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segunda-feira, 30 de abril de 2018

A MAÇONARIA NA ILHA DA MADEIRA

A MAÇONARIA NA ILHA DA MADEIRA

A Maçonaria na Madeira

Em 1727, foi constituida a primeira Loja Maçónica em Lisboa composta por comerciantes ingleses e que seria apelidada pelo Santo Ofício de “Hereges Mercadores”, em 1733 uma segunda Loja denominada “Casa Real dos Pedreiros Livres da Lusitânia” com uma predominância de obreiros católicos portugueses e irlandeses e uma terceira fundada pelo suíço John Coustos em 1741. Todas elas sofrerão uma grande perseguição por parte da Inquisição no ano de 1743, onde alguns destes Irmãos foram torturados e sentenciados a duras penas.

Uma segunda fase acontece a partir dos anos sessenta desse mesmo século, como consequência de uma tolerância ideológica por parte do Marquês de Pombal, que fora um homem iniciado no estrangeiro (Inglaterra ou Áustria), onde residiu algum tempo como diplomata da coroa Portuguesa.

É precisamente durante esta segunda fase acima referida que se erguem as colunas da primeira Loja Maçónica na Ilha da Madeira em 1768. 

Esta Loja que foi fundada por elementos da nobreza Madeirense tais como:

sábado, 28 de abril de 2018

O QUE EU APRENDI?

O QUE EU APRENDI?

Quando entre colunas, ouvi muito, falei pouco, observei bastante, li muito, tudo o que pude e sempre tirei algum ensinamento para a minha vida maçônica ou profana. Más afinal o que eu aprendi?

Aprendi que um homem de bem, deve manter a posição nas fileiras do bem, sustentando a própria fé, abraçando o trabalho do bem e  aos outros com alegria,  evitando relacionamentos inconvenientes ou inúteis, procurando sempre o lado melhor da situação e pessoas para qualquer referência, não sonegando entretanto, auxílio e compreensão aos semelhantes, e se cair em erro, buscar a retificação, sem qualquer desculpismo.

Conheci instrumentos de trabalho, como malhete, o bastão, as espadas, a régua, o maço e o cinzel, a bolsa de PProp∴ e IInf, a bolsa de Beneficência, livros, documentos e o próprio Pavilhão Nacional,  alguns até comuns da vida profana, mas que através do ensinamento maçônico, cada um com seu significado, transformam-se em verdadeiras ferramentas de vida, de fé, de coragem, de esperança, de trabalho.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

O SENTIDO DA IRMANDADE

O SENTIDO DA IRMANDADE
Fadel David Antonio Filho, MM 

Segundo o Dicionário Aurélio, o vocábulo “IRMÃO” apresenta os seguintes significados:

1) Filho do mesmo pai e da mesma mãe, ou só do mesmo pai (irmão consangüíneo) ou só da mesma mãe (irmão uterino), em relação a outro(s) filho(s).

2) Membro de confraria ou de irmandade. 

3) Correligionário, confrade, camarada.

4) Frade ou religioso que não recebe as ordens sacras, embora tenha emitido os votos.

5) Membro da Maçonaria.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

O SIGNIFICADO DA ACLAMAÇÃO

O SIGNIFICADO DA ACLAMAÇÃO
(Desconheço o autor)

Aclamação, segundo o dicionário Aurélio, é definida como:

- Ato ou efeito de aclamar; ou ação;
- Manifestação da ascensão de um soberano ao trono;
- Testemunho, prova, manifestação.

Aclamação, segundo o dicionário da Maçonaria, é definida, ainda, como:

Interjeição solene que, em certos Ritos, acompanha o Sinal e a Bateria do Grau quando da abertura e do encerramento dos trabalhos.

Segundo José Castellani, a aclamação, nos Ritos que a possuem, deve ser feita em altos brados. Esclareça-se que o correto é aclamação e não exclamação, como consta de alguns rituais.

