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sábado, 31 de agosto de 2019

REAA - ALTAR DOS JURAMENTOS. AO CENTRO OU NO ORIENTE?

Em 07/06/2019 o Respeitável Irmão Antomar Marins e Silva, Loja Jonathas Abbott Filho, 3.340, GOB-RJ, Praia da Brisa, Oriente do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, apresenta a seguinte questão:

ALTAR DOS JURAMENTOS

Bom dia meu Irmão. Como não recebi uma resposta sobre o assunto, tomei a liberdade de reproduzir o texto que enviei para a Grande Secretaria de Cultura do GOB, pelo conhecimento que deposita no Irmão.

Desde minha Iniciação em 1974 até hoje o Rito Escocês Antigo e Aceito vem sofrendo modificação, algumas justificáveis, outras que ainda não consegui obter uma justificativa plausível a respeito. Dentre elas a do “Altar do Juramento” passar para o Oriente. Durante algum tempo pesquisei Lojas do R∴E∴A∴A∴ listadas no “List of Lodges”, inclusive na Inglaterra, França, Portugal, Espanha, Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro e outra mais. Em todas elas, pude observar que o “Altar de Juramento” permanece no Ocidente. Com todo respeito, sou de opinião que cada Rito deve ser mantido em suas origens. Mudanças simplesmente administrativas desiquilibram origens, bases filosóficas e esotéricas e exotéricas de cada uma. Como diz a Constituição de Anderson: Cada Rito tem suas características particulares, assemelhando-se ou divergindo do outro em aspectos gerais, em detalhes, mas convergindo em pelo menos um ponto comum: a regularidade maçônica, isto é, o reconhecimento internacional amparado pela Constituição de Anderson.

Nisto tudo me surge uma pergunta: Será que todas as Lojas do REAA espalhadas no mundo estão erradas e o GOB está correto? 

Agradeço a atenção do Eminente Irmão e mais uma vez apresento minhas desculpas pela insistência em saber, como professor, o “por quê” das coisas.

CONSIDERAÇÕES:

SAUDAÇÃO E VOLTADO AO ORIENTE

SAUDAÇÃO E VOLTADO AO ORIENTE
(republicação)

Em 06.12.2014 o Respeitável Irmão João Soares Gomes, Loja Rio Branco IV, GOB. REAA, Oriente de São Luiz, Estado do Maranhão, solicita os seguintes esclarecimentos: 
jsoaresgomes2012@bol.com.br 

SAUDAÇÃO E VOLTADO AO ORIENTE

1 - O Orador deve saudar o Venerável com o Sinal, ao chegar ao Altar para abertura do Livro da Lei no inicio das Sessões nos Graus 1, 2 e 3? 

2 - Na Sessão do Grau 2, poderá facultar-se ao Venerável, não se voltar para o Oriente? Questiono dado aos transtornos que causa, esta postura na sequencia dos trabalhos. Antecipadamente agradeço ao estimado Irmão.

CONSIDERAÇÕES:

VERBUM, CORPUS Y MANDIL

VERBUM, CORPUS Y MANDIL
Dante Fabian Humacata Perez
Apr.·.M.·. - Resp. Log. N° 597
Gral. JUAN GALO LAVALLE

Sabemos que los estados de ánimos provocan cambios en nuestras posturas corporales y de esto deducimos que determinadas posturas pueden generar un cambio en nuestros estados de ánimos. Así por ejemplo, los estados depresivos provocan un empequeñecimiento de nuestros espacios, encorvándonos y haciéndonos bajar la mirada, mientras los estados con alto contenido de endorfina provocan una expansión del cuerpo, las extremidades, y hasta cambios en la voz. Teniendo en cuenta esto, una de las técnicas que utilizan terapeutas no convencionales consiste en realizar pequeños cambios en la postura de los pacientes para el tratamiento de ciertas patologías psicológicas, ayudado por otras técnicas o detalles del proceso, consistente una de ellas en imaginarse un personaje real o ficticio y adoptar su postura, poniéndose en su lugar a modo de traje de un superhéroe para así evocar emociones y pensamientos propios de aquello que estamos creando en nuestra mente y que ayuden a la superación personal.

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

EX-VENERÁVEL MESTRE NO REAA - EX- VENERÁVEL OU PAST-MASTER?

Em 06/06/2019 o Respeitável Irmão Sergio Paulo Zanetti, Loja D. Pedro II, REAA, GOB-PR, Oriente de Guaratuba, Estado do Paraná, solicita o que segue:

EX-VENERÁVEL NO REAA

Gostaria de passar algumas orientações sobre a utilização do termo Pasteur master, para os Ex-Veneráveis Mestres no REAA. 

CONSIDERAÇÕES:

Em se tratando de REAA, rito de origem francesa, o termo mais apropriado para aqueles que, eleitos já tenham sido empossados no cargo de Venerável Mestre é o de ex-Venerável, destacando-se o ex-Venerável Mestre mais recente como aquele que acabara de deixar o cargo.

O termo “pasteur master” me parece inadequado (talvez seja para o inglês Past-Master), como também não é comum o uso de Maître Passé na Maçonaria francesa. Já na Maçonaria anglo-saxônica sim, pois ela trata o ex-Venerável como o Mestre Passado. 

A bem da verdade, aqui no Brasil o termo Past-Master, inapropriado para o REAA, foi adquirido por influência da Maçonaria Norte-Americana, por extensão, da Inglesa, sobretudo após a cisão de 1927. É desse período que inadequadamente apareceu por aqui a Instalação no REAA, costume que mais tarde acabaria se espalhando pelas demais Obediências brasileiras. 

Associado ao tema, na França, onde ainda não houve deturpação dos rituais como aqui no Brasil, Instalação significa simplesmente posse – a posse daquele que foi eleito para dirigir uma Loja. 

O título honorífico de Mestre Instalado é termo comum da Maçonaria Inglesa e que por aqui desafortunadamente acabou se generalizado. Notadamente por aqui a cerimônia de Instalação aplicada indiscriminadamente em todos os ritos é uma cópia muito malfeita e deturpada dos costumes ingleses.

Concluindo, numa síntese disso tudo é que no REAA, verdadeiramente o dirigente da Loja é o Venerável Mestre. Cumprido o seu tempo ele passa a ser o ex-Venerável Mestre mais recente. Por extensão todos os Mestres Maçons que passaram pelo Veneralato de uma Loja são conhecidos como os ex-Veneráveis, enquanto que Mestre Passado (Past-Master) é termo apropriado para o Craft (ritos e trabalhos da Maçonaria anglo-saxônica).

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 26/08/2019

MAÇONARIA NO BRASIL: ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA UNIVERSITÁRIA

MAÇONARIA NO BRASIL: ANÁLISE DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA UNIVERSITÁRIA
William Almeida de Carvalho*

I- Introdução

Os estudos maçônicos universitários têm sofrido um incremento substancial, principalmente na Europa. A França lidera essa nova safra de maçonólogos (não necessariamente maçons) universitários, como se pode constatar pelo trabalho de levantamento de Charles Porset – Franc-maçonnerie, Lumières et Révolution, Trente Ans d’Études et de Recherches. Na Inglaterra, a pesquisa universitária é extremamente precária, apesar da criação de uma cadeira universitária maçônicas na Universidades de Sheffield. Essa deficiência inglesa na pesquisa universitária é superada pelos estudos e anais da primeira (1886) e maior loja de pesquisa maçônica do mundo: a famosa Quattuor Coronati Lodge de Londres. Os holandeses também criaram uma cadeira universitária maçônica na Universidade de Leyde. Os norte-americanos dão a sua contribuição original com o trabalho de Steven C. Bullock – Revolutionary Brotherhood, Freemasonry and the Transformation of the American Social Order, 1730-1840 – e os escoceses com o livro do profano David Stevenson – The Origins of Freemasonry. Scotland´s Century, 1590-1710, traduzido recentemente no Brasil pela Madras. Numerosos trabalhos começam a aparecer na Alemanha, Áustria, Itália, Espanha e na Bélgica.  

