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domingo, 31 de dezembro de 2017

O DOCUMENTO MAIS ANTIGO DA MAÇONARIA: A CARTA DE BOLONHA

O DOCUMENTO MAIS ANTIGO DA MAÇONARIA: A CARTA DE BOLONHA
Kennyo Ismail

O mais antigo documento comprovadamente maçônico no mundo é conhecido como “Carta de Bolonha” e data de 1248. Seu nome original é “Statuta et Ordinamenta Societatis Magistrorum Tapia et Lignamilis”. Foi redigido originalmente em latim por um escrivão público, sob ordem do Prefeito de Bolonha, Bonifaci di Cario, no dia 08 de Agosto de 1248. Em seu conteúdo fica claro que essa Maçonaria Operativa Italiana já era tradicional, antiga, contendo sólida estrutura e hierarquia, bem anterior à data de registro da Carta.

Reflitamos: Bolonha fica a pouco mais de 300Km de distância de Roma. Há alguma razão para duvidarmos de que essa antiga Associação de Construtores de Bolonha seja a evolução de uma das principais Guildas Romanas?

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

CARTA DE LONDRINA

CARTA DE LONDRINA
Ir∴ Hercule Spoladore - Loja de Pesquisas Maçônicas Brasil 

Ao finalizar duas Sessões de Pesquisas e Estudos realizadas pela Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” de Londrina, ocorridas respectivamente nos dias 14.3.02 e continuadas no dia 11.4.02, dada a importância dos debates sobre o tema CARIDADE MACÔNICA proferido pelo Irmão Francisco de Assis Carvalho (Xico Trolha), solicitaram os presentes que fosse redigida uma Carta de Intenções tendo os presentes solicitado que a mesma fosse publicada nas revistas e periódicos maçônicos de todo o País, onde fossem referidos os pontos básicos destas duas palestras alertando Maçons e especialmente os Veneráveis e Hospitaleiros sobre o uso correto do Tronco de Beneficência, bem como o teor da palestra que foi específica em esclarecer o que vem a ser a Caridade Maçônica enfocada pelo ilustre palestrante. Em resumo, após a palestra e debates, os Irmãos presentes chegaram a algumas conclusões:

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

GRANDES INICIADOS

GRANDES INICIADOS
Compositores Maçônicos e Sua Música

"Wolgang Amadeus Mozart tem sido chamado de o gênio entre gênios. Mais que qualquer outro músico ele reformulou o tamanho, as formas e a linguagem da música. Muitos aspectos da música que hoje nos parecem lugar comum simplesmente não existiriam sem ele; o concerto clássico de piano, o clarinete integrando a orquestra, o quinteto de cordas e o quarteto de piano são apenas algumas invenções no campo da música instrumental.

"O desejo de Mozart de criar unidade e sua intuição para o drama foram as duas qualidades mais úteis nestas conquistas incríveis. Seu impulso para unificar as duas formas principais da sonata e da fuga corresponderam às idéias prevalentes na época: o etos dos Compositores Maçônicos e sua música.

"Em 1793 Mozart estava em Praga onde visitou a Loja Maçônica zur Wahrheit und Eingkeit (Verdade e Unidade), onde sua cantata, Die Maurerfreude foi executada e onde prometeu a seus Irmãos que em breve ofereceria um tributo melhor ao espírito maçônico. Referia-se a Die Zauberflote (A Flauta Mágica).

"A Morte de Mozart"

Em 1751 a 15 de outubro, Mozart estava compondo uma Pequena Cantata Maçônica para a dedicação do templo da Loja zur Neugekronte Hoffnung (Esperança Recém Coroada) em 18 de novembro, mas sua saúde estava se deteriorando rapidamente.

"Durante uma caminhada com sua esposa ele falou da morte e de sua suspeita de que havia sido envenenado. Porém, dois dias mais tarde estava bem o bastante para reger sua cantata, mas dois dias depois estava de vota ao leito.

"Morreu em 4 de dezembro, do que havia sido descrito como 'febre militar grave'. Até hoje, ninguém sabe ao certo onde foi enterrado. Tinha havido uma epidemia de cólera em Viena e a polícia desencorajara funerais grandes e demorados. Uma semana após sua morte, um jornal de Viena escreveu que o inchaço de seu corpo após a morte levantou a suspeita dele ter sido envenenado. Este rumor tornou-se persistente e trinta e dois anos mais tarde um compositor rival tentou cortar a garganta e, completamente ensandecido, afirmou ter envenado Mozart e desejava confessar o crime.

"Em meados da década de 1920, uma outra lenda culpou os maçons vienenses, em uma vingança por ter o compositor traído alguns de seus segredos na Die Zauberflotte (A Flauta Mágica). 

"Em uma outra história, que se acredita ter sido originada na Alamanha nazista, Mozart foi assassinado por ter invadido o Templo de Salomão. Mozart, o maior compositor de seu século, morreu pouco antes de completar 36 anos".

Copyright: Lodge St Bryde No 579 

Contact the Lodge

Revised: March 08, 2003 .

Fonte: 

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

SÃO JOÃO “PATRONO DA MAÇONARIA”

SÃO JOÃO “PATRONO DA MAÇONARIA”

Amados Irmãos, antes de abordarmos a razão pela qual São João é o patrono da Maçonaria, devemo-nos lembrar que, as datas, em que se comemoram os dias consagrados aos dois santos homônimos enfocados:- 24 de junho e 27 de dezembro, que são também as datas solsticiais de invernos, no hemisfério sul e hemisfério norte, respectivamente.

Não obstante, as mesmas datas correspondem nos hemisférios opostos aos solstícios de verão. Mas, a razão disto não é o tema abordado.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

UMA FORMA DE ENTENDER DEUS

UMA FORMA DE ENTENDER DEUS
Estas palavras são de Baruch Spinoza, filósofo, que viveu no século XVII. Este texto foi chamado de "Deus segundo Spinoza" ou "Deus falando com você"...
"Pára de ficar rezando e batendo no peito. O que eu quero que faças é que saias pelo mundo, desfrutes de tua vida.

Eu quero que gozes, cantes, te divirtas e que desfrutes de tudo o que Eu fiz para ti.

Pára de ir a estes templos lúgubres, obscuros e frios que tu mesmo construíste e que acreditas ser a minha casa.

Minha casa está nas montanhas, nos bosques, nos rios, nas praias. Aí é onde eu vivo e expresso o meu amor por ti.

Pára de me culpar pela tua vida miserável; eu nunca te disse que eras um pecador.

Pára de ficar lendo supostas escrituras sagradas que nada tem a ver comigo.

Se não podes me ler num amanhecer, numa paisagem, no olhar dos teus amigos, nos olhos de teu filho... não me encontrarás em nenhum livro...

Pára de tanto ter medo de mim. Eu não te julgo, nem te critico, nem me irrito, nem me incomodo, nem te castigo.

Eu sou puro amor. Pára de me pedir perdão.

Não há nada a perdoar. Se Eu te fiz... Eu te enchi de paixões, de limitações, de prazeres, de sentimentos, de necessidades, de incoerências, de livre-arbítrio.

Como posso te castigar por seres como és, se sou Eu quem te fez? Crês que eu poderia criar um lugar para queimar a todos os meus filhos que não se comportam bem pelo resto da eternidade? Que tipo de Deus pode fazer isso? Esquece qualquer tipo de mandamento, são artimanhas para te manipular, para te controlar, que não queiras para ti.

A única coisa que te peço é que prestes atenção à tua vida; que teu estado de alerta seja o teu guia. Tu és absolutamente livre para fazer da tua vida um céu ou um inferno. Pára de crer em mim... crer é supor, imaginar. Eu não quero que acredites em mim. Quero que me sintas em ti quando beijas tua amada, quando agasalhas teu filho, quando acaricias teu cachorro, quando tomas banho de mar.

Pára de louvar-me! Que tipo de Deus ególatra tu acreditas que Eu seja? Tu te sentes grato? Demonstra-o cuidando de ti, da tua saúde, das tuas relações, do mundo.

Expressa tua alegria! Esse é o jeito de me louvar. Pára de complicar as coisas e de repetir como papagaio o que te ensinaram sobre mim. Não me procures fora! Não me acharás. Procura-me dentro... aí é que estou, dentro de ti."

...

Einstein, quando perguntado se acreditava em Deus, respondeu: "Acredito no Deus de Spinoza que se revela por si mesmo na harmonia de tudo o que existe, e não no Deus que se interessa em premiar ou
castigar os homens".

domingo, 24 de dezembro de 2017

O NATAL

O NATAL 
(Desconheço o autor)

Pense-se em uma festa de aniversário de criança, no caso um menino.