Aclamar é levantar clamor, é bradar aplaudindo, é proclamar a soberania.

Através de algumas pesquisas tentaremos escrever sobre as palavras utilizadas como aclamação nos diversos Ritos.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

LINGUAGEM MAÇÔNICA

LINGUAGEM MAÇÔNICA - O TRIPONTO

Existe na Maçonaria uma linguagem especial apenas compreendida pelos Maçons, e que deveria ser conservada. Todos os grupos têm o seu dialeto particular, daí a gíria escolar, militar, artística. E porque não haveria gíria maçônica?  O assunto foi trazido numa emissão radiofônica da Grande Loja da França e reproduzido em texto na Revista daquela Obediência. Dele destacamos esta passagem:

terça-feira, 24 de abril de 2018

LUZ TRIUNFADORA

LUZ TRIUNFADORA
Por Manoel Tavares Santos 

Iniciamos este trabalho relatando que no antigo Egito e no nascimento do catolicismo, a Luz já era associada à verdade. Obter a iluminação significava elevação espiritual e novos degraus de compreensão dos mistérios. O Evangelho segundo São João, enfatiza o triunfo da Luz sobre as trevas, simbolizando a verdade trazida por Cristo para os homens. O livro da gênese também ensina que antes da criação do mundo tudo era confusão, caos e desordem, até que Deus mandou que se fizesse a Luz.

A Luz sempre foi um forte símbolo ligado à divindade, em praticamente todas as religiões. A Iluminação sempre simbolizou o estágio mais próximo do divino, revestindo-se de um ideal de evolução e elevação. Com isso, o objetivo final da iluminação é surpreendentemente uniforme nas várias correntes filosóficas ou religiosas.

domingo, 22 de abril de 2018

JURAMENTO E COMPROMISSOS MAÇÓNICOS...

Imagem: Google Images
JURAMENTO E COMPROMISSOS MAÇÓNICOS...

Quando se segue uma Via Espiritual ou se é admitido numa Ordem de tipo esotérico-iniciática tal como a Maçonaria se define, é habitual o novo membro efetuar um juramento no momento da sua admissão ou durante a execução de uma cerimónia de cariz iniciático, no qual se assume um determinado compromisso. E somente após a realização desse juramento é que o neófito é recebido e integrado no seio da respetiva Ordem. 

No caso que irei abordar e que será sobre a Maçonaria, é natural quando se fala em compromisso maçónico também se abordar simbióticamente o juramento maçónico. Tanto um como o outro são indissociáveis, porque um obriga ao outro e o mesmo, reciprocamente.

sábado, 21 de abril de 2018

TIRADENTES MAÇOM?

TIRADENTES MAÇOM?
Pedro Juk

Hoje, dia 21 de abril, nem bem acesso o facebook já me encontro diante de mais uma daquelas pérolas do absurdo. O ufanismo maçônico inventando que Tiradentes foi iniciado na Maçonaria e, ainda por cima, querendo justificar a falsidade, mencionam que "naquela época" as Lojas iniciavam por comunicação (sic), ou coisas do gênero. 

Não há tamanho absurdo e bobagem a respeito. Nada contra o alferes Joaquim José, mas cada macaco no seu galho. Nós maçons somos investigadores da verdade e não disseminadores de boatos e besteiras escritas por autores de obras a exemplo das de Joaquim Felício dos Santos e na carona Arcy Tenório de Albuquerque. 

Ora, a historiografia autêntica já provou academicamente nunca ter existido essa possibilidade. Se na Conjura Mineira, alguém era maçom, a grande possibilidade é a de ter sido José Alvares Maciel, o qual provavelmente obteve sua iniciação em Montepelier na França (veja nos autos da devassa declaração do seu confessor, o Frei Penaforte). Já o nosso Tiradentes, nem do Brasil foi autorizado a se ausentar em busca de herança na terra de "Porto Cale". 

