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quarta-feira, 31 de maio de 2017

HERANÇA EDUCACIONAL ILUMINISTA

HERANÇA EDUCACIONAL ILUMINISTA
C. E. Boller

Foram significativas as mudanças que se manifestaram na Europa durante o século XVIII, e entre estas surgiu a Maçonaria Especulativa (1717), como parte ativa do processo de gradativa migração do poder para a burguesia, concentrado até então na nobreza e no clero. O Teocentrismo Medieval, Deus como centro de tudo, há muito instigava ao lançamento de idéias que fortaleciam o poder do cidadão. Aos poucos o poder absoluto sobre o cidadão foi desaparecendo e definiram-se os contornos da Democracia. Na época, por herança de práticas e costumes medievais, os nobres viviam à custa dos esforços de outros cidadãos da sociedade, o que prejudicou o nascimento da indústria e dificultava o livre comércio.

Com a invenção e desenvolvimento da máquina a vapor entre 1765 e 1790, por James Watt (1736-1819), se estabelece o início da Revolução Industrial, marca do fim do poder de imperadores e papas, e nascimento do poder do povo. Os burgueses, na Revolução Francesa (1789-1799), usaram de palavras cunhadas por Rousseau (1712-1778) que estabeleceram princípios de liberdade, igualdade e fraternidade através das luzes, divisa usada até hoje pela Maçonaria. Onde a Luz dos iluministas significava o poder da razão humana de interpretar e reorganizar o Universo. O Movimento Iluminista visava inicialmente à liberdade de pesquisa científica, ação que através de Rousseau estendeu-se depois para a educação natural com ênfase no condicionamento moral e cívico.

segunda-feira, 29 de maio de 2017

MINHA INICIAÇÃO - PARTE 3

A minha Iniciação. Parte -3


Julgado fui, e agora novas provas tinha de passar, pois no fim de tudo a Luz eu ia poder enxergar e o meu Eu, mais íntimo, alcançar.

Às provas me dediquei, depois de as aceitar. Guiado fui e pelas várias provas passei, vento e calor sofri, mas com água no final me refresquei e dela bebi, só não esperava o amargo, que no fim senti.

Sim o amargo da “doce” frescura, pois com sede “ao pote” eu tinha ido, mas do mais importante me esquecia, que quem daquela água bebe, a ela fica ligado.

Provas superadas a Luz me foi mostrada, sim a Luz à minha frente se apresentava.
Estaria eu acordado, ou a sonhar?

domingo, 28 de maio de 2017

A MINHA INICIAÇÃO - PARTE 2

A minha Iniciação. Parte -2

Eis que de repente a viagem começou e eu por ela não tinha dado, ou melhor, por ela eu não queria dar.

Agora do silêncio da espera algo irrompia e de súbito uma mão para mim se estendeu.

De onde vinha e ou de quem era, isso agora não importava, o que contava era que a tal viagem para que eu me preparara agora já estava a acontecer.

A caminho, e de caminho, a uma porta, eu fui dar, e na consciência eu fui bater.

Que consciência?

quarta-feira, 24 de maio de 2017

A CORDA DE 81 LAÇOS

A CORDA DE 81 LAÇOS
(desconheço o autor)

O uso da corda, como um elemento  importante  ao entrelaçamento, nós o encontramos na antiga Grécia, quando os cabelos longos  das mulheres eram usados para fazerem  as cordas necessárias para utilização  na defesa  das cidades. Também os agrimensores egípcios usavam cordas para  delinearem os terrenos a serem edificados, sendo que os nós demarcavam pontos específicos das construções, onde seriam aplicadas  as travas, colunas, encaixes, etc..

Quando entrou a Idade Média os construtores da Maçonaria Operativa usavam uma corda  com alguns nós  em determinadas distâncias uns dos outros, amarrando esta corda entre dois pilares com uma distância estudada deixando-a em ângulo desejado. Após isto, era colocada  uma luz  (velas), à distância e altura calculadas, ocasião em que a barriga mostrava o extremo oposto através de sua sombra, as dimensões exatas da cúpula  que eles  desejavam construir.

terça-feira, 23 de maio de 2017

O JURAMENTO E ALTAR SAGRADO

O JURAMENTO E ALTAR SAGRADO

Para enfrentar o tema, temos que definir o que é juramento e o que é o Altar onde se jura. Podemos fazer uma analogia grosseira com um contrato. Um contrato sempre é bilateral, isto é, tem duas partes, o sujeito ativo e o sujeito passivo, e é a manifestação DA vontade não viciada de ambos, exteriorizando, a intenção DA realização de um negócio, que gera um compromisso, onde OS interesses se cruzam: um de vender e outro de comprar.