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

REAA - MENCIONAR TODAS AS AUTORIDADES E PROCEDIMENTO RITUALÍSTICO NA EXPOSIÇÃO DA LENDA

Em 05/06/2019 o Respeitável Irmão João Batista Alves Souza, Loja Fraterna União, 1.615, REAA, GOB-GO, Oriente de Goiatuba, Estado de Goiás, solicita esclarecimentos para o que segue:

QUESTÕES RITUALÍSTICAS DO REAA

1 - Gostaria de sanar uma dúvida minha, qual seria o correto na saudação das autoridades presentes, antes de começar a falar. Saúda o Venerável, e os Vigilantes primeiros, antes no caso se estiver o Soberano, Grão-Mestre Estadual, deputado federal, deputado estadual, secretários, Mestre instalados, Veneráveis. Qual seria a ordem certa.

2 - Em uma Exaltação, quem fala a c∴s∴d∴dd∴oo∴, é o 1º ou 2º Vig? E no círculo qual as posições do Venerável, e os Vigilantes.

CONSIDERAÇÕES:

PADRINHO SEJA RESPONSÁVEL!

PADRINHO SEJA RESPONSÁVEL!
(Desconheço o autor)

Em verdade a Maçonaria não tem interesse apenas na quantidade de membros, mas, principalmente na qualidade dos componentes de seu quadro, porque somente com qualidade é que se perpetuarão seus propósitos e ensinamentos, que não devem ser conhecidos por não iniciados.

Imagine o seu Candidato dirigindo sua Loja, que você dedicou parte de sua vida com tanto carinho e a mantém e não vai querer de forma nenhuma que ela seja mal dirigida, ou mal administrada.

Na maioria das vezes, o padrinho só é lembrado no momento da indicação de um profano. No entanto, o padrinho deve se fazer presente e nunca ser esquecido, porque ele desempenha papel fundamental na formação filosófica do afilhado que pretende alcançar os mais elevados graus dentro da Instituição.

O maçom que propõe um candidato à iniciação transforma-se em “Padrinho” desse candidato, que logo após iniciado, assume a condição de seu mestre.

Padrinho significa protetor, patrono, enquanto que afilhado tem o significado de protegido, patrocinado.

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

REAA - COMO SEGURAR O MALHETE

Em 05/06/2019 o Respeitável Irmão Eduardo Gonçales, Loja Carlos Gomes, 1.598, REAA, GOB-SP, Oriente de São Paulo, Capital, pede o seguinte esclarecimento:

FORMA DE SEGURAR O MALHETE

Preciso de um auxílio dos seus conhecimentos do ritual. Nas trocas de malhetes, quando Ven∴ estar em pé no Trono de Salomão ou fora, Ven∴ tem que segurar o malhete com a mão direita, e apoiar sobre peito lado esquerdo, sempre que estiver aguardando, ou não se faz necessário esse procedimento?

CONSIDERAÇÕES:

Em pé no seu lugar - Tanto o Venerável Mestre, bem como os Vigilantes, os mesmos deixam o malhete e compõe o Sinal de Ordem normalmente, como qualquer obreiro. Nessa ocasião é equivocado o costume de pousar o malhete no lado esquerdo do peito.

Fora do seu lugar portando o malhete em pé e parado - Tanto o Venerável Mestre, assim como os Vigilantes, devem estar com corpo ereto e os pés em esquadria; o malhete estará empunhado pela mão direita na posição vertical e pousado no lado esquerdo do peito (na altura do ombro esquerdo) com as percussoras para os lados; o antebraço direito fica pousado horizontalmente na parte baixa do peito formando uma esquadria com o respectivo braço caído verticalmente e colado na parte direita do corpo; o braço esquerdo estará caído normalmente ao lado do corpo.

Em deslocamento empunhando o malhete - Os titulares andarão normalmente, empunhando o malhete com a mão direita na posição vertical, cujas percussoras estarão voltadas para a frente e para trás. Antebraço direito horizontalmente à frente forma com braço uma esquadria. O cotovelo fica colado ao lado direito do corpo.

Essas orientações farão parte das condutas ritualísticas que irão para a plataforma do GOB RITUALÍSTICA junto a cada um dos três rituais simbólicos do REAA.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 22/08/2019

MINUTO MAÇÔNICO

TEMPLO

1º - Nas sociedades iniciáticas, Templo é o lugar onde se reúnem os seus adeptos. Por extensão se denomina Loja ou Oficina na maçonaria. 

2º - Esotéricamente, "Templo" é o ser ideal e perfeito, aquele que atingiu a perfeição. Isso se consegue com o auxilio dos construtores da raça e as bênçãos do G∴A∴D∴U∴. 

3º - O ideal maçônico: trabalhar na construção do Templo, e trabalhar em seu próprio aperfeiçoamento e no da humanidade. 

4º - O templo é a realização material do Quadro da Loja e é orientado: entrada no ocidente e V∴M∴ no Oriente. 

5º - O maçom possui seu templo interior, obviamente consagrado, onde os atos litúrgicos repetem-se com maior amplitude e energia. 

Fonte: http://www.cavaleirosdaluz18.com.br

A MAÇONARIA E A IGREJA CATÓLICA

A MAÇONARIA E A IGREJA CATÓLICA

Ainda acontece principalmente em cidades mais do interior, que um irmão, ou o que é pior, uma esposa de maçom, sejam discriminados dentro da igreja católica.

O objetivo desse trabalho é apresentar um histórico e tentarmos entender um pouco dessa discriminação à maçonaria e aos maçons em particular, que felizmente tem diminuído sensivelmente, praticamente não existindo mais em grandes centros.

A Maçonaria, pode-se dizer, nasceu dentro da igreja católica. Como construtores que eram, passavam longo tempo construindo catedrais e mosteiros. Houve um tempo em que a maçonaria e a igreja católica coexistiam pacificamente. O que mudou?

terça-feira, 27 de agosto de 2019

REAA - TRADICIONALMENTE QUEM ABRE O LIVRO DA LEI

Em 02/06/2019 o Respeitável Irmão Hélio Brandão Senra, Loja União, Força e Liberdade, 272, REAA, Grande Loja Maçônica de Minas Gerais, sem mencionar o nome do Oriente, Estado de Minas Gerais, apresenta as seguintes questões:

QUEM ABRE O LIVRO DA LEI E SUBSTITUIÇÃO NOS CARGOS

Poderoso Irmão: não tenho nenhuma dúvida quanto à Instalação do Venerável Mestre Eleito, mas 2 questões, na cerimônia de Posse da nova administração, me incomodam.

1ª - Na abertura da loja o Livro da Lei é aberto pelo Venerável Mestre imediato que, no caso, está deixando o cargo. Sempre me disseram que quem fecha o Livro da Lei é quem o abriu, exceto em situações excepcionais em que, por alguma urgência, tenha sido obrigado a deixar a reunião. Estando, ainda, presente na reunião deveria ser ele a fechá-lo. No entanto, em algumas Lojas quem é convocado é o Venerável Mestre que acabou de deixar o cargo e se tornou Ex Venerável imediato. Qual o correto?

