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quinta-feira, 30 de abril de 2020

CIRCULAÇÃO DO DIÁCONO

CIRCULAÇÃO DO DIÁCONO
(republicação)

Em 01.08.2015 o Respeitável Irmão Rodolfo Borges Pereira, membro da Loja Pitágoras, GOP (COMAB), REAA, Oriente de Londrina, Estado do Paraná, formula a seguinte questão: dolfo23@yahoo.com 

Não sei se em algum momento você descreveu sobre a circulação do Irm∴ Segundo Diácono, porém, eu e membros de minha Loja estamos com dúvida e há controvérsias em relação à circulação do Segundo Diácono no REAA. A dúvida é: quando o Irm∴ Segundo Diácono após passar a Palavra Sagrada ao Irmão Segundo Vigilante, este se posiciona no lado Sul do Altar dos Juramentos circulando o Altar ou já se direciona a sua posição no Altar sem circundar? Alguns Irmãos falam que há a necessidade de circundar o Altar, outros que por não cruzar a linha do equador, não se faz necessário tal circundução. Gostaria de seu parecer quanto a esta questão.

CONSIDERAÇÕES:

MAÇONARIA E OS BATISTAS NO BRASIL

MAÇONARIA E OS BATISTAS NO BRASIL

A maior organização Protestante-Evangélica dos Estados Unidos da América, a Convenção Batista do Sul, responsável através da Junta de Richmond pela implantação do trabalho Batista no Brasil, possuía, naquela época, e, ainda hoje, possui um grande número de membros Maçons. 

Os emigrados dos EUA que se estabeleceram em Santa Bárbara, São Paulo, fundaram, nessa cidade, a primeira Igreja Batista em solo brasileiro, em 10 de setembro de 1871, pelo Maçom e Pastor americano Richard Ratcliff (1831-1912); fundaram, também, em 1874, a Loja Maçônica “George Washington”, onde se encontravam oito Batistas, sendo que, pelo menos, cinco deles foram também fundadores da Primeira Igreja e, entre eles, o Maçom americano, Pastor Robert Porter Thomas (1825-1897).

O Pastor Thomas foi interino, por diversas oportunidades, tanto na Primeira Igreja, quanto na Igreja da Estação 2ª., fundada em 02 de novembro de 1879, pelo Maçom americano, Pastor Elias Hoton Quillin (1822-1886). O pastorado, interino, do Pastor Thomas, nas duas Igrejas, somou cerca de 30 anos de profícuo trabalho, sendo o que mais tempo pastoreou tais Igrejas. 

Em 12 de julho de 1880, a pedido da Igreja da Estação 2ª., foi formado um Concílio reunindo as duas Igrejas, para Recepção e Consagração ao Ministério do Irmão Antonio Teixeira de Albuquerque (1840-1887), tendo sido batizado pelo Pastor Thomas. Foi moderador do Concílio, realizado no salão da Loja Maçônica, o Pastor Quillin, conforme consta na carta, subscrita pelo moderador e o secretário do Concílio, ao Foreign Mission Board of the Soufhern Baptist Convention (Richmond, USA).

Destacamos o fato curioso de que o Primeiro Pastor Batista Brasileiro, além de ter sido batizado por um Pastor que era Maçom, foi ainda consagrado ao Ministério da Palavra no salão de uma Loja Maçônica. É importante recordar que a Igreja em Santa Bárbara era uma Igreja missionária. Foi ela que insistiu e conseguiu que a “Junta de Richmond” nomeasse missionários para o Brasil, estabelecendo-se, então, em Santa Bárbara, a “Missão Batista no Brasil”. O primeiro missionário foi o Pastor Quillin, em 1878, com sustento próprio. Seguiram-se, sustentados pela “Junta”, sendo todos Maçons: William Buck Bagby (1855-1939), em 1880; Zachary Clay Taylor (1851-1919), em 1882; Edwin Herbert Soper (1859-1948), em 1885; Edward Allen Puthuff (1850-1932), em 1885; e outros, sendo que Bagby, Soper e Puthuff foram Pastores da Igreja em Santa Bárbara, que tinha, entre seus membros, um expressivo grupo de Maçons. 

A Maçonaria também ajudou os Batistas brasileiros e ao Pastor Salomão Luiz Ginsburg, Missionário da Junta de Missões Estrangeiras de Richmond e, também, Maçom, na construção do Primeiro Templo Batista, em Campos de Goytacazes e da denominada “Egreja de Christo”, chamada Batista, em São Fidélis, ambas no Estado do Rio de Janeiro. Em 1921, Salomão Ginsburg publicou o seu livro “Um Judeu Errante no Brasil”, sua autobiografia. Encontra-se, em algumas partes de seu relato, a descrição de sua condição de Maçom. 

Segundo nos informa o Pastor Ebenezer Soares Ferreira, no Jornal Batista no 30, de 24 de julho de 1894, Ginsburg foi o fundador, na cidade de São Fidélis, no Estado do Rio de Janeiro, da Loja Maçônica “Auxílio à Virtude”, em 02 de julho de 1894 e da “Egreja de Christo”, Chamada Batista”, em 27 de julho de 1894, que foi a primeira Igreja Batista em São Fidélis. Segundo o mesmo autor, o primeiro Templo Batista, construído no Brasil, foi o da Primeira Igreja Batista de Campos, edificado sob o pastorado de Salomão Ginsburg e com a colaboração financeira dos Maçons. 

Da imensa obra de Ginsburg, desejamos destacar ainda três tópicos: foi Ginsburg o editor do Cantor Cristão, hinário das Igrejas Batistas do Brasil, inicialmente, com 16 hinos, em 1891, e, na edição atual do referido Cantor, ele aparece como autor ou tradutor de 102 hinos. 

Ginsburg fundou, em 1902, o Seminário Teológico Batista do Norte do Brasil, e foi um porta-voz da necessidade dos Batistas brasileiros organizarem-se em uma Convenção Nacional, o que aconteceu em 1907, com a criação da centenária Convenção Batista Brasileira. 

O Missionário Salomão Luiz Ginsburg foi membro de diversas Lojas maçônicas, as quais destacamos; “Duke de Clarence Lodge”, na cidade de Salvador, BA; “Restauração Pernambucana”, em Recife, PE; “Progresso”, em Campos, RJ; “Auxílio à Virtude”, em São Fidélis, RJ, e, na jurisdição da Grande Loja Maçônica do Estado do Espírito Santo, é patrono da Loja “Salomão Ginsburg” nº 3.

quarta-feira, 29 de abril de 2020

TFA E PÓS-PANDEMIA

TFA E PÓS-PANDEMIA
Autor: Márcio dos Santos Gomes

“Cachorro mordido de cobra tem medo de linguiça” (popular)

Em meio às turbulências ora vivenciadas com a pandemia da COVID-19, conjecturar sobre o futuro é sempre tendencioso, certamente podendo descambar para exageros, mas é inevitável não especular a respeito de possíveis cenários. Estamos com tempo para isso.

Limitando-nos à seara maçônica, muito afetada com a necessidade do distanciamento social imposto pelas autoridades de saúde e acatado por nossas lideranças, o retorno às atividades normais após a cessação das medidas restritivas de reuniões enseja preocupações antes não vislumbradas no radar. Afinal, nosso grupo é composto majoritariamente de obreiros com mais de 60 anos, com as vulnerabilidades impostas pela vida.

Que tudo isso passará, não restam dúvidas. Mas, a que preço? A pergunta que não quer calar é: tudo será como dantes? Correremos o risco de novas ondas e necessidade de repetidos isolamentos? No nosso caso, continuaremos a reunirmo-nos em Templos apertados e sem circulação de ar natural, para evitar os olhares indiscretos e quebra dos quesitos de segurança? Muito receio entre maçons com idade provecta e seus familiares.

Fazendo do limão uma limonada, sabe-se que várias Lojas contornaram as restrições de reuniões lançando mão de encontros virtuais, as festejadas vídeoconferências, que viabilizaram a continuidade, mesmo que mitigada, dos trabalhos administrativos, com apresentação de trabalhos e discussões de temas de interesse, mantendo firmes os imprescindíveis laços de fraternidade.

Ocorre que não houve unanimidade nas participações, haja vista que muitos irmãos não são familiarizados com os recursos ora proporcionados pelas redes sociais. Outros, por questões de ponto de vista, mantiveram-se distanciados, por não aceitarem de bom grado os avanços tecnológicos e mudanças de comportamentos. Porém, nosso tempo merece ser mais bem aproveitado, o aprendizado não pode parar e os conhecimentos e experiências precisam ser compartilhados.

Não é segredo que nós os maçons nutrimos muita afeição pelos nossos pares e tratamo-nos com muito respeito e carinho, o que é um grande tesouro a ser preservado. Dada às novas circunstâncias, alguns cuidados deverão seguramente ser aplicados e, quem sabe, mais um recurso será adicionado ao vestuário tradicional, como a máscara, e o uso obrigatório das luvas, antes colocadas em segundo plano, considerando-se que a ritualística e os procedimentos de reconhecimento exigem proximidade física, em especial nos tradicionais abraços fraternos que caracterizam os verdadeiros encontros de irmãos.

