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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

terça-feira, 30 de setembro de 2025

FRASES ILUSTRADAS

ILUMINAÇÃO DO RETÁBULO DO ORIENTE - REAA

Em 27.03.2025 o Poderoso Irmão Secretário Estadual de Orientação Ritualística, GOB-ES, Oriente de Vitória, Estado do Espírito Santo, apresenta a dúvida seguinte, para o REAA:

ILUMINAÇÃO

Fui consultado e não soube responder, por isso preciso da sua ajuda. O Retábulo do Oriente deverá ser aceso antes do ingresso no Templo ou simultaneamente ao acendimento das luzes emblemáticas?

CONSIDERAÇÕES:

Veja, no ritual não diz em momento algum que o Sol, a Lua e o Delta devam ser iluminados direta ou indiretamente.

À vista disso, tolera-se as Lojas que quiserem tenham estes elementos simbólicos iluminados por energia elétrica ou por outro meio similar, todavia sem que haja nenhum momento ritualístico específico para o seu acendimento, muito menos incluí-los na ordem sequencial de acendimento das Luzes Litúrgicas.

Assim, recomenda-se às Lojas que tenham os símbolos do Retábulo do Oriente iluminados, que os acendam ou iluminem antes do início dos trabalhos, quer dizer, antes do ingresso do préstito no Templo.

Por fim, reitera-se: não existe nenhuma cerimônia ou momento especial para a iluminação dos elementos constitutivos do Retábulo do Oriente. Do mesmo modo, no momento para apaga-los depois do encerramento dos trabalhos.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

MAÇONS FAMOSOS

A EXECUÇÃO DE ANDRÉ MARIE CHÉNIER

Luiz Sergio Castro

1794 – A Execução de André Marie Chénier: O Poeta Maçom Vítima da Revolução

No dia 25 de julho de 1794, a Revolução Francesa consumava mais uma de suas tragédias ao guilhotinar André Marie Chénier, um dos grandes poetas e pensadores de sua época. Membro da Loja Maçônica Les Neuf Sœurs — que também abrigou nomes como Voltaire e Benjamin Franklin — Chénier representava o espírito iluminista, humanista e racional que inicialmente impulsionou a Revolução, mas que foi tragado pela violência e fanatismo do período conhecido como "Terror".

Chénier era um jovem idealista, profundamente influenciado pelos clássicos da Antiguidade e pelos ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. No entanto, ao contrário dos jacobinos radicais liderados por Robespierre, ele defendia uma revolução com limites morais e jurídicos. Essa postura crítica o colocou na mira do regime, especialmente por seus escritos que denunciavam os abusos cometidos em nome da República.

Preso sob falsas acusações e mantido em condições precárias, Chénier foi julgado sumariamente e executado apenas três dias antes da queda de Robespierre, o que encerrou o Terror. Sua morte, aos 31 anos, tornou-se símbolo das injustiças cometidas pelos próprios revolucionários contra aqueles que ousaram pensar de forma independente.

A memória de André Marie Chénier segue viva tanto na literatura quanto na história da Maçonaria, como um exemplo de coragem intelectual, comprometimento com a verdade e sacrifício em nome da liberdade.

Fonte: Revista O Malhete

segunda-feira, 29 de setembro de 2025

FRASES ILUSTRADAS

ABERTURA DO LIVRO DA LEI PELO ORADOR - REAA

Em 27.03.2025 o Respeitável Irmão Hélio Lima, Loja União Palmeirense. 1454, REAA, GOB-AL, Oriente de Palmeira dos Índios, Estado de Alagoas, faz a pergunta seguinte:

ABERTURA DO LIVRO DA LEI

Se fosse possível, gostaria que o Ir∴ me tirasse a seguinte dúvida: Na abertura do Livro da Lei, o Orador pode recitar e não ler o Salmo 133 no R∴ E∴ A∴ A∴, isso com a mão direita em cima do Esquadro e o Compasso na posição sobre o Livro da Lei?

CONSIDERAÇÕES:

Evidentemente que não, pois não está previsto em lugar nenhum do ritual que o Orador deva colocar a sua mão direita sobre as Luzes Emblemáticas (Livro da Lei, Esquadro e Compasso) ao fazer a leitura.

O ritual é claro quando menciona que o Orador "toma o Livro da Lei às mãos e lê o Salmo".

Se o Orador souber de cor o trecho, ele o profere em tom audível, como estivesse lendo, porém, mesmo nesta condição, deverá segurar o Livro como orienta o ritual, com as duas mãos.

Depois de ter lido o trecho previsto é que o Orador coloca o Livro da Lei aberto sobre o Alt∴ dos JJur∴ e arruma, sobre ele, o Esq∴ e o Comp∴ na forma do Grau.

É isto que o ritual vigente do REAA preconiza, não se admitindo, sob nenhuma justificativa, a inserção de práticas estranhas no ritual, o qual foi instituído por Decreto do Grão-Mestre Geral. Ao Orador cabe, como Guarda da Lei, ao contrário de ficar inserido práticas estranhas, fiscalizar o fiel cumprimento do ritual.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

PRIMEIRO MAÇOM ESPECULATIVO


Elias Ashmole, antiquário, alquimista e fundador do Museu Ashmolean da Universidade de Oxford, registrou sua iniciação com estas palavras: "16 de outubro de 1646, 16h30 - Fui feito maçom em Warrington, Lancashire, com o Coronel Henry Mainwaring [um parlamentar Roundhead**, amigo e parente de seu sogro] de Karincham, Cheshire. Os nomes dos que estavam na Loja eram: Sr. Richard Penket Worden, Sr. James Collier, Sr. Richard Sankey, Henry Littler, John Ellam, Richard Ellam e Hugh Brewer." Esta é a primeira evidência da iniciação de um maçom especulativo inglês — apesar de os presentes e listados certamente terem sido iniciados em data anterior.

Observação: os "Roundheads" eram os apoiadores do Parlamento durante a Guerra Civil Inglesa (1642–1651).

.Fonte: Facebook_Curiosidades da Maçonaria

PODEMOS DIZER QUE EXISTE A LUZ QUE A TUDO INUNDA

Ir∴ Luiz Felipe Brito Tavares

Críticas vazias e lacunas preenchidas

Podemos dizer que existe a luz que a tudo inunda.

Podemos dizer que foi dado ao homem o poder de enxergar a luz.

Podemos dizer que a luz pode ser refletida e propagada pelo homem.

Cegos quando por cirurgia voltam a adquirir a capacidade de enxergar, necessitam de grande permanência na penumbra para só então, após adaptação necessária, terem o acesso não doloroso à luz de maior intensidade.

De a mesma forma quando nós que já “enxergamos” ficamos muito tempo nas trevas, necessitamos de forma semelhante de algum tempo para que nossa pupila se adapte a maior claridade.

Se pensarmos em um Deus justo e perfeito, Este dotaria a todos os seres humanos do mesmo potencial a ser desenvolvido, e a todos igualmente dotaria da possibilidade real em desenvolver tal potencial em sua plenitude.

Fomos criados simples e ignorantes, desprovidos de experiências, de virtudes e de sabedoria.

Desprovidos do estado de árvore, mas portadores da semente latente.

Nosso aprendizado se faz em sucessões coerentes, onde cada degrau nos capacita a acessar degrau superior.

Nada ocorre aos saltos na natureza, e adquirimos nossas capacidades a custo de muito tempo e esforço.