A casa toda enfeitada, está certo que ele nem entende, nem gosta e nada tem a ver com todos aqueles enfeites, mas tudo bem.

Uma certa hora começam a chegar os convidados, todos trazendo um presente e, ao que demonstram, estão muito alegres.

Mas, curiosamente, mal olham para o aniversariante e quando o fazem apenas comentam: é bonito, é tão bonzinho! Mas logo se voltam para os demais convidados e comem e bebem, alguns se embriagam e o aniversariante esquecido.

Certa hora chega um senhor que nada tem a ver com o aniversariante e ninguém o conhece muito bem ou sabe sua origem, mas todos dão uma atenção tão especial que chega quase à reverência, talvez pela sua idade e as longas barbas brancas.

Meia noite param um pouco de comer e beber e, sem lembrar do aniversariante, trocam os presentes que trouxeram entre si!

Claro que parece uma situação anômala.

Mas é mais ou menos isso que ocorre no natal: o aniversariante é esquecido!

Está certo que não é o mesmo dia do aniversário de Cristo. Mas como não se sabe exatamente qual é, tudo bem que se comemore em 25 de dezembro, ainda que esta data, assim como o esquema da festa, tenham sido cooptados dos nórdicos pelos jesuítas.

Ocorre que 24 de dezembro é o solstício de inverno no hemisfério norte, ou seja a noite mais longa do ano e nessa noite os escandinávios homenageiam (ou homenageavam) Odin, o deus maior da mitologia nórdica (equivalente a Zeus, dos gregos e a Júpiter, dos romanos) e criam que quem enfeitasse melhor o pinheiro mais próximo de sua casa, ali Odin habitaria por todo o ano seguinte, dando prosperidade à família. Daí a árvore de natal cheia de luzes e coberta de neve!

Quanto ao “Papai Noel”, existem muitas versões, mas a mais aceita é a que se trata do bispo russo Nicolau, posteriormente canonizado pela Igreja Romana como “São Nicolau”, que, na época “adotada” para natal, costumava sair à noite distribuindo presentes, o que foi adotado por todas as associações comerciais do mundo, tornando-se uma figura mais importante que Cristo.

O hábito de se dar presentes nessa época vem, provavelmente, da descrição bíblica, dos Três Reis Magos, que aliás, nem era três e nem era reis, pois tudo que a bíblia descreve é que vieram “uns magos do oriente” (Mateus, 2:1), mas que não diz quantos, e, muito menos revela seus nomes. A dedução de que teriam sido três vem do fato de terem trazido “ouro, mirra e incenso” (Mateus 2:11).

Que neste natal nos lembremos de quem realmente deve ser homenageado, de quem veio ao mundo para, doando sua vida, salvar a todos os que o aceitem como único e suficiente Salvador.

Ele, sim, deu a todo o mundo o maior presente possível.

Vamos sim, comemorar seu nascimento, mas comemorar todos os dias, não apenas em 24 de dezembro, deixando que Ele nasça em nossos corações todos os dias do resto das nossas vidas!

sábado, 23 de dezembro de 2017

A FRATERNIDADE

A FRATERNIDADE
José Maria Silva - 31⸫

Há um clamor geral que se tem tornado muito persistente. Perdura há séculos, e, ainda hoje, se manifesta entre nós. Este clamor se chama Fraternidade.

A Fraternidade significa que todos os homens são, interiormente iguais. Sugere, em verdade, que todos estão unidos. Significa, ainda, que é apenas necessário que os homens aceitem este parentesco para que se manifeste a cessação de suas diferenças.

Um eminente marechal europeu disse, certa vez: "Dêem-me um Exército que saiba pelo que está lutando e que deseje por isto lutar, e jamais serei derrotado". Para que a Fraternidade se torne realidade, a expressão terá de ser compreendida por todos os povos. Não deverá ser, apenas, um clichê, falado por aqueles que a aspiram. A Fraternidade deve ser um princípio inteligentemente analisado. O homem deverá saber o que, com relação a ela (a Fraternidade), é possível e o que não é.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

CALENDÁRIOS

CALENDÁRIOS

Vejamos alguns exemplos de diferentes calendários utilizados ao longo de nossa história

Calendário civil - Aquele em que se considera o ano como formado de um número inteiro de dias e meses, segundo as regras próprias de cada povo ou nação.

Calendário egípcio - Calendário usado no antigo Egito, formado por anos de 365 dias grupados em 12 meses de 30 dias e cinco dias epagômenos que o completavam. O início deste calendário ocorre quando o Sol entre no signo Zodiacal de Leo, quando Siriús entra em conjugação com o Sol coincidindo com a canícula a 20 à 22 de julho às 11 horas. Esta data coincide com as cheias do Rio Nilo. O primeiro mês é chamado de Thot. Alguns autores apontam este como o primeiro calendário solar. As estações eram divididas em: inundações ou cheias (Akket), semeaduras (Pen) e colheitas (Shemu).

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

O CONCEITO E A PRÁTICA DA TOLERÂNCIA

Por Raymundo de Lima
Psicanalista, Professor do Departamento de Fundamentos da Educação (UEM) e doutorando na Faculdade de Educação (USP)

Levantamos três pontos sobre o conceito de tolerância e suas implicações, com o intuito de contribuir para uma maior clareza nos debates e intenções de ação prática. 

1. Tolerância é uma das tantas virtudes[1], necessárias para elevar o ser humano à condição de civilidade. Ela faz parte do processo de desenvolvimento ético de indivíduos e grupos, cuja meta é levá-los a manter a "disposição firme e constante para praticar o bem". Implica em dois sentidos. “Ser virtuoso”, tanto pode ser um sujeito com disposição de praticar o bem, como também pode ser "toda pessoa que domina em alto grau a técnica de uma arte" (Dic. Aurélio: p.1465), por exemplo, ser um "virtuose na arte de tocar violino".

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

HISTÓRIA DA MAÇONARIA UNIVERSAL

HISTÓRIA DA MAÇONARIA UNIVERSAL
(Desconheço o autor)

.·. TEMÁTICA RITUALÍSTICA

A Maçonaria é uma Ordem Iniciática mundial. É apresentada como uma comunidade fraternal hierarquizada, constituída de homens que se consideram e se tratam como irmãos, livremente aceitos pelo voto e unidos em pequenos grupos, denominados Lojas ou Oficinas, para cumprirem missão a serviço de um ideal. Não é religião com teologia, mas adota templos onde desenvolve conjunto variável de cerimônias, que se assemelha a um culto, dando feições a diferentes ritos. Esses visam despertar no Maçom o desejo de penetrar no significado profundo dos símbolos e das alegorias, de modo que os pensamentos velados neles contidos, sejam decifrados e elaborados. Fomenta sentimentos de tolerância, de caridade e de amor fraterno. Como associação privada e discreta ensina a busca da Verdade e da Justiça.

sábado, 16 de dezembro de 2017

A MAÇONARIA E SEUS EFEITOS NO BRASIL

Maurício Corrêa 
Advogado

As corporações de ofício se expandiram e se consolidaram ao longo da Idade Média Baixa — no período compreendido entre os séculos 12 e 15 — como conseqüência das grandes transformações infligidas à supremacia feudalista. O fenômeno derivou da concentração de comerciantes, artistas e artesãos ao redor dos burgos formados por castelos e mosteiros, de que se originaram vilas e cidades. Buscavam proteção e segurança para viver e trabalhar ao abrigo das fortificações e muralhas que cercavam os monastérios e as residências dos barões feudais.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

A ORIGEM DOS VIGILANTES

A ORIGEM DOS VIGILANTES
(Desconheço o autor)

"A ampla simbologia maçônica, que evoluiu para interpretações morais e místicas no seu avanço especulativo ou moderno, nasceu na sua maioria dos costumes e da organização das corporações de construtores".

Entre as corporações de ofício da Idade Média, hoje englobadas, sob o rótulo de Maçonaria de Ofício ou Operativa, destacava-se a dos Canteiros, ou esquadrejadores de pedras, ou seja, os obreiros que tornavam cúbica a pedra bruta, dando-lhe cantos, para que ela pudesse se encaixar nas construções. (Canteiro é o operário que trabalha em Cantaria, palavra derivada de canto, já que a função é fazer os cantos, ou ângulos retos na pedra).

Os canteiros costumavam delimitar os seus locais de trabalho (que, por extensão, acabaram sendo chamados de canteiros de obras, denominação encontrada até hoje), cercando-os com estacas fincadas no chão e nas quais eram introduzidos aros de ferro, que se ligavam a outros elos, formando uma corrente. A abertura dessa cerca estava na parte ocidental do recinto de obras. Transpondo-se essa cerca, encontrava-se, bem na entrada, na parte frontal, ou lateral, um barracão, que funcionava como uma espécie de almoxarifado, onde eram guardados os planos da obra, o material de trabalho e os instrumentos necessários.

