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sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

ALTAR DOS JURAMENTOS

ALTAR DOS JURAMENTOS
(republicação)

Em 18.04.2015 o Respeitável Irmão Valderli Jonatha Ramos, Loja Estrela de David, 2.387, REAA, GOB-AM, sem declinar o nome do Oriente (Cidade), Estado do Amazonas, solicita o seguinte esclarecimento: 
resolv.business@yahoo.com.br

Li seu trabalho sobre o Altar dos Juramentos e tenho uma dúvida que não acho em local nenhum. Na mesma pagina 22 que você cita no Ritual do 1º Grau do REAA do GOB aparece junto ao Altar dos Juramentos triangular, em cada canto, tem uma luz, que eu imagino ser as Tochas ou velas que aqui no Amazonas no REAA não se é mais vista nas Lojas... O Ritual não fala mais em velas ou tochas... No seu Oriente é utilizado? Foi extinto isto em nosso Rito? Ou apenas no Amazonas não é utilizado? Ou ainda... O REAA deixou de usar por comodismo?

Considerações: 

OLHO DA PROVIDÊNCIA

OLHO DA PROVIDÊNCIA
Luiz Sérgio Castro

Considerado por alguns um símbolo da onisciência divina e para outros uma influência sinistra, o olho da providência ou olho que tudo vê, como também é conhecido, é sem duvida um dos símbolos mais poderosos e utilizados do mundo. Entretanto, embora possua uma representação simples, devemos conhecer quais são os significados e história associados a este símbolo.

Acredita-se que o olho que tudo vê, nasceu há milhares de anos e se dispersou entre as antigas culturas, embora em quase todas elas com um significado semelhante, evocando uma força ou deidade vigilante que nos protege e ajuda; ou uma clara alusão ao despertar do espírito humano.

Não obstante, uma das primeiras referências conhecidas deste símbolo aparece no Rigveda, um dos mais antigos textos da humanidade, que data do ano 3000 antes de Cristo. Nele se faz referência a deidades oculares como Shiva, deus hindu que possui um terceiro olho no meio da testa em representação do conhecimento ilimitado, que ao se abrir, é capaz de destruir o mal. O terceiro olho também é relacionado com o despertar espiritual das pessoas

Conforme a cultura egípcia, sua origem é atribuída ao mito do olho de Hórus, o qual relata que depois de batalhar com o deus Seth, este haveria recebido um olho com poderes mágicos, com o que reviveria a seu pai, Osíris, se convertendo assim em um símbolo de vida e ressurreição. Embora uma interpretação mais atual, sugere que o olho de Hórus representa um mapa da certeza cerebral, onde representa o tálamo, a glândula pituitária e pineal. Esta última conhecida como o centro da consciência divina.

No oriente médio este símbolo pode encontrar-se na forma de uma mão, normalmente direita com um olho em seu interior, que é conhecida como Hamsa. Um talismã que protege do mau-olhado, cuja origem se encontra em outro símbolo da proteção divina, a mão da deusa Ishtar.

Para o cristianismo, o olho da providência data do século XVI e se compõe de um olho dentro de um triângulo, rodeado por raios de luz brilhantes. Figura geométrica que representa a Santíssima Trindade que em seu conjunto significa a omnipresença de Deus e sua observação constante da criação.

Do mesmo modo, embora não começou a ser usado desde 1797, este símbolo se tornou em um dos mais usados dentro da Maçonaria, onde por sua similitude com a letra grega delta, se conhece como delta luminoso e representa ao grande arquiteto do universo.

Fonte: http://omalhete.blogspot.com

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

JOELHO ESQUERDO OU DIREITO

JOELHO ESQUERDO OU DIREITO
(republicação)

Em 16.04.2015 o Respeitável Irmão Ruy Mar Nunes, Loja Amor é Luz, 1.159, REAA, GOB, Oriente de Pires do Rio, Estado de Goiás, pede o seguinte esclarecimento: 
ruymarnunes@yahoo.com.br

Porque na sessão de Iniciação o profano ajoelha-se com ambos os joelhos no altar do 1º Vigilante, depois no Altar dos Juramentos ajoelha-se com o joelho esquerdo, agora já sem a venda o Irmão Mestre de Cerimônias conduz o Neófito ao Altar dos Juramentos e ele ajoelha-se com o joelho direito. Qual seria o significado de ajoelhar-se com os dois, depois com o esquerdo e depois com o direito?

Considerações: 

MAÇONARIA E OS CÁTAROS

MAÇONARIA E OS CÁTAROS

O Catarismo se espalhou por toda a Europa entre os séculos XI e XIII. Desenvolveu-se principalmente em Languedoc, sul da França, de onde tomou o nome Albigenses, devido à cidade de Albi. A palavra "cátaro" vem do grego "Katharos", que significa "puro". Pra dizer a verdade o Catarismo é erroneamente considerado uma heresia cristã, já que em tudo se assemelha a uma outra religião. Sua origem permanece obscura, mas sua doutrina se aproxima em muito das filosofias gnósticas e maniquéias que circularam na Idade Média durante o terceiro e quarto séculos.

Note que também a franco-maçonaria alega ter herdado os "mistérios de iniciação do Catarismo", através da intermediação dos Templários. De acordo com os Cátaros, dois princípios eternos dividiram o universo. O bom criou o mundo dos espíritos e o mal criou o mundo material. O homem é a junção dos dois princípios. Ele é um anjo decaído aprisionado a um corpo material. Sua alma originou-se do bom princípio, mas seu corpo foi criado pelo mau princípio. O objetivo do homem seria pois então libertar-se do mundo material através de uma purificação espiritual, a qual necessitaria obviamente de uma série de reencarnações.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

CADEIRA DO VENERÁVEL

CADEIRA DO VENERÁVEL 
(republicação)

Em 13.04.2015 o Respeitável Irmão Cláudio Sant’Ana Rocha Vidal, Deputado Federal da SAFL-GOB, dentre outras membro da Loja Vale do Tocantins, 1.338, REAA, GOEG, Oriente de Uruaçu, Estado de Goiás, formula a questão seguinte: 
claudio_rocha_ur@hotmail.com

Na minha Loja mãe, o nosso Venerável esta com problemas médicos, estando em outro Estado fazendo tratamento de saúde. Como previsto o Primeiro Vigilante esta o substituindo. Em virtude de atividades profanas, na semana passada foi minha primeira sessão sob sua condução. Qual meu espanto (pois não concordo) ao ver que ele conduzia a Sessão sentado na cadeira lateral, pois um dos maçons antigos, disse que só Mestres Instalados podem sentar na cadeira de Venerável. Sei que ele não pode sagrar em sessões magnas. Pouco conheço, mais sempre busco estudar o REAA e para mim, isso não passa de mais uma das tantas invencionices que temos em nosso meio. Gostaria de saber algo a respeito bem com fundamentação. 

Considerações:

MINUTO MAÇÔNICO

PERSEVERANÇA

1º - Qualidade que implica firmeza, constância, pertinácia e persistência. 

2º - O maçom desde sua iniciação aprende que necessário é desenvolver a perseverança como condição básica na caminhada rumo a sua realização. 

3º - Quando Mestre, tem ele que ministrar as lições aos Aprendizes e Companheiros, exemplificando através dos seus trabalhos e atos essa virtude tão necessária ao seu aprimoramento. 

4º - A própria Maçonaria pode ser considerada como um modelo de perseverança, pois, apesar de todos os obstáculos e das perseguições de que foi vítima, continuou sem desfalecimento a sua marcha civilizadora. 

5º - A perseverança é uma virtude que, em Maçonaria, se acha muito ligada com a aquisição do Conhecimento.