Quem quiser estudar academicamente o assunto, comece por consultar criteriosamente os Autos da Devassa - Câmara dos Deputados em Brasília; veja a obra "inconfidência Mineira e a Maçonaria que não houve - José Castellani e Frederico Guilherme da Costa (extensa bibliografia confiável nessa obra), experimente também conhecer a obra do brasilianista norte-americano Kennet Maxwell a respeito. 

Em alusão à bandeira dos Inconfidentes, devo alertar que nem tudo que reluz é ouro e, num trocadilho a respeito, menciono que "nem tudo que tem triângulo é Maçonaria".

Bom dia a todos. Que merecidamente Tiradentes, que nunca foi maçom, receba as homenagens merecidas como um grande ícone da liberdade no território brasileiro - embora essa liberdade seja mesmo questionável pelo que vivenciamos atualmente no nosso Congresso Nacional.

quinta-feira, 19 de abril de 2018

S∴ S∴ S∴

S∴ S∴ S∴

A significação das três letras acima tem sido deturpada pela maioria dos Irmãos.

Alguns a traduzem por "saúde, saúde, saúde" e outros  por "salve, salve, salve". Nem uma nem outra cousa. As três letras significam as três colunas do Templo que assim se escreviam em latim:

SAPIENTIA, SALUS, STABILITAS.

Em outras palavras: a Sabedoria (Sapientia) que é o Venerável Mestre; a Força (Salus) que é o 1º Vigilante; e a Beleza (Stabilitas), ou estabilidade moral ou beleza moral que é o 2º Vigilante.

Em um Templo inteiramente composto se vêm, por isso, as três colunas de Minerva, de Hércules e de Vênus. Isto é, a Sabedoria, a Força e a Beleza, ou Sapienta, Salus, Stabilitas, representadas por S∴ S∴ S

Extraído da revista "Oriente" Nº 7, Janeiro/Março de 1955,
publicada sob a égide da Loja "Lusitana", Rio de Janeiro-RJ.

quarta-feira, 18 de abril de 2018

OS SÍMBOLOS DA MAÇONARIA OPERATIVA

OS SÍMBOLOS DA MAÇONARIA OPERATIVA
(Desconheço o autor)

A grande riqueza do Simbolismo Maçônico atual é devida, principalmente, aos franceses. Os Rituais antigos, das Grandes Lojas Inglesas, eram muito mais simples e os Símbolos operativos eram apenas citados. Só posteriormente, com a entrada dos especulativos e das novas correntes de pensamento, a interpretação dos Símbolos passou a ter novas conotações. 

A interpretação dos Símbolos é, talvez, o mais difícil ramo do estudo maçônico e em seu nome muitos absurdos são cometidos. Na ânsia de procurar sentidos ocultos na nossa Simbologia, criou-se um pseudo-misticismo fanático e mistificador, onde inúmeros inventores tentam fazer-nos engolir uma série, sem fim, de disparates e maluquices.

segunda-feira, 16 de abril de 2018

FUNDAMENTOS DO GRAU DE COMPANHEIRO MAÇOM

FUNDAMENTOS DO GRAU DE COMPANHEIRO MAÇOM
(Ensaio)
Ir∴ Valdemar Sansão

É certo que se o Companheiro maçom persistir na busca do saber, alcançará sem dúvida alguma, aquele mundo onde brilha o sol da sabedoria e estará apto a “erguer templos à virtude e cavar masmorras ao vício” (Cartilha do Companheiro – Ir∴ Raimundo Rodrigues).

O Grau de Aprendiz-Maçom é dedicado à infância do homem e da humanidade, como lembra a P∴ B∴, “jóia” que necessita de desbastes.