2ª - É muito comum, em algumas Lojas, os Oficiais que completam a nova administração (Vigilantes e etc.) já assumirem os seus postos na abertura dos trabalhos. No momento de prestarem os seus juramentos e receberem os seus paramentos e instrumentos de trabalho (malhetes, bastões e etc.) são conduzidos ao Altar e, portanto, seus lugares ficam vazios. Muitos Irmãos, imediatamente, ocupam os seus lugares sob a alegação de que eles não podem ficar vagos. E, ao final, assiste-se a uma quantidade enorme de tríplices abraços. A seguir esta orientação, então, o Venerável Mestre quando tem de se dirigir ao Altar nas Cerimônias de Iniciação, Elevação e Exaltação para a devida sagração teria de ser substituído também. Entendo que quando o Irmão está cumprindo uma tarefa prevista no Ritual e que exige o seu deslocamento do posto não há necessidade de substituição. Qual o correto?

CONSIDERAÇÕES:

PROFANO DE AVENTAL

Relevo dentro de uma Igreja Católica em Brougge - Bélgica.
Foto Prof. Almeida
PROFANO DE AVENTAL

Profano de avental é um entre vários outros bordões propalados dentro da Maçonaria. Essa afirmação pretende denotar uma pessoa que é iniciada, isto é, passou pelos processos de aceitação na Maçonaria, mas se comporta como se não fosse Maçom.

Considerando essa definição podemos averiguar que existem muitos profanos que se dizem maçons. Aliás, os próprios proferidores de bordões, como o Profano de Avental, já são um tipo de profano, pois não são adeptos da modéstia e tem por hábito não pensar por si, mas copiar tudo que se passa nos e-mail em massa ou na prosa de buteco.

Profanar certamente é um ato complexo, mais difícil ainda é se colocar no lugar de quem determina se isso é profanar ou não. É clássico em qualquer época momentos de exceção ou caça as bruxas; momentos em que alguns se dizem a referência e que o outro excede ao “normal”, coisa primitiva que sempre se faz na história humana.

Nesse sentido a melhor proposição não é assumir o lugar da “norma” e verificar se os “profanos de aventais” estão fora ou não. O melhor a fazer é verificar em coletivo e pelo diálogo o que podemos considerar o aceitável e o não aceitável.

Porém, tal postura, que excede aquela raivosa defesa da fé, próprio dos imbecis de direita, gera furiosas contendas entre os profanos de aventais. Esses analfabetos de aventais e raivosos, profanam a Maçonaria por sua falta de trato com as letras e modéstia. Talvez decorrente do analfabetismo, confundem ritual com manual; e não vêm com bons olhos o debate e a crítica da Maçonaria. Concebe até mesmo um tipo de razão que não tolera uma discussão. Confundem discussão racional, na qual alguém expõe um conceito e escuta uma contraposição, com briga e nesse equívoco varrem qualquer discussão de ideias no seio de uma instituição quem nesse fazer sua base histórica.

Não admitir ou mesmo desconhecer o que é Maçonaria Crítica é a profanação mais elementar que assola toda a atual Maçonaria. Uma instituição decadente, sentada sobre um pode de ouro. 

Fonte: http://www.amf3.org

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

REAA - ENTRE COLUNAS E COMUNICAÇÃO DO RESULTADO DA COLETA

Em 28.05.2019 o Irmão Companheiro Maçom Felix Miglioranza, Loja Flor da Acácia, 3.894, REAA, GOB-PR, Oriente de Francisco Beltrão, Estado do Paraná, apresenta a questão seguinte:

ENTRE COLUNAS E COMUNICAÇÃO DO TESOUREIRO

Estou no Grau de Companheiro e tenho participado de sessões em diversas Lojas, do município de da região, e tenho percebido muitas diferenças de interpretações. Duas, entretanto foram motivos de debates e cada Mestre entende de um jeito, por isso gostaria de obter a orientação do ilustre Irmão.

Questão n. 1 - Quando se vai apresentar um trabalho entre Colunas, alguns Mestres entendem que se deve apenas fazer o Sinal Gutural, um por vez para cada uma das luzes. Outros orientam a se fazer a saudação em voz alta. Qual é a forma indicada?

Questão n. 2 - Quando o Tesoureiro vai apresentar o resultado da coleta, está no ritual que ele deve apenas levantar-se, saudar o VM e anunciar o valor colhido. Porém não raras vezes o VM anuncia que o tesoureiro deverá apresentar o resultado no momento da palavra. E nesse caso, alguns Mestres entendem que a saudação deverá ser feita normalmente às luzes e não somente ao VM. Outros já entendem que nada muda e que o tesoureiro deve dirigir-se unicamente ao VM. Poderia me esclarecer?

E por fim, haveria alguma obra específica com comentários sobre as ritualísticas?

COMENTÁRIOS:

O QUE ESPERAR PARA A MAÇONARIA BRASILEIRA NO SÉC XXI?

The Ancient Days
William Blake
2019

O QUE ESPERAR PARA A MAÇONARIA BRASILEIRA NO SÉC XXI?
Contribuição do Ir.’. Antônio Juliano Breyner *

A maçonaria no Brasil desde o seu início documentado em 1822 quando a obediência denominada GRANDE ORIENTE DO BRASIL se estabeleceu, caminhou tortuosamente, principalmente não por condições próprias, mas esse caminho foi obstaculizado principalmente por aqueles que a esse grupo de homens de preto faziam oposição, atacando a ordem de várias formas e dentre esses grupos, seguindo orientação dos superiores certamente estavam os membros do clero apostólico romano. Não podemos duvidar das dificuldades que a Ordem Maçônica deve ter sofrido por ataques daqueles que dominavam todos os setores da educação e tinham supremacia sobre os governantes. Apesar disso os bravos irmãos fundadores das Lojas caminhavam, em sua maioria tendo sido suas participações na Sublime Ordem veladas pela discrição e mesmo pelo secretismo da participação, isto porque, as perseguições eram muitas e podiam alcançar os familiares, mesmo assim entre “trovoadas e relâmpagos de bulas e declarações verbais dos oponentes a esse grupo de homens de preto” as Lojas caminhavam e, a história é testemunha por períodos de suspensão do direito de reunir, lembremo-nos da determinação de suspensão das reuniões por Dom Pedro e posteriormente e mais recentemente a suspensão das reuniões por ordem do ditador Getúlio Vargas. Mesmo com todos os obstáculos e percalços bravamente os irmãos continuaram a jornada e convictos da oportunidade de tornarem homens de bem, melhores ainda.

domingo, 25 de agosto de 2019

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO

Por Déplu


O Natal passou e os abetos para enfeitar nossas casas foram jogados fora. Não este, que no metal, pretendia durar. Hervé nos enviou sua foto com esta explicação:

Achei esta árvore de Natal muito interessante, com esses símbolos maçônicos e esotéricos. Atualmente está no site da Paris Sud University, em Orsay.

Foi feito pela equipe de um laboratório.

Ele diz que a administração do laboratório que o fabricou há alguns anos pediu aos agentes do departamento de chapas metálicas que fizessem uma árvore de Natal, e que ela foi pensada por um maçom, um Rosacruz e um martinista ...

Se você também estiver perto de sua casa ou em uma viagem, você perceberá que um edifício é um objeto ou uma decoração maçônica ou alvenaria, não hesite em nos enviar fotos com algumas explicações.

Esses "depoimentos" são muito populares entre os leitores do Blog. (Tradução livre)

Fonte: Blog Hiram.be

REAA - EXCESSOS RITUALÍSTICOS E INSERÇÃO DE PRÁTICAS NÃO PREVISTAS

Em 20/05/2019 o um Respeitável Irmão praticante do REAA (vou omitir o nome da Loja), GOB-SP, Oriente de São Paulo, Capital.

REAA – EXCESSOS RITUALÍSTICOS E PRÁTICAS NÃO PREVISTAS

Primeiramente gostaria de agradecer e parabenizar a sua belíssima atuação no seminário de padronização ritualística realizada em Santos no dia 18 de maio que tive o prazer de estar presente e de tirar uma foto com o irmão que é meu espelho e exemplo na Maçonaria.