Quanto às sessões presenciais, algumas medidas poderão ser adotadas, quanto ao afastamento físico, sabendo-se que os irmãos mais novos em idade correm menos risco, mas podem se tornar vetores de contaminação em futuras recaídas da espécie. Uma possibilidade a ser avaliada é a de alterações de agendas, no sentido de incluir as reuniões virtuais no cotidiano das Lojas, com as devidas precauções, mantendo as sessões magnas para os fins a que se destinam e as ritualísticas normais para escrutínios e avaliação de obreiros em processos de aumento de salários, dentre outros.

Enfim, como livres pensadores não podemos deixar de avaliar cenários, e mudanças regulamentares serão reclamadas, em face do novo normal que se nos apresenta. Enquanto privados dos encontros presenciais, podemos incentivar e incrementar nossas vídeoconferências com discussões dessa temática, agora enriquecida com um número cada vez maior de visitantes de diferentes Lojas, Ritos, Orientes e Potências, sem falar que nesse contexto estamos participando de mais reuniões dentro do conforto de nossos lares e com interação ainda maior em número de participantes, antes impensável. Para encerrar, quem ainda não leu em nossos grupos de WhatsApp irmãos perguntando onde tem reunião hoje? Novos tempos, novos desafios!

Márcio é Mestre Instalado da ARLS Águia das Alterosas – 197 – GLMMG, Oriente de Belo Horizonte, membro da Escola Maçônica Mestre Antônio Augusto Alves D’Almeida, da Academia Mineira Maçônica de Letras, e para nossa alegria, também um colaborador do blog.

Fonte: https://opontodentrocirculo.com

BALAÚSTRE E RECONHECIMENTO

BALAÚSTRE E RECONHECIMENTO
(republicação)

Em 24.07.2015 o Respeitável Irmão Marcello Gass, Loja Tríplice Aliança, 3.277, REAA, GOB-PR, Oriente de Toledo, Estado do Paraná, formula as seguintes questões: marcelogass@uol.com.br 

1ª. Em nossa Loja, criou-se o costume de levar o Livro de Presenças, na hora do Tronco de Beneficência para o Venerável assinar. Ou seja, depois que o Irmão Hospitaleiro recolhe os óbolos dos Irmãos do Oriente, lá vai o Irmão Mestre de Cerimônias levar o Livro para o Venerável assinar. Já aconteceu, poucas vezes é claro, do Mestre de Cerimônias encontrar o Hospitaleiro pelo caminho, e de o Hospitaleiro ter recolhido os Óbolos de todos os Irmãos, e o Mestre de Cerimônias ainda estar no Oriente. Gostaria de saber do Mano, qual o procedimento correto que a Loja deve fazer? Sugeri assinar o Livro no momento em que assina o Balaústre ou no final de Reunião. 

2ª. Algum tempo, vem visitando nossa Loja, não com tanta frequência, um Irmão de uma Loja do Estado de São Paulo, que veio morar em nossa cidade. Sendo que o mesmo é conhecido de um Irmão de nossa Loja. Acorre, que em nossa última reunião, foi lido sua Sindicância para Iniciação em nossa Loja. Fiquei sabendo que o mesmo pertence a uma Loja não reconhecida pelo GOB, o Grande Oriente Paulista. À dúvida são as seguintes: poderia ele estar visitando nossa Loja? E é certo que ele deve Iniciar em nossa Obediência, sendo que o mesmo já foi Iniciado em outra Loja mesmo que não seja reconhecida? Não perderá o encanto a Iniciação, já que passou pela mesma? 

CONSIDERAÇÕES:

1 – Levando-se em conta a possibilidade de ingresso de visitantes que porventura não tenham ainda assinado o Livro de Presenças, o ideal seria em momento propício após a circulação do Tronco de Beneficência, porém nunca junto com essa prática. Havendo certeza de que não mais exista a possibilidade de ingresso de retardatários ou mesmo visitantes na Sessão, é possível que o Venerável firme a sua assinatura no junto à do Balaústre. Outro método bastante aplicado por muitas Lojas é aquele em que o Venerável assina o Livro após o encerramento dos trabalhos. O ideal mesmo é nunca misturar procedimentos ritualísticos nas Sessões da Loja. 

2 – Aconselho o Irmão a tomar conhecimento do que está sendo praticado atualmente no GOB∴, sobretudo no que se tem tratado de reconhecimento às Obediências brasileiras. De modo legal, existe orientação no RGF para Obreiro oriundo de outra Potência Simbólica que pede regularização. No mais, eu prefiro não comentar os últimos fatos relacionados ao reconhecimento por discordar particularmente de como ele vem sendo tratado. Dúvidas nesse sentido podem melhor serem esclarecidas através da Obediência Estadual. 

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.936 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

MINUTO MAÇÔNICO

CHAVE

1º - Símbolo muito comum nos altos Graus maçônicos. A chave é considerada símbolo de inteligência, de tesouro e também de prudência e discrição. 

2º - Na antigüidade, a chave era vista como símbolo do silêncio e da circunspeção. Por isso, nos mistérios de Elêusis, o hierofante colocava sobre a língua dos iniciados uma chave de ouro, como a lembrar que se a palavra é de prata, o silêncio é de ouro. 

3º - Em muitas Lojas alemãs, uma chave de marfim faz parte da indumentária maçônica de cada irmão, para lembrar-lhe que deverá encerrar ou ocultar os segredos da Maçonaria em seu coração. 

4º - As chaves foram ainda, em todos os tempos, símbolos de poder e de predominância. O porta-chaves, entre os gregos, era o título de um cargo elevado. 

5º - A chave tem sido sempre um dos símbolos mais importantes da Maçonaria. Os rituais do século XVIII faziam alusão a uma chave destinada a guardar os segredos da Instituição.

Fonte: http://www.cavaleirosdaluz18.com.br

PATRONO MAÇÔNICO

PATRONO MAÇÔNICO 

Sabe-se que o santo patrono da maçonaria é São João, mas qual deles foi o eleito, já que conhecemos três santos com este nome : São João Batista, São João Evangelista e São João Esmoleiro, conhecido também como São João da Escócia ou ainda São João de Jerusalém ?

Sobre o assunto, Claudio Blanc esclarece, ipsis literis, que “ Por ter sido dedicado com tanto afinco à causa da Igreja, foi canonizado com o nome de são João Esmoleiro ou São João de Jerusalém. Os maçons que lutavam nas cruzadas, tocados pelo exemplo de São João Esmoler, acabaram por acolhê-lo como patrono. No entender desses maçons é São João da Escócia com sua abnegação e sacrifício em prol de uma causa maior que melhor espelha seu mais findo ideal. “ ( autor citado-Grande Livro da Maçonaria –pag. 69-ON Line-Editora).

Portanto, esta corrente doutrinária histórica maçônica, considera São João de Jerusalém, conhecido como São João da Escócia ou ainda São João Esmoler, como patrono da Sublime Ordem.

Entretanto, outra vertente histórica sustenta que os verdadeiros patronos da maçonaria são mesmos os Santos João Batista e João Evangelista ,pois o entendimento do Oriente Médio considerou sua região esquecendo as passagens bíblicas mencionando João Batista e João Evangelista com grande aceitação na Europa onde se desenvolveram as guildas e corporações de artícifes e prossegue o historiador, “ A única relação entre São João, o Hospitaleiro ou Esmoler, e os maçons operativos é um fato relatado por Rohrbacher. Lê-se, com efeito, nesse autor, que São João Esmoler, Patriarca de Alexandria, enviou imensos recursos a Modesto, abade de São Teodoro, na Palestina, para reconstruir as igrejas destruídas pelos árabes em 615. Na verdade, os santos patronos da Ordem Maçônica são São João, o precursor (Batista) e São João Evangelista, estando um e outro em estreita relação com Janus, deus dos romanos, deus da corporações de artífices ou Collegia fabroram que celebravam em sua honra as duas festas solsticiais do inverno e do verão.” ( Jean Palou-A Franco –Maçonaria Simbólica e Iniciática-pag.68– Editora Pensamento-2009)

Vê-se, assim, que o tema é controvertido sobre o verdadeiro patrono da Instituição Maçônica e não conheço qualquer manifestação oficial de qualquer Potência que tenha se posicionado.. E é por isso que nos rituais as perguntas são feitas ao Ir.’. visitante sem que este especifique qual São João se refere : – Meu irmão de onde vindes ? – Da Loja de São João, Venerável Mestre. – Que se faz na Loja de São João ? –etc.

De toda exposição, podemos concluir que na ausência de especificação oficial da Ordem Maçônica, é lícito considerar-se todos os três santos como patronos, como só um deles ou só os dois, Batista e Evangelista ou ainda outra dupla que se desejar !

José Geraldo de Lucena Soares, M∴I∴ – 33º

A∴R∴L∴S∴ FRATERNIDADE JUDICIÁRIA, 3614 – GOB-SP – GOB

Fonte: http://redecolmeia.com.br

terça-feira, 28 de abril de 2020

INSTRUÇÃO

INSTRUÇÃO 
(republicação)

Em 21.07.2015 o Respeitável Irmão Giniomar F. Almeida, Loja Cavaleiros do Templo da Justiça, 4.143, sem declinar o nome do Rito e Oriente (cidade), GOB-MA, Estado do Maranhão, solicita o seguinte esclarecimento: giniomar@hotmail.com 

Tu verias algum problema em uma sessão de instrução ser realizada nos mesmos moldes de uma sessão ordinária (cortejo, abertura...), mas com palavra aberta a todos os Irmãos, para perguntas e discussões durante os procedimentos, e o palestrante explicando cada parte da sessão?