Não obstante sabermos que a luz vem de mais alto, costumamos por vezes deixar que a vaidade nos cegue, esquecendo de agradecer a dádiva recebida.

Tal cegueira nos leva a esquecer todas as dificuldades por que passamos para polir a pedra bruta, e permitimos que nosso coração endureça.

A frieza de um coração pétreo nos leva a menosprezar e a adjetivar de forma pejorativa irmãos que se encontrem ainda em estágio menos evoluído.

Dizemos muitas vezes que tais irmãos, que enganosamente consideramos inferiores, possuem defeitos terríveis; e por vezes ainda não satisfeitos, confrontamos suas imperfeições com nossas pretensas virtudes ostentadas.

Porém seriam defeitos autênticos, ou seja, seriam essencialmente elementos negativos que tais irmãos possuem, ou seriam apenas lacunas a serem preenchidas?

Qual a diferença? Talvez toda diferença!

Se considerarmos Deus como

perfeito, como poderíamos conceber elementos essencialmente maus na criação? Ou como poderíamos conceber o “mau” gerado propositalmente?

Se assim o fosse talvez Deus de fato não fosse perfeito. Bem provavelmente nossa visão estaria equivocada.

Porém a perfeição divina retornaria a condição autêntica se considerássemos as imperfeições apenas como lacunas potenciais, ou ausências a serem preenchidas devidamente no tempo certo, através do esforço meritório de cada um.

Seriam então as imperfeições, apenas estados embrionários das verdadeiras virtudes futuras.

O mau de fato não existe em essência.

O mau é circunstancial, e não essencial, justamente por ele ser apenas a representação de uma virtude potencial a ser desenvolvida.

O mal seria apenas e nada além de uma percepção equivocada, decorrente do contraste entre diversas intensidades de uma mesma cor. Entre diversos momentos evolutivos.

Só haveria o bem em essência. O bem potencial e o bem realizado.

A diferença então entre defeitos essenciais e imperfeições transitórias muda totalmente a perspectiva, pois acaba com toda dúvida sobre a perfeição e justiça do criador.

Da mesma forma coloca por terra todo vão sentimento de superioridade, que alguns possuem, e com a arrogância que se arvoram no direito de ostentar.

Se Deus cria de toda a eternidade então existem almas em diferentes estados de evolução. Algumas já existentes há mais tempo, ou seja, já estão a percorrer há mais tempo o caminho de aprendizado, tempo suficiente para “ralarem” bastante os joelhos com suas inúmeras quedas.

Tais entes portadores de maior bagagem acabam por aprender, digamos assim de forma compulsória, as leis da existência, predispondo-se então a desenvolver as virtudes que lhes permitirão melhor e de forma mais eficiente navegar no mar da existência.

Claro que existe o mérito do esforço em melhorar, porém tal mérito também será um dia compartilhado por aqueles que ainda estão mais atrasados. A boa vontade e o esforço também são virtudes a serem desenvolvidas.

Naturalmente para um ser que já desenvolveu grande habilidade, um ser com métodos ainda rudimentares lhe parecerá portador de graves defeitos.

Comparação equivocada.

Quando nos indignarmos com alguém que ainda não possua o grau de virtude que já possuímos, reflitamos que em passado, talvez não muito distante, já provavelmente estivemos em posição equivalente.

Não deveríamos, portanto ressaltar o que já é óbvio, pois se um irmão de caminhada ainda não preencheu a lacuna, não devemos


ficar apontando para o espaço vazio, mas sim ajudá-lo, de forma gentil e humilde, a preenchê-lo.

Não podemos criticar algo que não foi edificado.

Realçar o contraste que existe, somente apontando inadequações é perda total de tempo, e é também demonstração de que ainda não compreendemos de fato, as leis da existência.

Virtude “possuída” é virtude morta. Virtude é graxa a dar vida e fluidez ao movimento de existir.

Só ajudando nossos irmãos de caminhada é que daremos sentido às nossas próprias virtudes.

Devemos diminuir distancias e não aumentá-las. Devemos, pela responsabilidade adquirida com o progresso, observar em nossos irmãos que espaços poderemos ajudá-lo a preencher. Lembremo- nos que cada um está em degrau diverso. Não podemos ensinar equações para quem não sabe somar.

Usemos nosso precioso tempo, em lugar de criticar e apontar vazios, em estudar o que podemos e como podemos ajudar nossos irmãos no desenvolvimento de suas potencialidades. Lembrando que não devemos esperar por resultados, pois que tal dependerá do grau de boa vontade e de amor ao esforço que tais irmãos já tenham desenvolvido.

Fonte: JBNews - Informativo nº 283 - 07.06.2011

domingo, 28 de setembro de 2025

FRASES ILUSTRADAS

INGRESSO NO TEMPLO PARA A ABERTURA DA LOJA

Em 26.03.2025 o Respeitável Irmão Luiz Antonio, Loja Paz e União, 80, REAA, GLMMG, sem mencionar o Oriente, Estado de Minas Gerais, apresenta a dúvida seguinte:

ENTRADA NO TEMPLO


Minha dúvida é: Na entrada no templo, entramos pelo lado N e saímos pelo lado S.

Alguns dias atrás vi comentário em um grupo de irmãos que ao adentrarmos no templo, cada "obreiro vá direto para sua Col∴" sem fazer o giro no sentido horário. Gostaria de saber mais a respeito disso.

Qual a forma correta?

CONSIDERAÇÕES:

No REAA a forma mais consagrada é que cada um se dirija diretamente ao seu lugar e aguarde em pé, isto é, ingressa-se no Templo ainda sem circulação.

Isto se dá porque a Loja não está ainda aberta e nem o Venerável Mestre, que é o último a ingressar para os trabalhos, ainda nem ocupou o trono.

Assim, do átrio cada qual ingressa pelo lado em que irá ocupar lugar.

T.F.A.
PEDRO JUK
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

BREVIÁRIO MAÇÔNICO

A CALÚNIA

Um dos graves defeitos do ser humano é caluniar.

A calúnia consiste em atribuir a alguém fato definido como crime, atingindo a honra alheia; na maioria das vezes tem raízes na falsidade.

Constitui no Brasil um crime previsto no Código Penal; em certas ocasiões, as ofensas caluniosas são punidas mesmo que surja a exceção da verdade, pois o espírito do legislador foi o de preservar a sociedade.

Atribuir a alguém, em público, a alcunha de ladrão, mesmo que o seja, está atingindo toda a sociedade; se alguém rouba, o certo é chamá-lo às barras do tribunal.

Os regulamentos maçônicos são rígidos a respeito do caluniador.

O maçom deve pensar várias vezes antes de, em um ímpeto nervoso, chamar alguém de criminoso.

Se... esse alguém for um irmão, o delito torna-se mais grave e o ofensor está sujeito às penas da lei maçônica.

Quem cultiva o amor fraterno jamais cometerá a leviandade de caluniar o seu próprio irmão.

Paralelamente ao impulso fraterno está a tolerância, que é uma das maiores virtudes maçônicas.

Breviário Maçônico / Rizzardo da Camino, - 6. Ed. – São Paulo. Madras, 2014, p. 81.

O FUTURO DA MAÇONARIA - DESAFIOS E RESPOSTAS

Esta é uma matéria que nos remete à reflexão. Atualíssima, o autor só se engana quando pensa que o que está acontecendo nos EUA, Inglaterra e Israel não acontece no Brasil, por exemplo.

O ponto interessante é que a solução apresentada passa pela retomada dos valores filosóficos e esotéricos. O problema é o mesmo de sempre: geriatrificação da Ordem, recrutamento ruim e evasão.