Fonte: http://www.cavaleirosdaluz18.com.br

ESCRIBIENDO UNA PLANCHA

ESCRIBIENDO UNA PLANCHA
Mario Lopez (Mannaz)
Escrito en el día 26 del mes 3 de 6011 (V∴L∴)

Q.·. H.·. cuando fuiste iniciado en la Masonería, allá encerrado en la Cámara de Reflexiones, una palabra que probablemente nunca habías oído ni visto antes ser grabó a fuego en tu cerebro y luego te la han repetido una y otra vez sin parar. Esa palabra era, es y será V.·.I.·.T.·.R.·.I.·.O.·.L.·..

Si, V.·.I.·.T.·.R.·.I.·.O.·.L.·., esa palabra extraña que te indica que debes descender a la Tierra y que a fin de cuentas te dice que debes interiorizar lo que aprendas y desde dentro sacar el fruto ya maduro hacia el exterior; entre otras explicaciones posibles que otros hermanos te puedan dar.

Cuando tu Vigilante te encarga una plancha es muy simple acudir a internet, todo está en la red y copiar y pegar es muy sencillo. Pero....¿a quién engañas?

No a tus hermanos que saben de sobra cuando lo que escuchan no es más que palabras tomadas al azar de entre muchos lugares y pegados con mayor o menor arreglo. No, mi querido Aprendiz, te engañas a ti mismo. Ese reflejo en el espejo que es tu mayor enemigo se está regocijando cada vez que lo haces.

Si el Hermano Vigilante de tu columna de encarga trazar una plancha sobre la virtud de la paciencia, por ejemplo, lo que menos le interesa que cuentes es lo que autores como Guenon, Lavagnini u otros dicen de eso. Lo que interesa es lo que tú piensas sobre esa virtud.

Es normal que hagas referencias a citas de dichos autores para reforzar tus ideas; pero lo correcto no es copiar y pegar todo lo que ellos dicen: nosotros, tus maestros, ya sabemos lo que eses autores han dicho ( o deberíamos saberlo) y tú no habrás aprendido nada si lo haces, masónicamente hablando.

Lee eses autores, estudia lo que dicen y deja reposar todo eso en tu cerebro, como si lo enterrases en tu V.·.I.·.T.·.R.·.I.·.O.·.L.·. Déjalo macerar como el buen vino y con el tiempo dará el mejor de ellos cuando hayas analizado y sacado conclusiones que serán solo de tu propiedad y fruto de crecimiento interior.

Cuando eso suceda será el momento de trazar tu plancha ya que será tuya y solo tuya. Será única en todo el Universo y mostrará a tus HH.·. el avance que has hecho en la Masonería. Demostrará que eres libre pensando, que aun leyendo a muchos autores posees tu libre albedrío y aceptas o no lo que dicen, que has interiorizado los conceptos y que estás ahora irradiando hacia tus hermanos tu Luz.

Esa plancha que has creado con ese sistema sería como un vino de reserva, como un Château Petrus y todo el mundo deseará probarlo; pero si sigues en tus treces, si sigues con tu copia y pega estaremos ante un mal vino de mesa que pocos desearán catar.

Y lo más grave de todo.......la imagen en tu espejo seguirá a reírse por su triunfo.

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

MAR DE BRONZE

Em 29/10/2019 o Respeitável Irmão Augusto Fabiano de Souza Bernardinho, Loja José Garibaldi, 36, GOMG (COMAB), Oriente de Nova Lima, Estado de Minas Gerais, apresenta a questão seguinte:

MAR DE BRONZE

Minhas saudações fraternais. Agradeço muito a resposta da minha dúvida do e-mail e aqui estou novamente à sua procura trazendo mais um questionamento. O estimado irmão teria uma bibliografia sobre o Mar de Bronze para me passar? A respeito do mesmo, simbolicamente qual seu significado, história e utilização em loja? Seria ele apenas utilizado para purificação com a água nas iniciações ou teria mais algum significado exotérico?

COMENTÁRIOS:

MAÇONARIA É VIDA

MAÇONARIA É VIDA
Eduardo Póvoas

Diferentemente do que muitos pensam, a Maçonaria não convoca ninguém para a morte. A Maçonaria convoca todos, sem exceção, para uma jornada que defenda melhores condições de vida ao cidadão e à sua família, liberdade de pensamento aos seus ou não membros, a igualdade entre os povos de qualquer etnia, e acima de tudo uma fraternidade infinita a todos que vivem sob o manto de Jesus, o que lá se denomina Grande Arquiteto do Universo. Lamentável a noticia que li dias atrás que um Maçom perdeu a vida dentro de um templo maçônico. Claro, sentimos todos por essa fatalidade. Pior, muito pior foram os comentários que li e ouvi sobre este caso. Meu Deus, como pessoas desinformadas e sem nenhum escrúpulo emitem opinião sobre determinados fatos ou sobre determinadas organizações sem ter o menor conhecimento sobre ela. Li um comentário chamando a Maçonaria de clube do bolinha, pois segundo o comentarista, lá não entra mulher, e outro pedindo até interferência da Polícia Federal na Ordem! Vejam só quanta ignorância! O Médico, o Dentista, o Advogado, o Engenheiro, o Policial, o Mecânico, nenhum deles levam suas companheiras para o trabalho não é? Por que o Maçom tem que levar sua esposa quando ele vai trabalhar? Trabalhar sim, pois são durante as reuniões que são definidas as metas a serem seguidas. Claro que elas (as esposas) exercem um papel fundamental dentro da Maçonaria. A elas (cunhadas) são reservadas outras tarefas. Estão sempre à frente das inúmeras campanhas que seus maridos definem dentro dos templos. Se antes de omitir opinião sobre esta milenar e respeitada Ordem, tivesse o crítico a noção da grandeza da Maçonaria sobre todos os segmentos da sociedade, pensar-se-ia mil vezes para omiti-la. Esses não têm a mínima noção de que a Maçonaria, uma entidade secular e respeitadíssima em todo universo, está presente nas grandes decisões da humanidade. Não sabem ou fingem não saber, das intervenções de maneira silenciosa e discreta, exercidas pela maçonaria em muitos hospitais e atendimentos médicos pelo universo afora. Nunca saberiam se eu não revelasse agora, a ajuda substancial prestada pela Maçonaria cuiabana aos milhares de portadores de necessidades especiais atendidos pelo Ceope (Centro Estadual de Odontologia para Pacientes Especiais) e em outros hospitais. Não conseguirei, de maneira nenhuma, colocar neste espaço as infinitas ações filantrópicas que a Ordem Maçônica oferece a nossa população. Claro, diferentemente de um Supermercado quando coloca um produto em promoção e tem que, através dos meios de comunicação levar essa notícia ao maior número de fregueses possíveis para que haja um sucesso nas vendas, a Maçonaria prima pela discrição e pelo silencio absoluto. Não interessa à Ordem dar publicidade às suas ações. Não interessa aos irmãos que praticam a liberdade, igualdade e fraternidade verem a generosidade de seus corações estampada nos rádios, jornais ou televisões. Portanto, se você foi convidado a fazer parte dessa respeitável instituição, tenha absoluta certeza de que a Maçonaria te convocou para ser um soldado do bem. Aceite sem medo, você será o mais novo voluntário do Grande Arquiteto do Universo. 

Fonte: http://filhosdehiran.blogspot.com

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

JOIA DO MESTRE INSTALADO. ARCO GRADUADO E ABERTURA DO COMPASSO

Em 29/10/2019 o Respeitável Irmão Jorge Luís B. de Carvalho, Loja Universo, REAA, GOB-RJ, Oriente do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, apresenta a questão abaixo:

JOIAS, ARCO DE CÍRCULO

A curiosidade (conhecimento) me trouxe mais uma vez ao Irmão para me auxiliar no entendimento simbólico das figuras abaixo:

1 – Estes semicírculos o que representam? São graduados?
2 - As aberturas são as mesmas nestes diferentes símbolos?
3 - O que cada um deles representa em seu conjunto?