O Grau de Companheiro já corresponde a um ciclo superior, que é o da humanidade libertada dos conceitos supersticiosos e dedicada à verdade científica, sem prejuízo da cogitação do absoluto e do transcendental. É o segundo grau na Maçonaria Simbólica e representa mais um degrau na Escada de Jacó. Simbolicamente, ao Companheiro incumbe polir a Pedra Bruta, desbastada por ele no Grau de Aprendiz, e levá-la à perfeição. É um grau inteiramente dedicado ao trabalho, seja ele intelectual, manual ou técnico. O Companheiro aprenderá, utilizando-se de seus novos instrumentos ou ferramentas, a obter a abundância, cujo símbolo é uma espiga de trigo.

domingo, 15 de abril de 2018

O HOMEM QUE FALA A VERDADE

O HOMEM QUE FALA A VERDADE
(Desconheço o autor)

É um homem feliz e congruente consigo mesmo.

Fico fascinado com o Maçom que sabe para onde vai, qual é seu destino, para que foi criado pelo criador e quais são seus ideais. Trazê-los à terra e fazê-los tangíveis. Sabe o que tem que fazer e o faz.

Eu gosto do Maçom que empenha sua palavra e sabe cumpri-la a todo custo.

Me entusiasma o Maçom que tem capacidade para assumir as conseqüências de seus atos.

Me surpreende o Maçom que defende a verdade de seus Veneráveis Irmãos mesmo à custa de privilégios, promessas e falsas vaidades.

Respeito ao Maçom que age pela consciência e pela HONESTIDADE exercendo seu alvitre com sabedoria e acerto.

sábado, 14 de abril de 2018

O COMEÇO OFICIAL DA MAÇONARIA MODERNA

O COMEÇO OFICIAL DA MAÇONARIA MODERNA

Em uma noite fria do mês de Fevereiro de 1717, mais precisamente na Taverna da Macieira em Londres, alguém prestando melhor atenção, não deixaria de notar um grupo de cavalheiros saindo do local, depois de uma reunião, com modos estranhos, não deixaria de reconhecer o Pastor James Anderson, teólogo protestante; o pastor Jean Théophile Désaguliers, físico, membro da Academia Real de Ciências, pregador ligado à corte do Príncipe Real; o George Payne, famoso antiquário e outros personagens que a História não guardou os nomes.