CONSIDERAÇÕES:

Entendo que para tal, a Loja não faria uma Sessão oficial, entretanto uma reunião para instrução sobre o desenvolvimento de uma Sessão Maçônica (conforme o Grau), cuja característica seria própria para esclarecimentos e comentários sobre as diversas partes que a compõem. 

Essa reunião de preferência ocorreria fora do calendário oficial da Loja para não ser confundida com outros procedimentos que não estivessem previstos legalmente. 

Nesse sentido essa reunião informal seria considerada apenas como método para a instrução, porém não como um quarto de horas de estudo previsto nas Sessões Ordinárias de acordo com o ritual. 

Esse método é bastante didático e a Loja pode realiza-lo, a despeito de reforçar a lembrança de que essa é apenas uma reunião para aprendizado e não uma Sessão Ordinária prevista no RGF. 

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.934 – Florianópolis (SC) – segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

MAÇONARIA - SIGNIFICADO DO NOME

MAÇONARIA - SIGNIFICADO DO NOME

O nome "maçonaria" provém do francês maçonnerie, que significa "construção", "alvenaria", "pedreira". 

O termo maçom (ou maçon), provém do inglês mason e do francês maçon, que quer dizer "pedreiro", e do alemão metz, "cortador de pedra". 

O termo maçom portanto é um aportuguesamento do francês; maçonaria por extensão significa associação de pedreiros (por extensão, "obreiros"). 

Fonte: https://liberdadeeamorcassia.mvu.com.br

segunda-feira, 27 de abril de 2020

FALA DO GRÃO-MESTRE

FALA DO GRÃO-MESTRE 
(republicação)

Em 21.07.2015 o Respeitável Irmão Bartholomeo Freitas, Loja Sebastião Vasconcelos dos Santos, REAA, GOB-RN, Oriente de Mossoró, Estado do Rio Grande do Norte, solicita o seguinte esclarecimento: bartholomeofreitas@gmail.com 

Gostaria de saber que antes de falar, saudamos na presença do Eminente Grão-Mestre Estadual, primeiro se refere a este e depois às Luzes? Mas se este não estiver, mas sim seu Adjunto, se cumprimenta este primeiro e depois as Luzes? E no término dos trabalhos, depois da palavra do Orador, quando o Eminente Grão-Mestre Estadual está presente ele fala por último, e se ele estiver ausente e o Adjunto presente, este falar no fim? Questiono porque no Ritual do REAA apenas se refere a "Grão-Mestre", não trazendo outras observações, fazendo com que Irmãos deem interpretação com uso da lógica. Essas considerações sobre o Grão-Mestre Estadual e o seu Adjunto cabe ao Soberano e o Sapientíssimo?

CONSIDERAÇÕES:

Quando do uso da palavra – Em cumprimento ao protocolo do Rito - isso não é tratado como saudação - o usuário da palavra, em pé e compondo o Sinal e sem desfazê-lo (à Ordem), menciona por primeiro as Luzes da Loja, por segundo a(s) autoridade(s) sem a necessidade de individualiza-las uma a uma, geralmente em nome da mais alta autoridade presente se saúda as outras; as Dignidades, também sem individualiza-las e, por fim, de forma geral a pronúncia de “meus Irmãos”.

Mesmo estando presente o Grão-Mestre (o Eminente ou o Soberano), o usuário da palavra por primeiro sempre mencionará os detentores do malhete na oportunidade, isto é, os que estão dirigindo a Loja. 

Vale a pena mais uma vez mencionar que esse procedimento no início da fala, não deve ser confundido com saudação maçônica, senão o cumprimento do protocolo por aquele que está usando a palavra. Assim, o usuário da mesma, à Ordem, somente desfaz o Sinal no encerramento da sua fala (antes de sentar novamente). 

A última fala – somente fala por último, após as conclusões do Orador, o Grão-Mestre titular. Seu Adjunto, ou outro seu representante, não tem esse direito (nem mesmo o Sapientíssimo). Geralmente esses falam imediatamente antes das considerações finais do Venerável Mestre. 

Ratificando, depois das conclusões do Orador, somente usa a palavra o Grão-Mestre. Se na oportunidade estiverem presentes os dois Grãos-Mestres (o Geral e o Estadual), após o pronunciamento do Orador, usa da palavra somente o Soberano. 

Obviamente que se o ritual não menciona é porque o direito é apenas o do Grão-Mestre. 

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com 
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.931 – Florianópolis (SC) – sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

MAÇONARIA: UMA ESTRELA QUE BRILHA EM SILÊNCIO

MAÇONARIA: UMA ESTRELA QUE BRILHA EM SILÊNCIO
Cristyano Ayres Machado

Sem sombra de dúvida, nenhuma organização é tão fascinante e ímpar quanto a gloriosa maçonaria. Com a missão de tornar homens bons, melhores, ela conseguiu a proeza de permanecer intacta às intempéries da vida, mantendo-se firme como os preceitos que a impulsionam.

Com a trilogia: Igualdade, Fraternidade e Liberdade, digna de atenção, pois, conceitos modernos e indispensáveis para um convívio melhor, na sociedade, há séculos são conhecidos, praticados e divulgados por seus integrantes.

Hoje se fala muito em ecumenismo, como forma de resposta aos conflitos religiosos, contudo, a maçonaria foi a primeira entidade em que a fé individual foi utilizada como instrumento de integração, e não como combustível para sangrentas guerras, provando que todos somos filhos do mesmo Criador, ou seja: irmãos, e podemos viver realmente como tal, independente da religião a que pertençamos.

Atualmente, percebemos que o racismo é uma patologia temível, que coloca em risco a humanidade, notamos então o valor, do exemplo da fraternidade maçônica, pois esta abomina todas as formas racismo.

A filantropia, um de seus estandartes, tem uma característica própria que deixa esse gesto mais nobre: o silêncio, em que, na grande maioria das vezes, nem o próprio beneficiado tem conhecimento de seu benfeitor, esse condimento, não só deixa caracterizada a verdadeira caridade, como nos ensina que não devemos fazer as coisas boas, se podemos fazê-las perfeitas.

Num universo tão eclético, seus congregados, aprendem a honrar três grandiosos pontos, que são sagrados em todos os lugares: Deus, Pátria e Família, independente da cultura, esses tópicos são uma unanimidade do que mais valioso um povo pode possuir. Percebemos que quando tais ícones são desonrados, as conseqüências são enormes.

Porém, investida de tais predicados, foi sempre alvo constante de perseguições, injúrias, e preconceitos, pois jamais se alienou perante as mudanças globais, mostrando-se como obstáculo para caprichos de déspotas, prova disso é que até os nossos dias, estórias “fantásticas” pulverizadas nas mentes férteis das massas, associando à Maçonaria elementos malignos: “os maçons praticam magia negra” etc, são presentes e geram relatos tão absurdos, quanto à maldade de quem os criaram.

Certamente, o que foi fundamental para que ela não se tornasse apenas uma mera coadjuvante na história da humanidade foi a dedicação e a disciplina de seus integrantes, pois apesar das lutas não se inclinou para os problemas, ao contrário, a cada obstáculo se fortaleceu.

Privilegiando os excluídos, defendendo a ética, respeitando as autoridades, incentivando a paz, lutando conta vícios e cultivando a moral, ela segue firme sua jornada que é a disseminação desses valores, que são tão grandiosos e estão além do nosso plano material, pois a certeza da imortalidade da alma e a crença da existência de um Ser Supremo, são os geradores de tanta energia positiva, e com toda certeza, são companheiras dos maçons em qualquer trajeto, seja no cotidiano, ou na esperança de uma vida posterior.

* Biólogo, Aracaju – Sergipe cristyanoa@yahoo.com.br
"Maçonaria: uma estrela que brilha em silêncio"
por Cristyano Ayres Machado

Fonte: http://www.pedreiroslivres.com.br

domingo, 26 de abril de 2020

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO

Por Géplu


Michel nos enviou essas fotos, com este comentário:

Este par de suportes de lanterna (tochas) está em exibição no museu da Catedral de Evreux, com o painel explicativo que estou anexando. Parece que os símbolos não são de companheiro, porque o compasso alada, estrela de 5 pontas entre o esquadro e a bússola, parecem sulfurosos o suficiente para não serem citados nesta nota, que deve ser explicativa.

Ainda mais surpreendente, não há neste painel, como indicado, algo sobre a educação de Maria já virgem por sua mãe Santa Ana.

Se você também estiver perto de sua casa ou em uma viagem, perceber um prédio, um objeto ou decoração maçônica ou evocar alvenaria, não hesite em nos enviar fotos com algumas explicações.

Esses "depoimentos" são muito populares entre os leitores de blogs. (tradução livre)

Fonte: Blog Hiram.be

APLAUSOS

APLAUSOS
(republicação)

Em 21.07.2015 o Respeitável Irmão Rubem de Souza Almeida Neto, Loja Seis de Março, 1.817, REAA, GOPE, sem declinar o nome da Cidade, Estado de Pernambuco, formula a seguinte questão: rubemwolf@hotmail.com 

Boa tarde meu Irmão, você não me conhece, mas eu vim a conhecê-lo um pouco através de algumas pesquisas que venho fazendo, e seu nome apareceu justamente em uma dúvida ritualística sobre a prerrogativa do aplauso nas sessões maçônicas. No Ritual não diz nada sobre a possibilidade/impossibilidade de se aplaudir ao termino de trabalhos de Aprendizes e etc. Resta-me a dúvida sobre a legalidade do ato, pois mais importante do que nossas convicções, nós devemos estar de acordo com a ritualística convencionada através das leis maçônicas. 