O Tradutor.

Nos círculos maçônicos através do mundo, particularmente nos países de língua inglesa, a questão do futuro da Ordem tornou-se um assunto urgente. Os últimos quinze anos foram marcados por uma gradual erosão do número de maçons no mundo. Nos Estados Unidos, para dar um exemplo, dos anos 50 até o fim do século passado, os membros das 50 Grandes Lojas diminuíram mais do que quinze por cento. Esses números são motivos para uma séria reflexão. Algumas lojas tiveram que fechar, outras desapareceram e, em todos os lugares, a manutenção dos bonitos templos maçônicos, que eram nossa janela de orgulho para o mundo, tornou-se um peso, uma carga quase insuportável.

Têm sido feito tentativas para se encontrar a causa dessa situação. Obviamente, há uma combinação de fatores. Alguns observadores, nos Estados Unidos, alegam que isso é o retorno à dimensão normal da Fraternidade depois da incomum expansão que teve lugar após a Segunda Guerra Mundial; outros pontos são as mudanças experimentadas pela sociedade no último século, e particularmente nas últimas décadas. Percebemos a crescente auto preocupação das gerações mais jovens, a síndrome de “tampa de metal de motor de avião”[4], a influência da televisão e agora da internet, fazendo com que as pessoas fiquem mais sedentárias e menos gregárias.

Esta situação, que também é sentida no nosso país, não parece ter o mesmo efeito em outras regiões do mundo, tais como a América Latina, França e Turquia, para dar alguns exemplos onde a Maçonaria segue as regras tradicionais de rigorosa seleção dos candidatos, lenta progressão nos graus – um ou dois anos entre um grau e o próximo – pequenas lojas, exigência da presença de cada irmão em loja.

Se quisermos mudar o curso da presente tendência, acredito que nosso problema tem que ser analisado porque ele é composto de dois fatores igualmente importantes: aquisição e retenção.

A primeira questão é como fazer nossas lojas atrativas para as gerações jovens. Aquisição, este é o primeiro passo fundamental. Vamos pensar um pouco. O que podemos oferecer para um jovem com seus trinta ou quarenta, o que faria ele querer participar de uma loja? Naturalmente, um amigo ou um parente. Talvez esta seja a mais comum fonte de recrutamento. Entretanto, está longe de ser a coisa certa. Quanto dos familiares na sua própria loja tem sido bem sucedido com a prole? Eu me pergunto se você precisa das duas mãos para contar os dedos.

Somos uma associação voluntária. Não fazemos publicidade e geralmente não pedimos as pessoas para se tornarem maçons, o que seria contra uma de nossas regras. “De você possuir livre arbítrio e vontade própria”[5], e assim por diante. Então, ao contrário do comerciante vendedor de rosquinhas ou roupas, que pode fazer propaganda e ofertas especiais, liquidações e queima de estoque, devemos oferecer alguma coisa que nossos “cliente” – aquele inocente provável candidato – será enfeitiçado para comprar por sua própria vontade. Pela sua própria vontade e escolha.

Permitam-me divagar. Alguns de vós podeis estar tentando segurar seus cavalos com todas as forças para não pular prá cima é gritar: “Mas isso vem sendo feito nos Estados Unidos”. Sim, é verdade, mestre maçom de um dia – chamam isso de Grande Classe de Mestres: Iniciação, Passagem e Elevação[6] de umas poucas centenas de candidatos em um dia. Certamente, esta linha de montagem maçônica tem divergido das barganhas de vendas de porão. Mas, no comércio, liquidações geralmente terminam com o fechamento do negócio. Vamos torcer para que isso não ocorra conosco.

Alguns críticos, ironicamente, chamam esses “maçons formados no atacado” de McMasons[7], duvidando que eles possam perceber o real significado das cerimônias das quais participam como mero espectador. Ainda não mensuraram a eficiência desse procedimento. Alguns observadores alegam que não há diferenças entre os mestres tradicionais e aqueles promovidos em dois meses. Essas diferenças não emergem com muita ênfase nas lojas hemorrágicas, as quais continuam perdendo dois ou três por centro de seus membros a cada ano.

Então, pergunto novamente, o que podemos oferecer? Alguma coisa que é única em nossa organização, a qual não se pode encontrar no Rotary ou no Lyons ou num London Club.

Fraternidade? Sim, certamente. Mas similar conexão de irmandade existe entre graduados de uma mesma universidade, membros de uma mesma sinagoga, entre veteranos de uma organização militar.

O que nós temos diferentes dos outros é uma tradição esotérica. Uma filosofia, não uma religião, mais tolerante que todas as religiões. Uma tradição de ensinamentos por símbolos. Somos uma academia como nenhuma outra, com um currículo que traz junto a essência das melhores idéias filosóficas que orientaram a educação da civilização ocidental.

E nos temos um segredo. Sim, o segredo da Maçonaria. Acordem, confrades, porque agora eu vou revelar nosso segredo para que todos possam ouvir! Nosso segredo é – tamborilhar dando voltas no quintal – nos podemos melhorar as palavras, por favor.

Grande segredo! Grandes palavras! E agora, como propomos alcançar esta monumental tarefa? Vencendo o mundo com aço e fogo? Encontrando um meio de converter água em óleo? Fazendo o mundo inteiro falar hebreu?

De jeito nenhum. Simplesmente isso: melhorando a nos próprios.

Todo ser humano é capaz de polir as suas imperfeições, conter os seus impulsos, desenvolver inclinações positivas, que nós chamamos polir a pedra bruta. Se nós realmente quisermos, poderemos ser melhores.

Podemos fazer isso e ninguém pode fazê-lo por nós. Nem mesmo a Maçonaria. Recebemos ferramentas simbólicas: o malho e o cinzel, e talvez uma régua de 24 polegadas. Ferramentas que devemos manusear sozinhos.

E nossa esperança é que se nós próprios nos tornarmos homens melhores, nossa família se torna melhor, o ambiente a nosso volta melhora e, eventualmente, a sociedade em geral se torna mais tolerante, um lugar mais iluminado para viver.

Outra coisa, única na nossa organização, é que somos uma grande família, razão pela qual nos chamamos uns aos outros de irmãos, não é mesmo? Como em toda família, algumas vezes temos as nossas discordâncias. Vamos encarar isso, não é incomum os irmãos não se amarem uns aos outros, mas o sentimento básico é que os laços de irmandade permanecem fortes. São incontáveis as histórias de como um maçom socorreu outro. Homens que se encontraram pela primeira vez nas mais adversas circunstâncias, e que nunca mais vão se encontrar, tais quais velhos amigos, ligaram-se através dos laços fraternos da Maçonaria.

Então, vamos supor que tivemos sucesso na aquisição de um novo irmão para a Ordem. Ele é jovem, inteligente e bem educado. Como posso mantê-lo em loja? Este é nosso segundo problema. Retenção.

Camaradas, tenho visitado bastante poucas lojas americanas e também algumas na Inglaterra, não muitas, admito. Sempre, em todos esses lugares, eu fui muito bem recebido, mas, para ser honesto, repito-lhes o que senti, frequentemente, fiquei aborrecido.

Abertura ritualística, minutas, boas-vindas ao visitante, relatório do tesoureiro, informações sobre doença de irmãos, aprovação de despesas (que é uma contra-senha americana) e, então, do lado de fora, vamos comer. Alguns lugares que visitei, pararam a cerimônia no meio para jantar e depois continuavam. Em algumas lojas, a “comida” foi uma xícara de café e um pedaço de bolo.