No direito Romano o termo “pacta servanda” é o que designa a responsabilidade contratual, ou por outras palavras, informa que o contrato faz Lei entre as partes e só poderá ser alterado, com a autorização de ambas as partes. O altar dos juramentos é o lado visível, de um outro lado invisível, onde celebramos um contrato espiritual com Deus, por assim dizer, comprometendo-nos, em presença de testemunhas, em não profanar as instruções, rituais, sinais e etc., neste ponto já podemos visualizar a bilateralidade do juramento. O altar é equivalente às ermidas sagradas das religiões, e seu significado primitivo e contemporâneo é uma estrada já pavimentada pelos antigos caminhantes, que conduz a transcendência subjetiva, que leva o viajante à realidade ou Deus e a obra de Deus que é o mundo, através do despertar espiritual ou consciência de si mesmo ou ainda a consciência DA alma, progressivamente. A legalidade que buscamos no altar é espiritual e a importância do juramento advém dos cânones sagrados, deixados por mentes superiores, para a humanidade, como fossem um holofote, iluminando uma platéia escura.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

A CAMINHADA DO MAÇOM

A CAMINHADA DO MAÇOM

Sei que minha caminhada tem um destino e um sentido, por isto devo medir meus passos, devo prestar atenção no que faço e no que fazem os que por mim também passam ou pelos quais passo eu...

Que eu não me iluda com o ânimo e o vigor dos primeiros trechos, porque chegará o dia em que os pés não terão tanta força e se ferirão no caminho, cansando-se mais cedo... Todavia, quando o cansaço houver chegado, que eu não me desespere e acredite que ainda terei forças para continuar, principalmente, quando houver quem me auxilie...

É oportuno que em meus sorrisos eu me lembre de que existem os que choram e, assim, que meu sorriso não ofenda os que sofrem. Por outro lado, quando chegar a minha vez de chorar, que eu não me deixe dominar pela desesperança, mas que eu entenda o sentido do sofrimento que me nivela, que me iguala, que torna todos os homens iguais...

Bota nos pés e chapéu na cabeça e, assim não temer o vento e o frio, a chuva e o tempo, que não me considere melhor do que aqueles que ficarão para trás, porque pode vir o dia em que nada mais terei para a jornada e aqueles que ultrapassei na caminhada me alcançarão e também poderão, como eu fiz, nada de fato fazerem por mim, que ficarei no caminho sem concluí-lo...

Quando o dia brilhar que eu tenha vontade de ver a noite em que a caminhada será mais fácil e amena, porém quando for noite e a escuridão tornar mais difícil à chegada, que eu saiba esperar o dia como a aurora o espera, que eu saiba esperar o calor como Bênção...

Que eu perceba que sozinho a caminhada pode ser mais rápida, mas que é mais vazia...

Quando eu tiver sede que encontre a fonte no caminho e quando me perder que eu ache a indicação, o sentido...Que eu não siga os que se desviam. Mas e principalmente, que ninguém se desvie seguindo os meus passos...

Que a pressa em chegar não me afaste da alegria de ver as flores à beira do caminho, que eu não perturbe a caminhada de ninguém, e que perceba, que se seguir faz bem, às vezes é preciso ter-se a bravura de retornar, de recomeçar e tomar outra direção...

Que eu não caminhe sem rumo, que eu não me perca nas encruzilhadas, tampouco não tema os que assaltam e os que embuçam, mas que eu vá onde devo ir. E, se eu cair no meio do caminho, que fique a lembrança de minha queda para impedir que outros caiam no mesmo abismo...

Que eu chegue sim, mas ainda mais importante é que eu faça chegar quem me perguntar, me pedir conselho e, acima de tudo, que continuem a me seguir, apoiando em mim, porque Maçom, meus irmãos como tal me reconhecem.