CONSIDERAÇÕES:

Esses procedimentos não estão previstos, inclusive por se fazerem estritamente desnecessários em se tratando de uma Instituição como a Maçonaria que não carece dessas “massagens nos egos”. 

A prática comum é a Loja manter uma atitude respeitosa e atenta ao usuário da palavra, deixando qualquer comentário, desde que conciso e objetivo e na intenção de estímulo, apenas para o momento propício quando do uso da palavra. 

Aplausos somente devem ser executados, desde que à moda maçônica, se o ritual assim os mencionar, sobretudo respeitando o que está previsto, até porque o Maçom não carece ser conduzido pelos elogios e aplausos, afinal se reconhecem os méritos de um verdadeiro integrante da Sublime Instituição pelas suas atitudes e pela sua postura junto à sociedade. Maçom precisa ser somente cosmo vivido, nunca egus vivendi

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com 
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.929 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 13 de janeiro de 2016 

EL DIOS DE BARUCH SPINOZA

EL DIOS DE BARUCH SPINOZA
G∴M∴ Victor Salazar Soto 99

Deja de rezar y disfruta de la vida, trabaja, canta, diviértete con todo lo que he hecho para ti “Si no vives para servir, no sirves para vivir”

Baruch Spinoza nació en Ámsterdam el 24 de noviembre de 1632. Fue un filósofo holandés, de origen sefardí portugués, descendiente de judíos murió el 21 de febrero de 1677 cuando contaba 44 años Sus Obras fueron, Tratado acerca de Dios, el hombre y su felicidad, Tratado teológico político, Tratado sobre la reforma del entendimiento y Ética demostrada según el orden geométrico Tubo como inspiración la Influencias: Aristóteles, Bacon, Platón, Estoicismo, Zenón de Citio, Hobbes, Descartes, Aristón de Quíos, Avicena, Maimónides, Nicolás de Cusa, Sus grandes ideales fueron la Libertad intelectual, Libertad de culto, Separación de la Iglesia del Estado, el Panteísmo, Deísmo y Monismo. Considerado uno de los tres grandes racionalistas de la filosofía del siglo XVII con Gottfried Leibniz. René Descartes Su ideología panteísta le ocasionaría a Spinoza serios problemas, entre ellos, el haber sido excomulgado de la comunidad judía en 1566 La influencia del pensamiento de Spinoza sobre un ser superior en Albert Einstein y la tesis de un determinismo sin restricciones y la creencia en la existencia de una inteligencia superior que se revela en la armonía y la belleza de la naturaleza. Baruch de Spinoza En cuanto a su fe religiosa de Albert Einstein respondió: Creo en el Dios de Spinoza, que nos revela una armonía de todos los seres vivos. No creo en un Dios que se ocupe del destino y las acciones de los seres humanos. Me parece que la idea de un Dios personal es un concepto antropológico que no puedo tomar en serio. Tampoco puedo imaginarme alguna voluntad o metáfora de la esfera humana. Mis opiniones son cercanas a las de Spinoza: admiración por la belleza y creencia en la simplicidad lógica del orden y la armonía del universo, que sólo podemos aprender con humildad y de manera imperfecta. Creo que tenemos que contentarnos con nuestro imperfecto conocimiento y comprensión y tratar los valores y las obligaciones morales como problemas puramente humanos, los más importantes de todos los problemas humanos. No soy ateo, y no creo que pueda llamarme panteísta. Estamos en la posición de un niño que entra en una biblioteca llena con libros en muchos lenguajes diferentes. El niño sabe que en esos libros debe haber algo escrito, pero no sabe qué. Sospecha levemente que hay un orden misterioso en el ordenamiento de esos libros, pero no sabe cuál es. Me parece que esa debería ser la actitud de incluso los seres humanos más inteligentes hacia Dios. Vemos el universo maravillosamente ordenado y obedecemos ciertas leyes, pero sólo entendemos levemente estas leyes. Nuestras mentes limitadas captan la misteriosa fuerza que mueve las constelaciones. Estoy fascinado por el panteísmo de Spinoza, pero admiro más la contribución de él al pensamiento moderno, porque fue el primer filósofo que pensó en el alma y el cuerpo como una sola cosa y no como dos cosas separadas. La palabra Dios para mí es sólo la expresión y el producto de la debilidad humana. La Biblia una honorable pero primitiva serie de leyendas que de todas formas resultan infantiles. Ninguna otra interpretación por sutil que sea podría cambiar mi punto de vista. Para mí la religión judía, como todas las demás, es la manifestación de una superstición infantil. Y el pueblo judío, al que alegremente pertenezco, no tiene una cualidad diferente a la del resto de los pueblos. Según mi experiencia, no somos mejores que otros grupos humanos, aunque nuestra falta de poder nos vacuna contra ciertos cánceres. No creo que en el pueblo judío haya nada de «elegido». En general me resulta doloroso que usted reclame una posición privilegiada y la defienda con dos muros de orgullo, uno interno como hombre y uno externo como judío. Como hombre reclama, por así decirlo, librarse de unas heridas que de otra forma aceptaría como judío monoteísta. Pero una herida temporal acaba no siendo ya una herida, como nuestro maravilloso Spinoza apuntó inteligentemente. Y las interpretaciones animistas de las religiones de la naturaleza son, en principio, no hubieran sido anuladas por la monopolización. Con dichas paredes sólo podemos alcanzar un cierta auto-engaño, pero nuestros esfuerzos morales no son promovidas por ellos. Al contrario. El antiguo Jehová está todavía de viaje. Mata al inocente junto con el culpable, de manera tan salvajemente ciega, que no pueden ni sentir su propia culpa. Nos encontramos en una epidemia de tristeza, que luego de haber causado infinitos sufrimientos, un día desaparecerá y se transformará en uno monstruoso e incomprensible motivo de estupor para las generaciones venideras Albert Einstein. Cómo acercarse a Dios Este es el Dios de Spinoza. Dios hubiera dicho: ” Deja ya de estar rezando y dándote golpes en el pecho! Lo que quiero que hagas es que salgas al mundo a disfrutar de tu vida. Quiero que goces, que cantes, que te diviertas y que disfrutes de todo lo que he hecho para ti. ¡Deja ya de ir a esos templos lúgubres, obscuros y fríos que tú mismo construiste y que dices que son mi casa. Mi casa está en las montañas, en los bosques, los ríos, los lagos, las playas. Ahí es en donde vivo y ahí expreso mi amor por ti. Deja ya de culparme de tu vida miserable; yo nunca te dije que había nada mal en ti o que eras un pecador, o que tu sexualidad fuera algo malo. El sexo es un regalo que te he dado y con el que puedes expresar tu amor, tu éxtasis, tu alegría. Así que no me culpes a mí por todo lo que te han hecho creer. Deja ya de estar leyendo supuestas escrituras sagradas que nada tienen que ver conmigo. Si no puedes leerme en un amanecer, en un paisaje, en la mirada de tus amigos, en los ojos de tu hijito… ¡No me encontrarás en ningún libro! Confía en mí y deja de pedirme. ¿Me vas a decir a mí como hacer mi trabajo? Deja de tenerme tanto miedo. Yo no te juzgo, ni te critico, ni me enojo, ni me molesto, ni castigo. Yo soy puro amor. Deja de pedirme perdón, no hay nada que perdonar. Si yo te hice… yo te llené de pasiones, de limitaciones, de placeres, de sentimientos, de necesidades, de incoherencias… de libre albedrío ¿Cómo puedo culparte si respondes a algo que yo puse en ti? ¿Cómo puedo castigarte por ser como eres, si yo soy el que te hice? ¿Crees que podría yo crear un lugar para quemar a todos mis hijos que se porten mal, por el resto de la eternidad? ¿Qué clase de dios puede hacer eso? Olvídate de cualquier tipo de mandamientos, de cualquier tipo de leyes; esas son artimañas para manipularte, para controlarte, que sólo crean culpa en ti. Respeta a tus semejantes y no hagas lo que no quieras para tí. Lo único que te pido es que pongas atención en tu vida, que tu estado de alerta sea tu guía. Amado mío, esta vida no es una prueba, ni un escalón, ni un paso en el camino, ni un ensayo, ni un preludio hacia el paraíso. Esta vida es lo único que hay aquí y ahora y lo único que necesitas. Te he hecho absolutamente libre, no hay premios ni castigos, no hay pecados ni virtudes, nadie lleva un marcador, nadie lleva un registro. Eres absolutamente libre para crear en tu vida un cielo o un infierno. No te podría decir si hay algo después de esta vida, pero te puedo dar un consejo. Vive como si no lo hubiera. Como si esta fuera tu única oportunidad de disfrutar, de amar, de existir. Así, si no hay nada, pues habrás disfrutado de la oportunidad que te di. Y si lo hay, ten por seguro que no te voy a preguntar si te portaste bien o mal, te voy a preguntar ¿Te gustó?… ¿Te divertiste?… ¿Qué fue lo que más disfrutaste? ¿Que aprendiste?… Deja de creer en mí; creer es suponer, adivinar, imaginar. Yo no quiero que creas en mí, quiero que me sientas en ti. Quiero que me sientas en ti cuando besas a tu amada, cuando arropas a tu hijita, cuando acaricias a tu perro, cuando te bañas en el mar. Deja de alabarme, ¿Qué clase de Dios ególatra crees que soy? Me aburre que me alaben, me harta que me agradezcan. ¿Te sientes agradecido? Demuéstralo cuidando de ti, de tu salud, de tus relaciones, del mundo. ¿Te sientes mirado, sobrecogido?… ¡Expresa tu alegría! Esa es la forma de alabarme. Deja de complicarte las cosas y de repetir como perico lo que te han enseñado acerca de mí. Lo único seguro es que estás aquí, que estás vivo, que este mundo está lleno de maravillas. ¿Para qué necesitas más milagros? ¿Para qué tantas explicaciones? No me busques afuera, no me encontrarás. Búscame dentro… ahí estoy, latiendo en ti. Baruch Spinoza. Debe haber sido muy lúcido y muy arriesgado para escribir semejantes razones en la época que vivió…Si pensáramos así, habría más felicidad en el mundo, menos fanatismo, menos guerras, más amor, más comprensión. Fue hasta principios del siglo XX en que grandes filósofos alemanes como Hegel, Goethe y Schelling reivindicaron su trabajo y lo consideraron padre del pensamiento moderno. Si no vives para servir, no sirves para vivir. Así sea