Esses cavalheiros acabavam de decidir a fusão das quatro lojas maçônicas que freqüentavam. Ficou acertada a fundação da Grande Loja Maçônica de Londres que se reuniriam em vinte e quatro de Junho de 1717. Quando pessoas se reúnem para fundar uma associação é evidente que têm um grande objetivo em vista. Sabe-se que antes de 1717 já existiam Lojas que se reuniam pessoas, que não tinham nada a ver com os construtores de catedrais, é difícil saber com precisão a origem da Maçonaria, só para se ter uma idéia, das duzentas obras publicadas antes de 1909 consagradas a Franco-Maçonaria, 28 autores determinavam a sua origem no começo da Idade Média; 05 às Cruzadas; 12 aos Templários; 09 à Roma Antiga; 07 ao Gênesis; 06 aos Judeus; 18 ao Egito; 03 ao Dilúvio e 15 à Criação do Mundo. Antes das famosas Constituições de Anderson, as Lojas tinham uma predileção ao catolicismo e desta forma vamos encontrar num documento antigo maçônico a proclamação de: “Todo Maçom deve amar a Deus e a Santa Igreja e também o seu Mestre e seus Companheiros.” Os Maçons rezam “ao Todo Poderoso e à sua doce Mãe Maria para que lhe dê a faculdade de respeitarem os artigos e os pontos como o fizeram os quatros santos mártires que são a honra da corporação”. Num manuscrito de 1410 diz do Maçom: “O seu primeiro e principal dever é amar a Deus, a Santa Igreja e a todos os Santos”. Em outro “ Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e da Digna Mãe Maria e também dos seus bem-aventurados servidores os Quatros Santos Coroados e de eterna memória”. O Abandono do Catolicismo. Diz Anderson no livro das “Constituições” “ Um Maçom é obrigado, por sua dependência (à Ordem) a obedecer à Lei moral; e se entender corretamente o Ofício, jamais será um estúpido ATEU nem um LIBERTINO irreligioso. Ainda que nos tempos antigos os Maçons fossem considerados, em cada país, como pertencente à religião desse país ou dessa nação, fosse ela qual fosse. Agora considera-se mais conveniente limitá-los somente a esta religião na qual todos os homens estão de acordo, deixando a cada um as suas própria opiniões… qualquer que sejam as denominações ou confissões que ajudem a distingui-las. Conseqüentemente a Maçonaria torna-se o Centro de União e o meio de fortalecer uma amizade sincera entre pessoas que, de outro modo, teriam ficado estranhas para sempre.” A pergunta fica no ar qual é esta Religião Universal? Fazer esta pergunta já é reconhecer o caráter revolucionário do texto de Anderson. Antes de qualquer coisa Anderson repudia a religião de Estado. A Igreja não se enganou sobre a importância do acontecimento. Pela bula “in Eminenti” o Papa Clemente XII pronunciou em 1738, a excomunhão dos Franco-Maçons, denunciando o segredo, de que eles se rodeavam e rodeiam os seus trabalhos. Depois disso mais de dez Papas reeditaram a excomunhão. Não temos segredos. Estes são sinais figurativos e palavras sagradas, que compõem uma língua, às vezes muda e outras eloqüentes, para transmitir à maior distância e para conhecer nossos irmãos em qualquer lugar independente da língua. Os Cavaleiros Templários às usavam entre si para se prevenir dos Sarracenos, que se infiltravam freqüentemente entre eles para degolá-los. Aconteceu conosco o que não aconteceu a quase nenhuma sociedade. Nossas Lojas foram fundadas e se espalharam em todas as nações civilizadas, trazendo tamanha força aos espíritos dos Homens, até hoje e sempre a idéia da união fraternal. É meus irmãos, o tempo passa e as coisas sempre mudam, devemos nos ater aos nossos objetivos enquanto Maçons, não se apegando aos problemas do passado, somente utilizando-os para o nosso engrandecimento, pois a Maçonaria teve a devida paciência para suportar as dificuldades e perseguições e com extrema inteligência mostrou ao mundo que os seus objetivos são eternos e não temporais, como algumas instituições que buscam no imediatismo a sua sobrevivência. Não é preciso nem sobreestimar a ação da Maçonaria nem subestimá-la. Ela não explica toda a História, mas a História não se explica sem a Maçonaria.

Autor
Ir⸫ Edson Rocha
Loja Os Templários Nº 2722 – GOSP

Bibliografia
Constituições de Anderson
O Segredo da Maçonaria
Jacques Ploncard D’Assac

sexta-feira, 13 de abril de 2018

A FRATERNIDADE NO SÉCULO 21

A FRATERNIDADE NO SÉCULO 21
Um texto do irmão Byron J. Collier, traduzido por Luciano R. Rodrigues

Como maçons, nós nos orgulhamos da antiguidade e da história da maçonaria, mas nossas cerimônias e rituais em si serão suficientes para satisfazer as gerações futuras?

quinta-feira, 12 de abril de 2018

O ELEITOR MAÇOM

O ELEITOR MAÇOM
Alim Rocha de Abreu – M∴ M∴ 

Todas as pessoas são essencialmente políticas, pois vivem em sociedade. A natureza, os hábitos, o fazer diário dos cidadãos os insere na complexa organização política representada pelo nosso viver. Saber administrar a sua vida, criando condições saudáveis de convivência harmoniosa com os seus semelhantes; trabalhar, divertir-se são alguns exemplos do cotidiano que tipificam essa política. As atitudes individuais e coletivas refletem os pormenores dessa cultura política. Está estampada nos desafios da vida, nas alegrias e tristezas inerentes a todo ser humano. O conceito de política, porém, em tempos de eleição, apresenta nuanças diferentes. Muitas das vezes dá lugar a paixões e comportamentos diversos, até distorcidos, suscitando por causa disso, discussões acaloradas e estéreis que têm servido apenas para desafogar as múltiplas frustrações de um povo sofrido. Como resultado de tamanha insatisfação resulta o sentimento do desalento, estado de ânimo presente de forma esmagadora na maioria da população brasileira.