Crédito: Irm.'. Geraldo M. de Castro
Loja Maçônica "Monte das Oliveiras"
Or.'.  de Oliveira - MG

sexta-feira, 19 de maio de 2017

A DOGMÁTICA ORDEM

A DOGMÁTICA ORDEM
Laurindo R. Gutierrez*

Um dogma é uma verdade absoluta, definitiva, imutável, infalível, inquestionável e absolutamente segura, sobre o qual não pode pairar dúvida.  O dogma não pode ser revogado ou negado, nem pelo próprio Papa, ou por decisão de um Concílio. São 44 que norteiam o catolicismo apostólico romano.

Também a Ordem Maçônica tem os seus “dogmas”, que são 25 ao todo, que resistimos em aceita-los como dogmas,  os chamados de Landmarks, da mesma forma que na Igreja, foram proclamados com imposição de imutabilidade.

quinta-feira, 18 de maio de 2017

A ESSÊNCIA


A ESSÊNCIA
Ir∴ Hercule Spoladore
Loja de Pesquisas Maçônicas "Brasil"

O maçom tem que caminhar uma longa trajetória,  para  se  considerar  e  ser   na realidade um verdadeiro Iniciado.

Ele, para entrar na Ordem passará por duas portas. Uma, a porta física do Templo onde o espera um estranho e intrigante ritual, mas ao mesmo tempo belo, um verdadeiro teatro simbólico e sublime.

É o dia do seu recebimento formal na Ordem, que quando bem desempenhado pelos Iniciadores, a cerimônia o marcará, de forma indelével na mente.

A segunda porta é simbólica. Do ponto de vista mental, é um acesso através de uma pequena fresta, isto é, uma pequena abertura que está fechada para o Inconsciente.

terça-feira, 16 de maio de 2017

A UTILIZAÇÃO DA ABETA NOS AVENTAIS MAÇÔNICOS

A UTILIZAÇÃO DA ABETA NOS AVENTAIS MAÇÔNICOS
Luciano Rodrigues

O avental do maçom e sua abeta, são utilizados desde o início da maçonaria especulativa e de múltiplas formas. Às vezes, elevada ao peito e outras, para baixo afim de evidenciar um grau. Com este texto, busco trazer algumas informações para comparação das maneiras que o avental pode ser utilizado, diferente do modo conhecido no Brasil.

Muitos autores afirmam que na maçonaria especulativa, o costume de usar um avental tem suas origens na época em que todos os maçons de ofício usavam um avental branco. O modo de utilização, geralmente, é para o reconhecimento do grau ou categoria do portador, e … “nada mais”, disse Harry Carr.

domingo, 14 de maio de 2017

YORK X EMULAÇÃO

RITO DE YORK x RITUAL DE EMULAÇÃO
Por Kennyo Ismail

Emulação é Rito de York? Não.

Emulação é um dos Rituais adotados por Lojas da Grande Loja Unida da Inglaterra. É o mais popular deles. Existem outros adotados na GLUI: Stability, Unanimity, Oxford, Sussex, Logic, Perfect, Standard, Taylor’s, Revised, Bristol, etc.

terça-feira, 9 de maio de 2017

LOJA AZUL

LOJA AZUL
Rui Bandeira

Por vezes, esquecemo-nos que o que é simples e básico para quem já conhece e está habituado a determinado tema pode não ser assim tão facilmente entendido por quem esteja a iniciar o seu contacto com o assunto.

Veio-me este pensamento à tona há alguns dias quando li o texto do José Ruah Música no blogue - uma nova etapa, vi as alterações que efetuou e, sobretudo, assisti a um comentário brincalhão, com água no bico de "futebolês", do simple e à resposta, a sério, do Ruah à "provocação futebolesa" do simple sobre o uso da cor azul para uma das listas de músicas colocadas no blogue pelo Ruah. Este respondeu, muito a sério, repito:

As Lojas são Azuis e o REAA é Vermelho. Não pense o meu caro amigo que as cores foram escolhidas por acaso.

segunda-feira, 8 de maio de 2017

AS RAÍZES DO ANTI-MAÇONISMO

AS RAÍZES DO ANTI-MAÇONISMO
por Marco Mendes

Introdução:

A Maçonaria foi e é perseguida pelos governos totalitários e diversas ordens religiosas. É acusada de subversão à ordem pública e culto ao demônio. O anti-maçonismo é antigo, singular e fantasioso e há muito é público.