Como responsável por todo esse material, havia um operário graduado, que era o Warden, ou seja, Zelador, ou Vigilante. Este obreiro, além de tomar conta de todo o material, pagava o salário aos operários, despedindo-os então, no fim da jornada diária de trabalho. Posteriormente, para maior agilização dos trabalhos foi criado o encargo de mais um zelador, ou vigilante, postado geralmente ao sul, ou ao meio-dia. O hábito de chamar o sul de meio-dia é originário da França, onde o sul é chamado de midi.

Assim, esse hábito dos trabalhadores medievais, principalmente dos canteiros, além de ser a origem da Cadeia de União e até da Corda de Oitenta e um Nós, deu, também, origem aos cargos de Vigilantes de uma Oficina maçônica, os quais, além de outras funções, devem, simbolicamente, ao fim do dia de trabalho, pagar aos obreiros o salário da jornada diária, despedindo-os, então, contentes e satisfeitos, por terem recebido sua paga.

domingo, 10 de dezembro de 2017

A CONDUTA DO VERDADEIRO MAÇOM

A CONDUTA DO VERDADEIRO MAÇOM

"Você possui apenas aquilo que não perderá com a morte; tudo o mais é ilusão". (Autor Anônimo) 

Qual o estado de ânimo do maçom ao chegar a Loja? 

1º - Cumprimentar seus irmãos com alegria e ser amável ao abraçar cada um, demonstrando a satisfação em participar daquela reunião. 

2º - Se necessário, ajudar na preparação da loja e aproveitar a oportunidade para ensinar aos aprendizes os porquês de cada objetivo e seu significado. 

3º - Procurar cumprir e estimular os Irmãos para que a reunião tenha início no horário previsto. 

4º - Abandonar os problemas ditos "profanos" antes de entrar na sala dos passos perdidos. 

5º - Tudo o que for realizar, faça com amor e gratidão, pois muitos desejariam estar participando e não podem.

sábado, 9 de dezembro de 2017

AS OBRIGAÇÕES DOS MAÇONS: VI.2 - CONDUTA DEPOIS QUE A LOJA TERMINOU E ANTES QUE OS IRMÃOS SAIAM

AS OBRIGAÇÕES DOS MAÇONS: VI.2 - CONDUTA DEPOIS QUE A LOJA TERMINOU E ANTES QUE OS IRMÃOS SAIAM
Rui Bandeira

Poderão mostrar-se alegres, tratando-se mutuamente de acordo com suas qualidades, mas evitando todos os excessos, ou obrigando qualquer Irmão a comer ou beber além de sua inclinação, ou impedindo-o de se ir embora quando suas obrigações assim o chamarem, ou fazendo ou dizendo o que quer que seja ofensivo, ou o que quer que impeça uma conversa franca e livre, pois isso poderia quebrar a nossa harmonia e frustrar os nossos esforços. Portanto, quaisquer discussões ou querelas, não devem ser levadas para dentro das Lojas, muito menos se forem acerca de religião, cidadania ou politica; porque sendo apenas, como Maçons, de religião Católica, acima mencionada, também somos de todas as nações, línguas, famílias e idiomas, e somos contra toda a Política que nunca contribuiu para o bem-estar da Loja, nem nunca contribuirá. Esta Obrigação tem sido estritamente prescrita e observada, especialmente após a Reforma na Bretanha, e a Dissensão e Secessão destas Nações da comunhão de Roma. 

A vida não é feita só de deveres, também de lazeres e convívios. A construção e manutenção de laços de forte fraternidade entre os maçons passa também pela convivialidade dos ágapes após as reuniões formais.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

A MAÇONARIA RUSSA

Eugenio Tschelakow*
(Esta matéria está dedicada à memória de René Guénon (1886-1951))

O czar Alexandre I, maçom, havendo liderado a heróica gesta empreendida contra o seu irmão maçônico Napoleão I,1 a quem derrotou com o exército conduzido pelo marechal de campo Mikhail Kutuzov, também eminente franco-maçom, com base em um relatório sobre as atividades dos maçons russos elaborado pelo tenente general e senador Igor Kushelev (Grão-Mestre Adjunto da Grande Loja Maçônica Ástrea), decidiu proibir a Maçonaria na Rússia mediante o “ukase”2 de 1° de agosto de 1822, perante a surpresa geral de todo o mundo. 

O que foi que aconteceu até lá?

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

O SIGILO MAÇÔNICO

O SIGILO MAÇÔNICO
Ir⸫ Francisco Mello Siqueira

Em todas as religiões orientais herméticas, desde as praticadas na China, Índia, Egito, Grécia e outras, o processo de ensinamento consta de duas vertentes: a primeira, é o discurso livre, exotérico, para o conhecimento de todos, do povo em geral, sem reservas, em que pese o seu singelo estado cultural. O outro, é o processo esotérico, reservado aos homens rigorosamente selecionados, segundo o seu maior potencial e mais adiantado estado cultural, para a "iniciação" nos mistérios religiosos. Esses serão preparados devidamente para entrar na posse do conhecimento da verdade. Neste último ensinamento é que reside a exigência do "Sigilo", para que os mistérios religiosos não sejam divulgados àqueles que não estão preparados para conhecê-los.

Como teria surgido nas religiões antigas a necessidade de se manter sigilo?

sábado, 2 de dezembro de 2017

AS OBRIGAÇÕES DOS MAÇONS: VI.1 - A CONDUTA NA LOJA ENQUANTO CONSTITUÍDA

AS OBRIGAÇÕES DOS MAÇONS: VI.1 - A CONDUTA NA LOJA ENQUANTO CONSTITUÍDA
Rui Bandeira

Não se deverão formar grupos particulares, ou ter conversas paralelas, sem permissão do Mestre, nem falar de coisas inoportunas ou inconvenientes, nem interromper o Mestre, os Vigilantes ou qualquer outro Irmão que esteja a falar com o Mestre; nem ter um comportamento jocoso ou ridículo enquanto a Loja estiver a tratar de coisas sérias e solenes, nem usar de linguagem imprópria para tratar do que quer que seja, antes devendo respeitar o Mestre, Vigilantes e Companheiros.

Se for formulada qualquer queixa, o Irmão considerado culpado deverá aceitar a sentença e determinação da Loja, que detém a competência para julgar todas as questões (a não ser que apele para a Grande Loja). É a ela que os Irmãos se devem dirigir, a não ser que o trabalho do Senhor esteja a ser prejudicado, situação em que tal deve ser comunicado à Grande Loja; mas nunca deverá dirigir-se à Lei Civil quando as questões se referem à Maçonaria, sem necessidade absoluta e aparente para a Loja.

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

O QUE VINDES AQUI FAZER?

O QUE VINDES AQUI FAZER?
Luiz Antônio Lima - Mestre Maçom

Meus irmãos, este trabalho é dedicado principalmente aos irmãos aprendizes, que iniciados recentemente nos nossos augustos mistérios, estão freqüentando as sessões e ficam sem entender o que está acontecendo. Muitos se frustram nas primeiras sessões, achando que aqui ele não está vendo nada de interessante. São muitos homens de "bem", vestidos a rigor, batendo martelos e com uma conversa que não faz muito sentido.

Desde há muitos séculos existiram as fraternidades que transmitiram seus conhecimentos herméticos a poucos escolhidos. A palavra "esotérico" tem raiz grega e foi criada por Sócrates, quando dava instruções filosóficas em sua casa, reservadas a um grupo seleto e restrito de amigos que tinham a capacidade de compreender e entender os seus propósitos metafísicos. Por isso "esotérico" tem o sentido de hermético, fechado, escondido e reservado e estes também serão os de nossa ordem maçônica. Ou seja, são poucos os escolhidos dentro de nossa sociedade, homens aparentemente livres e de bons costumes, que poderão ao longo do tempo desvendar e apreender o nosso simbolismo.

domingo, 26 de novembro de 2017

A OFICINA: O TEMPLO E A LOJA

A OFICINA: O TEMPLO E A LOJA
(Desconheço o autor)

As assembléias dos Maçons dos diferentes graus, em memória das associações dos primeiros Maçons operativos, costumam ser chamadas de "Oficinas". Os autores maçons ainda discutem a respeito das designações respectivas de "Templo" e de "Loja". Para uns, a Loja é o próprio Templo; para outros, ele é apenas um grupo de Maçons; para outros, ainda, a Loja só existe quando os Maçons estão reunidos, deixando de existir em seguida.