Fonte: https://fenix137rls.blogspot.com

sábado, 25 de abril de 2020

PROCEDIMENTO DO COBRIDOR

PROCEDIMENTO DO COBRIDOR 
(republicação)

Em 20.07.2015 o Respeitável Irmão Anderson Vasconcelos, Venerável Mestre da Loja Adolfo Barbosa Leire, 3.341, REAA, GOB-AC, Oriente de Senador Guiomard, Estado do Acre, solicita esclarecimento para o que segue: 
andersonvasconcelos@gmail.com

Trago um questionamento de minha Loja sobre a ritualística do Ir∴ Cobridor. Como ele deve proceder com a chegada de um Irmão atrasado? 

O Cobridor pode fazer a aclamação e bateria? 

Ou deve permanecer o tempo inteiro com a espada? 

CONSIDERAÇÕES:

AVENTAIS

Avental Washington e Lafayette

O QUE A MAÇONARIA?

O QUE A MAÇONARIA

A Maçonaria é uma sociedade discreta, na qual homens livres e de bons costumes, denominando-se mutuamente de irmãos, cultuam a Liberdade, a Fraternidade e a Igualdade entre os homens. Seus princípios são a Tolerância, a Filantropia e a Justiça. Seu caráter secreto deveu-se a perseguições, à intolerância e à falta de liberdade demonstrada pelos regimes reinantes da época. Hoje, com os ventos democráticos, os Maçons preferem manter-se dentro de uma discreta situação, espalhando-se por todos os países do mundo.

Sendo uma sociedade iniciática, seus membros são aceitos por convite expresso e integrados à irmandade universal por uma cerimônia denominada "iniciação".

Essa forma de ingresso repete-se, através dos séculos, inalterada e possui um belíssimo conteúdo, que obriga o iniciando a meditar profundamente sobre os princípios filosóficos que sempre inquietaram a humanidade.

O neófito ingressa na Ordem no grau de Aprendiz. Ao receber instruções e ensinamentos, galga ao grau de Companheiro e após período de estudos, chega ao grau máximo do Simbolismo, ou seja, o Grau de Mestre Maçom.

Os Maçons reúnem-se em um local ao qual denominam de Loja, e dentro dela praticam seus rituais. Estes são dirigidos por um Mestre Maçom experimentado, conhecido por Venerável Mestre. Suas cerimônias são sempre realizadas em honra e homenagem a Deus, ao qual denominam de Grande Arquiteto do Universo, (G∴A∴D∴U∴). Seus ensinamentos são transmitidos através de símbolos dando assim um conhecimento hermenêutico profundo e adequado ao nível intelectual de cada indivíduo.

Os símbolos são retirados das primeiras organizações Maçônicas, dos antigos mestres construtores de catedrais. "Maçom" em francês significa pedreiro. Devido a esse fato encontramos réguas, compassos, esquadros, prumos, cinzéis e outros artefatos de uso da Arte Real, ou seja, instrumentos usados pelos mestres construtores de catedrais e castelos, que são utilizados para transmitir ensinamentos.

Por possuir um conhecimento eclético, a Maçonaria busca nas mais diversas vertentes suas verdades e experiências, dando um caráter universal a sua doutrina.

A Maçonaria não é uma religião, pois o objetivo fundamental de toda sociedade religiosa é o culto à divindade.

Cada Loja possui independência em relação às outras Lojas da jurisdição, mas estão ligadas a uma Grande Loja ou Grande Oriente, sendo estes soberanos. Cada Grande Loja ou Grande Oriente denomina-se de "potência". Essa é uma divisão puramente administrativa, pois as regras, normas e leis máximas, denominadas "Landmarks", são comuns a todos os Maçons. Um dos Landmarks básicos da Ordem é que o homem, para ser aceito, deve acreditar em um princípio criador, independente de sua religião.

Seus integrantes professam as mais diversas religiões. Como no Brasil a grande maioria dos brasileiros são cristãos, adota-se a Bíblia como livro da lei. Em outra nação, o livro que ocupa o lugar de destaque no Templo poderá ser o Alcorão, o Torá, o livro de Maomé, os Vedas, etc, de acordo com a religião de seus membros. No preâmbulo da primeira Constituição editada pela Grande Loja, ficam registrados de forma clara os princípios em que se baseia a Ordem:

"a Maçonaria proclama, como sempre proclamou desde sua origem, a existência de um Princípio Criador, sob a denominação de Grande Arquiteto do Universo; a Maçonaria não impõe nenhum limite à livre investigação da Verdade, e é para garantir a todos essa liberdade que ela de todos exige tolerância; a Maçonaria é, portanto, acessível aos homens de todas as raças e de todas as crenças religiosas e políticas; a Maçonaria proíbe em suas Oficinas toda discussão sobre matéria partidária, política ou religiosa, recebe os homens quaisquer que sejam as suas opiniões políticas ou religiosas, humildes, embora, mas livres e de bons costumes; a Maçonaria tem por fim combater a ignorância em todas as suas manifestações; é uma escola mútua que impõe este programma: obedecer às leis do País, viver segundo os ditames da honra, praticar a justiça, amar o próximo, trabalhar incessantemente pela felicidade do gênero humano e para conseguir a sua emancipação progressiva e pacífica."

Fonte: http://blogoaprendiz.blogspot.com

sexta-feira, 24 de abril de 2020

INSÍGNIA DO MESTRE DE CERIMÔNIAS - REAA

Em 04/02/2020 o Respeitável Irmão Günther Schober, Loja Azylo de Caridade 427, 3.025, REAA, GOB-RJ, Oriente de Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro, apresenta a seguinte questão:

FAIXA DO MESTRE DE CERIMÔNIAS

Boa tarde meu irmão! Você poderia me tirar uma dúvida? Como utilizar a faixa do Mestre de Cerimônias, da esquerda para a direita ou direita para esquerda? 

CONSIDERAÇÕES:

A faixa é uma das insígnias que todos os Mestres Maçons usam no REAA quando não estiverem exercendo cargo como Oficial e Dignidade na Loja. 

Vestida transversalmente do ombro direito para o quadril esquerdo, a faixa (ou fita) traz nela apensa pelo seu lado inferior (esquerdo) a Joia do Mestre. Traz ainda, no seu lado interno inferior um dispositivo (presilha) que serve para acondicionar a espada, sobretudo para aqueles que a têm como objeto de ofício (Expertos e Cobridores). 

Na realidade, a faixa utilizada pelo Mestre Maçom é uma reminiscência do antigo talabarte que outrora servia para suportar a bainha com a espada, a despeito de que todos os Mestres na grande maioria dos ritos de origem francesa traziam essa arma como símbolo de igualdade. Atualmente, no REAA os Mestres trazem, no lugar da espada, penas a joia distintiva presa à faixa, ficando a espada legada apenas àqueles que a utilizam por dever de ofício.

No que diz respeito aos Oficiais e as Dignidades do REAA (que obrigatoriamente devem ser Mestres Maçons), esses trazem como distinção do seu cargo, no lugar da faixa, ou fita, um colar com a joia dourada distintiva do cargo. A exceção nesse caso é para os Cobridores e Expertos que, no exercício da sua função, usam, além do colar distintivo do cargo, também a faixa para acondicionar a espada.

No caso do Mestre de Cerimônias, tal como mencionado na sua questão, ele é um Oficial, portanto veste, no lugar da faixa, apenas o colar com a sua respectiva joia distintiva (a régua graduada). 

Por óbvio que por ser um colar (ornato ou insígnia para o pescoço), este não vai da direita para a esquerda ou vice-versa, porém vai vestido sobre os ombros do usuário.

Mais informações detalhadas a respeito podem ser encontradas no Ritual de Mestre Maçom do REAA em vigência, item 1.4.2 que trata das insígnias, dele à página 20 e seguintes.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 23/04/2020

AS DATAS DE SETEMBRO E A MAÇONARIA

AS DATAS DE SETEMBRO E A MAÇONARIA

Caros Irmãos:

Setembro é um mês de comemorações para a Ordem Maçônica, para o Brasil e para o Rio Grande do Sul.