Na História surgiram poderosos detratores da Ordem Maçônica, imbuídos de preconceitos dissimulados, aproveitando-se do nível de ignorância e crendices, como meio de gerar adeptos às suas inverdades. O método antigo, mas que infelizmente ainda existente.

domingo, 7 de maio de 2017

A CARIDADE MAÇÔNICA

A CARIDADE MAÇÔNICA
Ir.'. Antônio Mantovani Filho

Quando éramos estudante (faz tanto tempo), nosso professor de Filosofia sempre dizia: “Não adianta os senhores criarem teorias recheadas de palavras difíceis ou pensamento profundamente elaborados: a Verdade encontra-se na simplicidade”. Somente hoje entendemos a beleza desta afirmação!

A Maçonaria é uma criação tão perfeita que somente podemos compreendê-la se não quisermos complicar seu significado. Por outras palavras: não devemos dar a esta sublime entidade conotações que somente a desvirtuam.

Em minha Loja-mãe determinado irmão afirmou várias vezes: “Maçonaria, para mim, é uma religião!”. E queria convencer a todos disto, até que, num determinado dia, após ofender um irmão sem qualquer motivo aparente, jogou o Avental no chão e retirou-se para nunca mais voltar. Mas, que religião é esta que permite a ofensa gratuita? Somente porque nossa sociedade assenta-se nos pilares da Fraternidade, do Perdão e do Amor Fraterno devemos considerá-la uma religião?

sexta-feira, 5 de maio de 2017

A ACLAMAÇÃO HUZZÉ, HUZZÉ, HUZZÉ!

A ACLAMAÇÃO HUZZÉ, HUZZÉ, HUZZÉ! (Ensaio)
Colaboração: Ir∴ Guaraci José Terlecki

Existem momentos fortemente marcantes na Iniciação e nas sessões maçônicas normais. Um deles é a aclamação: “Huzzé, Huzzé, Huzzé”, firmemente pronunciada e três vezes repetida. Aclamação e não exclamação de alegria entre os Maçons usual no R.E.A.A., cuja origem é considerada obscura. Aclamar = aplaudir, aprovar bradando, saudar, proclamar, ovacionar. Exclamar  =  bradar, gritar. Pesquisas feitas a esse respeito pelo historiador Albert Lantoine, declara em 1815: “Acrescenta-se a triplice aclamação Huzzé que deve ser escrita Huzza, palavra inglesa que significa Viva o Rei e substitui o Vivat dos latinos”.   Aclamada por três vezes, Huzza! (pronunciar huzzé). Eis a causa da diferença entre a ortografia e a pronúncia: é empregada em sinal de alegria. Citando o mesmo Albert Lantoine, a palavra Huzza (Huzzé!) é simplesmente sinônimo de Hurrah! , aclamação muito conhecida dos antigos torcedores das partidas de futebol, com o Hip! Hip! Hurra!...

Existe mesmo na língua inglesa o verbo to huzza, que significa aclamar. A bateria de alegria era sempre  feita em honra a um acontecimento feliz para uma Loja ou para um Irmão. Era natural que os Maçons escoceses usassem esta aclamação. O dicionário “Michaelis” diz: huzza, interj. (de alegria) – v. gritar hurra, aclamar. Traduzindo corretamente do árabe “Huzzah” (Viva), significa Força e Vigor.

Huzzé era também o nome dado a uma espécie de Acácia consagrada ao Sol, como símbolo da imortalidade.

quinta-feira, 4 de maio de 2017

O PAI DA MAÇONARIA ESPECULATIVA MODERNA

John Theophilus Desaguliers, o Pai da Maçonaria Especulativa

Introdução

“Na atualidade, o nome Desaguliers é familiar apenas para poucos maçons. Mas eles deveriam saber que a ele, talvez mais do que qualquer outro homem, devemos a existência atual da Maçonaria como uma instituição viva, …. E a quem, talvez, mais do que qualquer outra pessoa, a atual Grande Loja da Inglaterra deve a sua existência. (Albert G. Mackey).

“Ele pegou uma antiga ordem que estava morrendo e deu uma filosofia que lhe era muito própria e peculiar. Ele acrescentou um toque de ciência, um conceito prático do Grande Arquiteto e Organizador do Mundo. Ele soprou uma oração e nasceu a maçonaria especulativa” (George E. Maine – Grande Orador da Grande Loja de Washington em 1939).