Mestre instalado e Autoridades Estaduais (com esquadro e semicírculo), Grão Mestre e GM Adjunto, Perfeito e Sublime Maçom – Grau 14 REAA.

Recorri a diversos livros, perguntei a diversos e conceituados Irmãos, mas não obtive respostas sobre a simbologia da joia do Mestre Instalado (GOB) utilizada também nas joias das autoridades estaduais do GOB e secretarias, bem como as joias do Grão Mestrado Adjunto e Grão Mestrado Geral, sendo que nesses últimos não existe o esquadro. Diversos escritores falam sobre o Teorema de Pitágoras, mas esse símbolo pertence aos mestres instalados da Grande Loja.

Temos também com pequenas divergências uma simbologia no grau 14 semelhante, com pequenas alterações. Citei apenas o Grau 14 mas, outros graus filosóficos também possuem essa simbologia.
Mais uma vez, humildemente agradeço a sua gentileza e presteza em me auxiliar nessa difícil busca de respostas sobre simbologia maçônica.

CONSIDERAÇÕES:

A despeito de inúmeras especulações sobre as joias dos Mestres Maçons Instalados, na realidade esse conjunto simbólico deve ser visualizado sob dois aspectos, ou seja, aquele que qualifica a joia do Venerável Mestre e a que qualifica a dos Ex-Veneráveis. Ainda nesse contexto, também as ideias que se coadunam aos costumes da Maçonaria Inglesa e os da Maçonaria Francesa.

Sem entrar em detalhes, reitero que cerimonial de Instalação é original na Maçonaria anglo-saxônica. Já na Maçonaria latina (francesa), Instalação é simplesmente sinônimo de posse.

Em se tratando de joias distintivas, o Esquadro, utilizado pelo Venerável Mestre, o identifica com o período ancestral da Ordem, ou seja, com o período operativo e a imprescindível aplicação desse instrumento nas antigas construções.

Dado a isso é que em qualquer vertente maçônica, o Venerável Mestre traz consigo como joia distintiva um Esquadro de ramos desiguais. Isso se dá porque o Esquadro junto ao Venerável representa um dos instrumentos do ofício, portanto deve possuir ramos desiguais (com cabo e graduação) de tal modo que a sua figura possa sugerir a construção de um triângulo retângulo, elemento geométrico fundamental para esquadrejamento dos cantos das construções.

É bom lembrar que a disposição dos ramos do Esquadro na proporção de três e quatro (catetos) e cinco (hipotenusa) o identifica como símbolo da 47ª Proposição de Euclides (Teorema de Pitágoras), cujo elemento é tido na Maçonaria Especulativa como um dos emblemas de Verdade Universal. 

São essas são as qualificações simbólicas atinentes ao Esquadro como a joia distintiva do Venerável Mestre.

Em se tratando da joia distintiva de Ex-Veneráveis, em face a existência de duas vertentes maçônicas – a inglesa (teísta) e a francesa (deísta) – esses emblemas, por questões culturais e doutrinárias acabam se diferenciando entre elas.

Nesse sentido, na vertente inglesa o Ex-Venerável é conhecido como "Past Master", ou "Imediate Past Master" (para o mais recente). Já na vertente francesa ele é o Ex-Venerável, ou o Ex-Venerável mais recente da Loja. 

O termo Mestre Instalado, por força de hábito, o que não cabe aqui agora comentário, acabou se formalizando na Maçonaria latina com um título distintivo (não é grau) dado àqueles que foram eleitos um dia para o veneralato de uma Loja, o que, em linhas gerais acabou se generalizando entre o Venerável Mestre e os Ex-Veneráveis.

No tocante às diferenças, o "Past Master" ou o "Imediate Past Master" (maçonaria anglo-saxônica) utiliza uma joia composta pelo mesmo esquadro utilizado pelo Venerável Mestre, porém pela parte interna do ângulo, preso aos ramos, soma-se uma representação pictográfica do Teorema de Pitágoras na proporção 3, 4 e 5. 

Já o Mestre Instalado (Ex-Venerável mais recente ou não) da maçonaria francesa traz consigo uma joia distintiva composta por um Compasso sobre um Esquadro, sendo que o primeiro se apresenta aberto a 45 graus tendo as pontas das suas respectivas hastes incidentes a um arco de círculo correspondente à oitava parte de um total de 360 graus (totalidade cósmica). Ao centro do conjunto Esquadro-Compasso vai um "Olho Onividente" rutilante, ou mesmo a figura do Sol.

Significados - Quanto às explicações pertinentes às joias distintivas, a do "Past Master" (maçonaria inglesa), a representação pictográfica do Teorema de Pitágoras representa por parte do seu usuário o domínio e prática restrita àqueles que já ocuparam o cargo de Venerável Mestre. Em termos práticos, o seu conhecimento habilita o profissional que, munido do cordel e da trena aplique com precisão a 47ª Proposição de Euclides no esquadrejamento dos cantos que a posteriori serão levantados a prumo. De modo especulativo essa alegoria menciona a retidão e o zelo que devem ser aplicados no canteiro especulativo (Loja). Assim, presente na joia distintiva do "Past Master" esse emblema exprime que o domínio dessa grande Verdade só é reservado àqueles que dirigem, ou já dirigiram, os trabalhos simbólicos de uma Loja maçônica.

No que diz respeito ao significado da joia distintiva do Ex-Venerável (Mestre Maçom Instalado) da maçonaria latina, a abertura do Compasso a 45 graus – 8ª parte do círculo, representa, em primeira análise, o comedimento nas ações daquele que foi um dia instalado na cadeira da Loja. Em síntese, a limitação da abertura do Compasso significa que a Sabedoria deve ser usada com moderação, pois o poder, se utilizado em excesso e sem limite, pode se transformar em opressão e tirania. A abertura em 45 graus sobre o arco de círculo também simboliza a humildade e a limitação do ser humano diante do conhecimento cósmico da divindade. A abertura a 45 graus simula a metade da abertura máxima de 90 graus ¼ do círculo – o ângulo reto ou esquadria (abertura áurea). O Esquadro simboliza o caminho da retidão e o Compasso a justa medida, virtudes imprescindíveis àqueles que conduzem os trabalhos de uma Loja. O Sol, ou o Olho Onividente, representa a Sabedoria aplicada às ações de um Mestre Maçom Instalado.

Cabe lembrar que o REAA, embora possua, por questões históricas, influências anglo-saxônicas, ele é um rito de raiz essencialmente francesa.

Por fim, a graduação de um segmento de arco de círculo associado à abertura do compasso denota limite e comedimento. É o que eu poderia explanar atendendo ao significado. De resto, variações existem, mas elas carecem de um estudo acurado já que ao bel prazer dos "achistas", muitos símbolos indubitavelmente se encontram deturpados. 

E.T. – Esses comentários se prendem apenas à Maçonaria simbólica que é a universal. Ao colegiado litúrgico dos "graus filosóficos" cabe as explicações inerentes a essa escola.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 26/01/2020

O GORDO E O MAGRO

O GORDO E O MAGRO

Em 1933 os Irmãos Stan Laurel e Oliver Hardy, filmaram "Os filhos do deserto", aonde estes nossos Nobres Irmãos, ajudaram a divulgar ainda mais a Ancient Arabic Order of the Nobles of the Mystic Shrine (A.A.O.N.M.S.) ("Antiga Ordem Árabe dos Nobres do Santuário Místico"), popularmente conhecido como Shriners.


No vídeo acima, a cena mais clássica deste filme, aonde os Nobres Irmãos cantam o hino da fraternidade.