Na realidade, a Loja é exatamente um grupo de Maçons, uma entidade coletiva definida que tem sua vida própria, seu espírito particular. Um Maçom "visitador", isto é, que comparece ocasionalmente a uma Loja diferente daquela a que pertence, sente muito nitidamente a diferença de "espírito" entre essa Loja e a sua.

Em contrapartida, o local é indiferente: uma Loja pode se reunir neste ou naquele Templo sem que seu caráter próprio seja alterado.

O termo "Loja" deriva, sem dúvida, das associações de operários. "Todos esses operários", diz Henri Crépin, "trabalhavam em canteiros de obras debaixo de pesados toldos feitos de tecido cinza, as "lojas", de acordo com a expressão do tempo, divididas em câmaras e oficinas, verdadeira cidade operária governada pelo arquiteto ou o 'aparelhador'." 

O Templo é a realização material do Quadro da Loja. Simbolicamente, ele é orientado como as igrejas: a entrada a Ocidente, a cadeira do Venerável a Oriente, o lado direito voltado para o Sul e o esquerdo para o Norte.

O Templo, cada vez que pode ser realizado, é um lugar sagrado onde reina a Luz no sentido maçônico da palavra. Esse é o motivo pelo qual as cartas maçônicas são datadas: Oriente de..., quando emanam do Templo ou da Loja. Mas, quando um Maçom escreve a outro Maçom, ele não deve datar de "Oriente de...", porque Oriente não é sinônimo de cidade.

Quando se pergunta a um Maçom a respeito das dimensões do Templo, ele deve responder: "Seu comprimento vai do Ocidente ao Oriente; sua largura, do Setentrião ao Meio-Dia; sua altura, do Nadir ao Zenite". O Templo é a imagem do Cosmos e esse é o motivo pelo qual suas dimensões não podem ser definidas.

sábado, 25 de novembro de 2017

AS OBRIGAÇÕES DOS MAÇONS: V - A GESTÃO DO OFÍCIO DURANTE OS TRABALHOS

AS OBRIGAÇÕES DOS MAÇONS: V - A GESTÃO DO OFÍCIO DURANTE OS TRABALHOS
Rui Bandeira

Todos os Maçons devem trabalhar honestamente nos dias úteis, e viver honrosamente nos dias santos; a duração do trabalho estipulada pelas leis do país, ou pelo costume, deverá ser observada. O mais hábil dos Companheiros deverá ser o escolhido ou apontado como Mestre, ou Supervisor do Trabalho do Senhor; e deverá ser chamado Mestre por aqueles que trabalham sob sua supervisão. Os Artesãos devem evitar qualquer linguagem ofensiva, e dirigirem-se uns aos outros por Irmão ou Companheiro, e comportarem-se cortesmente dentro e fora da Loja. O Mestre, ciente das suas capacidades, deve conduzir o trabalho do Senhor tão razoavelmente quanto lhe for possível e cuidar dos bens como se seus fossem; não devendo pagar a qualquer Irmão ou Aprendiz mais salário que o que este mereça. 

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

A FREQÜÊNCIA AOS TRABALHOS

A FREQÜÊNCIA AOS TRABALHOS

As parábolas sempre ilustram com muita força e até com certa dramaticidade os ensinamentos morais. A freqüência dos irmãos aos trabalhos é um dos itens constantes de todas as pautas das reuniões. 

Há os que não vão aos trabalhos da oficina, porque acham que a mesma nada mais tem a lhes ensinar. São os presunçosos. Se forem telhados, não sabem fazer o sinal de Aprendiz. Há os que não vão a Oficina porque acham que as reuniões se tornaram desinteressantes e monótonas. Estes fazem parte daquele grande grupo que entraram para à Maçonaria, mas a Maçonaria não entrou neles. Acham as reuniões desinteressantes mais nada fazem para torná-las melhores. São os reformistas e críticos de palavras, nada fazem porque faltam-lhes luzes para fazer, ou porque são egoístas, não querem dividir os seus conhecimentos, quando raramente possuem algum, são os verdadeiros inoperantes da Ordem. 

Os argumentos, de todos os grupos de faltosos, são extremamente frágeis e na realidade se baseiam, também com a Maçonaria em três colunas, ou melhor, três ante coluna: a ignorância, o desinteresse e o perjúrio. Ser perjúrio não é somente quem revela os nossos segredos Iniciáticos, mas também é perjúrio aquele que não cumpre com as obrigações contraídas para com a sublime Ordem no Cerimonial da Iniciação.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

O CONSELHO DE FAMÍLIA

O Conselho de Família  - O Tribunal do Júri da Loja 
Ir⸫ Sylvio Cláudio

Há algumas controvérsias quanto à constituição e funcionamento do Conselho de Família. Ele é composto pelas cinco Dignidades da Loja: o Venerável, os dois Vigilantes, o Orador e o Secretário.

Funciona como uma espécie de comissão de inquérito, sendo lhe afeta a apuração de todos os fatos que podem causar desarmonias na Loja.

Ao Conselho de Família cabe decidir pela formação do Tribunal do Júri da Loja, se o fato apurado corresponder a uma conduta punível, isto é, se estiver enquadrado na Lei Penal Maçônica.

Cabe também ao Conselho de Família recomendar a expedição do "Placet ex-officio" quando se tratar de Obreiro considerado prejudicial ao Quadro, havendo, para isso, processualística própria... A expedição do "Placet ex-ofício" não é uma punição, no sentido estrito da palavra.

O Tribunal do Júri da Loja

É princípio da AUTONOMIA da Loja (e não "Soberania" como dizem alguns menos avisados), o julgamento dos seus próprios membros, com exceção das Dignidades que têm foro privilegiado, sendo julgadas pelo Tribunal da Justiça do Grande Oriente Estadual.

Embora trabalhosa, a sessão do Tribunal do Júri é de grande valor moral, pois, submetendo-se um Irmão ao julgamento dos seus pares, há lições para todos no desenrolar dos trabalhos.

Repise-se que deve ser sempre garantido ao acusado o MAIS AMPLO DIREITO DE DEFESA pois a autonomia da Loja não está, em julgar um membro, em desacordo com as leis.

A Loja que tiver a infelicidade de se ver obrigada a julgar um membro do Quadro, deve fazê-lo com todo o critério, para que se tenha certeza, afinal, que foi praticada Justiça.

Toda a organização e funcionamento do Tribunal do Júri estão na Lei Processual Maçônica.

Seguir-se, religiosamente, o que ali está disposto, é se ter a certeza de que o processo será examinado, no Mérito, pelo Tribunal Superior, que não o anulará por imperfeições ou nulidades insanáveis.

Para participar de uma sessão de Tribunal de Júri, é necessário que o Maçom tenha determinadas qualidades (ser Mestre Maçom ter a freqüência exigida em lei etc.). Mas é preciso, principalmente, que ele tenha isenção, para bem poder julgar um seu semelhante, missão essa de difícil cumprimento, na Maçonaria ou no mundo profano.

Reafirmemos: O Orador tem de ser equilibrado, sereno e fraterno no cumprimento da sua missão acusatória. Pode parecer difícil mas não é.

Basta não usar adjetivos para narrar os fatos.

Fonte: Portal Maçônico

terça-feira, 21 de novembro de 2017

A ORIGEM DO GRAU DE COMPANHEIRO

Ir⸫ Ângelo Machado S. Pires 

O Grau de Comp⸫ é o segundo dentro do R.E.A.A. e vem de origem latina, tem como objetivo estudar as Ciências Naturais, da Cosmologia, Astronomia, Filosofia, da Historia e a investigação da origem de todas as causas e coisas.

O seu significado tem provocado controvérsias, pois alguns autores afirmam que ele deriva da preposição cum= com e do verbo ativo e neutro pango, mas a origem mais aceita é cum panis, onde cum é a preposição Com e Panis e o substantivo masculino pão o que significa (Participantes do mesmo Pão).

Muitas vezes se fala em iniciação no segundo grau e também no terceiro assim como nos demais, o que muitos encontram errado, pois não se pode ser iniciado mais de uma vez na Maçonaria, também é dito por alguns que na Maçonaria não havia mais que dois graus antes da fundação da Grande Loja de Londres, mas que logo após o desenvolvimento ritualístico, se viu a conveniência da criação do terceiro grau.

Há também quem diga que desde remota antiguidade, muito antes da criação do Rito Escocês Antigo Aceito, quando da construção do Templo de Salomão, já existiam os Graus de Ap⸫, Comp⸫ e M⸫ e eram divididos em dois grupos:

1) Aprendizes e Companheiros; que eram presididos por três Grão-mestres (O Rei Salomão, Hiram, Rei de Tigre e Hiram Abiff) que partilhavam segredos entre eles, estes segredos se perderam com o assassinado de Hiram Abiff.