No ano de 2000, em um artigo sobre “as dez teorias propostas sobre a origem da maçonaria”, da Ars Quatuor Coronatorum, encontramos a citação abaixo, sobre “A teoria das origens rosacruzes” de A. Cosby F. Jackson:

REPENSANDO A MAÇONARIA

REPENSANDO A MAÇONARIA
Ir∴  Hercule Spoladore
Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” - Londrina – PR

Às vezes algumas dúvidas nos vêm à mente e, refletindo, perguntamos: Qual foi a força mágica que fez com que a Maçonaria sobrevivesse? Qual foi o amálgama sociológico imperecível utilizado para que acontecesse? Quais foram os fatores que permitiram a sua continuidade? Francamente, não conseguimos uma resposta satisfatória. Encontramos explicações lógicas e coerentes apenas para algumas partes, mas para o todo, não nos convence as respostas propostas.

Quando pesquisamos a história das associações esotéricas e iniciáticas alternativas, são raras as que duraram e ainda duram através dos tempos. Outras, que hoje conhecemos, ressurgiram como herdeiras de honoráveis e tradicionais instituições antigas, invocando para si uma antiguidade as vezes suspeita. Já, com a Maçonaria não aconteceu esse ressurgimento, porque ela jamais adormeceu. A partir do Iluminismo ou Ilustração, viu a monarquia se esvair, viu nascer a república, e com ela pelo menos, acredita-se, o mundo respirou um pouco de democracia, viu o pensamento humano se transformar, e sabe que teve parte nisso, Ela, desde que apareceu, vem atravessando o tempo, enfrentando e solucionando suas próprias crises, ocupando seu espaço, tem a sua própria história documentada, sendo mais presente que a própria história de muitos povos nos últimos cinco ou seis séculos. Inclusive, não nega as modificações pelas quais passou, quando deixou de ser Operativa. Sua história é muito transparente e não é guardada como um segredo.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

A MAÇONARIA EM BUSCA DO VRILL

MAÇONARIA- EM BUSCA DO VRILL
Ir.'.  João Anatalino Rodrigues

O método da Maçonaria
O que se busca no ensinamento maçônico é a iluminação. Esse é o elo existente entre a prática da Arte Real e os antigos Mistérios arcanos. É nesse sentido que a Maçonaria pode ser considerada como herdeira da cultura simbólica dos antigos povos que cultuavam os arquétipos hospedados no inconsciente coletivo da humanidade sem o saber, e dos fenômenos e forças da natureza faziam seus deuses, erguendo para eles suntuosos templos.

Não há na Maçonaria um modelo filosófico a ser seguido nem uma orientação religiosa imposta como paradigma. Por essa razão os fundamentos da sua prática estão assentados em símbolos, lendas e alegorias, e sua aprendizagem se dá através do método iniciático. Esse método exige do seu praticante um espírito aberto e avesso a dogmas, já que ele terá que trabalhar com temas esotéricos e exotéricos ao mesmo tempo, ora tratando-os pragmaticamente como orientação para a vida prática, ora especulativamente como orientação espiritual, mas nunca sem perder o senso de realidade e utilidade que tais temas encerram para a realização do aprendizado.

segunda-feira, 1 de maio de 2017

O TRAJE MAÇÔNICO E A "COR" PRETA

O TRAJE MAÇÔNICO E A "COR" PRETA*
Irmão Fowler Theodoro Braga Filho
Loja Apóstolos Paulistas, São Paulo-SP

Temos ouvido muita controvérsia em torno deste assunto. Alguns Irmãos, defendem que o traje maçônico correto é o terno escuro, de preferência preto ou azul marinho, especialmente em Sessões Magnas, sendo tolerado o uso do Balandrau.

Outros irmãos defendem a ideia de que tanto em Sessões Mangas, quanto Econômicas, pode-se usar apenas o Balandrau e, no caso de ternos são aceitáveis o uso daqueles de cores claras.

Em nossa Potência, o uso do terno escuro foi tornado obrigatório pelo Grão-Mestrado. Apenas isto bastaria para que não houvesse polêmica em torno deste assunto. Entretanto, como uma das obrigações do maçom é a busca da verdade, procuramos em pesquisa, não só em torno do tipo de traje, mas principalmente, o uso da “cor” preta.