E então, se queixam dos membros que não vêm para a reunião. Penso que aqueles que vêm deveriam receber uma medalha pela persistência no cumprimento do dever[8].

Mas não vamos discutir o que eles fazem no exterior. Vamos pensar no que podemos fazer aqui, na nossa casa.

Primeiro que tudo, vir para a loja deveria ser divertido. Deveria ser uma experiência prazerosa que você gostasse de repetir para que se deliciasse novamente.

Afora a convivialidade[9], deveria ser uma estimulação mental. Faça disso uma ocasião para pensar, para trocar idéias, para ensinar e aprender. Há um velho ditado que diz que se duas pessoas têm um dólar cada uma, se elas os trocarem, cada um deles ainda terá um dólar. Mas, se cada uma delas tem uma idéia e se as trocarem, agora cada uma delas terá duas idéias.

Alguns dirão, não somos autores ou estudantes, não temos tempo para fazer pesquisa ou para escrever artigos. Verdade, em parte. Tenho visto jovens muito ocupados em suas vidas profissionais que encontram tempo para fazem alguma coisa que gostam, como visitar livrarias e pesquisar material na internet. Eles produziram maravilhosos artigos, alguns dos quais fiquei feliz por ter publicado enquanto era editor do Haboneh Hahofshi.

E se a loja não for capaz de produzir seu próprio material para discussão, há um mundo de literatura maçônica disponível para formulação de perguntas. Pegue um jornal ou um livro e peça a alguém para ler algumas páginas. Depois discuta. Converse com cada um. A conversa é a argamassa da amizade.

Outra idéia é envolver a loja com uma sociedade de pesquisa, como o Quatuor Coronati Correspondence Circle, o Philalethes ou a Southern California Research Lodge. São centenas de fontes de onde você pode receber interessantes materiais, próprios para leitura e discussão.

Por favor, não me interprete mal; não estou alegando que a loja deveria ser uma sociedade de debates. Mas ela deveria ser um lugar para nos afastarmos das preocupações diárias, onde pudéssemos se afastar dos negócios, preocupações, ansiedades e devotar duas horas ao prazer, ao entretenimento e ao diálogo estimulante.

Alguns de vós podeis estar perguntando por que eu não falei uma palavra sequer sobre ritual? Como você pode acreditar, o ritual é o coração da Maçonaria. Bem, não exatamente. Eu diria que o ritual é o esqueleto, a espinha dorsal da loja, sem a qual esta poderia desmoronar. Mas não é suficiente. Precisa de corpo e de sangue de participação ativa. Deixe-me perguntar, porque temos rituais em loja? Por que o mestre não pode apenas bater o martelo e anunciar que a loja está aberta para os assuntos[10]?

Porque o tempo perdido na ritualística da loja tem dois propósitos: o primeiro é nos lembrar de que a nossa loja não é simplesmente outro clube ou uma reunião de conselho. Reunimos-nos num local consagrado, o templo maçônico, que simboliza o centro do universo. Abrindo a loja, também abrimos uma extensão de intervalo de tempo[11]. Em outras cerimônias destacamos que a loja abre ao meio dia e fecha à meia noite. Símbolos, símbolos.

O segundo propósito para o ritual é termos um tempo para sossegar, para pararmos de pensar na desordem e nas batalhas sem fim do mundo lá fora. A loja é uma ilha de paz, de reflexão e de relaxamento. A repetição exaustiva das palavras do ritual permite libertar nossa mente dos problemas diários, deixando-a pronta para o trabalho maçônico.

Agora, o ritual é importante, sendo recomendável que a iniciação[12] maçônica seja levada a efeito com o coração e sem erros. Também nos lembramos que a iniciação não é para nós, é para o candidato. E se um dos oficiantes[13] esqueceu uma palavra ou, ao invés, proferiu outra, não causa nenhum prejuízo. O candidato não a conhece. Então, só haverá prejuízo se um intrometido se apresentar “corrigindo” o erro.

A iniciação bem apresentada é como um jogo. Depois que tiver terminado, se todos foram bem sentiremos a satisfação pela perfeição dos trabalhos. Mas, então, depois da cerimônia, começa a segunda tarefa, não menos importante, que é explicar aos candidatos o que foi feito, porque foi feito e o seu significado simbólico[14].

As instruções maçônicas não são, ou não só, rotina de aprendizagem de uma série de perguntas e respostas, ou repetição do ritual até a perfeita expressão das palavras. Pretendem conscientizar o aprendiz ou do novo artesão da profundidade dos nossos símbolos, da nossa história, nossas tradições, nossos inimigos e vitórias. Assim, eles sentirão orgulho de serem maçons.

É como ir à ópera pela primeira vez cantando em húngaro. Gostamos da música mas não captamos muito coisa do libreto[15]. Somente se viermos por uma segunda vez e havermos lido a tradução conseguiremos entender completamente o drama musical. E os nossos dramas são mais velhos do que todas as óperas do mundo.

Agora venho com um assunto que até não muito tempo atrás foi um tabu em nossas lojas: a participação das mulheres na maçonaria. Nesse momento, o assunto está fora de questão[16]. Não podemos ignorar que nossas mulheres não são aquelas senhoras da literatura do século XIX, prontas para desmaiar na primeira onda do ventilador. Elas são bem educadas, bem informadas[17], muitas seguem carreiras de sucesso e grande parte delas ganham mais dinheiro do que nós! Se elas estão interessadas em Maçonaria, encoraje-as por todos os meios, conte a elas o que nos fazemos, consintamos que leiam nossa literatura. O que quer que tenha sido impresso não é mais segredo.

O mais importante, as lojas, como um conjunto, devem incorporar as mulheres, nossas esposas, na vida da loja. As esposas dos maçons não devem se sentir do lado de fora.

Deixe-me-lhes contar um exemplo de sucesso: com freqüência, na minha própria loja realizamos jantares (os chamamos de “mesas brancas”) juntamente com nossas esposas. Especialmente, depois de cada iniciação, nos asseguramos de que a esposa do candidato seja calorosamente recebida e isso a faz sentir-se bem-vinda. Há, naturalmente, o banquete anual de instalação. E, comumente, a loja tem muitos encontros festivos antes do pesar, e no dia da independência. Uma vez por ano, apresentamos a cerimônia do dia das rosas, seguindo o ritual oficial da Grande Loja. Uma vez por ano promovemos um fraternal fim de semana num hotel de estação[18] para a família inteira, incluindo um Seminário Maçônico na manhã de sábado, o qual tem melhorado ano após ano.

Camaradas, temos conseguido fazer da loja um assunto de família e o resultado é que temos perdido muito poucos obreiros.

É esta a fórmula válida para todas as lojas? Provavelmente não. Talvez em uma loja os membros estejam mais interessados em arte, em música ou teatro. O princípio é o mesmo, manterem-se juntos, não somente dentro do templo mas fora dele, onde toda a família possa participar.

A nossa não é a única experiência. Há duas semanas, recebi uma carta da Grand Lodge of South Australia. Eles fizeram um detalhado artigo intitulado “O Novo Milênio, Maçonaria e Mulher”[19]. E quais foram as conclusões: certo, exatamente o que descrevi, acrescentando outras recomendações interessantes, como a dispensa dos discursos maçônicos e brindes de sempre num festival de pranchas, e minimizar as horas em loja a fim de que os homens não cheguem muito tarde em casa.