Os Shriners é uma organização ligada à Maçonaria. É conhecida por manter hospitais para crianças (Shriners Hospitals for Children). Seus membros usam um fez vermelho.

Para ler a matéria completa clique aqui:

domingo, 26 de janeiro de 2020

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO

Por Géplu

Foi Alan que nos enviou esta foto do ângulo de 2 ruas da cidade velha de Céret, nos Pirineus Orientais.

Embora eu tenha morado nesta cidade há vários meses, nunca soube a origem dessa tenda, disse ele. Se alguém souber ...

Se você também estiver perto de sua casa ou viajando, perceber um edifício, um objeto ou uma decoração maçônica ou evocar a Maçonaria, não hesite em nos enviar fotos com algumas explicações.

Esses "depoimentos" são muito populares entre os leitores do blog. (tradução livre)

Fonte: Blog Hiram.be

CINCO PP∴ DE PERF∴

Em 29/10/2019 o Respeitável Irmão Horácio Acácio Augusto, Loja Comanderia Bento Gonçalves, nº 04, GLMERGS (CMSB), REAA, sem mencionar o Oriente, Estado do Rio Grande do Sul, apresenta o que segue.

CINCO PP∴ DE PERF∴

Primeiramente cumprimento-o pelos teus trabalhos e toda tua obra! Verifiquei e constatei que és um dinâmico e bem-conceituado escritor. P

arabéns! Porém, meu irmão, integro a Academia Maçônica de Letras Sul Rio-Grandense, e em consequência devo procurar estar a par dos bons trabalhos maçônicos, editados ou não! 

Sou padrinho de um irmão da GLESP e como tal fui consultado a respeito do significado de cada um dos C∴ PP∴ de Perf∴ no grau de Mestre. 

Mandei-lhe algo que possuía, mas que considero inconsistente e um tanto vago. Assim atrevi-me contatar com esse irmão, para que usando seus alfarrábios e experiência, pudesse ajudar-me na empreitada. 

Desde já agradeço a fineza da atenção.

CONSIDERAÇÕES:

Em linhas gerais, os CC∴ PP∴ PP∴ do Mestrado têm a sua origem na Lenda do Terceiro Grau. 

Adaptado para a Lenda pelo advento do aparecimento do Grau de Mestre em 1725, os CC∴ PP∴ eram antes conhecidos, originalmente como os PP∴ do Companheirismo, isso porque anteriormente ao Grau de Mestre, a Maçonaria se dividia em duas classes profissionais, a dos Aprendizes e a dos Companheiros. 

Assim, com o advento do 3º Grau a Lenda Hirâmica se consolidaria na Moderna Maçonaria como a chave e encerramento da Grande Iniciação. Com isso, muitas práticas ritualísticas relacionadas ao grau de Companheiro passariam para o 3º Grau. É o caso dos CC∴ PP∴ PP∴ do M∴.

Sob o significado dessa prática, a mesma tem origem no momento em que simbolicamente H∴ é revivido para ingressar no Oriente. Sua liturgia se dá em função à posição assumida pelos protagonistas (do Respeitab∴ e do exaltando) no momento em que H∴ renasce para Luz. 

A alegoria se principia com o gesto do Respeitab∴ Mestre postado aos pés do e∴ simbólico e tem o seguinte significado: 1º) - pp∴ dd∴ u∴, estabilidade; 2º) - jj∴ dd∴ uu∴, equilíbrio; 3º) - peit∴ dir∴com peit∴ dir∴, amparo; 4º) - m∴ e∴ sobre o o∴ d∴, apoio; 5º) - mm∴ dd∴ uu∴ em g∴, fraternidade.

De certo modo, a estabilidade, o equilíbrio, o amparo, o apoio e a fraternidade são partes da boa geometria da vida. Virtudes aprendidas pelo iniciado durante sua jornada iniciática, esses PP∴ dão ao exaltado o rumo a continuidade e a conduta de vivência comum àquele que, depois de ter vencido a sinuosidade da Escada, se encontra enfim diante da Árvore da Vida. Isso resume o porquê da senha de reconhecimento do 3º Grau – "A A∴ M∴ É C∴". Com estabilidade, equilíbrio, amparo, apoio e fraternidade há de viver aquele que da escuridão das trevas (ignorância) um dia ressurgiu para a Luz (Sabedoria).

Disse um dia o Grande Mestre: "retirai a pedra! Agora homem, sai da escuridão!"

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 25/01/2020

PÍLULAS MAÇÔNICAS

REUNIÃO EM FAMÍLIA

A título de esclarecimento, vamos comentar o que segue abaixo:

Existe uma Loja Extraordinaria, conforme Regulamento Geral da Federação (RGF), denominada "Conselho de Família" que é constituida para conciliação de seus membros (Art. 108-113 e Art. 223).

Existe um outro tipo de Loja denominada "Loja de Familia", que segundo o Mestre Nicola Aslan em seu "Grande Dicionário Enciclopédico Maçônico" é a denominação às Sessões destinadas exclusivamente aos assuntos administrativos e particulares de uma Oficina.

Existe um outro evento maçônico, que é colocar uma Sessão Ordinaria "em família", muito comum no R.E.A.A. A sessão é interrompida para discussão de um assunto, ou para a apresentação de um Trabalho, ou para Instruções dos Graus.

Muitas vezes, na apresentação de um Trabalho com projeção de imagens, por exemplo, os Obreiros deixam suas posições iniciais, inclusive os Oficiais, e se sentam de frente para a tela.

Nas Instruções, pode-se formar um círculo, de tal modo que, todos os envolvidos na Instrução, estejam face a face.

Para realizar isso, o Venerável avisa, e ele tem autoridade para isso, que com o bater de seu malhete e dizendo que a "Loja está em familia", a Ritualistica não será mais seguida. Para interromper, bate com seu malhete e declara "em Loja meus Irmãos".

No Rito de York também existe algo parecido, quando a sessão é interrompida por alguns minutos para os Obreiros beberem algo e comerem alguns “salgadinhos”. Posteriormente, entram em sessão novamente e depois realizam o ágape.

Fonte: pilulasmaconicas.blogspot.com

PALAVRAS SÃO PALAVRAS, NADA MAIS QUE PALAVRAS

PALAVRAS SÃO PALAVRAS, NADA MAIS QUE PALAVRAS
José Maurício Guimarães

A maçonaria herdada da França adora três palavrinhas que constam do ideário republicanos daquele país:“liberté-egalité-fraternité” (liberdade, igualdade e fraternidade). No Brasil, após a entrada da internet na maçonaria, surgiu uma plêiade iluminada de gênios libertários, pensadores igualitários e Philosophiæ Doctor “fraternitários” que se debruçam sobre a relevantíssima questão em saber o que veio primeiro:

− A maçonaria criou esse “liberté egalité fraternité” ou foram os líderes da Revolução Francesa que adotaram “liberdade, igualdade e fraternidade” do velho Étienne de La Boétie?

Essa questão é tão fundamental para o nosso desenvolvimento pessoal e social, que prefiro discuti-la mais tarde − assim que a Academia Brasileira de Ciências proclamar, Urbi et Orbi, quem veio primeiro: a galinha ou o ovo.

QUITE PLACET

QUITE PLACET
(republicação)

Em 08.04.2015 o Respeitável Irmão Josnei Franzoi, Loja Fé e Trabalho, REAA, GOB-PR, Oriente de Rio Negro, Estado do Paraná, solicita o seguinte esclarecimento: 
jrfranzoi@ig.com.br 

Preciso de um esclarecimento se possível. Houve uma dúvida em nossa Loja e necessito de esclarecimento. Um Irmão pediu o Quite Placet e ficou quatro meses afastado da Loja, e agora quer voltar. A dúvida é a seguinte: Faz-se um cerimonial de Filiação ou Regularização.