Querido irmão tenho algumas dúvidas sobre alguns comportamentos ritualísticos e gostaria do seu esclarecimento.

1. Em minha Loja, no átrio antes de entrar em família, o M∴de CCer∴ abre um livrinho chamado "minutos de sabedoria" e lê, ou abre a Bíblia e lê um salmo. Isso está correto?

2. Ainda antes de entrar depois de bater na porta do templo ele anuncia a Loja dizendo depois da batida... É a ARLS..., querendo adentrar para iniciar os trabalhos... O cobridor interno da uma batida na porta e abre... Daí então o M∴ de CCer∴ começa a chamada... IIr∴ Apr... “sem cargo”; “com cargos”, IIr∴ Comp∴ “sem cargos”, “com cargos”, Mestres sem cargos... Depois ele chama cada cargo de loja “um por um”, deixando o V∴M∴ por último e anuncia a entrada do mesmo.

Após todos em seus lugares “cantamos um Hino que fizeram para Loja, só então os trabalhos são indiciados (presumo uma perda de 40 minutos).

OBS: Independente de qual seja a sessão, esse "rito de entrada é para todas”. Pergunto: isso está dentro do padrão?

Minha dúvida está longe de criticar a Loja, apenas gostaria de saber se está correta ou não. Me preocupo muito com a padronização e com as determinações feitas por leis e decretos de nossa Sublime Ordem, sem questionar, se está correta ou não perante as leis profanas.

Desde já muito obrigado pela atenção dispensada.

CONSIDERAÇÕES:

PÍLULAS MAÇÔNICAS

ANTIMAÇONARIA - LEI TAXIL

Gabriel Jogang Pagés, francês nascido em 1854, com o pseudônimo de Leo Taxil, tornou-se origem das acusações de luciferismo e cultos satânicos contra a Maçonaria, acentuando a discordância entre esta última e o Clero.

Leo Taxil teve uma juventude turbulenta, estudando em diversos colégios católicos dos Jesuítas, sendo expulso de alguns deles e sai da casa paterna antes dos 16 anos.

Dedicado inteiramente ao jornalismo, em 1871 já com o pseudônimo de Leo Taxil, para ludibriar seu severo pai, ingressa no “A Igualdade”; funda posteriormente o “La Marote”, a “Jovem República” e em 1874 dirige “O Furacão”.

Em todas essas ocasiões, seus artigos eram uma seqüência de folhetins anticlericais, dos mais violentos, sofrendo diversos processos por excesso de linguagem. Em 1876, foge para a Suiça, voltando posteriormente a Paris. Tinha 24 anos e começa uma carreira vertiginosa uma vez que os republicanos e anticlericais triunfavam. Em 1879 funda a Biblioteca Anticlerical e alimenta a França com uma enxurrada de panfletos sensacionalistas. Ganhou, com o passar dos anos, muito dinheiro e diversos processos movidos pelo Clero.

Em 1881, Taxil havia sido Iniciado na Loja Maçônica “Os Amigos da Honra Francesa”, da qual foi expulso após dez meses, ainda na fase de Aprendiz.

O interesse pela sua literatura sensacionalista decai, as vendas sofreram brusca queda, o que fez que, em 1885, após intensa atividade anticlerical, Leo Taxil declara-se “convertido”, repentinamente, sem transição alguma. Confessa-se e passa a viver com os clericais freqüentando bibliotecas religiosas e aplica um novo golpe: começa a escrever contra a Maçonaria.

Assim, na condição de “católico penitente”, dedica-se, a partir de 1885 à publicações antimaçônicas. Seus livros descreviam rituais maçônicos entremeados de fantasias mirabolantes, passando posteriormente, a inventar e descrever rituais fantásticos, cultos luciferinos, satânicos. Esses livros eram devorados pelos leitores ávidos de sensacionalismo, tornando-se um grande e lucrativo negócio.

O negócio floresceu e chegou ao ponto culminante com a invenção de “Miss Diana Vaughan” no seu livro “As Irmãs Maçons”, onde tal personagem era a sacerdotisa de um culto demoníaco feminino a que chamou de Palladismo. Tal personagem queria livrar-se das garras do satanismo e voltar à Santa Igreja Católica mas era impedida pelos Maçons.

As autoridades eclesiásticas apoiavam de público e através de cartas as “revelações” do autor, chegando algumas delas a oferecer auxílio à fictícia Diana Vaughan. Em visita ao Vaticano, Leo Taxil foi cordialmente recebido por Cardeais e teve uma entrevista pessoal com o próprio Leão XIII.

As obras de Taxil foram traduzidas em diversos idiomas e seus artigos publicados em revistas e jornais católicos. Outros autores, influenciado pelo sucesso de Taxil, e tomando-o como referência, começaram também a explorar o mesmo tema. Durante doze anos toda essa miscelânea de imbecilidades forjadas por Leo Taxil foi devorada por um público cativo.

Apesar da desconfiança de algumas autoridades de tudo não passar de um embuste, os livros de Taxil continuavam a ser vendidos. Sua influência crescia também em outras nações, a ponto de na Espanha e Bélgica serem formadas comissões especiais para investigação da Maçonaria.

Até que finalmente, na Itália, em setembro de 1896, realizou-se um Congresso Antimaçônico em Trento, incentivado pelo Papa Leão XIII. Lá, algumas manifestações de descrédito dos exageros de Taxil começavam a aparecer. O monsenhor alemão Gratzfeld, provou que Miss Diana Vaughan era um embuste, mas não foi levado a sério.

Comissões foram criadas e aí começaram a aparecer dúvidas sobre a veracidade dos escritos e das personagens. Começava, assim, o fim de uma mistificação.

Depois de muito relutar, na Sociedade Geográfica de Paris, Taxil denunciou sua própria fraude, gabando-se de ter conseguido iludir as autoridades eclesiásticas por doze anos. A reação às declarações de Taxil foi de tal ordem que ele teve de deixar o local sob proteção policial. Não mais se ouviu falar sobre Taxil que veio a falecer em 1907.

Eleutério Nicolau da Conceição em Maçonaria Raízes Históricas e Filosóficas - 1ª edição - São Paulo - Editora Madras - 1998, esclarece: “todavia, aplica-se a este caso a conhecida figura do travesseiro de penas sacudido ao vento: é impossível recolher todas as penas”. De tempos em tempos, aparecem livros antimaçônicos, inspirados nas idiotices de Leo Taxil, ou de outro autor inspirado por ele.

E, assim, os Maçons norte americanos, que periodicamente sofrem campanhas movidas por igrejas fundamentalistas, repisando sempre as mesmas teclas de Leo Taxil, referem-se à fraude como “The lie that will never die” – a mentira que nunca morrerá.

Fonte: pilulasmaconicas.blogspot.com

sábado, 24 de agosto de 2019

REAA - SUBSTITUTO DO SEGUNDO VIGILANTE

Em 20/05/2019 o Respeitável Irmão Edson José dos Santos Vieira, Loja Fraternidade Guanduense, REAA, GOB-ES, Oriente de Baixo Guandu, Estado do Espírito Santo, apresenta a seguinte questão:

SUBSTITUTO DO SEGUNDO VIGILANTE.

Eu gostaria de saber quem é substituto legal do irmão Segundo Vigilante em sua falta numa sessão. Se existe legislação pertinente ao questionamento qual é?

Na nossa loja usa-se o Irmão Primeiro Experto para a substituição; contudo não vi nenhuma legislação informando que é o correto! 

CONSIDERAÇÕES:

Não existe propriamente legislação para determinar num caso desses quem deve ser o substituto. Até porque isso é particularidade de rito e não há como se criar uma determinação abrangente, sendo que cada rito ou ritual possui sua história e a sua particularidade. Com isso, ele deve ser respeitado. Existem ritos, por exemplo, que nem possuem o cargo de Experto.