Entretanto, o mais interessante aspecto do artigo é a atitude positiva, refletindo na direção da Maçonaria Feminina, incluindo a recomendação de desenvolver políticas de relações com as mulheres, e formar o “Programa de Relações da Mulher com a Maçonaria”[20]. Uma Sugestão posterior é permitir a Ordem das Mulheres utilizar o nosso templo e desenvolver conjuntamente atividades sociais, cerimoniais e intelectuais.

A nossa organização é singular. Forma uma assembléia de homens que se encontram regularmente, não para ganhar dinheiro, não para promover seus negócios, mas para aprender a se tornar melhores homens e melhores irmãos um para o outro.

Comecei com um comentário que pode ter soado pessimista. Esta não é minha crença. Acredito que a Maçonaria, uma sociedade que existe há centenas de anos, sobreviverá por muito mais séculos porque preenche uma necessidade. Talvez nossas lojas sejam poucas, talvez sejam pequenas, mas haverá Maçonaria em todos os países onde os homens são livres para pensar sobre eles mesmos, livres para se reunirem pacificamente para suas próprias alegrias e a melhoria da sociedade na qual vivem.

Isso me traz para o último assunto que eu quero abordar nessa oportunidade, a ação do maçom e da Maçonaria como um corpo, nos assuntos mundanos.

Nos últimos séculos, os maçons foram os lideres dos movimentos de libertação contra o colonialismo no século XIX. Foram os líderes contra a intolerância religiosa e o controle clerical em muitos países ao longo do século XX. Lutou contra os males da escravidão e do colonialismo. Com a separação da igreja do estado, levantamos bandeiras a favor de muitas coisas que hoje acreditamos sejam parte integrante de uma nação iluminada.

Foi o que fizemos? Vamos nós, os maçons do mundo de hoje, descansar sobre nossos lauréis, regozijar-se repetidas vezes com as glórias do passado? Quantos homens como Washington, Bolívar, Marti e Garibaldi lutaram pela liberdade dos seus países? Somos uma geração de folgazões, de homens com os olhos no passado, ou estamos olhando para a frente na direção do nosso futuro, rivalizando-se com os nossos predecessores, mas de outra forma, apropriada para o mundo no qual vivemos agora?

Há muito o que nós podemos fazer. O mundo está assediado pela moral perigosa do fanatismo, intolerância religiosa, superstição, assolado pela superpopulação, esgotamento de recursos naturais, poluição, doenças e fome.

Se nós procurarmos encontrar um denominador comum para todos esses males, acredito que o que chama a atenção, entre todas as possibilidades, é esta: ignorância!

E é contra ela que nossa futura contribuição deve ser focalizada: educação. E isso já está sendo feito. Foi feito no passado, deve ser feito agora e no futuro. Os maçons foram e são envolvidos com educação em todos os níveis. Criaram universidades: Girard College nos Estados Unidos, a Free University of Brussels, Universid de La República de Chile, são alguns exemplos. Filantropia é louvável, mas a mais alta forma de filantropia é a educação.

Se nós como maçons pudermos inculcar nas nossas instituições educacionais nosso espírito de tolerância, democracia e respeito à pessoa, estaremos fazendo agora o equivalente ao que nossos libertadores fizeram dois séculos atrás.

Acredito que os maçons têm coragem e encontrarão vontade para se levantar e mostrar o caminho da luta contra a ignorância, a base de todos os males que ameaçam o futuro da raça humana.

Podemos começar agora, podemos começar aqui.

“Eem eyn any li, me li? Veh-eem lo achshav, matei?”

Fortaleza/CE, 22.3.2010

Do MASONIC PAPER[1] de R.W.Bro. Leon Zeldis
Membro Fundador e Mestre Instalado[2] da Montefiore Lodge 78 da Grande Loja do Estado de Israel.

Tradução Livre a cargo do M.’.M.’. RANVIER FEITOSA ARAGÃO[3]
Membro da ARLS CLÓVIS BEVILÁQUA do GOCE

[1] HTTP://www.freemasons-freemasonry.com/zeldis05.html

[2] Past Master

[3] perito.ranvier@gmail.com

[4] Bowling alone syndrome

[5] “Of you own free Will and accord”

[6] “Initiation, Passing and Raising”. Salvo melhor juízo, são os graus simbólicos no Rito de York e no de Schröder.

[7] Sem equivalência no nosso idioma, o termo, na opinião do tradutor, parece designar um “meio-maçom”, e não um maçom propriamente dito.

[8] I think those who do come should get a medal, for endurance beyond the call of duty.

[9] conviviality

[10] For business

[11] ... we also open a stretch of time out of time.

[12] Masonic ceremony

[13] officer

[14] It is supposed to accomplish.

[15] Texto da ópera

[16] Now It’s out in the open.

[17] well read

[18] Holliday resort

[19] “The New Millennium, Freemasonry and Womem”.

[20] “Freemasonry and Women Relations Program”

FONTE: http://conhecendomaconaria.blogspot.com/

sábado, 27 de setembro de 2025

FRASES ILUSTRADAS

ATIVIDADES PARA O PAVILHÃO NACIONAL

Em 26.03.2025 o Respeitável Irmão Lucio Costa Caldas, Loja Joaquim Rodrigues de Abreu, 1921, GOB-RJ, Oriente de Niterói, Estado do Rio de Janeiro, apresenta a seguinte questão:

PAVILHÃO NACIONAL

Quando a Guarda é composta para saudação a Bandeira primeiramente fica em ombro arma.

Aposição correta seria segurar a espada com a mão direita, com o cotovelo grudado ao lado do corpo e o antebraço na horizontal formando uma esquadria. Minha dúvida: 

1 - Embora seja ombro arma a espada não fica em nenhum momento apoiada no ombro
(mesmo no deslocamento).

2 - No momento da saudação a espada fica em um ângulo de 45 graus lateralizando com lado direito do corpo e apontada para baixo

3 – No momento do Hino retornamos ao ombro arma

CONSIDERAÇÕES:

  1. A posição “espada em ombro-arma" foi retirada da caserna. Na Maçonaria, muitos ritos utilizam este termo para definir como se deve segurar a espada quando o seu portador estiver à Ordem. Assim, espada à Ordem significa estar empunhando a mesma em ombro-arma. Este termo não significa em momento algum que a espada deva ficar apoiada no ombro, feito uma vara de pesca. O termo menciona que a espada empunhada, pela mão direita junto ao corpo, tem a lâmina na vertical apontada para cima, encostada no ombro direito do titular.
  2. No momento da saudação ao Pavilhão Nacional a sua Guarde de Honra abate espada apresentando arma, ou seja, empunhando a espada com a mão direita, ter o respectivo braço e antebraço estendidos com a espada no mesmo alinhamento do braço, deslocado a 45 graus para a direita em relação ao corpo; ponta distante a aproximadamente 15cm do solo. Este mesmo gesto é feito com a espada pela comissão de recepção e retirada na medida em que o Pavilhão Nacional, conduzido pelo Porta-Bandeira, vai passando.
  3. Na retirada do dispositivo, terminada a saudação à Bandeira Nacional, a Guarda de Honra, que estava com espadas abatidas, volta a posição de espadas à ordem (ombro-arma) para o canto do Hino à Bandeira.
T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

MAÇONS FAMOSOS

O BERÇO MAÇÔNICO DA REVOLUÇÃO CUBANA

Luiz Sergio Castro

No coração da Sierra Maestra, cadeia montanhosa de difícil acesso no sudeste de Cuba, repousa uma aldeia perdida no tempo, onde ainda se encontra um edifício singelo, mas carregado de simbolismo: na porta, gravados em madeira gasta, os antigos símbolos do esquadro e compasso, representando os ideais da Maçonaria. Este modesto templo maçônico, esquecido pela história oficial por décadas, guarda em suas paredes silenciosas um dos episódios mais decisivos da Revolução Cubana.