Ainda presente nosso 7 de setembro que muito honra a todos nós, pela participação ativa de muitos maçons na busca da nossa independência.

Os movimentos libertários iniciaram ainda no século XVII, com a revolta de Beckman, em 1684, no Maranhão. No início do século XVIII, com o desenvolvimento econômico e intelectual da colônia, alguns grupos pensaram na independência política do Brasil, de forma que os brasileiros pudessem decidir sobre seu próprio destino. Ocorreram, então, a Inconfidência Mineira (1789) que marcou a história pela têmpera de seus seguidores; depois a Conjuração Baiana (1798) e a Revolução Pernambucana (1817), todas elas duramente reprimidas pelas autoridades portuguesas.

Em todos estes movimentos, a Maçonaria se fez presente através das Lojas Maçônicas e Sociedades Secretas já existentes, de caráter maçônico tais como: Cavaleiros da Luz, na Bahia, e Areópago de Itambé, na divisa da Paraíba e Pernambuco, bem como pelas ações individuais ou de grupos de maçons. Nos dias atuais, os grandes vultos e os fatos marcantes da nossa história estão, na maioria das pessoas, adormecidos.

Entre seus principais Obreiros, pedreiros livres de primeira hora, dos quais podemos destacar: José Bonifácio da Andrada e Silva O Patriarca da Independência, Joaquim Gonçalves Ledo,José Clemente Pereira, Cônego Januário da Cunha Barbosa, José Joaquim da Rocha, Padre Belchior Pinheiro de Oliveira, Felisberto Caldeira Brant, o Bispo Silva Coutinho, Jacinto Furtado de Mendonça, Martim Francisco, Monsenhor Muniz Tavares e Evaristo da Veiga, dentre muitos outros.

Em 20 de setembro, também se comemora, no Rio Grande do Sul, os feitos da Revolução Farroupilha, com a grande participação de membros de nossa Ordem como: Bento Gonçalves da Silva, José Mariano de Mattos, José Gomes de Vasconcellos Jardim, Pedro Boticário, Vicente da Fontoura, Paulino da Fontoura, Antônio de Souza Neto e Domingos José de Almeida, Vasconcellos Jardim e Onofre Pires, Duque de Caxias e Cônego Antonio das Mercês, padre baiano que organizou a fuga de Bento Gonçalves do Forte do Mar, em Salvador, e seu retorno ao Rio Grande do Sul.

Fonte: http://www.abemdaordem.com.br

quinta-feira, 23 de abril de 2020

SAUDAÇÃO NO TELHAMENTO

SAUDAÇÃO NO TELHAMENTO
(republicação)

Em 19.07.2015 o Respeitável Irmão Raphael Poffo, atual Segundo Vigilante da Loja Cavaleiros de São João, 2.903, REAA, GOB-PR, Oriente de Curitiba, Estado do Paraná, solicita a seguinte informação: super.poffo@gmail.com

Durante instrução dos Aprendizes, um Mestre Instalado, pediu a palavra, buscando corrigir-me e aos Irmãos telhados. A dita correção é a seguinte: DURANTE O TELHAMENTO, NUM DADO MOMENTO DO QUESTIONÁRIO, O OBREIRO TELHADO DEVERIA FAZER 3 SAUDAÇÕES AO VENERÁVEL MESTRE [(...) o V∴M∴ de minha Loja vos saúda por 3x3. - e daí executar 3 saudações (...)]. Eu na sequência expliquei que isto não constava no Ritual, que poderia ser de um outro Rito, mas que isto não pertencia ao REAA. O tal Mestre Instalado insistiu e então busquei silenciar para que não houvesse um bate boca na Sessão que já estava conturbada. Eu fui iniciado em 2004, tornei-me Mestre em 2008 e até a data de 16 de Julho de 2015 eu nunca havia ouvido falar disto. Nasci no Rito Adonhiramita, já trabalhei no Rito Brasileiro e hoje sou do Rito Escocês Antigo e Aceito (sempre no GOB) e EU NUNCA OUVI FALAR DISTO. Procurei e não encontrei nenhuma referência sobre isto. Por favor, podes me esclarecer acerca disto? Estive e estou errado?

CONSIDERAÇÕES:

JUSTO E PERFEITO

JUSTO E PERFEITO

ESTÁ TUDO JUSTO E PERFEITO ! 

Onde, quando e como surgiu para a Ordem? A expressão "justo e perfeito" remonta às organizações medievais de canteiros (trabalhadores em cantaria, ou seja, no esquadrejamento da pedra bruta). Como os bons profissionais eram muito requisitados, havia muita rivalidade entre as corporações, valendo, nesse caso, até a sabotagem do trabalho, a qual consistia em penetrar no terreno do concorrente e fazer um leve desbastamento da pedra já cúbica, difícil de constatar pelo olho humano, porém quando usada na construção, daria diferença, comprometendo aquele núcleo de pedreiros. 

Assim, no fim do dia de trabalho, por ordem do Master (o proprietário, ou um seu preposto), um Warden (zelador, ou vigilante), media a horizontalidade da obra, com o nível, enquanto o outro media a perpendicularidade, com o prumo, e, se tudo estivesse em ordem, comunicavam ao Master: "tudo está justo e perfeito". Na manhã do dia seguinte, a operação era repetida, da mesma maneira, para prevenir eventuais sabotagens durante a noite. Se tivesse tudo "Justo e Perfeito" os trabalhos eram iniciados.

Fonte: http://filhosdehiran.blogspot.com

quarta-feira, 22 de abril de 2020

ESCLARECIMENTO

As postagens deste blog são meras reproduções de terceiros e não refletem, necessariamente, a opinião do editor. 

Por este motivo, eventuais comentários de leitores são apenas registrados. 

A sessão “Perguntas & Respostas”, que durante anos foi publicada no Boletim JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk”. 

Esclarecimentos, dúvidas ou novas perguntas deverão ser endereçadas para:

http://pedro-juk.webnode.com

ou 

http://pedro-juk.blogspot.com.br

SAUDAÇÕES AO VENERÁVEL

SAUDAÇÕES AO VENERÁVEL 
(republicação)

Em 17.07.2015 o Respeitável Irmão Sidney Jean Correia Teixeira, Loja Liberdade e Glória, 4.033, REAA, GOB, Oriente de Glória, Estado da Bahia, formula a seguinte questão: sidneymacom@hotmail.com 

Segundo nosso Ritual do REAA GOB, a saudação ao Venerável Mestre é feita em três momentos: quando sem entra no Templo, quando sobe ao Oriente e quando se desce do Oriente. Mas, desde quando eu Iniciei que se saúda o Venerável sempre que se cruza a linha imaginária que divide o Templo em dois hemisférios, linha do Equador, quando o Maçom circula no Ocidente. Essa prática é correta e estamos saudando o Venerável? Está correta e estamos saudando o Delta Luminoso? Segundo nosso Irmão Castellani em seu Livro "Rito Escocês, história doutrina e pratica"; ele afirma que quando se cruza a linha do equador, estando no Ocidente, o Maçom saúda o Delta Luminoso.

CONSIDERAÇÕES:

Conforme está previsto no ritual em vigência no Grande Oriente do Brasil a saudação é feita apenas ao Venerável Mestre nas oportunidades mencionadas. Nesse caso, conforme o ritual, não está mencionado nenhuma saudação ao Delta ao se transpor o equador imaginário situado no Ocidente da Loja. Aliás, segundo o ritual, em nenhuma oportunidade se saúda o Delta, somente o Venerável.

De fato, houve tempos que essa prática era comum, sobretudo quando da passagem de um para outro hemisfério - geralmente no ponto mais próximo ao Oriente. Nessas oportunidades se saudava realmente o Delta e não o Venerável, porém esse costume, atualmente anacrônico, não mais existe, já que essa prática esteve em consonância apenas quando da existência das hoje extintas Lojas Capitulares do REAA∴  

Assim, pela extinção desse tipo de Lojas originárias da França do século XIX e que envolvia desde o simbolismo até o Grau 18 (o Venerável era o mesmo presidente do Capítulo), muitos costumes, até tradicionais, poder-se-ia assim dizer, acabariam caindo em desuso como é o caso dessa saudação ao Delta pela transposição do eixo longitudinal do Templo.

Devida essa extinta prática é que o competentíssimo e saudoso Irmão José Castellani defendia ainda esse desempenho na obra acima mencionada. 

A despeito de tudo isso, se é ou não tradicional, o fato é que em termos de GOB, o ritual atual não prevê mais essa prática, portanto prioritariamente cumpra-se o que está legalmente escrito e aprovado. 

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.922 – Florianópolis (SC) – quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

MINUTO MAÇÔNICO

SOLSTÍCIOS

1º - Os pontos da eclíptica, em que o Sol está em sua distância máxima ao norte ou ao Sul do Equador e que são assim chamados porque então parece estar esse astro parado.

2º - No hemisfério norte o solstício de verão ocorre quando o Sol está a 0º de Câncer, cerca de 21 de junho.

3º - O solstício de inverno, a 0º de Capricórnio cerca de 21 de dezembro.