O grau de companheiro era apenas uma introdução ao grau de Maestro, era o companheiro quem preparava (lapidava a pedra) deixando-a Cubica para passar ao Mestre, esta pedra se chama Pedra Cúbica e controla os impulsos do Companheiro.

Por ser o grau intermediário da Maçonaria Simbólica, assume relevante posição, pois significa o laço de união entre o Apr⸫e o Mestre.

Também expressava um vinculo mais profundo que Ir⸫ todos os homens podiam ser irmãos, porem nem todos podiam ser “companheiros”. 

Ir⸫ Ângelo Machado S. Pires - C⸫M⸫
Or⸫ Rivera 
11/08/2005

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

A ORIGEM DO RITO ESCOCÊS

A ORIGEM DO RITO ESCOCÊS
Kurt Prober

Ao contrário do que vulgarmente se acredita, o RITO ESCOCÊS nada tem a ver com o Estado da ESCÓCIA, pois na época do aparecimento deste rito, as Lojas de lá trabalhavam no Rito de YORK, como em toda a Grã-Bretanha.

Afirmam certos historiadores tradicionais, mas sem jamais terem podido comprová-lo ou documentá-lo, que a criação de graus "inefáveis" deste rito se teria procedida logo depois da terminação da primeira Cruzada (1099 D. C.), na Escócia, na França e na Prússia, simultaneamente. Mas tudo isto é pura fantasia, bastando dizer que a Prússia então, como Estado, ainda nem existia. Houve isto sim, a criação de inúmeros "títulos" honoríficos de "Ordens de Cavalaria", mas estas nada tinham a ver com a Maçonaria.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

RITUAL MAÇÔNICO É UMA INOVAÇÃO

RITUAL MAÇÔNICO É UMA INOVAÇÃO
Um texto do Ir.’. Robert G. Davis
Traduzido por Luciano R. Rodrigues

Quando o Venerável Mestre é perguntado, em sua instalação, se ele concorda que um homem ou qualquer corpo de homens, não podem fazer mudanças no corpo da Maçonaria, é importante compreender que isto se refere a preservação da estrutura organizacional da Ordem maçônica e não a seus rituais cerimoniais. Mais de um Grão-Mestre tentou aplicar esta advertência para o ritual maçônico em si. No entanto, uma breve análise do desenvolvimento dos rituais e suas muitas formas através do panorama das jurisdições maçônicas, vai mostrar rapidamente que esta pergunta veio das “Old Charges” e não tem nada a ver com os aspectos ritualísticos da nossa fraternidade. Nossos fundadores nunca tiveram a intenção de que os rituais cerimoniais permanecessem estáticos. A proibição de renovação não se aplica ao ritual maçônico, enquanto que esta é a única base sobre a qual toda a Luz da Maçonaria é transmitida e revelada.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

O 15 DE NOVEMBRO

A GLOMARON HOMENAGEOU O 15 DE NOVEMBRO 
Ir⸫ Irineu Vicente Filho, Grande Secretário de Relações Exteriores

O dia 15 de novembro é mais que um feriado nacional cultuado. Representa um avanço inconteste no processo histórico do Brasil, descortinando nos movimentos revolucionários, nos levantes armados, nas lutas fratricidas ou em peçonhentas guerras. 

O sonho da República inspirou-se na mesma fonte de cidadania que inspirou a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América, em 1776, e no mesmo manancial de justiça que abrigou a Declaração dos Direitos dos Homens escrita com sangue vertido na Revolução Francesa, em 1789. 

Os anseios nacionais, por liberdade para decidir politicamente e por democracia para alijar da vida pública, regimes rotos e representantes decaídos, são comemorados neste marcante 15 de novembro com o pensamento voltado tanto para relembrar os feitos de ilustres brasileiros quanto para construir o futuro do país incutindo nos espíritos compatriotas o valor perene que nos foi legado com a Proclamação da República. 

Porém, para bem compreender tal significação é mister voltarmos no tempo:

terça-feira, 14 de novembro de 2017

A NECESSIDADE DO ESTUDO

A NECESSIDADE DO ESTUDO

"Nenhum maçom consegue chegar, em nossos dias, a uma situação mais ou menos notável dentro da Fraternidade se não for suficientemente instruído. Se os seus estudos ficarem limitados ao que ensinam as breves instruções da Loja, é-lhe impossível apreciar com exatidão as finalidades e a natureza da Maçonaria como ciência especulativa. As instruções não passam de esqueletos da Ciência Maçônica. Os músculos, os nervos e os vasos sangüíneos que devem animar o esqueleto sem vida e dar-lhe beleza, saúde e vigor, estão contidos nos comentários destas instruções, que o estudo e as pesquisas dos escritores maçônicos dão ao estudante de Maçonaria".

(Albert Gallatin Mackey - (12.03.1807 - 20.06.1881)

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

O OBJETIVO DO ESTUDO NA MAÇONARIA

O OBJETIVO DO ESTUDO NA MAÇONARIA 

É correto dizer que o grande problema diante de nós é o da pedagogia da Maçonaria. Isso significa que o ensino dos fatos sobre um grande movimento histórico baseado na teoria de que a verdadeira felicidade do homem só pode ser alcançada pela união de todos em uma democracia alicerçada no espírito da fraternidade, onde cada um não seja apenas o guardião de seu irmão, mas também seu defensor, seu porto seguro, seu auxílio, seu incentivador, seu ombro amigo, seu inspirador e seu exemplo de amor ao próximo e a si mesmo. Tudo isso se ensina através do imaginário e das alegorias da Maçonaria, e de seu simbolismo místico. Não devemos nos perder na busca por algo sombrio, em teorias abstratas perdidas dentro de perspectivas obscuras, confusas, nebulosas e insignificantes; devemos sim estarmos próximos e nos dedicarmos aos verdadeiros valores humanos. Princípios devem existir para estarem realmente inseridos nas vidas das pessoas, se não for assim não farão diferença alguma. Nosso estudo deve aliar teoria e prática, com o estudante realmente utilizando-se de seu aprendizado e compartilhando os valores adquiridos, senão nossos esforços serão em vão.

domingo, 12 de novembro de 2017

O BODE E A MAÇONARIA

O BODE & A MAÇONARIA
Por Kennyo Ismail

Todos já ouviram falar de alguma história relacionando um bode preto com a Maçonaria. As histórias geralmente são de que você precisa montar em um bode preto para iniciar, ou que o Deus da Maçonaria é um Bode preto.

Para explicar essa questão histórica da crendice popular relacionando a Maçonaria com o uso ou culto de um bode, os próprios Irmãos Maçons, sem encontrarem nenhum indício que justificasse tal crença, buscaram uma explicação plausível. A lenda que surgiu para isso, e que foi eternizada pelos escritos do célebre irmão José Castellani, é bastante conveniente:

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

COMO DEVE PROCEDER O MAÇOM PERANTE SUA LOJA

COMO DEVE PROCEDER O MAÇOM PERANTE SUA LOJA
(Desconheço o autor)

"Vitorioso não é aquele que vence os outros, e sim é o que vence a si mesmo, dominando seus vícios e superando seus defeitos."

Sentindo a necessidade da disciplinação dos trabalhos de uma Loja maçônica, a Loja João Evangelista, de Darmstadt, na República Federal alemã, estabeleceu um Regimento Interno que poderia ser adotado por qualquer Oficina.

Os pontos que o compõem são os seguintes:

terça-feira, 7 de novembro de 2017

A PALAVRA DE PASSE DO GRAU DE C⸫M⸫

Ir⸫ Vagner Fernandes 

Introdução
Ao libertar uma das pernas do compasso, o Comp⸫ Maçom, dominando seus impulsos e emoções e livre de preconceitos e vaidades, encontra-se no caminho da Verdade. Sua jóia é a P⸫C⸫, representando a estabilidade e a perfeição a qual deve chegar todo maçom na construção do Templo Ideal.

Sendo consagrado à exaltação do Trabalho, o grau de Comp⸫ prepara o maçom para usar a “alavanca” do conhecimento afim de vencer as dúvidas e dificuldades, tendo como meta a realização de um mundo melhor. Do Nível ao Prumo realiza as cinco viagens simbólicas e reafirma seu compromisso de fidelidade à Sublime Ordem e sua sinceridade com os Sin⸫ do Grau.