Foi ali, em 1956, logo após o desastroso desembarque do iate Granma, que Fidel Castro e seu grupo de combatentes — os “barbudos” revolucionários — encontraram abrigo e um ponto de reorganização. Refugiados e perseguidos pelas forças do ditador Fulgêncio Batista, Fidel e seus homens viram na antiga loja maçônica de montanha mais do que um simples esconderijo: ela tornou-se berço de um ideal, de uma causa e de um movimento.

Na penumbra daquele edifício, tomado de símbolos da liberdade, igualdade e fraternidade, nasceu o Movimento 26 de Julho — batizado em homenagem ao assalto fracassado ao Quartel Moncada, que marcara o início da luta armada contra a ditadura. Inspirado por ideais libertários e profundamente influenciado pelos ensinamentos de José Martí, patriota, poeta e maçom, Fidel forjou, junto a seus companheiros, os princípios e estratégias que guiariam a Revolução até sua vitória em 1959.

José Martí, considerado o pai da independência cubana, era ele próprio um iniciado na Maçonaria. Seus escritos, marcados pela defesa da autodeterminação dos povos, da justiça social e da dignidade humana, ecoavam nos discursos de Fidel. Para os revolucionários, Martí não era apenas uma referência histórica: era um guia espiritual e político.

Assim, a coincidência de Fidel ter encontrado abrigo justamente em uma loja maçônica não é apenas simbólica, mas significativa. A Maçonaria, com sua longa tradição de resistência ao absolutismo e ao autoritarismo, oferecia um cenário ideológico propício à incubação de uma nova revolução social. E, paradoxalmente, foi nesse espaço de tradições antigas que se concebeu o embrião de uma nova ordem socialista para Cuba.

A Loja da Sierra Maestra, como passou a ser chamada por estudiosos e historiadores, permanece hoje como um testemunho silencioso dessa convergência entre mística maçônica e fervor revolucionário. Um ponto de encontro entre o passado espiritual de Martí e o futuro político traçado por Fidel. Um símbolo de como os caminhos da história às vezes se cruzam em lugares improváveis, sob o véu da discrição e da luta.

Essa pequena edificação, escondida entre as montanhas, representa, portanto, uma ponte entre a Maçonaria e a Revolução Cubana — entre a tradição e a ruptura, entre o sonho de Martí e a realização de Fidel. E, para quem estuda a história cubana com atenção aos detalhes ocultos, ela é mais do que uma curiosidade: é um elo fundamental na cadeia de acontecimentos que mudou para sempre o destino da ilha.

Fonte: https://omalhete.blogspot.com

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

FRASES ILUSTRADAS

REAA - NOVO RITUAL - TRANSMISSÃO DA PALAVRA

Em 25.03.2025 o Respeitável Irmão Francisco Gomes, Loja Jesus Sales de Andrade, 4863, REAA, GOB-CE, Oriente de Varjota, Estado do Ceará, apresenta as questões seguintes:

NOVO RITUAL – TRANSMISSÃO DA PALAVRA

Dentre as dúvidas meu irmão, pergunto:

1º Os DDiác∴ ao transmitirem a P∴ S∴, fazem a mesma letra por letra, sussurrado ou tem que após falar a palavra após soletrar letra por letra?

2º Na entrada no tempo, todos entram em silêncio ou tem que se anunciar o Ven∴ M∴ para entrar na porta?

3º O Eminente do Estado, quando presente em loja, senta-se pelo ombro direito ou esquerdo do Venerável?

4º Quanto ao uso da palavra pelos VVig∴, quando passado a palavra para as colunas, eles podem fazer o uso da palavra sem pedir ao Ven∴? Ele pede permissão ao Ven∴ ou ele dá um golpe com o malhete e consecutivamente o Ven∴ responde com outro, para que assim ele tenha uso da palavra?


RESPOSTAS:

Caro Irmão, boa tarde.

1.Na abertura e no encerramento dos trabalhos, quem transmitir a palavra sagrada dá as suas quatro letras seguidas e sussurradas no ouvido direito do seu interlocutor, e ponto final. Concluída a transmissão, não existem repetições de letras ou sílabas. Por não se tratar de um exame (telhamento), não há, entre os interlocutores, nenhuma troca de letras.

2.Na entrada do préstito não se anuncia o ingresso do Venerável Mestre. Isto nem mesmo consta no ritual vigente. Portanto, basta que o Mestre de Cerimônias, indo a frente e em silêncio, como está no ritual, o conduza até o Oriente.

3. Se a cadeira à direita do Venerável (relativa ao seu ombro direito) não estiver ocupada por quem de direito, o Eminente Grão-Mestre Estadual também pode ocupá-la.

4. Reinando silêncio na sua Coluna, se o Vigilante resolver falar, pede, por um golpe de malhete, a palavra diretamente ao Venerável Mestre. O Venerável Mestre, para concedê-la, também dá um golpe de malhete - é o costume consagrado.

T.F.A.
PEDRO JUK - SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

RETOS Y CONQUISTAS DE LA MASONERÍA DEL SIGLO XXI

Por Pilar Abuin Osorio
Masoneria Espanhola 4 Septiembre, 2017

El Solsticio de Verano es la fiesta por excelencia de la masonería, Orden que este año 2017 conmemora sus 300 años de historia. Todo empezó aquel 24 de junio de 1717, en el que las cuatro logias de Londres se reunieron para fundar la Gran Logia de Londres y Westminster, marcando el punto de partida de la masonería moderna, tal y como hoy la entendemos y practicamos. Esas Four Old Lodges tomaban su nombre atendiendo al emblema de la Taberna donde se reunían y que eran:
  • El Ganso y la Parrilla (The Goose and Gridiron)
  • La Taberna de la Corona (The Crown Ale-House)
  • La Taberna del Manzano (The Apple-Tree Tavern)
  • La Taberna de la Copa y las Uvas (The Runmer and Grapes Tavern)
Durante estos 300 años, la masonería ha sufrido importantes transformaciones para mantenerse al ritmo de los tiempos, aunque todavía hoy nos ronda una pregunta en la cabeza, ¿Estamos haciendo la masonería del siglo XXI? ¿Estará la masonería o estaremos los masones a la vanguardia de las conquistas civiles y políticas en estos tiempos al igual que lo estuvo en el pasado? ¿Estamos corrigiendo nuestros errores, estamos evolucionando o viajamos hacia la decadencia? ¿Podrá nuestra Orden sobrevivir otros 300 años más? ¿Y, además de sobrevivir, seguirá siendo útil y necesaria?

Como no podía ser de otro modo, mi respuesta es rotundamente afirmativa. Y baso mi argumento en que al menos tres de los elementos fundamentales de la Masonería a los que se refería Anderson en sus Constituciones todavía siguen vigentes, resultan útiles y siguen siendo innovadores. En primer lugar, el diseño de la logia como espacio para la libertad de conciencia y la pluralidad, en segundo lugar, la construcción de una hermandad universal entre iguales y por último, pero no menos importante, la concepción de un rito y un ceremonial que cubre las necesidades espirituales y filosóficas del hombre moderno. Sin embargo, estas tres virtudes fundamentales de la masonería, por defecto o por exceso – como lo plantearía Aristóteles – pueden tornarse en tremendos vicios, de los que tenemos que permanecer vigilantes de cara al futuro.

