históricas, constitui um imprescindível ato de respeito pelo critério e pelas escolhas dos seus Irmãos.

Divulgar a sua condição de maçom ou manter a mesma preservada do público conhecimento é escolha, decisão, que só a cada um compete fazer e que os demais só têm de respeitar.

Cada um sabe das razões da sua decisão. Isso é para mim uma evidência. No Brasil e, de uma forma geral no continente americano, como na Grã-Bretanha, é natural a divulgação da condição de maçom. Na Europa Continental, e particularmente nas culturas de predominância católica, onde pontificou a dita Santa Inquisição e mais eco tiveram, historicamente, as bulas papais de condenação da Maçonaria, é mais corrente que os maçons preservem publicamente a sua condição, seja por temerem represálias sociais ou profissionais sobre si ou sobre a sua família, seja por puro reflexo de preservação da sua intimidade. Compreendo e aceito - só posso fazê-lo! - a opção de cada um.

Confesso, porém, que cada vez mais a prudência (legítima, repito) dos meus irmãos que preservam publicamente a sua condição de maçons se me afigura digna de reponderação.

sábado, 5 de novembro de 2016

A SIMBOLOGIA DA VENDA NA INICIAÇÃO MAÇÔNICA

A SIMBOLOGIA DA VENDA NA INICIAÇÃO MAÇÔNICA
Ir.·. Antonio Lara Rezende 
Loja Fênix de Brasília - 1959
Or∴ de Brasília

À glória do G.·.A.·.D.·.U.·. , por me ter concedido a dádiva de iniciar nos AAug.·. MMist.·. da Arte Real.

Introdução

A palavra Iniciação (derivada do latim Initiare é formada pelos vocábulos In, isto é, “para dentro”; e Ire, que significa “ir”) pode ser interpretada como “ir para dentro” ou “penetrar no interior”. Sob o aspecto místico, alguns escritores afirmam que a Iniciação pode ser entendida como sendo um processo que permite o ingresso ao nosso mundo interior, que nos leva ao conhecimento de nós mesmos e, em conseqüência, do Deus Pessoal que habita em nós, para começar uma nova vida.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

O MESTRE NÃO DESEJA

O MESTRE NÃO DESEJA
Luiz Washington Bozzo Nascimento Filho

O Mestre não deseja reverência,
Deseja trabalho.

O Mestre não deseja ritual,
Deseja humildade.

O Mestre não deseja dedicação a Ele,
Deseja dedicação ao mundo.

O Mestre não deseja parapsiquismo,
Deseja amor.

O Mestre não deseja teoria,
Deseja a prática.

O Mestre não deseja a técnica,
Deseja aplicação.

O Mestre não deseja rótulo ou pacote,
Deseja espiritualidade.

O Mestre não deseja alguma linha,
Deseja evolução.

O Mestre não deseja competição,
Deseja respeito.

Um Mestre dispensa linguagem rebuscada, rituais obtusos, competição de egos, uniformidade de sistemas, intelectualidade arrogante, jargão excessivamente técnico, rótulos bonitos ou prédios imponentes.

Um Mestre busca discípulos que se afinizem com o trabalho assistencial efetivo, sem humilhá-los ou impor seu sistema.

Assim como as empresas materiais, os Mestres visam resultados, só que buscam os melhores objetivos consciências.

Os Mestres modernos não são como os de antigamente.

Nestes novos tempos, as técnicas evolutivas estão mudando.

Eles trabalham mais no plano extrafísico, intuindo o coração de seus discípulos, espalhados por todo orbe.

Equipes espirituais extrafísicas com organizada hierarquia sideral, intuem o coração dos neófitos que vibram na devida ressonância mental do bem.

Os meios de comunicação fáceis e acessíveis, já promovem as informações espirituais necessárias que se encontram ao alcance da maioria.

O maior mestre é a vontade do discípulo que o impele a adquirir um livro, freqüentar um curso e se aplicar no bem.