Considerações: 

Conforme exara o Regulamento Geral da Federação, Capítulo VII, Da Suspensão dos Direitos do Maçom, Artigo 69, §1º. “O quite placet tem a validade de seis meses (o grifo é meu) a contar da data de publicação no boletim do Grande Oriente do Brasil, devidamente atestada no documento, e somente é fornecido a Maçom que esteja quite com suas obrigações pecuniárias e não será prorrogado”. 

Como a sua validade atestada em diploma legal é de seis meses e a questão do portador que requer seu retorno é de quatro meses, portanto dentro da validade do quite placet, o procedimento para o regresso se faz pelo processo de Filiação. 

Regularização, nesse caso, é apenas para aquele que sendo portador do quite placet o detém no prazo superior ao de seis meses. 

T.F.A. 
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.762 – Florianópolis (SC) terça-feira, 28 de julho de 2015

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE SEGREDOS E MISTÉRIOS?

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE SEGREDOS E MISTÉRIOS?
Irm∴ Almir Sant’Anna Cruz

SEGREDO: É algo simples que não carece de tempo, estudo ou pesquisa para ser compreendido. É algo oculto que ao ser revelado deixa de ser segredo. Assim, a grande maioria dos ditos segredos maçônicos são, na verdade, o que se conhece como “Segredos de Polichinelo”, ou seja, informação que deveria ser secreta, mas que já é do conhecimento de todos.

MISTÉRIO: Mistério não é Segredo, não é algo oculto, é algo que necessita de tempo, estudo, pesquisa, conhecimento e percepção para ser entendido.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

COR DOS PUNHOS

COR DOS PUNHOS
(republicação)

Em 08.04.2015 o Respeitável Irmão Jaime Ronaldo Silva, Loja Deus, União e Trabalho, 3.310, REAA, GOB-MG, Oriente de Montes Claros, Estado de Minas Gerais, apresenta a dúvida seguinte: jaimeronaldo@bol.com.br 

Mais uma vez abusando de vosso tempo e conhecimento gostaria que me fosse saneada a seguinte dúvida: No Ritual de Aprendiz de 2009 do GOB REAA está previsto: "O Ven∴ Mestre ainda usará punhos de seda branca...) No de Mestre 2009 GOB REAA "Os punhos, em cetim azul-celeste..." e como não recebi nenhuma errata, pergunto qual é a cor e o tecido dos punhos?

Considerações: 

Já apontei esse equívoco de impressão no ritual junto com os provimentos (mais de duzentos) para correção do ritual em setembro de 2.013. Ainda não obtive resposta. 

Assim, a cor do punho para o REAA no GOB∴ é aquela prevista no Ritual de Mestre, edição de 2.009 em vigência. Na oportunidade em que foi corrigido no de Mestre, ficou faltando no de Aprendiz. 

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JBNews – Informativo nr. 1.757 – Florianópolis(SC) quinta-feira, 23 de julho de 2015

O ÚLTIMO TRABALHO DE UM IRMÃO APRENDIZ

O ÚLTIMO TRABALHO DE UM IRMÃO APRENDIZ
Ir Laerte Augusto Rolim

Nada mais será como antes! Esta é a única certeza que hoje tenho comigo. Ainda sou um AM, tenho deveres para comigo, com minha família, com a Ordem e com a sociedade e, entretanto, isso não me pesa, não me oprime.

Ouvi, algumas vezes: você já era maçom, e não sabia. Não era verdade, embora eu compreenda que o Ir referia-se a certos princípios éticos que tenho muito presentes em minha alma, e que vejo reiterados nas virtudes maçônicas, na forma preconizada e incentivada pela Ordem para o comportamento do maçom.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

CADEIRA DA ESQUERDA

CADEIRA DA ESQUERDA
(republicação)

Em 08.04.2015 o Respeitável Irmão Hudson Vieira dos Reis, Loja Abrigo da Virtude, REAA, GOB-DF, Oriente de Brasília, Distrito Federal, solicita o seguinte esclarecimento: 
hudson38@gmail.com 

Valho-me do presente para indagar-lhe a respeito do assento à esquerda do Venerável Mestre no REAA. Somente pode tomar assento à esquerda do Venerável Mestre o Past Master? Caso positivo, este necessariamente deve ser o Past Master mais moderno ou pode ser qualquer Past Master?

Considerações: 

Embora no rigor da Lei esse tipo de procedimento não exista tradicionalmente no REAA, ele foi incluído no Ritual em vigência. Assim cumprindo o que exara o mesmo, o que tem direito de tomar assento da esquerda do Venerável quando este não estiver sendo ocupado é o ex-Venerável mais recente. 

Nesse sentido, entendo que não estando presente o ex-Venerável imediato, nesse caso então a cadeira fica vazia. 

Prefiro usar o título de “ex-Venerável” para a vertente latina de Maçonaria, já que “Past Master” é próprio da vertente inglesa. 

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.755 – Florianópolis (SC) terça-feira, 21 de julho de 2015

O MAÇOM E SUA LOJA

O MAÇOM E SUA LOJA

“Oh! Quão bom e suave é que os Irmãos habitem em união”.

Existe uma historinha que, volta e meia, estamos ouvindo no meio maçônico, mas que nunca é demais repetir: 

“Conta-se que em uma pequena cidade da Inglaterra havia um pastor que conhecia praticamente todos os cidadãos da localidade. Nos cultos dominicais, era comum que algumas pessoas ocupassem sempre os mesmos lugares na igreja. Assim, num determinado banco, sempre estava um senhor muito respeitado e querido no lugar.

Num determinado dia, o pastor notou que aquele banco estava vazio. Achou estranho. Porém, não se preocupou muito porque era comum alguém faltar ao culto, esporadicamente, por um motivo ou outro. Na semana seguinte, novamente, o banco estava vazio, levando o pastor a especular-se sobre o fato.

Na terceira semana, o banco continuou vazio.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

PARAMENTOS DO SUBSTITUTO DO VENERÁVEL

Em 21/10/2019 um Respeitável Irmão pertencente a uma Loja do REAA do Grande Oriente do Brasil através do NEWS GOB NET formula a questão seguinte:

PARAMENTOS DO SUBSTITUTO DO VENERÁVEL

Favor informar como deve se paramentar o Primeiro Vigilante de uma Loja do REAA quando substitui o Venerável Mestre na sua ausência.

CONSIDERAÇÕES:

Em se tratando do REAA, o Primeiro Vigilante, vestindo seus próprios paramentos é quem substitui, de modo precário, o Venerável Mestre. Nessa oportunidade o substituto legal utiliza, do Venerável, apenas a joia distintiva do cargo (Esquadro). Por sua vez, o Segundo Vigilante, vestindo os seus paramentos, assume o lugar do Primeiro Vigilante. Nessa oportunidade ele deve utilizar a joia distintiva do Primeiro Vigilante (Nível). Sequencialmente, em substituição ao Segundo Vigilante, vem o Segundo Experto que, vestido com os seus paramentos utiliza a joia distintiva do Segundo Vigilante (Prumo).

Os substitutos - que ocupam os cargos apenas em caráter emergencial - usam as joias dos titulares porque, dentre outros, elas representam durante os trabalhos os cargos na Loja. Devido a essa substituição estar relacionada a uma situação de emergência, não existe nenhuma afronta à legalidade quando o substituto usa a joia do titular.

Em que pese serem os paramentos diferenciados para os Vigilantes no REAA uma mera invenção, mas que infelizmente foram adotados pelo GOB, suas descrições, tanto para o Venerável Mestre, como para os Vigilantes e Ex-Veneráveis, encontram-se no Ritual de Mestre Maçom do REAA em vigência.