O Comp⸫ Maçom ocupa a coluna do meio-dia, unindo a Sabedoria à Força para a construção do edifício moral, sempre assistido pelo Ir.·. 1º Vig⸫ e Mestres da Loja.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

O PAINEL SIMBÓLICO DA LOJA DE APRENDIZ NO REAA

O PAINEL SIMBÓLICO DA LOJA DE APRENDIZ NO REAA
Ir⸫ Tsugugo Toma M⸫MV⸫
A⸫R⸫L⸫S⸫ Doze de Novembro - 164 - GLESP - CMSB - CMI
Ir⸫ Roberto Bijos Gomes M⸫I⸫
A⸫R⸫L⸫S⸫ Luz do Universo - 249 - GOP - COMAB - CMI

A origem da palavra painel provém do espanhol, significando "pano". De acordo com o "Aurélio", este também é definido como quadro, pintura, retábulo, relevo arquitetônico em forma de moldura, sobre um pano. Denominado por "Tracing Board" pelos Ingleses, para identificar a "Tábua de Delinear" ou "Prancheta", sendo esta uma Jóia Imóvel da Loja.

Na antiguidade, quando inexistiam rituais específicos, qualquer local que o ferecesse alguma privacidade podia ser usado para constituir uma Loja,onde podiam ser desenhados símbolos maçônicos no piso, com carvão ou giz,do respectivo grau que esta Oficina iria trabalhar, da mesma forma que faziam os Cristãos dos primeiros séculos, quando desenhavam a Cruz onde se reuniam. Estes locais podiam ser um Galpão, Grutas ou mesmo ao ar livre.

domingo, 5 de novembro de 2017

O CAMINHO É DIFÍCIL, A PORTA É ESTREITA

Valdemar Sansão –M⸫ M⸫
“Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele”. (Isaias 30:21).
Deus deixa ao homem a escolha do caminho. Tanto pior se tomar o mau; sua peregrinação será maior. Se não houvesse montanhas, o homem não compreenderia que se pode subir e descer.

Para o Maçom, o trabalho é o caminho da humildade. É na porta estreita do serviço humilde que encontramos o espírito das individualidades superiores, já despidos de vaidades e preconceitos. A humildade é o caminho do perdão. O perdão é o caminho do amor. O amor é o caminho da perfeição. A perfeição é o caminho da divinização. A Maçonaria é o caminho do homem justo e perfeito.

A Maçonaria tem como um de seus Princípios Básicos o melhoramento moral, espiritual e intelectual do homem, visando tornar melhor a humanidade.

A força da Maçonaria está no agrupamento de seus Iniciados, que atuam isolados e conjuntamente, para “cavar masmorras ao vício e erguer templos à virtude”.

sábado, 4 de novembro de 2017

AS OBRIGAÇÕES DOS MAÇONS: III - AS LOJAS


Rui Bandeira

A Loja é o lugar onde os Maçons se reúnem e trabalham; assim esta Assembleia, ou Sociedade de Maçons convenientemente organizada, é chamada Loja; e todo Irmão deve pertencer a uma, estando sujeito ao seu Regulamento Interno e aos Regulamentos Gerais.

Ela é individual ou geral, e será melhor compreendida através da comparência e através dos Regulamentos da Loja Geral ou Grande Loja, aqui anexos.

Em tempos antigos, nenhum Mestre ou Companheiro poderia faltar, especialmente quando solicitado a comparecer, e só não estaria sujeito a severa censura se se justificasse perante o Mestre ou o Vigilante, alegando que imperiosa necessidade o impedira.

As pessoas admitidas como membros de uma Loja devem ser homens bons e de bons princípios, nascidos livres, de idade madura e discretos, não escravo, não mulher, nem homens imorais ou escandalosos, mas de boa reputação.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

O DELTA LUMINOSO COM O OLHO QUE TUDO VÊ

Ir⸫ José Carlos de Araújo
Loja de Pesquisa Brasil – Londrina - PR 

O Delta Luminoso com o Olho que tudo Vê, é um símbolo muito antigo que significa a presença de Deus naquele ambiente. Suas origens se perderam no tempo, mas sabe-se com muita certeza através dos historiadores, que esse símbolo estava no “Sanctum Santorum”, no templo construído por Salomão em Jerusalém, no inicio do século XII por Hugo de Payens (1070-1136), Cavaleiro de Borgundia, fundador e primeiro Grão Mestre da Ordem Hospitaleira dos Templários, em companhia de outros oito companheiros.

Após a freqüência de algumas sessões, o Aprendiz Maçom, tem a atenção presa às figuras simbólicas que existem no interior de uma Loja Maçônica. No piso, nas paredes e no teto, encontramos símbolos que despertam e fascinam a curiosidade de quem os vê pela primeira vez.

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

O PROCESSO DE SINDICÂNCIA

Professor Humberto Rohden 

Se o assunto, em outras instituições, merece a maior atenção, na Maçonaria assume um relevo muito maior. Entretanto, obstante sua elevada importância, pois é a partir da sindicância que efetivamente definimos os rumos e o futuro de nossa Sublime Ordem, não raras vezes tem sido, a sindicância, bastante negligenciada, quer seja pela Direção da Loja, quer seja pelos próprios Sindicantes. Infelizmente, parece que este descaso para com a sindicância torna-se, até mesmo, uma rotina em determinados Orientes. 

Pela experiência e observação, chega-se à triste conclusão que determinadas dificuldades, pelas quais, passa hoje a Maçonaria em geral, e as Lojas, em particular, tem seu nascedouro em "não saber escolher adequadamente os candidatos ou na má condução do processo" de sindicância. 

É fundamental que todo Irmão tenha conhecimento pleno dos dispositivos regulamentares e legais, sendo compulsório seu perfeito entendimento especialmente pelos Irmãos Sindicantes.

terça-feira, 31 de outubro de 2017

O BRASIL É UM ESTADO LAICO

BRASIL É UM ESTADO LAICO

Noticiou-se em alguns veículos de imprensa do Brasil, há poucos dias, que o Congresso Nacional deverá deliberar a respeito de acordo firmado entre o Brasil e a Santa Sé relativo ao estatuto jurídico da Igreja Católica no País, prevendo, entre outras iniciativas, a adoção do ensino religioso nas escolas públicas, a destinação de espaço para templos no ordenamento territorial e a proteção, pelo Estado brasileiro de lugares de culto da Igreja Católica. Tal acordo foi assinado pelo Excelentíssimo Senhor Presidente da República Luis Inácio Lula da Silva, quando de sua mais recente visita ao Vaticano.

Sabe-se que vários fatos históricos culminaram com a salutar separação entre a Igreja e o Estado Brasileiro, concretizada pelo Governo Provisório em 1890, elevada a princípio Constitucional nas Cartas Políticas de 1891, 1934, 1937 e 1967, além de reiterada com mais amplitude na Constituição em vigor, que expressamente dispõe, em seu artigo 19: "É vedada à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - Estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público".

Sem dúvida nenhuma, pois, o Estado brasileiro é laico. Com sabedoria, admite a legalidade de todas as religiões e mesmo a ausência delas ou qualquer culto, respeitado a crença e os sentimentos de cada pessoa, nas lições que se pode extrair dos eminentes constitucionalistas que tratam da matéria, tais como João Barbalho, Pontes de Miranda, Pinto Ferreira, J. Cretella Jr., Celso Bastos, Ives Granda Martins, Manoel Gonçalves Ferreira Filho e Orlando Soares, dentre outros.

Portanto, afigura-se absolutamente contrário à Constituição da República o referido Acordo firmado em novembro de 2008, entre o Brasil e a Santa Sé, notadamente no ponto em que prevê o ensino religioso nas escolas públicas e a destinação de espaços para templos, no ordenamento Territorial, além da proteção, pelo Estado brasileiro, de lugares de culto da Igreja Católica Apostólica Romana.

Inobstante o mais profundo respeito que a Maçonaria Simbólica do Brasil dedica a todas as Confissões, a mesma entende, também, não ser admissível que o Governo do nosso País patrocine a oficialização de quaisquer religiões.

Os brasileiros devem ser livres para professarem os Atos da Fé que mais perto se afinem com suas consciências e seus corações.

O soberano Congresso Brasileiro deve negar a aprovação de tal Acordo, contribuindo para manter prevalescente em nosso País o Estado Democrático de Direito e o Princípio Constitucional vigente segundo o qual todos os brasileiros "são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer forma". 