No caso do REAA o substituto precário do Segundo Vigilante é o Segundo Experto e não o Primeiro. Isso se dá porque o Segundo Experto já ocupa a Coluna do Sul, o que em tese facilita a substituição. Também, é notória a participação do Primeiro Experto nas Iniciações, Elevações e Exaltações. Nesse sentido, pela sua expertise é preferível que ele, como titular permaneça no seu cargo na Coluna do Norte, deixando a eventualidade de substituir o Segundo Vigilante para o Segundo Experto.

Tenho dito que precisamos nos desvencilhar, pelo menos um pouco desse costume latino que é o de que tudo precisa estar escrito. Cabe lembrar que a Maçonaria também sobrevive de bom senso e das suas tradições, usos e costumes. É bom que se diga que na sua história, a Maçonaria tradicional transmitiu oralmente muitos dos seus ensinamentos. Se hoje vivemos um tempo não muito comum às práticas dos nossos ancestrais, precisamos pelo menos nos esforçar para compreender que nem tudo em Maçonaria deve ou precisa estar escrito.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 18/08/2019

A MARCHA DO APRENDIZ

A MARCHA DO APRENDIZ
IIr∴ Alexandre Estevão Silva de Andrade
André Ricardo Soares
Antônio Gustavo Gaspar
Cristiano Roberto Scali
Giovani Jeronymo Correa 

Introdução 

Cada um dos três graus simbólicos tem sua marcha particular. A marcha, acompanhada dos sinais especiais em cada degrau, é obrigatória para todos os maçons que entram no templo quando os trabalhos são abertos. O significado maçônico da marcha corresponde a técnica adotada nos três graus simbólicos para o candidato a perfeição caminhar do ocidente para o oriente isto é, das trevas para a luz. 

Desenvolvimento

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

SÍMBOLOS NO TOPO DOS BASTÕES E VARAS

Em 19/05/2019 o Respeitável Irmão Giovani de Oliveira Campos, Loja Amor e Luz, GLESP, Oriente de Sertãozinho, Estado de São Paulo, apresenta o que segue:

SÍMBOLOS NO TOPO DOS BASTÕES.

Praticamos o Ritual de Emulação e em breve farei uma apresentação em loja sobre o trabalho dos Diáconos, cargo que ocupo atualmente.

Muito interessante o artigo publicado: Bastões, Varas, Hastes – instrumentos de Trabalho na Liturgia Maçônica.

Ao ler o simbolismo e significado das pontas das varas, entendi duas concepções:

Uma cristã: símbolo da pomba, história de Noé na Bíblia, referência encontrada em várias publicações.

Outra pagã misturada com cristã: simbolismo sol e lua nas pontas das varas dos vigilantes e cruz na do diretor de cerimônias.

Está equivocado esse meu entendimento? Poderia me indicar outros artigos relacionados ao assunto?

Devo dizer que tenho certa dificuldade em encontrar artigos relacionados à Maçonaria Inglesa, mais especificamente ao Ritual de Emulação.

No mais, parabéns pela publicação e obrigado pelo trabalho.

CONSIDERAÇÕES:

REAA - SUBSTITUTO DO VENERÁVEL MESTRE NAS SESSÕES MAGNAS

Em 16/05/2019 o Respeitável Irmão Marcos Almeida, Loja Guardiões do Roncador, 3.719, REAA, GOB-MT, Oriente de Barra do Garças, Estado do Mato Grosso, solicita informações:

SUBSTITUIÇÃO DO VENERÁVEL

Meu Irmão, duvidas são recorrentes em quase todos os procedimentos em Loja, desta feita, é sobre a substituição do Venerável em sua ausência, diz o Ritual que o 1º Vigilante é seu substituto legal, mas, se o 2° Vigilante for MI, ele assume o lugar do 1° Vigilante e este dirigira a sessão ordinária, estou correto, somente em sessões que exigir a presença de um MI no caso o 2° vigilante, também estou correto. Muito Obrigado!

CONSIDERAÇÕES:

SEGUNDA INSTRUÇÃO DO GRAU

SEGUNDA INSTRUÇÃO DO GRAU
Marcos Antonio Cardoso de Moraes - A∴M∴ 

Em nossa segunda Instrução, nós aprendizes, tomamos contato com os pormenores dos símbolos que até então nos eram desconhecidas as suas significações e simbologias.

A exemplo, a orientação de nossa oficina do Or∴ ao Oc∴ e de N∴ ao S∴ que representam toda a grandiosidade e compromisso de nossa Instituição com os acontecimentos da humanidade, no trabalho árduo e incessante da Maçonaria em laborar a favor do desenvolvimento do homem para sua plenitude.

Sustentando nossa Loja vemos as três grandes colunas assim conhecidas SABEDORIA, FORÇA e BELEZA, que nos remetem aos princípios básicos que devem dirigir o aprendizado Maçônico, respectivamente:

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

OLHO ONIVIDENTE

Em 14/05/2019 o Respeitável Irmão Wellington Sampaio, Loja Paz e Progresso III, nº 1, REAA, GLMEAL (CMSB), Oriente de Maceió, Estado das Alagoas, solicita esclarecimento para o que segue:

OLHO ONIVIDENTE

Gostaria de sua ajuda, se possível. Teria o irmão alguma informação sobre quando foi inserido o símbolo do Olho da Providência no REAA?

CONSIDERAÇÕES:

O SIMBOLISMO DAS COLUNAS

O SIMBOLISMO MAÇÔNICO DAS DUAS COLUNAS DO PÓRTICO DO TEMPLO DE SALOMÃO
Escrito por A∴R∴

Grande ousadia a minha, confesso, a de pretender falar sobre as Duas Colunas do Pórtico do Templo de Salomão.

Cônscio da minha insuficiência, ainda assim ousei escrever algumas palavras de explanação, que não de explicação, pedindo, e esperando da vossa benevolência e fraternal amizade, a indispensável desculpa.

AS COLUNAS GÉMEAS
AS COLUNAS NO PÓRTICO DE SALOMÃO

Arquitectónica e Maçónicamente falando, a particularidade mais importante do Templo do Rei Salomão era, sem dúvida, o par de Colunas no Pórtico. O grande espaço consagrado à sua descrição na Bíblia, bem como os muitos estudos realizados, são uma boa indicação da sua importância.

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

SAUDAÇÃO AO VENERÁVEL NO INGRESSO E SAÍDA DO ORIENTE

Em 09/05/2019 o Respeitável Irmão Cícero Calazans, Loja Ordem e Progresso, 043, REAA, GOB-AL, Oriente de Maceió, Estado de Alagoas, solicita esclarecimento.

SAUDAÇÃO NO INGRESSO E SAÍDA DO ORIENTE

Meu Irmão, a Loja estando aberta e os trabalhos iniciados, quando se desloca do Ocidente para o Oriente sem estar à Ordem e ao chegar no Oriente fica a ordem, saúda o Venerável Mestre, retorna ao Sinal de Ordem, desfaz o Sinal de Ordem e vai cumprir sua missão. Está correta a ritualística?

CONSIDERAÇÕES:

O obreiro em deslocamento do Ocidente para o Oriente, o faz sempre a partir da Coluna do Norte. Ao ingressar no Oriente (atingir o seu piso), próximo à balaustrada, ele saúda pelo Sinal o Venerável Mestre, isto é, para, fica à Ordem com o respectivo Sinal de Ordem, saúda pelo Sinal Penal e sem voltar ao Sinal de Ordem prossegue no seu deslocamento. 

É equivocado o hábito de se voltar novamente ao Sinal de Ordem e desfazê-lo antes de prosseguir. É uma atitude anacrônica e sem benefício ritualístico algum.