A despeito das particularidades pertinentes à cada Rito, reitera-se que substituições de cargos eletivos ocorrem apenas em caráter emergencial. Se a vacância do titular eleito for definitiva, cumpre-se o previsto na legislação – por exemplo, a realização de eleição para ocupação do cargo vago.

Ainda no tocante ao REAA, a praxe é de que nas sessões magnas de Iniciação, Elevação e Exaltação, caso o substituto legal não seja um ex-Venerável, então que um Mestre Instalado da Loja, preferencialmente o mais recente, seja o substituto do Venerável Mestre.

Assim, dando por concluído, o substituto imediato (emergencial), vestindo seus próprios paramentos, usa a joia do titular.

T.F.A.
PEDRO JUK – SGOR-GOB - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 21/01/2020

MINUTO MAÇÔNICO

ADOÇÃO

1º - Lowton, dá-se este nome ao ato de uma Loja pelo qual a mesma assume a responsabilidade de adotar uma criança, filho varão de um Irmão do seu quadro.

2º - A Loja se compromete a velar pela educação do adotado, quando o progenitor falecer sem deixar recursos necessários.

3º - Pode também a Loja adotar um antigo Maçom impossibilitado de prover à sua subsistência, fornecendo alimentos e recursos ao Irmão ancião e infeliz.

4º - Dá-se também o nome de Rito de Adoção a uma Maçonaria para mulheres, sob a responsabilidade de uma Loja de homens regular.

5º - Em qualquer adoção: trata-se, de uma resolução de tamanha gravidade, que só deve ser tomada pesando-se bem a responsabilidade contraída e que se estenderá por muitos anos a fio.

Fonte: http://www.cavaleirosdaluz18.com.br

TRONO E SÓLIO

TRONO E SÓLIO

O Venerável assenta-se no Trono ou no SÓLIO ?

Se você respondeu no Trono, acertou; no Sólio, também acertou. Mas se respondeu no Trono que está no Sólio cometeu uma enorme redundância; o mesmo que, subir para cima e descer para baixo. 

Certamente foi lhe instruído que, o Primeiro Diácono fica abaixo do sólio, e o sólio é onde fica a cadeira do Venerável, do Past-Venerável e da maior autoridade maçônica presente. 

Devo abrir um parêntese para explicar que esta informação é passada principalmente no Rito Escocês, mas há alguns ritos que não fazem menção do sólio e às vezes, nem dos diáconos e da divisão entre ocidente e oriente. 

O uso do palavra SÓLIO, como mobiliário de uma Loja Maçônica é corretíssimo, pois quer dizer "assento do Rei", "Trono" se levarmos em consideração que fazemos analogia entre a Loja Maçônica e o Templo de Salomão, nada mais plausível que chamemos a cadeira do Venerável Mestre de Trono de Salomão ou se quiserem Sólio de Salomão. 

Eu, particularmente, prefiro a palavra Sólio, Trono, dá-nos idéia de Realeza, Poder Temporal, Luxo, já, Sólio está mais ligado aos aspectos espirituais. 

Palavra de origem latina que designa assento elevado, por metonímia: poder ou autoridade real. O mais famoso dos sólios é o sólio estelífero que enfeita o teto de nossas Lojas e talvez o mais poderoso seja o Sólio Pontifício que é a Cadeira de São Pedro (não se usa o termo Trono de São Pedro). 

Tendo a oportunidade de ir ao Vaticano, visite a Igreja de São Pedro. Conte os degraus que elevam o Sólio Pontifício, de onde o Papa celebra as missas, irá encontrar 7 degraus. Não são 4 mais 3, são 7 degraus diretos, mesmo assim lembram alguma coisa! 

Fico à pensar, em quanta Força é necessária para um homem alcançar o sólio, não força bruta, mas, Força de Vontade, Determinação. 

É possível que usará a Força do Bom Propósito. Dotado dessa força, cabe estão o Trabalho. Um trabalho social e moral, onde o enquadramento do indivíduo, resultará num ganho para a sociedade, para o tanto ele deverá recorrer a Ciência para transpor um nível e favorecer a disposição da alma para a pratica do Bem, que é realmente a Virtude. Virtuoso alcançará um grau de Pureza, pois somente os puros, podem ser um foco de Luz, e fazer prevalecer a Verdade em nossa Sublime Ordem. 

Apenas como curiosidade: O Trono de Salomão era grande, todo em marfim finamente trabalhado e coberto de ouro puríssimo, o espaldar do trono ao alto era redondo; de ambos os lados tinha braços junto ao assento, e dois leões junto aos braços. Também havia doze leões um em cada extremidade lateral dos degraus. Nunca houve um trono tão bonito em nenhum outro reino. O Trono ficava sobre um estrado de seis degraus (Liv. dos Reis). 

O objetivo deste pequeno artigo é aguçar aguçar a curiosidade dos Irmãos, aos estudos. Qual a sua resposta para essa pergunta: - Se o Sólio de Salomão ficava no alto de 6 degraus, por que o do Venerável fica no alto de 7 degraus? Faça uma pesquisa e quando ela estiver pronta, leve para sua Loja enriquecendo seu Quarto de Hora de Estudos. Lembre-se independente do Grau ou de Cargos somos responsáveis pela qualidade das Sessões Maçônicas.

Fonte: http://filhosdehiran.blogspot.com

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

QUESTÕES RITUALÍSTICAS

QUESTÕES RITUALÍSTICAS
(republicação)

Em 07.04.2015 o Respeitável Irmão Sidney Jean Correia Teixeira, Loja Liberdade e Glória, 4.033, REAA, GOB, Oriente de Glória, Estado da Bahia, solicita os esclarecimentos seguintes: 
sidneymacom@hotmail.com 

Novamente venho até você para que sane minhas dúvidas sobre a ritualística do REAA do GOB. 

1. Durante a transmissão da Palavra Sagrada o Ritual orienta que o Venerável Mestre a dá no ouvido direito do Primeiro Diácono silabada, isso procede ou existe aquela dinâmica onde o Venerável dá a primeira letra e o Diácono a segunda e assim por diante? 

2. Como o Maçom deve proceder quando ele for votar contra ou se abster de votar? Levanta-se e fica à Ordem, fica sentado? 

3. Qual a dinâmica do uso da Palavra durante a Sessão? 

4. Em que momentos devemos utilizar “pela Ordem” ou “por questão de Ordem”?

Considerações:

O RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO

O RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO

É o Rito mais popular entre a população maçônica brasileira. A maioria dos autores é coincidente na afirmação de que este Rito teria surgido na França pela criação do Rito de Perfeição ou Heredom. Os Jacobistas exilados na França muito contribuíram para a formação e a propagação deste Rito.

Este Rito compreende 33 Graus, distribuídos da seguinte forma:

Graus Simbólicos ou Oficinas Simbólicas ou Lojas Azuis - 1 a 3
Graus Inefáveis ou Oficinas de Perfeição - 4 ao 14
Graus Capitulares ou Oficinas Vermelhas - 15 ao 18
Graus Filosóficos ou Oficina de Kadosh - 19 ao 30
Graus Administrativos ou Consistórios - 31 e 32
Supremo Conselho - 33

O Rito Escocês é um Rito especial, inclusive no que diz respeito às suas origens.

Todos os Ritos conhecidos têm a sua história e origem bem definidas. A história e a origem do Rito Escocês dão margem a muitas indagações, a começar pelo fato de que é Escocês e nasceu na França.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

COLUNAS ZODIACAIS

COLUNAS ZODIACAIS
(republicação)

Em 19.05.2015 o Poderoso Irmão Crescêncio Ferreira Neto, Secretário Estadual de Orientação Ritualística do GOB-RS, Oriente de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, solicita esclarecimentos no que segue: 
crescenciofneto@yahoo.com.br 

As três Lojas do GOB ao Oriente de Passo Fundo/RS, Estrela do Planalto 2.287, Cavaleiros da Arte Real 3.885 e Fênix 4.053, todas trabalhando no Rito Escocês Antigo e Aceito, estão concluindo a construção de seu templo e tem uma dúvida. Qual ordem de arquitetura grega deverá ser utilizada na edificação das doze Colunas Zodiacais situadas no Ocidente do templo, conforme ritual em vigor? Dórica, Jônica ou Coríntia?