quarta-feira, 11 de abril de 2018

O QUARTO DE HORA DE ESTUDOS OU INSTRUÇÃO

O QUARTO DE HORA DE ESTUDOS OU INSTRUÇÃO
Sérgio Roberto Cavalcante - MI
ARLS Cavaleiros do Sol nº 42 – GLMEPB

Todas as noites, milhares de Lojas Maçônicas acolhem seus membros para mais uma sessão de trabalho.

De acordo com o Rito adotado, os trabalhos das Lojas são abertos, como o objetivo de desbastar a Pedra Bruta. Na antiga Maçonaria Operativa existiam essas reuniões noturnas, constituindo-se nas Lojas. Podemos especular, com um pouco de imaginação, como aconteciam essas reuniões.

O Mestre da Loja, que presidia as reuniões devia agradecer a Deus por mais um dia de labuta e assim abria as atividades. Em seguida deviam ser feitos os avisos e os informes gerais sobre a corporação e debatiam-se os projetos e o andamento dos trabalhos.

terça-feira, 10 de abril de 2018

A CORDA DE 81 NÓS, O SIMBOLISMO E A UNIÃO ENTRE OS MAÇONS

A CORDA DE 81 NÓS, O SIMBOLISMO E A UNIÃO ENTRE OS MAÇONS

O Dicionário de Termos Maçônicos nos diz que Corda de Oitenta e Um Nós é a corda que circunda a Loja, que simbolizam a União e a Fraternidade que deve existir entre todos os maçons da face da Terra.

A Corda de 81 Nós é um dos ornamentos do templo maçônico, em alguns ritos, e é encontrada no alto das paredes, junto ao teto e acima das colunas zodiacais (no caso do REAA).

segunda-feira, 9 de abril de 2018

DES(MOTIVAÇÃO)

DES(MOTIVAÇÃO)

Somos seres pensantes e por isso, diferentes dos demais. O quão pensante somos não tem enorme valia, uma vez que, somente o fato de utilizar as faculdades mentais com sobre-domínio já nos transforma de simples criatura em “escolhidos”.

Somos, além, eternos peregrinos. Muitas vezes sequer sabemos o que buscamos ou o que nos motiva para tal feito. O importante é que tudo o que somos são as conseqüências do que pensamos.

O quê ou como o fazemos fica subjetivamente questionando-nos se há realmente, o que buscar e se esta busca está ou não perto do fim.

O combustível que nos faz continuar na árdua e pedregosa estrada nos vespertinos da vida, retirando, cada vez mais, um pedaço do véu de Ísis, carrega-nos para um caminho, muitas vezes, escabroso, com ínfimas e infinitas provações e somente os vitoriosos conseguem, quiçá, chegar há algum lugar.

domingo, 8 de abril de 2018

DOCUMENTOS HISTÓRICOS MAÇÔNICOS RECUPERADOS EM SÃO PAULO

DOCUMENTOS HISTÓRICOS MAÇÔNICOS RECUPERADOS EM SÃO PAULO

Especialistas tentam recuperar parte do acervo do Museu Maçônico, do Rio. Acervo conta a história da Ordem e também do Brasil Império. 