O mesmo se dá à saída do Oriente. Nesse caso o obreiro, antes de descer em direção à Coluna do Sul, próximo à balaustrada, ainda no nível do Oriente, volta-se para o Venerável Mestre, compõe o Sinal de Ordem, o saúda pelo respectivo Sinal Penal e, sem voltar ao Sinal de Ordem, volta-se para o Ocidente e prossegue em retirada para a Coluna do Sul. 

Todas essas orientações para o Ritual de Aprendiz já estão oficialmente colocadas e a disposição na plataforma do GOB-RITUALÍSTICA em http://ritualistica.gob.org.br/

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com.br
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 15/09/2019

MINUTO MAÇÔNICO

A PRECE

1º - A prece é a procura do contato da criatura com o criador. Pela onisciência de Deus, o criador está constantemente em contato com a criatura.

2º - Se cada um de nós tivesse a consciência desse contato permanente, seria desnecessária a prece.

3º - Todos nós de vez em quando, nos colocamos diante de Deus e lhe pedimos o que desejamos.

4º - A prática da prece, em casa, na igreja, na loja, ou em qualquer lugar, sempre terá o mesmo efeito benéfico.

5º - Por não ser uma religião a maçonaria não cuida desses mistérios e cabe a cada um a iniciativa do relacionamento criatura X criador. 

Fonte: http://www.cavaleirosdaluz18.com.br

O VATICANO E A MAÇONARIA

O VATICANO E A MAÇONARIA, CRÔNICA DE UM DESCONHECIMENTO
Jean-Francois Maury
Tradução José Filardo

Pode-se falar de guerra, quando alguém se pergunta sobre as relações conflituosas entre o papado e a Maçonaria? No caso, nem armas nem sangue, apenas ideias e concepções do homem e do mundo que diferem. A Igreja condenou. Os motivos variaram ao longo dos séculos. Às vezes políticos, às vezes morais, às vezes doutrinários, eles se adaptaram ao contexto da época.

Isto não é novo, nem do século XVIII. Na verdade, tudo começa com o nascimento do companheirismo. Sabemos que na Idade Média, as primeiras fraternidades eram de natureza religiosa. As guildas ou corporações de ofício se formavam em torno de um “patrão”, isto é um santo padroeiro que, segundo a tradição, tinha trabalhado na profissão.

Essas irmandades rivalizavam em poder ao financiar dentro da igreja ou catedral, capelas finamente decoradas, mas o seu verdadeiro papel era auxílio fraterno, socorro às viúvas, órfãos e ajuda aos feridos no canteiro de obras. A Igreja rapidamente condenou essas irmandades, vendo nelas rivais de sua onipotência.

terça-feira, 20 de agosto de 2019

SINAL DE ORDEM DO COMPANHEIRO - MÃO ESQUERDA?

Em 07/05/2019 o Irmão Valdemir Oliveira, sem mencionar o nome da Loja, Rito, Obediência, Oriente e Estado da Federação, faz a seguinte pergunta:

DEDOS DA MÃO ESQUERDA NO SIN. DE COMPANHEIRO

Gostaria de saber o correto posicionamento dos dedos da mão esquerda no Sinal de Companheiro? Cada um fala uma coisa.

CONSIDERAÇÕES:

DIA DO MAÇOM

DIA DO MAÇOM
Adelino Lorenzetti Neto*

No dia 20 de agosto comemora-se o Dia do Maçom. Para os obreiros da arte real, trata-se de um dia muito importante, visto reforçar o comprometimento daquele que jurou respeito à Lei ao próximo e, sobretudo, ao Grande Arquiteto do Universo, criador de todas as obras. O verdadeiro maçom não defende sua causa, mas a causa de todos aqueles que visam a incansável construção do edifício social mais justo e perfeito.

Defende a justiça contra a tirania. Jamais mergulha suas mãos nas águas lodosas da corrupção. Clama, constantemente, pela prevalência do espírito sobre a matéria. Ser Maçom é ser amante da virtude, da sabedoria, da justiça e da humanidade. Ser Maçom é ser amigo dos pobres e desgraçados, dos que sofrem, dos que choram, dos que têm fome e sede de justiça; é propor como única norma de conduta o bem de todos e o seu progresso e engrandecimento. Ser Maçom é querer a harmonia das famílias, a concórdia dos povos, a paz do gênero humano. Ser Maçom é derramar por todas as partes os esplendores divinos da instrução; a educar a inteligência para o bem, conceber os mais belos ideais do direito, da moralidade e do amor; e praticá-los. Ser Maçom é levar à prática aquele formosíssimo preceito de todos os lugares e de todos os séculos, que diz, com infinita ternura aos seres humanos, indistintamente, do alto de uma cruz e com os braços abertos ao mundo: “Amai-vos uns aos outros, formai uma única família, sede todos irmãos”!

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

REAA - USO DO BALANDRAU EM LOJA DE MESA

Em 06/05/2019 o Respeitável Irmão Fausto Belem, Loja Flórido Abrão, 3.246, REAA, GOB-PR, Oriente de Contenda, Estado do Paraná, apresenta a seguinte questão:

USO DO BALANDRAU EM LOJA DE MESA

Meu Irmão, a Loja de Mesa, não sendo nem sessão Magna nem Ordinária, tem como traje previsto a parelha? O uso do balandrau fere nossos costumes?

Aproveitando o ensejo sobre indumentária.

Nas sessões em que o Rito permite o uso de balandrau as Luzes devem usar os punhos em sua vestimenta?

Nas sessões ordinárias, em rito que permite o uso de balandrau, venerável mestre usa punhos sobre o balandrau?

CONSIDERAÇÕES:

Magna ou Ordinária - Conforme especifica o Regulamento Geral da Federação, Art. 108, § 1º, VIII, as Lojas de Mesa, também conhecidas como Banquete Ritualístico, se dão nas sessões ordinárias. Em assim sendo, no caso do REAA e de conformidade com o Ritual, é permitido o uso do balandrau.

Balandrau e os costumes – Em hipótese alguma. Historicamente, o balandrau na Maçonaria é muito mais tradicional do que o terno ou o parelho.

Punhos e o balandrau – Sim. Não há razão alguma para que a utilização dos punhos se restrinja devido ao uso balandrau. Aliás, das Luzes da Loja, somente deveria usar punhos, com balandrau ou não, o Venerável Mestre. Punhos para os Vigilantes no REAA é pura invenção. Segue-se porque isso está previsto no ritual, mas na realidade é um costume nada original.

Como as Luzes da Loja são o Venerável Mestre e os Vigilantes, creio que essa questão já está respondida no item três acima.

Por fim, cabe uma consideração final. Avental, colar, joia, punhos são insígnias, já o balandrau, o terno e o parelho são indumentos (trajes). Com qualquer traje que o maçom esteja vestido para a sessão, ele deverá portar as suas insígnias.

No mais, os rituais é que indicam qual traje é permitido no rito.

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 14/08/2019

O PALESTRANTE E O ARTICULISTA MAÇOM

O PALESTRANTE E O ARTICULISTA MAÇOM
Ir∴ Valdemar Sansão

A Palavra oral ou escrita é boa quando também, seus autores, delas aprendem!

Esclarecimento - O momento é de atenção e expectativa em todos os setores da humanidade. A Maçonaria, conquanto organizada desde 1717, oferece ao ser humano, através do esclarecimento. É hora de estudo intensivo da essência doutrinária.

O estudo precisa ser feito em todas as Lojas Maçônicas, além da complementação que cada um deve fazer particularmente, com livros de autores acreditados, e que pelo linguajar coloquial por vezes complementam o esclarecimento das questões que pairam acima do nosso entendimento.

domingo, 18 de agosto de 2019

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO

Por Géplu

Pierre nos enviou esta foto:

Foto tirada no ano passado em São Petersburgo. 