Considerações: 

EGRÉGORA - ENERGIA CONCENTRADA DA COLETIVIDADE

EGRÉGORA - ENERGIA CONCENTRADA DA COLETIVIDADE
José Eduardo Stamato, M∴I∴ 
ARLS Hórus 3811, REAA

Todo agrupamento de seres, gera uma força de coesão que mantém o grupo unido, não importa se consciente ou não. Isso possibilita um poder, um vigor que pode ser usado para uma batalha ou trabalho grupal, incitando a participação individual na busca do objetivo. Observamos isso na natureza em todos os seres vivos, é uma ação instintiva e por vezes incontrolável, a não ser por um poder mais forte que iniba a ação.

A força criada pelo agrupamento sempre é estimulada e utilizada por um elemento que se destaca do grupo (um líder) direcionando essa energia para um objetivo que o grupo pode acatar seguindo-o ou dissolver-se lentamente.

Essa força é criada pelo nosso cérebro (tendo como causador nossa vontade, com boas intenções ou não, podendo ser dissimulada) que é um acumulador e gerador de energias que já estão identificadas e mapeadas pela ciência. O eletroencefalograma (como exemplo) mede essas forças nominando-as como ondas:

domingo, 19 de janeiro de 2020

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO

Por Géplu


Foi Lionel quem nos enviou essas fotos tiradas "atrás da Catedral de Saint Etienne, em Limoges, em frente ao Museu dos Companheiros e dos melhores trabalhadores da França.

Na cidade dos ofícios e das artes de Limoges, de fato.

Se você também estiver perto de sua casa ou viajando, perceber um edifício, um objeto ou uma decoração maçônica ou evocar a Maçonaria, não hesite em nos enviar fotos com algumas explicações.

Esses "depoimentos" são muito populares entre os leitores de blogs. (tradução livre)

Fonte: Blog Hiram.be

MAÇOM PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS

Em 24/10/2019 o Respeitável Irmão Jânio Naicin, Loja Canoas IIIº Milênio, 470, REAA, GORGS, Oriente de Canoas, Estado do Rio Grande do Sul, apresenta a seguinte questão:

MAÇOM PNE

Recorro ao Caro Irmão por que esta semana estive visitando uma Loja também do GORGS, mesmo Rito, em Sessão de Exaltação, onde me deparei com uma situação pelo mínimo inusitada, um Irmão cadeirante fazendo parte dos trabalhos, inclusive no cargo de 2º Diácono, função que necessita caminhar em Loja para transmissão da P∴ S∴, o que fez com a cadeira rodas. Esclareço que ficou paraplégico depois de Iniciado, senão a Loja estaria contra um Landmark.

Os questionamentos que faço:

1. Esse Irmão pode participar de qualquer Sessão;
2. Há algo "esotérico" que o impediria de participar;
3. Qual a opinião do Irmão referente a esse fato.
4. Algo mais que queira acrescentar.

CONSIDERAÇÕES:

A questão de o maçom ter a necessidade de ser fisicamente hígido, no meu entender é algo ultrapassado já que essa exigência fazia parte da Maçonaria de Ofício onde o operário era obrigado a ter condições físicas satisfatórias para exercer o duro ofício aplicado nos canteiros de construção do passado. Por ser um trabalho extremamente duro e pesado (desbastar e assentar a pedra), no mínimo as condições hígidas do operário mereciam ser observadas.

Diferente da Maçonaria de Ofício, a Moderna Maçonaria – especulativa por excelência – não necessita desse rigor braçal no trabalho pois as práticas são apenas simbólicas e seguem um roteiro exemplar deixado pelos nossos ancestrais. 

Nesse sentido, a construção e o aperfeiçoamento humano comparado à alegoria das edificações das antigas catedrais exigem do maçom não mais a força física, mas a compreensão e a aplicação da ética e da moral nas suas ações, o que não demanda tanto da higidez física, mas da higidez mental.

No tocante às nossas práticas ritualísticas, quando elas exigirem deslocamentos pelo recinto da Loja, as condições de modernidade e adaptação dos espaços de hoje em dia podem superar quaisquer dificuldades que por ventura possam advir.

Quanto a execução dos nossos ssin∴ e ttoq∴ (verdadeiros segredos da Ordem) penso que o que mais vale é hoje em dia o entendimento do que eles significam. Conhecer e compreender o porquê das suas existências é às vezes mais importante do que realizar propriamente o gesto em si. Não me engano em dizer que muitos fisicamente hígidos literalmente por aí fazem os ssin∴ e dão os ttoq∴, porém sem ainda conhecer por completo os seus verdadeiros significados e valores morais.

Assim, com boa vontade, há que se perceber que o que mais vale é a intenção do gesto, do passo ou da palavra. O seu significado e a sua aplicação no cotidiano superam em muito o simples ato de se compor e fazer um sin∴ ou dar um toq∴, ou ainda um pas∴ na marcha. Um portador de necessidades especiais pode perfeitamente se enquadrar nessa condição.

Por óbvio que em se tratando de portadores de necessidades especiais cada caso deve ser analisado individualmente. Medida a sua proporção de dificuldades e possibilidade de participação nas práticas maçônicas, o portador das necessidades especiais deve também atender o mínimo possível das exigências previstas nos trabalhos litúrgicos e ritualísticos.

De tudo exposto, devo salientar que essas são as minhas presunções. Entendo que os nossos legisladores é que devem se debruçar sobre o tema para adequar as nossas leis à realidade atual, principalmente porque a tecnologia atual e a boa vontade andam juntas para melhorar a aplicação da virtude da igualdade.

Em atenção às suas questões propriamente ditas eu diria:

1. A participação de qualquer Irmão portador de necessidades especiais numa sessão demanda, além do bom senso, também do que prevê a legislação da Obediência.

2. Na questão esotérica o ato está na compreensão da sua essência. Sua realização mental é mais do que suficiente para atingir o objetivo. 

3. Em linhas gerais, a minha opinião quanto à participação de um Irmão portador de necessidades especiais já se encontra expressa no que escrevi até aqui nessas considerações. Sob o ponto de vista legal, entendo que nada pode ferir a lei. No caso, se existir aspecto contraditório, os nossos legisladores devem primeiro atuar na legislação para adaptar as condições e situações ao diploma legal.

4. Eu não teria nada mais a acrescentar, a despeito de que minhas colocações no texto parecem ser suficientes para a conjuntura desse escrito.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 18/01/2020

CADEIRA DO LADO DIREITO

CADEIRA DO LADO DIREITO
(republicação)

Em 03.04.2015 o Respeitável Irmão Marcelo Gass, 3.277, Loja Tríplice Aliança, REAA, GOB-PR, Oriente de Toledo, Estado do Paraná, formula a seguinte questão: 
marcelogass@uol.com.br 

Segundo nosso Ritual de Aprendiz Maçom de 2009, no que se refere à recepção de Autoridades e Portadores de Títulos de Recompensas, a cadeira à direita do Venerável Mestre, só poderá ser ocupada pelo Grão-Mestre Geral, Grão-Mestre Geral Adjunto e o Delegado do Grão-Mestre Geral, quando ambos não estiverem. Então por que em visitas as Lojas, o Grão-Mestre Estadual, ou seu Adjunto, sentam na cadeira à direita do Venerável? Será que não sabem que devem sentar na cadeira à esquerda do Venerável? Ou existe outra norma autorizando-os a sentarem na cadeira à direita?