4º - A exemplo das religiões mais antigas, o culto cristão esta distribuído segundo a marcha do Sol e da Lua. O nascimento de Cristo coincide com o Solstício de inverno.

5º - Ambos os Solstício ocorrem quatro dias antes das datas consagradas pelos cristãos às suas festas de Natividade e João Batista devido a precessão dos equinócios. 

Fonte: http://www.cavaleirosdaluz18.com.br

O PRINCÍPIO É O QUE IMPORTA

O PRINCÍPIO É O QUE IMPORTA

Em 24 de Março de 1919 nascia a Ordem DeMolay na Cidade de Kansas City, Missouri. Recebeu o nome de Conselho DeMolay já em sua segunda reunião.

A Ordem DeMolay originalmente deu-se através de nove membros originais. Nosso emblema, como conhecemos hoje, contém 10 rubis. Representando cada um dos nove Fundadores e representando também Dad Frank S Land. Uma pérola denota cada um dos dez originais enquanto vivo. Quando um dos fundadores morria, aquela pérola dava lugar a um rubi. Hoje, todos os fundadores originais cruzaram a estrada da vida e descansam no oriente eterno e, portanto, todas as pérolas se transformaram em rubis.

A idade dos fundadores a época eram entre 15 à 18 Anos, sendo o mais novo Jerome Jacobson e o mais velho Ralph Sewell com 18 Anos.

Um fato interessante é que o Jerome o mais novo a iniciar foi o último a falecer em 2002 aos 98 anos de idade.

Pouco sabemos de Ivan M. Bentley, pois sua vida na Ordem DeMolay durou apenas 2 anos.
Para aqueles que costumam e gostam de pesquisar não se espantem de encontrar que vários dos fundadores terão em sua descrição Chevalier, 1920, Isso pode ter sido em razão de alguma homenagem do Fundador Dad Frank S. Land em Homenagem, pois o Grau de Chevalier foi Criado em 1936.

Um Fato que ainda estou a procura de informações é que o Supremo Conselho Internacional (SCI) em 1934 baixou a idade mínima para admissão em nossas fileiras para 15 anos, sendo que dois dos fundadores iniciaram com 15 anos em 1919.
Observem que a maioria dos Fundadores moravam no Bairro do Louis Lower ou eram seus amigos próximos.

Um pouco do Fundadores da Ordem DeMolay.

terça-feira, 21 de abril de 2020

JUSTO E PERFEITO

JUSTO E PERFEITO 
(republicação)

Em 17.07.2015 o Respeitável Irmão Aécio Speck Neves, Loja Nereu de Oliveira Ramos, 2.744, REAA, GOB-SC, Oriente de Florianópolis, solicita esclarecimento sobre o que segue: 
aeciospeckneves@hotmail.com 

Solicito o esclarecimento do preclaro Mestre sobre o encerramento da fala do Orador, quando o mesmo declara que os trabalhos da sessão transcorreram de modo justo e perfeito. É só isso mesmo? Não seria... Tudo Justo e Perfeito para Honra e Glória do “Grande Arquiteto do Universo"? Desde que ingressei na minha Loja os Oradores encerravam sua fala desse modo mais completo, digamos assim. Agora, o novo Orador usa a forma mais simples, só "justo e perfeito". Qual é o certo? Ou é indiferente? Peço a fineza de uma resposta via e-mail, independente do Irmão aproveitar ou não este assunto em suas colunas. Desde já, meu muito obrigado por suas considerações. 

CONSIDERAÇÕES:

CONJURADOS ENDIVIDADOS


CONJURADOS ENDIVIDADOS
José Castellani

Seria extremamente gratificante, para o pesquisador, se sempre pudesse afirmar que uma determinada rebelião contra poderes discricionários foi feita, exclusivamente, em nome de objetivos altruísticos e libertários. A História, todavia, vive de fatos e não de arroubos de autores tendenciosos. E o historiador deve ser inflexivelmente imparcial e honesto.

Em nome dessa imparcialidade e dessa honestidade, não se pode negar que o movimento conhecido como Inconfidência Mineira, ou Conjuração Mineira foi movido, também, por interesses pessoais de seus principais próceres, afogados em dívidas, as quais, se vitoriosa fosse a rebelião, não precisariam ser pagas. Dessa relação exclui-se, evidentemente, o precursor José Joaquim da Maia ("Vendek"), que, além de movido por interesses totalmente libertários, morreu em Lisboa, em 1788, sem ter podido retornar ao Brasil.

segunda-feira, 20 de abril de 2020

PEDRA BRUTA - UMA DAS JOIAS FIXAS DA LOJA

Em 15/04/2020 o Irmão Hugo Juliano Peterman, Aprendiz Maçom da Loja Luz, Justiça e Caridade, REAA, GOB PR, Oriente de Paraíso do Norte, Estado do Paraná faz a seguinte solicitação:

PEDRA BRUTA

Eu tenho que fazer um trabalho sobre a Pedra Bruta, como vi vários textos seus postados por outro Irmão da Loja pensei em lhe pedir o material a respeito desse tema: A Pedra Bruta.

CONSIDERAÇÕES:

LIBERTÉ - ÉGALITÉ - FRATERNITÉ

LIBERTÉ – ÉGALITÉ – FRATERNITÉ

Se mergulharmos em busca de respostas no mais profundo do âmago de nossas dúvidas, de nossos anseios, da justificativa ou da razão principal que nos move e nos expõe ao mais extremo calvário, quase diário, nesta efêmera passagem terrena, certamente que o setentrião nos indicará que o imaginário Elo Perdido chama-se Felicidade.

Antes de 1789 – Século XVIII (Revolução Francesa), com o iluminismo centrado por uma constelação que exibia estrelas como: Jean-Jacques Rousseau, Beethoven, Mozart, Voltaire, Goethe, Montesquieu entre outras feras, o homem não despertara a idéia de onde ele veio, para onde ela vai e principalmente qual o seu verdadeiro papel no contexto geral. Embora essas mentes privilegiadas permeassem essa fase da humanidade, foram exatamente eles e suas idéias, literalmente iluminadas, que proporcionaram a ascensão de outras faixas ou segmentos de pensadores, libertando-os das amarras que os impediam de refletir também sobre a possibilidade de se buscar a tal Felicidade. Esta sensação começa a ressurgir entre as chamadas classes inferiores nas camadas sociais com a descoberta de que a felicidade poderia ser concreta e possível individualmente.

domingo, 19 de abril de 2020

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO

Por Géplu

Michel, de St. Catharines, Ontário, no Canadá, nos enviou esta foto:

Queridos irmãos e amigos,

Estou lhe enviando esta foto da lápide de Thomas Douglas Harington, Grão-Mestre da Grande Loja de Ontário, de 1860 a 1863. Ele está enterrado em Prescott, na margem norte de St. Lawrence, a 80 km da sul de Ottawa.

Se você também estiver perto de sua casa ou em uma viagem, perceber um prédio, um objeto ou decoração maçônica ou evocar alvenaria, não hesite em nos enviar fotos com algumas explicações.

Esses "depoimentos" são muito populares entre os leitores de blogs. (tradução livre)

Fonte: Blog hiram.be

RETIRADA TEMPORÁRIA DO TEMPLO E A SAUDAÇÃO ÀS LUZES

Em 30/01/2020 o Respeitável Irmão Gilberto Marques, Loja Lindolfo Pires, 1.894, REAA, GOB-PB, Oriente de Sousa, Estado da Paraíba, apresenta a seguinte questão:

RETORNO AO TEMPLO E SAUDAÇÃO ÀS LUZES

1 - Vi em seus trabalhos que menciona que se deve fazer a saudação as luzes quando sair da Loja definitivamente. Porém a dúvida é a seguinte: Sou Mestre de Cerimônias da minha Loja e no ato da 1º instrução dos Aprendizes eu preciso sair do Templo e ir ao Átrio com eles, fiz isso sem saudar as luzes e depois entrei com o Aprendiz (conforme manda o ritual). O Orador de minha Loja na hora da sua fala comentou sobre essa minha falha, que eu deveria ter saudado as Luzes pois eu saí do templo. Eu fiquei na minha e ao que entendo tal saudação só deve ser feita se eu tivesse saído de forma definitiva do Templo antes da reunião acabar. Qual a forma correta na verdade? Mesmo não sendo num momento de instrução, supondo que um irmão na sua coluna solicite ir ao banheiro por necessidade e seja lhe autorizada sua ida... ele precisa entre colunas fazer o sinal para sair ou pode ir direto? Me tire essa dúvida quanto essa questão por favor.

2 - Gostaria que me indicasse alguns livros (em português) sobre o REAA. Queria estudar sobre o mesmo e ver suas raízes e tudo mais.

CONSIDERAÇÕES:

PÍLULAS MAÇÔNICAS

O FORMATO DO TEMPLO

A forma do Templo Maçônico (extraído e adaptado em tradução livre da “Enciclopédia” – Albert G. Mackey) é dito ser um paralelogramo – tendo seu maior comprimento na direção Leste-Oeste – sua largura do Norte para o Sul.

Um quadrado, um círculo, um triangulo ou qualquer outra forma que não seja um paralelogramo, é maçonicamente incorreto, pois esse formato deve ser a expressão da idéia maçônica que foi intencionadamente convencionada.

Na era Salomônica – que foi a época da construção do primeiro Templo de Jerusalém – o “mundo”, e isto deve ser lembrado, era suposto ter a forma oblonga, a qual foi então simbolizada.