Vamos a reflexionar un poco sobre cada uno de estos elementos, con sus luces y sus sombras:

1º.- Un espacio para la libertad de conciencia y la pluralidad.

Cuando la práctica totalidad de las asociaciones y organizaciones del mundo se unen en torno a unas ideas y programa común (ya sea una religión donde se comparte un dogma, un partido político donde se comparte una ideología o una ONG donde se comparte y lucha por un proyecto concreto), la masonería se mantiene como la única institución del mundo que, sobre unos valores fundamentales básicos, se concibe como “centro de unión y medio para establecer la amistad entre personas que, de otro modo, habrían permanecido distanciadas entre sí para siempre“[1]. Este espacio es, todavía en el presente, necesario y si no existiese habría que inventarlo. La masonería del siglo XXI tiene que presentarse ante la sociedad como una escuela de ciudadanía, donde se aprenden y practican valores cívicos como la tolerancia, el diálogo, la libertad, la diversidad, y el respeto al otro.

Todo iniciado en masonería conoce desde el primer día, de boca del Orador de la logia que “la Francmasonería tiene como fin luchar contra la ignorancia en todas sus formas; es una escuela mutua cuyo programa se resume así: obediencia a las leyes de su país, vivir según el honor, practicar la justicia, amar al prójimo, trabajar sin cesar para la felicidad de la Humanidad y perseguir su emancipación progresiva y pacífica“[2]. Existe por tanto en nuestra Orden un profundo compromiso con la prosperidad de la sociedad a través de la ley y la paz. Y ese compromiso se verifica instruyendo a sus miembros en los valores masónicos de Libertad, Igualdad y Fraternidad.

Si una logia o una organización masónica se señala cercana a un posicionamiento político o ideológico concreto ya no sirve como elemento para reunir a los diferentes

Sin embargo, podríamos encontrarnos con que, ese espacio concebido como de libertad y pluralidad, en su defecto, fuese un espacio homogéneo y de pensamiento uniforme. Si en una logia nos encontramos con hombres y mujeres que comparten las mismas ideologías políticas, o las mismas creencias religiosas o las mismas filosofías de vida, o incluso que están todos en un mismo rango de edad, se parecería menos a ese “centro de unión” de lo disperso del que hablaba Anderson, y se parecería más a un lugar en el que no hay retos intelectuales, no hay enriquecimiento con las ideas del otro, no hay apertura de miras ni de mentes, no hay espacio para el pensamiento crítico, en definitiva, nos encontraríamos ante un lugar…como cualquier otro.

Igualmente, si una logia o una organización masónica se coloca o se señala cercana a un posicionamiento político o ideológico concreto y definido, ya no sirve como elemento para reunir a los diferentes. Esto no quiere decir que la masonería no pueda participar en la sociedad o patrocinar un evento en el marco de un debate o un foro, donde serviría como elemento canalizador de distintas posturas que se contrastan para que cada quien saque sus conclusiones, o incluso que no pueda salir a la calle para defender y enarbolar la bandera de los Derechos Humanos, que es nuestra única ley. Sí que podría hacerlo, pero debería ser extremadamente rigurosa y también prudente, al trasladar su mensaje a la sociedad si quiere seguir manteniéndose como un lugar para la libertad y la pluralidad.

2º.- Una hermandad entre iguales.

Cuando estamos en logia, además de dejar nuestros metales a la puerta del templo, dejamos también nuestros ropajes sociales, nuestras cátedras, nuestros oficios, nuestro logros sociales, también nuestros fracasos, nuestro estatus, etc. y entramos como nosotros mismos, con ese “yo” que hay debajo de toda esa construcción social que nos damos. Nos encontramos en la logia con la persona que tenemos enfrente y no con el “personaje” que a veces somos. Nos tratamos como iguales, respetamos tanto al otro como a nosotros mismos, y valoramos la libertad del otro tanto como la nuestra. Y de ahí surge la fraternidad, del hecho de poder conectar con la persona auténtica, con la expresión más esencial de nosotros mismos, sabiendo que el otro nos va a aceptar y recibir con el triple abrazo fraternal. Una hermandad es algo más que un grupo de personas, que una organización, es un sentimiento, es sentirnos unidos por los lazos de amistad y afecto en nuestra condición de seres humanos, más allá de cualquier otra consideración. En estos tiempos, en los que el ser humano moderno cada vez está más aislado, es más solitario y más frío en sus relaciones con sus semejantes, el concepto de hermandad resulta más valioso que nunca.

Pues bien, este ideal de la masonería se ve tristemente refutado en la realidad práctica y el día a día, no tanto de la logia, como de la estructura de la masonería en el mundo. La división de la Orden en multitud de Grandes Logias y Grandes Orientes (por no hablar ya del cisma entre la tradición “regular” y la “liberal”), hace que nos planteemos muchas veces si la masonería, como organización, ha fracasado en este intento de construir una hermandad universal. Desde luego, si descendemos al nivel del masón de a pie, constatamos que la Fraternidad al final es más fuerte que las actitudes de las organizaciones y superestructuras masónicas; y, por una abrumadora mayoría, un masón se considera hermano de cualquier otro masón del mundo que acredite su condición y haya sido iniciado, por tanto, en la logia justa y perfecta. Pero no deja que quedarnos un sabor agridulce en la boca al reconocer que nosotros mismos no hemos sabido trasladar ese mensaje integrador y universal a nuestras propias instituciones. Ciertamente la masonería del futuro tiene una ardua tarea en tender puentes (fraternales, administrativos, logísticos) entre sus propias estructuras.

3º.- Un rito que cubre las necesidades espirituales del hombre moderno.

Cuando un profano se inicia en masonería, en el mismo momento en que declara su intención inequívoca de querer ser recibido francmasón, el Venerable Maestro automáticamente le instruye en la razón y el objeto de nuestras reuniones de la siguiente manera:

“Sabed que nos reunimos en nuestros Templos para poner un freno saludable a nuestras pasiones a fin de elevarnos por encima de los mezquinos intereses que atormentan al mundo profano. Habituamos nuestro espíritu a concebir sólo ideas de honor y virtud, por la vía iniciática, lo que se efectúa con la ayuda de las herramientas racionales que encontraréis en el Templo. Ordenando así nuestras inclinaciones y costumbres, es como llegaremos a dar a nuestra alma el justo equilibrio que constituye la Sabiduría, es decir, el Arte de la Vida“[1].

El Arte de la Vida. O lo que Aristóteles denominada la vida buena (que no la buena vida) cuyo objetivo es alcanzar la felicidad a través de la areté (la virtud) y del nomos (la ley). El arte de vivir, por tanto, no abarca solamente el hecho de cubrir las necesidades básicas y fisiológicas a las que nos sentimos impulsados de manera natural, sino que para la autorealización personal, para realizarnos plenamente necesitamos algo más. Esta necesidad espiritual abarca infinitud de cosas: la reflexión sobre la vida, la muerte, sobre el bien y el mal (y por qué nos vemos compelidos a hacer el bien), multitud de inquietudes que la filosofía plantea en forma de pregunta, la religión en forma de respuesta y la masonería en forma de símbolo.