Documentos que contam sobre a Maçonaria foram 
destruídos por traças, cupins e pela má conservação 
(Foto: Carolina Iskandarian/ G1)


Há um ano, quando pisou no Museu Maçônico do Palácio do Lavradio, no Centro do Rio, com a incumbência de recuperar o acervo, o restaurador Tércio Gaudêncio não tinha ideia de que seu trabalho seria muito maior. Até hoje, ele revira os sacos de lixo onde foram despejados livros e documentos históricos. A maioria traz informações sobre a Maçonaria e o Brasil Império. Gaudêncio conta que, se não tivesse passado pelo depósito do prédio, não teria esbarrado naquele “tesouro”, que agora passa por restauro em São Paulo.

“Estava tudo em 251 sacos pretos de lixo de cem litros. Sem saber o que tinha dentro, fomos abrindo documento por documento e começamos a descobrir coisas fantásticas”, diz o restaurador em sua oficina, na Zona Sul da capital paulista. Entre os documentos recolhidos, o especialista, dono de uma empresa de restauração, aponta raridades. Ele calcula que trouxe em três caminhões para São Paulo cerca de 17 mil documentos, sete mil livros, 30 gravuras e 13 quadros.

sábado, 7 de abril de 2018

FILOSOFIA

FILOSOFIA

"A filosofia é a totalidade do conhecimento". (Aristóteles)

A Maçonaria buscou sua essência filosófica, nas mais diversas escolas do pensamento humano. 

É possível descobri-la entre os filósofos gregos, dos períodos romano e helenístico. Sua identificação fica mais clara ainda, quase que em sua totalidade, junto às escolas filosóficas modernas: Renascimento, Racionalismo e Iluminismo. 

O grande objetivo das escolas modernas, era a liberação da consciência humana. 

Além da prática do livre pensamento, a filosofia moderna traz impregnada em sua estrutura, um programa que vai desde a valorização da vida natural, passando pela ciência e investigação científica, até o reconhecimento dos valores e direitos individuais.

sexta-feira, 6 de abril de 2018

O LIVRO DA LEI E O SALMO 133

O LIVRO DA LEI E O SALMO 133
Sergio Pinheiro Fernandes 

 Considerações iniciais

A abordagem do tema deste trabalho nos impõe dividi-lo em dois tópicos principais, iniciando pelo Livro da Lei e ao final o Salmo 133. 

O Livro da Lei, também é conhecido como Livro Sagrado, Bíblia, e outras denominações. 

Muitos são os Livros Sagrados ou Livros da Lei, dependendo em que lugar do mundo esteja a localização da Loja. No Brasil, como em toda a parte ocidental do Mundo, o Livro Sagrado será a Bíblia. 

É evidente que poderá surgir uma Loja no Brasil composta de membros hindus e que coloquem sobre o Ara o “Bhagavad-Gita” (grandes livros espirituais da humanidade do Oriente), o Talmud que é o livro que contém todos os regulamentos de todas as cerimônias do culto israelita, ou como o Alcorão para os Muçulmanos, por exemplo e assim sucessivamente em relação às demais liturgias ou cultos. 

O L∴ da L∴

quinta-feira, 5 de abril de 2018

A ESTRELA DE CINCO PONTAS

A ESTRELA DE CINCO PONTAS

Através dos séculos houve sempre a preferência por uma estrela de cinco pontas como figura dos astros de aparência menor do que a do sol e da lua. O planeta Vênus tem sido representado assim e é considerado uma estrela matinal e vespertina, ensejou lendas sem conta. Por outro lado, A Estrela de Cinco Pontas sempre foi, desde tempos remotos e até hoje, o distintivo de comandantes militares, e de generais.