Talvez não seja muito maçônico, mas apenas para sorrir. A menos que seja "comida de alvenaria"?

Não é realmente maçônico, mas devemos reconhecer que graficamente não está longe. 

Teria sido suficiente para a salsicha estar em ângulo reto, e lá nós teríamos realmente pensado que estávamos em comida de alvenaria como diz Pierre ...

Se você também estiver perto de sua casa ou em uma viagem, você perceberá que um edifício é um objeto ou uma decoração maçônica ou alvenaria, não hesite em nos enviar fotos com algumas explicações.

Esses "depoimentos" são muito populares entre os leitores do Blog. (tradução livre)

Fonte: Blog Hiram.be

DUPLA FILIAÇÃO E A PALAVRA SEMESTRAL

Em 01/05/2019 o Respeitável Irmão André Scarpitti, Loja Estrela de Luziânia, REAA, GOB-GO, Oriente de Luziânia, Estado de Goiás, solicita o seguinte esclarecimento:

PALAVRA SEMESTRAL

Sirvo-me por meio desse para além de cumprimentá-lo, buscar da sua sabedoria para tirar uma dúvida que vem assolando as reuniões de minha Loja.

Pois bem. Amado Irmão, na minha oficina tem um irmão que além de fazer parte do quadro da Loja, também pertence a outra Oficina, ambas pertencentes ao GOB.

ACONTECE QUE NA SESSÃO QUE TIVEMOS AO FINAL A TRANSMISSÃO DA PALAVRA SEMESTRAL, POR ORDEM DO VENERÁVEL MESTRE, FIZERAM COBRIR O TEMPLO, AO ARGUMENTO DE QUE ESSE IRMÃO RECOLHIA PELA OUTRA LOJA QUE NÃO NAQUELA ONDE A PALAVRA SEMESTRAL SERIA TRANSMITIDA.

O irmão alegou que por fazer parte de ambas as Lojas, deveria ficar para o recebimento. No entanto a ORATÓRIA o fez cobrir o templo porquanto não tinha a plena certeza que esse irmão estava em dia com a Loja em que recolhe os emolumentos.

Dessa forma, como Orador de Ofício, gostaria de saber algo a respeito até para que a paz a harmonia e a concordância reine nas sessões.

CONSIDERAÇÕES:

PÍLULAS MAÇÔNICAS

TROLHAR E TELHAR

É interessante, na Maçonaria, como certas coisas realizadas, praticadas, ou palavras ditas ou interpretadas erradamente por Veneráveis Mestres, se espalham numa velocidade vertiginosa e tendem a se tornarem verídicas. Desse modo, é muito comum, Veneráveis e Vigilantes saudarem Obreiros, cruzando o Malhete no peito. Ou então, em Lojas no R∴E∴A∴A∴, o Mestre de Cerimônia andar em esquadria, parecendo “robot”, devido “achismo” do Venerável que confundiu os Ritos.

Nesta Pílula, vamos aprofundar nosso estudo nas palavras TELHAR e TROLHAR, que tendo significados, na Maçonaria, totalmente diferentes, na maioria das vezes, são ditas uma substituindo a outra, como se fossem iguais.

Nos Dicionários, temos que o substantivo “trolha” é definido como uma “colher de pedreiro”, que é usada para colocar e/ou alisar a argamassa que está sendo usada. É utilizada para estender a argamassa e cobrir todas as irregularidades, fazendo que o edifício construído fique parecido como se formado por um único bloco.

O substantivo “telha” é definido como peça, geralmente de barro cozido, usada na cobertura de edifícios. A palavra telha vem do latim: “tegula”. Daí temos “telha” em português; “tuille” em francês; “tyle” em inglês. Temos em inglês, "tyler" como cobridor. Temos em francês, "tuileur" como cobridor. Em português, apesar de existir a palavra “telhador” o mais comum foi não usar a raiz da palavra e ficou "cobridor", denominação para aquele que coloca telhas, cobre, oculta, protege uma área de um edifício.

Entretanto, na Maçonaria, os verbos derivados dessas duas palavras, têm os significados dados abaixo.

Trolhar: é esquecer as injúrias, as desavenças entre os Irmãos. É perdoar um agravo, dissimular um ressentimento, perdoar uma falta de outro Obreiro. É reforçar os sentimentos de fraternidade, de bondade e de afeto, que unem todos os membros da família maçônica. Esses sentimentos devem ser contínuos, sem falhas, sem asperezas e sem rugosidades. Se isso ocorre em uma Loja, o Venerável Mestre deve se inteirar do que está ocorrendo e “trolhar” os envolvidos. Por isso que, na Inglaterra, o Símbolo com o formato de uma “colher de pedreiro” é usada pelos Mestres Instalados.

Telhar: é verificar, através de perguntas, se uma pessoa é realmente Maçom e se está no Grau requerido. Ou para verificar se um Maçom está inteirado de conhecimentos num determinado Grau. Visitantes são “telhados” pelo Cobridor, com essa finalidade. Cobrir o Templo é protegê-lo de tal forma que, pessoas que estão fora não saibam o que está ocorrendo dentro dele. É um erro crasso pedir aos Aprendizes, ou Companheiros, ou Mestres, cobrirem o templo temporariamente, em Colação de Grau ou Instalação. O Templo é que será coberto para eles. Ou seja, eles não saberão o que ocorrerá dentro desse Templo, num determinado período de tempo, pois o Templo estará “coberto”.

Quem cobre o Templo é o Cobridor Externo, não o Aprendiz ou o Companheiro ou o Mestre.

Esta pílula, tem o M∴.I∴ Fernando Túllio Colacioppo Sobrinho CIM 205702 como co-autor.

Fonte: pilulasmaconicas.blogspot.com

O PARADOXO DO NOSSO TEMPO

O PARADOXO DO NOSSO TEMPO
(Desconheço o autor)

Hoje temos edifícios mais altos, mas pavios mais curtos.
Auto-estradas mais largas, mas pontos de vista mais estreitos
Gastamos mais, mas temos menos.
Nós compramos mais, mas desfrutamos menos.
Temos casas maiores e famílias menores.
Mais conhecimento e menos poder de julgamento.
Mais medicina, mas menos saúde.
Bebemos demais, fumamos demais, gastamos de forma perdulária, rimos menos, dirigimos rápido demais, nos irritamos facilmente.
Ficamos acordados até tarde, acordamos cansados demais.
Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores.
Falamos demais, amamos raramente e odiamos com muita freqüência.
Aprendemos como ganhar a vida, mas não vivemos essa vida.
Fizemos coisas maiores, mas não coisas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma.
Escrevemos mais, mas aprendemos menos.
Planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a correr contra o tempo, mas não a esperar com paciência.
Temos maiores rendimentos, mas menos padrão moral.
Tivemos avanços na quantidade, mas não em qualidade.
Esses são tempos de refeições rápidas e digestão lenta, de homens altos e caráter baixo, lucros expressivos, mas relacionamentos rasos.
Mais lazer, mas menos diversão. 
Maior variedade de tipos de comida, mas menos nutrição.
São dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis e moralidade também descartável e pílulas que fazem de tudo: alegrar; aquietar; matar...

Ame ! Ame intensamente a tudo e a todos, e viva melhor.

sábado, 17 de agosto de 2019

ÁTRIO DO TEMPLO - FINALIDADE E OCUPAÇÃO

Em 01/05/2019 o Respeitável Irmão Marcelo Gass, Loja Tríplice Aliança, 3.277, REAA, GOB-PR, Oriente de Toledo, Estado do Paraná apresenta a seguinte questão:

FINALIDADE E OCUPAÇÃO DO ÁTRIO DO TEMPLO

Escusas por enviar tantas questões! Mas preciso tirar essas dúvidas, pois são coisas que acontecem em nossa Loja, e quero fazê-las de forma correta em meu Veneralato.