Ministro Waldemar Zveiter
Sereníssimo Grão-Mestre
Grande Loja Maçônica do Estado do Rio de Janeiro

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

O PAVIMENTO MOSAICO DO TEMPLO

O PAVIMENTO MOSAICO DO TEMPLO
(Desconheço a autoria)

O peso do noviciado levou-me às primeiras fontes disponíveis: a Constituição do Grande Oriente do Brasil e seu Regulamento Geral e não encontrei ali qualquer referência ao Piso Mosaico. No manual do Rito Escocês Antigo e Aceito, de 1º grau, deparei-me com a Planta do Templo, na página XII. Vemos ali que o Pavimento Mosaico ocupa todo o Ocidente do Templo, em lajes assentadas em linhas diagonais. E nada mais é dito sobre o tema do meu trabalho em todo o Manual.

No entanto, nós, os aprendizes, fomos informados de que não devemos pisá-lo; de que é preciso contorná-lo no sentido horário em nossa circulação em Templo. Mais que isso, o piso domina o centro do Templo e nos enche de respeito à sua simbologia, ainda que, nesses primeiros contactos com a Maçonaria, desconheçamos o seu significado. Era preciso pesquisar mais, encontrar respostas a perguntas simples como: por que o branco e o preto? Por que o piso mosaico do nosso Templo não tem as mesmas dimensões e tipo de assentamento das lajes da planta apresentada no Manual? 

As respostas que encontrei demonstram que pesquisar é imprescindível no exercício de ser Maçom. O primeiro tema desta pesquisa foi exatamente:

domingo, 29 de outubro de 2017

sábado, 28 de outubro de 2017

AS OBRIGAÇÕES DOS MAÇONS: II - AUTORIDADE CIVIL


As Obrigações dos Maçons: II - Autoridade civil
Rui Bandeira

Um maçom é um súbdito pacífico do Poder Civil, onde quer que more ou trabalhe, nunca se envolverá em complôs ou conspirações contra a paz ou o bem-estar da nação e nem se comportará irresponsavelmente perante os agentes da autoridade; como a Maçonaria sempre foi prejudicada pelas guerras, derramamentos de sangue e desordens, os antigos Reis e Príncipes sempre se dispuseram a estimular os Homens da Fraternidade, por sua lealdade e índole pacífica; pois sempre responderam adequadamente às conspirações de seus adversários e promoveram a honra dessa Fraternidade, que sempre floresceu em tempos de paz. Se um Irmão se rebelar contra o Estado, não deverá ser incentivado na sua rebelião, antes ser digno de pena por ser um homem infeliz; e, se não tiver sido condenado por qualquer outro crime, a Irmandade precisa, e deve, repudiar a sua rebelião, não deixando margem para qualquer desconfiança política perante o Governo vigente; mas não deve expulsá-lo da Loja, permanecendo inalienável a sua relação com a mesma.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

O PADROEIRO DA MAÇONARIA

O PADROEIRO DA MAÇONARIA
Charles Evaldo Boller, Mestr⸫ Maç⸫

A Maçonaria em relação a sua linguagem simbólica não é autêntica, já que a maior parte dela é adaptação de diversas linhas de pensamento e influência. Sua imensa riqueza cultural está alicerçada na ampla flexibilidade e tolerância a pensamentos e crenças diversas, admitindo as mais variadas linhas filosóficas que venham ao encontro da construção de homens morais, éticos e espiritualizados. Cada Maç⸫ é induzido em buscar se auto-conhecer, se auto-construir fundamentado em seus próprios referenciais, respeitar a crença de seus IIrm⸫ e buscar o crescimento espiritual sem intermediação de ninguém.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

O PODER DO SILÊNCIO, DA PALAVRA E DO AMOR

O PODER DO SILÊNCIO, DA PALAVRA E DO AMOR
Ir⸫ Cláudio Pandolfo

Hoje, quando observamos o mundo que nos cerca e nosso lugar dentro dele, vemos que a linguagem é mal empregada, de uma forma alarmante, e com isso perdeu sua realidade espiritual. Vivemos numa sociedade muito verbal, mergulhada no ruído.

Quanto mais abusamos das palavras, mais nos distanciamos da verdadeira natureza de nosso ser. As palavras se tornam um meio de evasão "racional" da verdadeira realidade do Eu.

É bom lembrar que somos o que pensamos. Somos o que dizemos.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

AS COLUNAS DO TEMPLO DE SALOMÃO

AS COLUNAS DO TEMPLO DE SALOMÃO
Armando Filippi Cravo | 

Os templos na antigüidade, eram por assim dizer edifícios cronométricos, sendo as Colunas as partes mais importantes de tais edifícios.

Entretanto as Colunas mais notáveis, principalmente para nós maçons, são aquelas que o Rei Salomão mandou construir na entrada do Templo de Jerusalém.

O trabalho foi executado por Hiram Afif, filho de uma viúva da Tribo Neftali, e que a Bíblia chama Hiram, o artífice de Tiro.

O antigo Testamento, em I reis, VII, 15 a 22, trata dessas duas colunas. Para facilidade de entendimento, transcrevemos a seguir o texto desses versículos, tomando como base o texto da “ A Bíblia – Tradução Ecumênica, Ed Loiola, Paris –França 1989.

domingo, 22 de outubro de 2017

CURIOSIDADES

Ficha de iniciação datada de 1920 de Walt Disney na Ordem de Molay
Primeira aparição de Mickey (criado por Walt Disney) como "irmão"
Walt Disney na ativa com seus irmãos






ANO NOVO MAÇÔNICO

ANO NOVO MAÇÔNICO
(Desconheço o autor)

O calendário maçônico é a maneira particular utilizada pelos maçons para numerar os anos e designar os meses.

O ano um do calendário maçônico é o Ano da Verdadeira Luz - Anno Lucis em Latim. Ele marca o início da Era da Verdadeira Luz (VL). Antes que o Anno Lucis aparecesse a partir do século XVIII e nos documentos ingleses, os temos Anno Masonry e depois Anno Latomorum, Anno Lithotomoru ou Anno Laotomiae (Era dos Cortadores de Pedra). A datação do Ano da Verdadeira Luz seria baseada nos cálculos de James Ussher, prelado anglicano nascido em 1580 em Dublin. Ele tinha desenvolvido uma cronologia começando com a criação do mundo segundo o Genesis que ele estimava em 4000 A.C. baseando-se no texto Massorético ao invés da Septuaginta.

O Pastor Anderson a defendeu em suas Constituições de 1723 para afirmar simbolicamente a universalidade da Maçonaria através da adoção de uma cronologia supostamente independente de particularidades religiosas, pelo menos no contexto britânico da época. A data escolhida para o início da Era maçônica é 4000 antes da Era Comum.

O ano maçônico tem a mesma duração do ano gregoriano, mas começa em 1º de Março como o ano Juliano ainda em vigor na época da redação das Constituições de Anderson. Ela tomou o milésimo do ano gregoriano em andamento e aumentou 4000, os meses são designados apenas por seus números ordinais. 

Exemplos: 29 de Fevereiro de 2004 era o 29º dia do 12º mês do ano 6004 da Verdadeira Luz.

O ano maçônico tem duas festas: São João de Verão (João Batista, comemorado em 24 de junho) e São João de Inverno (João Evangelista, comemorado em 27 de Dezembro), coincidindo simbolicamente com os solstícios.

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

DIVAGAÇÕES SOBRE A LENDA DE HIRAM

DIVAGAÇÕES SOBRE A LENDA DE HIRAM
Autor: Hercule Spoladore – Loja de Pesquisas Brasil – Londrina – PR

“Os autores do Ritual do 3º Grau, ainda desconhecidos, apelaram para todos os recursos de sua imaginação e de uma erudição tão vasta quanto incoerente produziram um monstro enigmático, cujas pesquisas, as mais conscienciosas não puderam descobrir sua verdadeira origem” LE FORESTIER.

Não se sabe ao certo quem criou o grau de Mestre. Sabemos a que a Maçonaria Operativa tinha apenas dois graus, ou seja, o de Aprendiz e o de Companheiro. O grau de Mestre é um grau fazendo parte da Maçonaria Especulativa ou Moderna e que foi criado após a fundação da Grande Loja de Londres em 1717. Mas não foi criado logo em seguida.

O sistema de dois graus foi legitimado pela Grande Loja de Londres em 24/06/1721, ou seja, quatro anos após a fundação da mesma. Logo, até esta época não havia sido criado o grau de Mestre.

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

VOLTAIRE

VOLTAIRE
Walter Rezende - C⸫I⸫M⸫  233809 - G⸫O⸫B⸫/G⸫O⸫E⸫A⸫M⸫
M⸫M⸫ da Acácia do Amazonas, 2228 - Manaus/AM
François-Marie Arouet, o Voltaire - A iniciação mais emocionante da história universal da Ordem
François-Marie Arouet (21 de novembro de 1694 – 30 de maio de 1778), mais conhecido pelo pseudônimo Voltaire, foi um escritor, ensaísta, deísta e filósofo iluminista francês conhecido pela sua perspicácia e espirituosidade na defesa das liberdades civis, inclusive liberdade religiosa e livre comércio.