Se, por exemplo, no mapa-mundi atual nós traçarmos uma figura oblonga, com as linhas que a formam, circunscrevendo e incluindo aquela porção que era conhecida e habitada nos dias de Salomão, veremos que essas linhas englobam, o parte da Ásia (Asia Menor) e , indo para oeste, o início do Mar Mediterrâneo. No Norte, abrange a Europa e no Sul, a parte superior da África.

Os Pilares de Hércules, a oeste, um de cada lado no Estreito de Gilbraltar, podem apropriadamente, serem referenciados aos dois Pilares, “B” e “J” que existem nos Templos Maçônicos.

Esse paralelogramo formado tem, aproximadamente, um comprimento três vezes maior que a largura, regra que deve ser mantida, sempre que possível, na construção de um Templo Maçônico.

Desse modo, repetindo, o Templo Maçônico é simbolicamente a representação do Mundo. Como, numa maneira usual de falar, o Mundo é sinônimo do Universo, o Templo se torna uma representação do Universo, nas suas três dimensões.

Fonte: pilulasmaconicas.blogspot.com

A BELEZA

A BELEZA

Nada mais conhecido do que o sentimento do belo; nada mais difícil de definir do que a sua idéia. A Beleza produz dois efeitos nas pessoas: dá-lhes prazer e provoca um juízo. O juízo estético é universal, isto é, quando afirmamos que certo objeto é absolutamente belo, todos devem estar de acordo.

A emoção estética é um sentimento agradável, composto de simpatia, de prazer e de surpresa, que pode ser resumido em admiração. Segundo S. Tomás de Aquino, a beleza é a ordem, isto é, a unidade na variedade. Poder-se-ia objetar que há certa ordem, certa regularidade que nada tem a ver com a beleza. Por outro lado, dizia Boileau que “uma bela desordem é o efeito da arte”.

Toda a beleza é essencialmente expressiva; um objeto é belo por causa das idéias e sentimentos que nos sugere. A beleza é expressiva porque exprime a vida e, em particular, a vida da alma. No dizer de Platão, “a graça das formas provém de elas exprimirem, na matéria, as qualidades da alma”. Segundo diz Aristóteles na Poética, “toda a beleza deve-se assemelhar à vida”. A beleza é a expressão da vida, mas não de uma vida qualquer; há certas formas de vida que são diminuídas, disformes ou abortivas da vida, que são objeto de compaixão, de desgosto, de aversão e até de horror. O que excita em nós a simpatia, a admiração, o entusiasmo, é a expressão de uma vida rica, livre e harmônica. Assim sendo, podemos definir a beleza como sendo:

A expressão de uma vida particularmente rica, livre e harmoniosa, a qual sendo conhecida, estimula agradavelmente o uso de nossas faculdades representativas e emotivas: os sentidos, a imaginação, a razão e o sentimento.

Esta definição reúne e harmoniza todos os elementos essenciais contidos nas definições de Aristóteles, de S. Agostinho e de S. Tomás de Aquino.

A BELEZA, A VERDADE E O BEM
São íntimas as relações e as analogias entre estas três idéias, que muitas vezes se empregam para se definirem mutuamente. É conhecida a definição falsamente atribuída a Platão: “a beleza é o esplendor da verdade”. Outros definiram: a beleza é o esplendor do bem. O bem moral é frequentemente designado sob o nome de belo. De fato, o verdadeiro, o belo e o bem, em si mesmos, identificam-se no mesmo ser, do qual são três aspectos diferentes.

Esta é a razão porque Deus, sendo Ser absoluto, é também a verdade perfeita, a beleza suprema, e o bem infinito; por isso mesmo todo o ser vivente que é, – e na medida em que é, – é verdadeiro, é belo e é bom.

Mas, ainda que no ser absoluto estes três conceitos se identifiquem unidos, em relação ao homem eles são distintos; isto porque o homem os identifica por meio de faculdades diferentes, o que obriga a distingui-los de maneira específica, à semelhança do prisma que decompõe a luz nas cores elementares.

O verdadeiro, percebido pela inteligência, é o objeto da ciência; o bem, realizado pela vontade, é o objeto da moral; e a beleza, conhecida pela imaginação e sensibilidade superior, é o objeto da estética.

O SUBLIME, O BONITO E O FEIO 
O sublime não é somente o belo no seu grau mais elevado. O sublime distingue-se essencialmente do belo, de acordo com Kant, que diz: “O sublime é a expressão sensível do infinito”. O belo é a expressão harmoniosa da vida, em particular, da vida humana; o caráter do sublime é a intensidade, a ilimitação. O sublime pode encontrar-se no caos e até no horrível, onde a imaginação se confunde e a razão se espraia à vontade, estando ali como no seu elemento, pois nasceu para o infinito.

O bonito, gracioso, lindo ou encantador, é forma inferior do belo. Entre o belo e o bonito não há diferença essencial. “ bonito – diz Ch. Lévèque – ainda é belo, mas belo sem a grandeza, sem a amplitude, sem o brilho da energia do belo em toda a sua intensidade”. Assim, um carvalho secular, um grande lago, podem ser belos; mas um riacho ou uma flor, são só lindos. O feio opõe-se ao belo; o que não significa que lhe faltem todos os elementos do belo, mas simplesmente que lhe falta algum destes elementos em grau elevado.

A BELEZA E AS BELAS ARTES
A beleza fala à alma; excita a admiração e a simpatia. No dizer de Plotino, admirar é imitar; simpatizar é vibrar em uníssono, e não se pode amar uma coisa sem procurar assemelhar-nos a ela: Amor pares invenit aut facit.

O primeiro efeito da beleza é, assim, levar-nos instintivamente à imitação e a reproduzi-la em nós. A admiração, quando atinge determinado grau, estimula a atividade, provoca a exaltação e, sob certas circunstâncias, fecunda a inspiração. A partir deste momento já não é suficiente compreender a sublime linguagem da arte; passa-se a desejar falar essa linguagem, isto é, a exprimir o que se sente. Assim, a Arte se apresenta sob a forma reflexa. A criação reflexa da beleza pelo homem constitui a própria Arte.

De acordo com a forma pela qual exprimem a beleza, as artes dividem-se em Artes Plásticas e Artes Fonéticas. As Artes Plásticas – arquitetura, escultura, pintura, desenho – empregam as formas e as cores. Projetam os objetos nos espaço, em três dimensões, como a escultura e a arquitetura, ou em somente duas, como a pintura e o desenho, suprindo a terceira dimensão através dos artifícios da perspectiva.

As Artes Fonéticas – música, canto, oratória, poesia, teatro – exprimem a beleza por meio de sons musicais ou de sons articulados. Estas obras de arte se desenvolvem no tempo. Não estando localizadas no espaço, como as artes plásticas, as artes fonéticas são mais expressivas do que descritivas. Apesar disso, a poesia, devido às metáforas que emprega e devido à imaginação, que representa as coisas ao vivo, participa grandemente do privilégio das artes plásticas.

Aos interessados em aprofundar o conhecimento sobre os conceitos de Beleza recomendamos fortemente a leitura da Estética – O Belo Artístico ou o Ideal de Hegel, filósofo nascido em Stutgart em 1770 e que grandemente influenciou o pensamento filosófico e político em todo mundo, a partir de sua morte em 1835.

Para terminar, para descontrair, uma pequena história sobre a Beleza e o Belo, escrita pelo Irmão e filósofo irreverente, Voltaire:Perguntem a um sapo o que é a beleza, o belo admirável, e ele responderá que á a fêmea dele, com os seus dois grandes olhos redondos, salientes, espetados na pequenina cabeça, com um focinho largo e achatado, barriga amarela, dorso acastanhado. Perguntem ao diabo, e ele dirá que é um belo par de cornichos, quatro garras afiadas e um rabiosque enrolado. Consultem, por fim o filósofo, e este responderá com uma algaraviada desconexa, numa gíria arrevezada; é-lhes indispensável algo de conforme o arquétipo do belo.

Um dia, assistia eu a uma tragédia na companhia de um filósofo. “ – Como isto é belo! – exclamava ele. Mas onde está a beleza disto? Perguntei-lhe. – Está em que o autor atingiu a finalidade que pretendia”. No dia seguinte, o tal filósofo tomou um purgante que lhe fez grande efeito. “Atingiu a finalidade”, comentei. “Ora, aí está um purgante belo!” Então percebeu que não se pode dizer que uma purga é bela e que para darmos a qualquer coisa o título de beleza será indispensável que vos cause admiração e prazer. Concordou comigo que a tal tragédia lhe proporcionara esses dois sentimentos, e que consistia nisso o belo.

Em seguida, fizemos uma viagem pela Inglaterra: ali vimos representar a mesma peça teatral, traduzida na perfeição; mas aqui os espectadores bocejavam. “Oh! Oh!” exclamou o filósofo, “o belo não é o mesmo para franceses e ingleses”. Concluiu, depois de refletir, que o sentimento do belo é coisa muito relativa, do mesmo modo que aquilo que é decente no Japão é indecente em Roma, e o que está em moda em Paris é detestado em Pequim; e desistiu de elaborar um longo tratado sobre o belo e sobre a beleza.

ANTÓNIO ROCHA FADISTA
M∴I∴ Loja Cayrú 762 GOERJ / GOB – Brasil