Na Sessão Magna de Elevação e Exaltação, na falta de Mestres, pode a Comissão ser formada com menos Irmãos?

E mesmo que tenha número de Mestres, pode fazer a entrada do Pavilhão Nacional só com a Guarda de Honra?

Li e outros consultórios sobre o Átrio. Um deles o Irmão respondeu:

“Antes da sessão é no átrio que o Mestre de Cerimônias reveste os Irmãos com as suas joias e organiza o préstito para o ingresso no Templo. Já na Sala dos Passos Perdidos os Irmãos se paramentam (vestem os seus aventais), vestem o balandrau se for o caso, assinam o Livro de Presenças e outros afins relativos aos trabalhos maçônicos antes do ingresso no Templo”;

Me incomoda muito o burburinho no Átrio, no momento em que o MC reveste os Irmãos com suas joias. Já foi falado inúmeras vezes que no Átrio deve haver silencio, mas é quase em vão.

Sem falar que temos em nosso Átrio, As Colunas B e J, Estrelas e Espadas, que fazem parte dos Trabalhos. Mas temos também: Um mural, um armário com as joias, 1 armário com livros, e uns caixotes que guardamos coisas na Iniciação, Elevação e Exaltação. Em nossa futura gestão, iremos tirar do Átrio esses elementos estranhos. Minha questão é a seguinte: Posso solicitar ao MC para revestir os Irmãos na S∴PP∴PP∴, para quando adentarem no Átrio consigamos o tão sonhado silêncio?

CONSIDERAÇÕES:

ENCADEAMENTO LÓGICO DOS GRAUS DO RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO

ENCADEAMENTO LÓGICO DOS GRAUS DO RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO
Ir∴ Charles Evaldo Boller
A∴R∴L∴S∴ Apóstolo da Caridade Nº 21 • Grande Loja do Paraná

Ao fazer resumo dos graus filosóficos do Rito Escocês Antigo e Aceito buscou-se por um encadeamento lógico entre eles; um ou outro formam certa ligação, mas a conclusão até o momento é: não existe interconexão; os diversos graus não mantêm vínculo entre si; o amor é elo da maioria, mas existem graus que dele nem passam perto; é como se os temas dos graus fossem jogados ao léu, em desordem, logicamente desconexos, aleatórios em suas propostas, mas magníficos e esclarecedores em seus objetivos.

Essa inexistência de conexão lógica entre os graus é busca constante de mentes com formação cartesiana. Teria a caballah respostas? O misticismo? O esoterismo? A lógica humana continua exuberante dentro da filosofia maçônica, seja ela mecanicista ou mística, mas em todos predomina cegueira, não se entende a possibilidade de existir ordem na desordem. O maçom busca a perfeição. Seu objetivo é a religação com a divindade. Estará ele munido de capacidade intelectual suficiente para ver beleza e ordem onde sua capacidade de pensar ainda não alcança e apenas vê desordem? Infelizmente é na busca dessa condição de perfeição condicionada ao grau de evolução humana que se obscurece a razão para ver ordem na aparente desordem.

sexta-feira, 16 de agosto de 2019

COLUNA DA HARMONIA EM SESSÃO ORDINÁRIA DE CÂMARA DO MEIO

Em 26/04/2019 o Respeitável Irmão Weber Yagui, Loja Amor e Liberdade, 2.427, REAA, GOB-PR, Oriente de Ivaiporã, Estado do Paraná, apresenta a seguinte pergunta:

MÚSICA EM SESSÃO ORDINÁRIA DE MESTRE

Uma dúvida meu Irmão, em sessão ordinária de Mestre, como fica a harmonia? Pode colocar música?

CONSIDERAÇÕES:

Em Câmara do Meio não é apropriada execução de música. Atente-se para que mesmo em sessão ordinária, a Loja de Mestre não perde o seu caráter de consternação, pois a espinha dorsal do ritual se mantém, mesmo que nela não esteja contemplada a cena teatral de Exaltação. 

É bom que se diga que o texto que é lido na abertura do Livro da Lei, por si só traz o caráter de angústia e expiação.

Com o perfil envolvente da liturgia da sessão, muito bem representada pelo que se expõe o Painel do Grau, a harmonia musical não se coaduna muito com o ambiente. 

Alguns ritualistas defendem que a harmonia musical poderia se adequar ao simbolismo do ambiente. Nesse sentido, alguns rituais até fazem menção à musica adequada, enquanto que outros nem a mencionam, provavelmente para manter o clima de neutralidade naquilo que diz respeito às crenças individuais.

Assim, o ambiente da Câmara do Meio simula a consternação pela perda de tão insigne M∴. Pelo certo ou pelo duvidoso é que muitos rituais adotam simplesmente o silêncio como agente do respeito que a liturgia exige na sessão. 

T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
Fonte: pedro-juk.blogspot.com.br - 12/08/2019

VIGILANTES

VIGILANTES
Rui Bandeira

Os membros das Lojas Maçónicas estão divididos em três categorias, Aprendiz, Companheiro e Mestre, segundo a sua antiguidade e a sua evolução na tarefa de auto-aperfeiçoamento que constitui o desiderato maçónico.

Os Vigilantes são os elementos das Lojas que têm a função de acompanhar, orientar e auxiliar, os Companheiros (1.º Vigilante) e os Aprendizes (2.º Vigilante), quer na sua integração na Loja, quer no conhecimento e compreensão dos princípios e valores maçónicos, instrumentos para o pretendido auto-aperfeiçoamento pessoal, ético e moral.

Esta tarefa é sobretudo individual, pelo que os elementos que as Lojas designam para acompanhar esses obreiros não têm como função ensinar, antes auxiliar, estar atentos às necessidades e ao desenvolvimento de cada elemento a seu cargo, em suma, estar de vigília junto dos elementos que tem a seu cargo, em ordem a poderem, sempre que e quando necessário, intervir, sugerir, esclarecer e, assim, auxiliar a desejada evolução de cada um deles. Daí a designação de Vigilantes.

Constituindo a principal tarefa de uma Loja Maçónica o auto-aperfeiçoamento, constante e contínuo dos seus membros, com o auxílio do grupo (tarefa nunca finda), obviamente que se tem especial cuidado com os elementos mais recentes, que é suposto serem os que mais necessitam desse apoio. Assim, os Vigilantes são, imediatamente após o Venerável Mestre, os elementos que exercem as funções de maior responsabilidade da Loja. Normalmente, são designados para as funções de Vigilantes maçons experientes, que exerceram já diversas funções em Loja e que, por isso, a conhecem bem. Procura-se assim auxiliar a rápida e frutífera integração dos novos elementos no grupo e nos seus Princípios, Valores e Ideais.

O 1º Vigilante simboliza a Força (fortaleza de carácter, força moral, mas tembém a força concreta das acções, no sentido em que toda a obra, toda a construção, humana só persiste se tiver força para se manter, por si só); o 2º Vigilante simboliza a Beleza (beleza das virtudes morais, mas também a beleza que se deve procurar imprimir em todos os nossos actos e em tudo o que construímos; "forte e feio" é, manifestamente, menos perfeito que "forte e belo").

Ao conjunto constituído pelo Venerável Mestre e pelos Vigilantes é costume dar-se a designação de "Luzes da Loja", pois que a iluminam com as três qualidades que devem nortear todos os actos e obras de um maçon: Sabedoria, Força e Beleza.

Todas as decisões relativas à Loja que necessitem de ser tomadas entre reuniões são tomadas em conjunto por estes três elementos.

Rui Bandeira

Fonte: https://a-partir-pedra.blogspot.com