Voltaire foi um escrito prolífico, e produziu obras em quase todas as formas literárias, assinando peças de teatro, poemas, romances, ensaios, obras científicas e históricas, mais de 20 mil cartas e mais de 2 mil livros e panfletos.

Ele foi um defensor aberto da reforma social apesar das rígidas leis de censura e severas punições para quem as quebrasse. Um polemista satírico, ele frequentemente usou suas obras para criticar a Igreja Católica e as instituições francesas do seu tempo.

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

A ORIGEM E O SIGNIFICADO DO TRIPONTO

A ORIGEM E O SIGNIFICADO DO TRIPONTO
Kennyo Ismail

O triponto está presente nas abreviações contidas em diplomas, pranchas, manuais e rituais do REAA e na assinatura de todo maçom brasileiro que se preze. Mas qual é a origem desse costume e seu real significado?

Muitos se arriscam em chutar seu significado: os três graus simbólicos; o Esquadro e Compasso e o Livro da Lei; as Colunas Jônica, Dórica e Coríntia; o Venerável e seus dois Vigilantes; o triângulo superior da Árvore da Vida; as pirâmides de Quéops, Quefren e Miquerinos; o Enxofre, o Mercúrio e o Sal; Pai, Filho e Espírito Santo; ou mesmo Prótons, Elétrons e Nêutrons; etc, etc, etc. Daí, em cima do suposto significado, “deduzem” a origem: Grécia Antiga, Cabala, Egito Antigo, alquimistas, Igreja e até na Física.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

A PEDRA ANGULAR

A PEDRA ANGULAR
Por Jean Palou 

A tradição cristã, da qual a maçonaria é uma das formas (esotéricas) mais essenciais, adjudica muita importância à pedra angular e a seu simbolismo. O essencial desta tradição repousa na seguinte frase: “A pedra rejeitada por aqueles que construíam se converteu na pedra principal do ângulo”. São Bernardo, falando da construção do templo cristão e da sacralização [construção e sacralização realmente efetuadas pelos maçons construtores de igrejas, detentores do segredo técnico e do segredo iniciático] exclamava: 

"É necessário que se cumpram em nós em forma espiritual os ritos de que materialmente tem sido objeto essas muralhas. O que os bispos têm feito neste edifício visível, é o que Jesus Cristo, o pontífice dos bens futuros, realiza cada dia em nós de maneira invisível... Nós entraremos na morada que a mão do homem não construiu, na eterna morada dos céus. Ela se constrói com pedras vivas, que são os anjos e os homens... As pedras deste edifício estão aderidas e unidas por um duplo cimento, o conhecimento perfeito e o amor perfeito”. 

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

AS COISAS NÃO MUDAM. NÓS MUDAMOS

As coisas não mudam. Nós mudamos."
A frase acima é de Henry David Thoreau.
O texto, abaixo, de Aldo Novak.

Talvez o mundo mude amanhã. Mas isso não é provável. As mudanças no mundo são lentas, apesar de toda a corrida que alguns de nós enfrentamos todos os dias. 

Ainda assim, seu mundo pode mudar de modo impressionante, nas próximas 24 horas. Na verdade, pode mudar na próxima hora. Porque tudo o que você está vendo, sentindo e tudo ao que você está reagindo, o faz porque existe um mundo real e um mundo "filtrado". 

A forma como vemos o mundo é chamada de "paradigma", palavra grega que foi "reapresentada" ao mundo científico por Thomas Kuhn em seu livro "A Estrutura das Revoluções Científicas", que mostrou que todas as grandes revoluções aconteceram devido a mudanças na forma de ver o mundo, na ruptura com o modo como estávamos olhando para o universo. A ciência não mudou, depois de Kuhn, nós mudamos.

Essa é a parte curiosa. Todos nós filtramos o universo de acordo com nossas próprias expectativas, crenças e princípios de vida. Por isso, uma mesma cena pode comover uma pessoa e não causar absolutamente nada em outra, cada uma delas teve uma diferente reação àquilo que viu com um filtro mental diferente.

Stephen R. Covey, conta uma história que viveu no metrô de Nova York. Veja o que quero dizer:

domingo, 15 de outubro de 2017

LIVRE E DE BONS COSTUMES

O que é “ser livre e de bons costumes” na concepção maçônica?

Livre e de Bons Costumes implica que, apesar de todo homem ser livre na real acepção da palavra, pode estar preso a entraves sociais que o privem de parte de sua liberdade e o tornem escravo de suas próprias paixões e preconceitos. Assim é desse jugo que se deve libertar, mas, só o fará se for de Bons Costumes, ou seja, se já possuir preceitos éticos (virtudes) bem fundamentados em sua personalidade. O ideal dos homens livres e de bons costumes, que nossa sublime Ordem nos ensina, mostra que a finalidade da Maçonaria é, desde épocas mais remotas, dedicar-se ao aprimoramento espiritual e moral da Humanidade, pugnando pelos direitos dos homens e, pela Justiça, pregando o amor fraterno, procurando congregar esforços para uma maior e mais perfeita compreensão entre os homens, a fim de que se estabeleçam laços indissolúveis de uma verdadeira fraternidade, sem distinção de raças nem de crenças, condição indispensável para que haja realmente paz e compreensão entre os povos.

sábado, 14 de outubro de 2017

À SOMBRA DA ACÁCIA

À SOMBRA DA ACÁCIA
Pereira de Assunção - M⸫M⸫

Eu já parei. Aqui nesta sombra amiga,
Meus anos findarei, em paz, tranqüilamente.
Se a Acácia me abrigou, eu não quero que siga
a minha alma, outro rumo, em desespero ingente!...

Eu não tenho ilusões. Não quero outros fascínios,
que a ambição muitas vezes nos leva a conquistar...
onde a Acácia jamais possa confortar...

Eu estou bem aqui. Para que maior glória?
Contemplarei daqui o céu todo estrelado.
E ouvirei, com fervor, o toque da vitória
a fitar, sorridente, o Delta, iluminado.

Outros podem seguir, querendo, novos mundos
buscando  a sensação de novos horizontes...
Não empolga ao prazer de sonhos mais profundos,
com  a Acácia eu vencerei das ilusões, os montes...

Eu já conheço a Acácia! Ò grande maravilha!
Vivo dela a sentir o perfume abundante...
E seu vulto imortal me levará à trilha
que sempre há de trazer, alegre, o meu semblante.

Os anos já se vão. Meus cabelos já nevam...
A vida já se esvai... A jornada se finda,
nas esperanças vão outros seres se elevam
e a minha alma deslumbra uma visão mais linda!

Os caminhoneiros vão... E passam as caravanas...
Mas o toque final não muito longe ecoa...
E eu vou ficando aqui, sem ambições profanas,
à sombra salutar desta àrvore tão boa!...

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

AS COLUNAS DO TEMPLO

AS COLUNAS DO TEMPLO

Podemos definir coluna como um elemento arquitetônico destinado a receber as cargas verticais de uma edificação. Em maçonaria a palavra coluna possui derivações variadas, sendo as principais:

COLUNA JÔNICA – simboliza a coluna da sabedoria personificada pelo Venerável. Fica localizada no oriente sobre a prancheta do venerável.

COLUNA DÓRICA - simboliza a coluna da força e personifica o 1° vigilante. É a coluna que representa os Aprendizes maçom. Fica localizada sobre a mesa do 1° vigilante.

COLUNA CORINTIA – simboliza a beleza e personifica o 2° vigilante. É a coluna que representa os Companheiros maçom. Fica localizada sobre a mesa do 2° vigilante.

COLUNA B (“Booz”) – é uma das colunas que guarnecia a entrada do Templo de Salomão. Na expressão hebraica “Booz”, significa força. Simbolicamente é o local onde os Aprendizes recebem seu salário, ou seja, é sob o abrigo desta coluna que os Aprendizes recebem as instruções para desbastar a pedra bruta. Em loja a coluna fica localizada no ocidente ao norte. A coluna é dirigida pelo 1° vigilante.

COLUNA J (“Jaquim”) – é a outra coluna que guarnecia a entrada do Templo. Faz referencia a “Jaquim”, que significa segundo texto bíblico: “Jeová se estabelecerá”. Simbolicamente é o lugar onde os companheiros recebem seu salário, ou seja, é a coluna onde tem acentos os Companheiros e o local onde recebem as instruções. Em Loja fica localizado no ocidente ao sul. Esta coluna é dirigida pelo 2° vigilante.