Considerações:

PÍLULAS MAÇÔNICAS

ABRAÇO FRATERNAL MAÇÔNICO

Segundo o grande Mestre Nicola Aslan, no “Dicionário Enciclopédico da Maçonaria, editora “A Trolha”, o Abraço Fraternal, ou Tríplice Abraço, dos Maçons consiste em passar o braço direito por cima do ombro esquerdo do Irmão e o braço esquerdo por baixo do braço direito do mesmo. Estando os dois nessa posição, batem brandamente com a mão direita as pancadas que constituem a bateria do Aprendiz. Feito isso, invertem a posição dos braços. Por fim, invertem-se novamente, voltando a primeira posição, repetindo-se sempre, a formalidade da bateria. Dá-se o abraço toda vez que um Oficial titular de um cargo retornar ao seu lugar, provisoriamente ocupado por um substituto.

Além do mencionado acima, o Abraço Fraternal Maçônico é dado também no Ritual da Iniciação.

O abraço dado sinceramente prova, melhor do que tudo, a verdadeira fraternidade maçônica.

Seguramente, e já fui questioNado sobre isso, o Abraço Fraternal Maçônico não tem nada a ver com os "cinco pontos da perfeição". Somente dois movimentos são semelhantes. Inclusive, no primeiro caso o abraço é dado ao Recipiendário pelo Venerável Mestre na Iniciação do mesmo. No segundo caso, estamos nos referindo ao Grau de Mestre. Portanto, se tivessem algum relacionamento, o Triplice Abraço só poderia ser dado aos Irmãos que tivessem chegado ao terceiro Grau Simbólico, o que não ocorre.

Fonte: pilulasmaconicas.blogspot.com

SEIS SÉCULOS DE RITUAL MAÇÔNICO

SEIS SÉCULOS DE RITUAL MAÇÔNICO
Por Henry Carr [i]
Tradução José Filardo

Irmãos, muitos de vocês sabem que eu viajo grandes distâncias no decurso das minhas funções de conferencista e quanto mais eu viajo, mais atônito eu fico ao ver quantos Irmãos acreditam, muito sinceramente, que o nosso ritual maçônico veio direto do céu, diretamente nas mãos do rei Salomão. Todos eles estão bastante certos de que era em inglês, é claro, porque essa é a única língua que eles falam lá em cima. Eles estão igualmente certos de que tudo foi gravado em duas tábuas de pedra, de modo que, Deus perdoe, nenhuma única palavra seja jamais alterada; e a maioria deles acredita que o rei Salomão, em sua própria loja, praticava o mesmo ritual que eles praticam nas deles.

Mas, não foi nada disso, e esta noite tentarei esboçar para vocês a história do nosso ritual desde seus primórdios até o ponto em que foi praticamente padronizado em 1813; mas vocês devem se lembrar, enquanto eu estou falando sobre ritual inglês também estou lhes dando a história de seu próprio ritual. Uma coisa será incomum sobre a palestra dessa noite. Hoje vocês não vão receber nenhum conto de fadas. Cada palavra que eu proferir será baseada em documentos que podem ser provados: e nas raras ocasiões em que, apesar de ter os documentos, ainda não conseguimos a prova completa e perfeita, direi alto e em bom som “Nós achamos…” ou “Nós acreditamos…”. Então vocês saberão que estamos, por assim dizer, em terreno incerto, mas eu lhes darei o melhor que sabemos. E uma vez que uma conversa desse tipo deve ter um ponto de partida adequado, deixe-me começar por dizer que a Maçonaria não começou no Egito, ou na Palestina, ou na Grécia ou em Roma.

sábado, 18 de janeiro de 2020

PANCADAS E BATERIAS SURDAS - SESSÃO DE POMPAS FÚNEBRES

Em 24/10/2019 o Respeitável Irmão Celso Costa Souza, Loja União, Paz e Justiça, 1781, REAA, GOB-MG, Oriente de Montes Claros, Estado de Minas Gerais, apresenta a seguinte questão:

BATERIA FÚNEBRE

Parabéns e gostei muito da cartilha ritualística lançada no site do GOB, que veio somar ao ritual e tirar algumas dúvidas. Tenho dúvida com relação a Bateria Fúnebre, que é três pancadas surdas no cotovelo esquerdo em sentimentos ao irmão que foi pra Oriente eterno em substituição ao minuto de silêncio, que segundo cartilha publicada na época aqui em MG o minuto de silêncio era só pra profano. Informo que está cartilha não vale mais e foi abolida definitivamente pelo GOB-MG. Te confesso achava e acho muito esquisito, acho com o minuto de silencio você tem condições de homenagear mais o irmão que nos deixou. Irmão Pedro Juk, já que não têm no ritual e não foi falado na cartilha publicada no site do GOB, como oriento a nossa loja, bateria fúnebre ou minuto silêncio. Gosto de seguir à risca a ritualística.

CONSIDERAÇÕES:

Exatamente por não constar no ritual de Mestre Maçom do REAA em vigência é que essa bateria, em condições normais, não existe. 

Bateria ou pancada surda somente é aplicada na ocasião em que se realiza uma sessão de Pompas Fúnebres, cuja qual está orientada no GOB in Rituais Especiais (Eventos Irrestritos) instituído pelo Decreto 1517 de 24/03/2017. 

No ritual de Pompas Fúnebres (página 125), relativo às baterias maçônicas, prevê-se que as pancadas com o malhete serão sempre surdas, e bem assim as baterias. 

Para isso as pancadas com o malhete se darão sobre um pedaço de lã (feltro, por exemplo), enquanto que a bateria é feita com a mão direita sobre o pulso esquerdo (o maçom usa luvas brancas em sessão de Pompas Fúnebres). 

Desse modo, não existe nas sessões, que não a específica de Pompas Fúnebres, nenhuma bateria fúnebre (sic), assim como também é inexistente o tal "minuto de silêncio". 

Reitera-se: homenagens ao finado se darão apenas nas ocasiões previstas no ritual específico, no caso o de Pompas Fúnebres. 

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 17/01/2020

NÃO INICIADOS NO ORIENTE

Um Respeitável Irmão da Loja Fraternidade Sul Mineira, 1.093, REAA, GOB-MG, Oriente de Pouso Alegre, Estado de Minas Gerais, apresenta a seguinte questão:

NÃO INICIADOS NO ORIENTE

Gostaria de vosso esclarecimento sobre a seguinte dúvida: Numa Sessão Magna Festiva em que se admite a presença de não iniciado, estes podem ter acesso ou até mesmo ocupar assento no Oriente? 

CONSIDERAÇÕES:

Se Aprendizes e Companheiros, por questões iniciáticas, não podem ingressar no Oriente, não serão então "não iniciados" que poderão ali adentrar. Em Sessões Públicas, convidados não maçons tomam assento nas Colunas – as do sexo feminino na Coluna da Beleza e os do sexo masculino na Coluna da Força. 

Nessa ocasião os convidados "não iniciados" ingressam somente após a abertura ritualística dos trabalhos e se retiram antes do encerramento.

Essas orientações se prendem àquelas sessões realizadas em Loja aberta e com a presença de não maçons (RGF – Capítulo X, Das Sessões e da Ordem dos Trabalhos, Art. 108). 

Se a sessão for festiva, realizada em ambiente fora do Templo, como em clubes, salão de ágapes, etc., isto é, sem abertura ritualística pela dispensa da liturgia maçônica, então os convidados não maçons tomam assento conforme o protocolo determinado para a ocasião. 

Já em Loja aberta, reitera-se: convidados não iniciados não podem ocupar lugar no Oriente. Esse espaço é privativamente destinado aos Mestres Maçons.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 17/01/2020