Com a melhoria do nível das programações existenciais, novos tarefeiros vêm reencarnando em condição melhorada de serem intuídos por muitos Mestres espirituais.

Estes Mestres, por sua vez, acabam por encontrar corações e mentes de boa sintonia, de consciências,
que não os conheciam, abrindo novas oportunidades universalistas.

Assim, qualquer pessoa de mente e coração elevados, pode receber um sopro intuitivo de algum Mestre, que eventualmente passe por perto.

O Mestre não deseja discípulos avançados,
Deseja avanços no coração.

O Mestre não deseja a pose honrosa,
Deseja a honra de servir sem preconceito.

O Mestre não deseja grupos de iniciados,
Deseja os que iniciaram o trabalho fraterno.

O Mestre não deseja cheiro de incenso,
Deseja o odor reverberante da paz.

O Mestre não deseja o brilho do cristal,
Deseja a cristalinidade do coração.

Espiritualidade não é religião e humildade não é servilismo.

Devemos ser simples sem sermos simplórios.

A fraternidade exige iniciativa, o bem exige coragem e todos têm possibilidade de assim conviverem.

Seu Mestre não se encontra nas montanhas do Himalaia, se encontra nas aberturas de Luz, que vem de dentro de seu coração.

Façam por merecer, pois quando o discípulo está pronto, o Mestre aparece!

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

OS 33 MANDAMENTOS DA MAÇONARIA

OS 33 MANDAMENTOS DA MAÇONARIA
(Desconheço a autoria)

01) Adora o Grande Arquiteto do Universo.

02) O verdadeiro culto que se pode tributar ao Grande Arquiteto do Universo consiste nas boas obras.

03) Tem sempre a tua alma em estado de pureza, para que possas aparecer de um momento para outro na presença do Grande Arquiteto do Universo.

04) Não sejas fácil em te encolerizar, a ira é sinal de fraqueza.

05) Escuta sempre a voz de tua consciência.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

O MALHETE

O MALHETE
(Desconheço o autor)

Na mitologia nórdica o malhete era uma ferramenta que tinha por objetivo a elevação da força natural do ser humano. Por isto passou a ser o símbolo da força e do vigor. Com sua origem na Maçonaria Operativa, o malhete é na Loja um símbolo da força superior, da responsabilidade e da ordem do Venerável Mestre e dos Vigilantes. Ele representa a execução das leis, o manejo da ordem através do ritmo das batidas. Com a batida do malhete todas as reuniões são iniciadas e terminadas. A batida do malhete no Templo ou num trabalho maçônico, todo maçom terá que obedecer sem contestação.

O Venerável Mestre, o 1° e 2° Vigilante são os Oficiais que portam os malhetes.

Se acontecer uma batida do Venerável Mestre, ele exige assim a atenção dos Vigilantes, ou ele acentua o valor especial do ritualístico.

Ele nunca deve ser vibrado com violência. Suas batidas devem atender ao preceituado ritual em intensidade e vibração.

Quando o Venerável Mestre, ou 1º Vigilante, ou mesmo o 2º Vig., deixar ritualisticamente o seu lugar, o malhete permanece sobre a mesa. Estes lugares não serão ocupados, em nenhuma situação, por outro Irmão.

Quando o Venerável Mestre ou os Vigilantes estiverem no Sinal, para bater com o malhete, devem completar o Sinal, dar a batida recomendada pelo ritual e voltar novamente ao Sinal.

Com o Malhete não devem ser feitos sinais ou saudações maçônicas. O malhete deve estar sobre a mesa quando o titular colocar-se no Sinal.

O malhete é batido incessantemente para indicar que a Loja está em Trabalho. Isto acontece no momento em que o Grão-Mestre entra no Templo até a chegada em seu lugar no Oriente.

No momento da Saudação Maçônica, o titular pousa o Malhete sobre a mesa e faz a bateria maçônica com as mãos, dando a batida do grau com a mão direita na esquerda por três vezes.