Sin embargo, de nuevo, no podemos obviar que la sociedad cambia y que nosotros debemos cambiar con ella, y actualizar y renovar nuestras formas, nuestra manera de interpelar al espíritu del ser humano y nuestra manera de interactuar con la mente moderna. El ritual es el que es, y procede de una tradición (palabra que proviene del latín traditio – entregar) que hemos recibido y de la que somos responsables. Sin embargo, la tradición tiene un contenido y un continente, una esencia y una forma. Creo que la tradición masónica iniciática que ahora tenemos en nuestras manos no tiene la misma forma que tuvo en las suyas un masón en 1717, y eso es una marca de renovación que no debemos parar.

Eso sí, debemos mantener la esencia inalterable, porque al final la condición humana no varía, pero debe evolucionar en la medida en que los masones, a lo largo de la historia, hemos ido viviendo en ella. Podría ocurrir que nos pasásemos de la raya, convirtiendo lo que ahora es masonería en otra cosa; pero, de la misma manera, si no vivimos la tradición en nuestras circunstancias y con nuestro lenguaje, puede acabar convirtiéndose la masonería en un recuerdo de museo por lo obsoleto de sus medios. Si la tradición no cambia en su expresión es porque nadie la ha entregado distinta a como la ha recibido, se ha dedicado a mirarla y no a pensarla.

Pues bien, hasta aquí hemos puesto en valor los activos que todavía podemos aportar en este siglo, pero también nos hemos dado cuenta de nuestras debilidades y de los fallos que tenemos que empezar a pulir cuanto antes para ofrecer la mejor versión posible de nosotros mismos.

Pero no desesperemos, porque el futuro comienza con lo que hagamos mañana. ¿Seremos capaces, mañana, de seguir estando a la altura de nuestros ideales? ¿Nos reafirmaremos mañana en la necesidad de compartir espacio con quien piensa diferente y a no caer en la tentación y la comodidad de rechazarlo? ¿Podremos mañana tumbar los muros que hemos construido entre nosotros y darnos la mano como verdaderos hermanos? ¿Nos atreveremos a reciclarnos, a innovar, a romper prejuicios y barreras?

Decía Albert Einstein: “No pienso nunca en el futuro porque llega muy pronto“. El futuro de la masonería ya ha llegado y empieza mañana.

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

FRASES ILUSTRADAS

ESPADA FLAMÍGERA PRIVATIVA DO MESTRE INSTALADO

Em 22/03/2025 o Respeitável Irmão Édson dos Santos, Loja Regeneração Sul Bahiana, 994, REAA, GOB BAIANO, Oriente de Ilhéus, Estado da Bahia, apresenta a questão seguinte:

ESPADA FLAMÍGERA 

Para manusear a Espada, é necessário o Porta-Espada ser Mestre Instalado?

CONSIDERAÇÕES:

No REAA existe a regra de que a Espada Flamígera (nome dado conforme o Ritual) só pode ser manuseada (empunhada) pelo Venerável Mestre ou por um Mestre Maçom Instalado (Ex-venerável).

Se o Ir Porta-Espada, oficial encarregado de conduzir a Espada não for um Mestre Maçom Instalado, ele deve conduzi-la sobre uma almofada, ou dentro de um escrínio (estojo almofadado). Dessa forma o condutor, mesmo não sendo um Mestre Instalado, não correrá o risco de tocar na Espada.

T.F.A.
PEDRO JUK -SGOR/GOB
jukirm@hotmail.com
Fonte: http://pedro-juk.blogspot.com.br

ESCÂNDALO DA MAÇONARIA CUBANA!


A Grande Loja de Cuba (GLC) chocou a comunidade maçônica ao expulsar, em 20 de março de 2025, o escritor e ex-preso político Ángel Santiesteban Prats, uma das vozes mais críticas do regime cubano. A decisão, vista como politicamente motivada, gerou revolta entre defensores de direitos humanos e maçons, que acusam a instituição de ceder às pressões do governo. Santiesteban, reconhecido por denunciar abusos do Estado, foi punido após revelar escândalos financeiros e suposta infiltração da polícia política na ordem, levantando dúvidas sobre a independência da maçonaria cubana.

O conflito explodiu quando Santiesteban denunciou, em uma entrevista ao Diario de Cuba, o desvio de US$ 19 mil por um ex-Grão-Mestre da Grande Loja de Cuba, Mario Urquía, e apontou influência da Segurança do Estado nas decisões da Loja. A Corte Maçônica o acusou de "violar dogmas" e "ofender a autoridade", mas defensores afirmam que o julgamento foi uma farsa para silenciar sua dissidência. A situação piorou após o escritor se reunir com um diplomata dos EUA, algo que o regime cubano considera uma traição.

A expulsão reacendeu o debate sobre a liberdade dentro da Maçonaria em Cuba, historicamente um espaço de resistência, mas agora acusada de servir ao governo. Enquanto analistas veem o caso como um alerta sobre a perseguição a críticos, Santiesteban promete continuar sua luta: "Eles me expulsaram da loja, mas não da causa pela liberdade". O episódio mancha a imagem da GLC e levanta uma questão crucial: a Maçonaria cubana ainda defende seus ideais ou virou instrumento de controle político?

Fonte: Faceebook_Curiosidades da Maçonaria

ROCHA DURA & ROMÃS

Ir∴ José Aparecido dos Santos

"A Rocha Humana"

Símbolo por excelência do reino mineral.

Simboliza a estabilidade e a firmeza, a imutabilidade. os alicerces construídos sobre rochas são inabaláveis e resistentes.

Jesus cognominou Simão, o Pedro, de “Rocha”, destinado a ser a pedra angular da igreja terrena, enquanto ele, o Cristo é a Pedra angular da cidade celestial.

A Rocha é representada no templo maçônico pela Pedra Bruta informe, e o dever do maçom é desbastá-la, porque assim desbasta a si próprio.

Quando o Maçom, por qualquer motivo, desanima, deve ter em mente que ele é rocha e, assim, "resistente", pode enfrentar os vendavais da vida.

A Pedra Maçônica é o granito porque é composta da maioria dos metais que representa a terra, um dos quatro elementos da natureza.

Diz-se da pessoa que possui fé inabalável que é uma "Rocha Viva".

Queira o Maçom, sempre, ser essa "Rocha Viva", para amparar a si próprio e demais amigos, Irmãos do Grupo Maçônico.

As Romãs

Encimando as Colunas, vêem-se as Romãs que embelezam as Colunas “J”e “B”.

A Romã, fruto originário do oriente, simboliza a união dos maçons representados pelas suas sementes unidas em bloco.

Todavia, representa também a substância afrodisíaca, uma vez que o Rei Salomão ingeria seu vinho para enfrentar o desempenho sexual junto às suas novecentas mulheres.

A substância afrodisíaca não atua simplesmente no sexo mas em todo o sistema nervoso, dando energia muscular e celeridade mental.

Não se exige que o maçom usufrua em sua alimentação da romã e muito menos que sorva o vinho produzido de seus frutos, aliás, em desuso entre nós; apenas em Jerusalém ainda é fabricado, mais por tradição que por costume.

Contemplando-se as romãs, são evocados os feitos de Salomão, que tem estreito relacionamento com a maçonaria, pelo menos quanto à construção do templo.

Não existe em uma loja que não tenha raízes em fatos passados.

O maçom tem obrigação de conhecer estes fatos.

Fonte: JBNews - Informativo nº 283 - 07.06.2011

quarta-feira, 24 de setembro de 2025