Como Símbolo Maçônico, A Estrela Flamejante de origem Pitagórica, pelo menos quanto ao seu formato e significado, este muito mais antigo do que aqueles que lhe deram alquimia, a magia e o ocultismo, durante a idade média. O seu sentido mágico alquímico e cabalístico e o seu aspecto flamejante foram imaginados ou copiados por Cornélio Agrippa de Nettesheim (1486-1533), jurista, médico e teólogo, professor em diversas cidades européias. A magia, dizia ele, permite a comunicação com o superior para dominar o plano inferior. Para conquistá-la seria necessário morrer para o mundo (iniciação). Símbolo e distintivo dos Pitagóricos, A Estrela de Cinco Pontas ou Estrela Homonial é também denominada com impropriedade etimológica, Pentáculo (cinco cavidades), Penta Grama (cinco letras ou sinais gráficos, cinco princípios) ou Pentalfa. Importa saber que os pitagóricos a usam para representar a sabedoria (sophia) e o conhecimento (gnose) e provavelmente empregavam no interior do pentáculo a letra gama, de gnosis.

terça-feira, 3 de abril de 2018

UM EXEMPLO DO PASSADO, NO GRANDE ORIENTE BRASÍLICO

UM EXEMPLO DO PASSADO, NO GRANDE ORIENTE BRASÍLICO
Ir.·. José Castellani 

Fundado o Grande Oriente do Brasil (Brasílico, em seu nascedouro), no dia 17 de junho de 1822, prosseguia a luta — que já havia sido iniciada bem antes — dos maçons, pela independência do Brasil. As atas das sessões do Grande Oriente, desde a data de sua fundação, até o dia 25 de outubro de 1822, quando ele teve as suas atividades suspensas, por ordem de seu Grão-Mestre Guatimozin, ou seja, o imperador D. Pedro I, mostram todos os lances dessa verdadeira batalha, que exibiu, inclusive, um desprendimento e um sentido de força de coletividade, que dificilmente têm sido vistos na Maçonaria brasileira de nossos dias. É o que pode ser visto num trecho da ata do 23º dia do 6º mês maçônico, o qual, de acordo com o calendário maçônico da época, é o dia 12 de setembro:

domingo, 1 de abril de 2018

ENSAIOS RESUMIDOS I - PÁSCOA. O QUE UM MAÇOM DEVERIA SABER

ENSAIOS RESUMIDOS I - O QUE UM MAÇOM DEVERIA SABER

I – INTRODUÇÃO.

Por vaidade e preocupação de que a origem da Maçonaria é antiguíssima, muitos Maçons deixaram se arrastar pelo erro dos símbolos e pelos costumes das Lojas. Em vez de investigar como se introduziram tais costumes na Maçonaria, preferiram abraçar a ideia de que eles derivaram da própria Instituição – Século XIX - Findel in “Geschichte des Freimaurerei”, (A História da Maçonaria).

Dentro da estrutura doutrinária oriunda dos Ritos e Trabalhos maçônicos da Moderna Maçonaria, indubitavelmente, além de todo o corolário simbólico, tanto autêntico como especulativo, existem outras características ligadas diretamente à proposta de aperfeiçoamento haurida das manifestações do pensamento humano em geral dado ao fundamento eclético que identifica a Sublime Instituição.

AS LOJAS MAÇÔNICAS E AS OBEDIÊNCIAS

AS LOJAS MAÇÔNICAS E AS OBEDIÊNCIAS
(Desconheço o autor)

Os Maçons se congregam em Lojas, que se organizam em Obediências (em Maçonaria, Obediências e Potências são sinônimas). As Lojas, que são a base fundamental, se constituem com um determinado número mínimo de membros, obrigatoriamente iniciados em uma Loja regular de acordo com as Old-Charges, a Constituição de Anderson e os preceitos universais de reconhecimento. Essa tradição na formação de novas lojas mantém uma transmissão regular que vem dos tempos dos maçons medievais e foi assumida pela Maçonaria Moderna. Esta é a legítima e única regularidade maçônica.

Uma nova loja pode surgir sempre que o número de membros de alguma loja regular ultrapassar um certo nível, definido de acordo com a região geográfica e os interesses de ampliação da Loja e da Maçonaria. Qualquer ato de fundação, contudo, dependerá sempre da autorização administrativa do Grão-Mestrado da Obediência a que a Loja pretende se ligar.