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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

O QUE VINDES AQUI FAZER?

O QUE VINDES AQUI FAZER?
Luiz Antônio Lima - Mestre Maçom

Meus irmãos, este trabalho é dedicado principalmente aos irmãos aprendizes, que iniciados recentemente nos nossos augustos mistérios, estão freqüentando as sessões e ficam sem entender o que está acontecendo. Muitos se frustram nas primeiras sessões, achando que aqui ele não está vendo nada de interessante. São muitos homens de "bem", vestidos a rigor, batendo martelos e com uma conversa que não faz muito sentido.

Desde há muitos séculos existiram as fraternidades que transmitiram seus conhecimentos herméticos a poucos escolhidos. A palavra "esotérico" tem raiz grega e foi criada por Sócrates, quando dava instruções filosóficas em sua casa, reservadas a um grupo seleto e restrito de amigos que tinham a capacidade de compreender e entender os seus propósitos metafísicos. Por isso "esotérico" tem o sentido de hermético, fechado, escondido e reservado e estes também serão os de nossa ordem maçônica. Ou seja, são poucos os escolhidos dentro de nossa sociedade, homens aparentemente livres e de bons costumes, que poderão ao longo do tempo desvendar e apreender o nosso simbolismo.

domingo, 26 de novembro de 2017

A OFICINA: O TEMPLO E A LOJA

A OFICINA: O TEMPLO E A LOJA
(Desconheço o autor)

As assembléias dos Maçons dos diferentes graus, em memória das associações dos primeiros Maçons operativos, costumam ser chamadas de "Oficinas". Os autores maçons ainda discutem a respeito das designações respectivas de "Templo" e de "Loja". Para uns, a Loja é o próprio Templo; para outros, ele é apenas um grupo de Maçons; para outros, ainda, a Loja só existe quando os Maçons estão reunidos, deixando de existir em seguida.

Na realidade, a Loja é exatamente um grupo de Maçons, uma entidade coletiva definida que tem sua vida própria, seu espírito particular. Um Maçom "visitador", isto é, que comparece ocasionalmente a uma Loja diferente daquela a que pertence, sente muito nitidamente a diferença de "espírito" entre essa Loja e a sua.

Em contrapartida, o local é indiferente: uma Loja pode se reunir neste ou naquele Templo sem que seu caráter próprio seja alterado.

O termo "Loja" deriva, sem dúvida, das associações de operários. "Todos esses operários", diz Henri Crépin, "trabalhavam em canteiros de obras debaixo de pesados toldos feitos de tecido cinza, as "lojas", de acordo com a expressão do tempo, divididas em câmaras e oficinas, verdadeira cidade operária governada pelo arquiteto ou o 'aparelhador'." 

O Templo é a realização material do Quadro da Loja. Simbolicamente, ele é orientado como as igrejas: a entrada a Ocidente, a cadeira do Venerável a Oriente, o lado direito voltado para o Sul e o esquerdo para o Norte.

O Templo, cada vez que pode ser realizado, é um lugar sagrado onde reina a Luz no sentido maçônico da palavra. Esse é o motivo pelo qual as cartas maçônicas são datadas: Oriente de..., quando emanam do Templo ou da Loja. Mas, quando um Maçom escreve a outro Maçom, ele não deve datar de "Oriente de...", porque Oriente não é sinônimo de cidade.

Quando se pergunta a um Maçom a respeito das dimensões do Templo, ele deve responder: "Seu comprimento vai do Ocidente ao Oriente; sua largura, do Setentrião ao Meio-Dia; sua altura, do Nadir ao Zenite". O Templo é a imagem do Cosmos e esse é o motivo pelo qual suas dimensões não podem ser definidas.

sábado, 25 de novembro de 2017

AS OBRIGAÇÕES DOS MAÇONS: V - A GESTÃO DO OFÍCIO DURANTE OS TRABALHOS

AS OBRIGAÇÕES DOS MAÇONS: V - A GESTÃO DO OFÍCIO DURANTE OS TRABALHOS
Rui Bandeira

Todos os Maçons devem trabalhar honestamente nos dias úteis, e viver honrosamente nos dias santos; a duração do trabalho estipulada pelas leis do país, ou pelo costume, deverá ser observada. O mais hábil dos Companheiros deverá ser o escolhido ou apontado como Mestre, ou Supervisor do Trabalho do Senhor; e deverá ser chamado Mestre por aqueles que trabalham sob sua supervisão. Os Artesãos devem evitar qualquer linguagem ofensiva, e dirigirem-se uns aos outros por Irmão ou Companheiro, e comportarem-se cortesmente dentro e fora da Loja. O Mestre, ciente das suas capacidades, deve conduzir o trabalho do Senhor tão razoavelmente quanto lhe for possível e cuidar dos bens como se seus fossem; não devendo pagar a qualquer Irmão ou Aprendiz mais salário que o que este mereça. 

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

A FREQÜÊNCIA AOS TRABALHOS

A FREQÜÊNCIA AOS TRABALHOS

As parábolas sempre ilustram com muita força e até com certa dramaticidade os ensinamentos morais. A freqüência dos irmãos aos trabalhos é um dos itens constantes de todas as pautas das reuniões. 

Há os que não vão aos trabalhos da oficina, porque acham que a mesma nada mais tem a lhes ensinar. São os presunçosos. Se forem telhados, não sabem fazer o sinal de Aprendiz. Há os que não vão a Oficina porque acham que as reuniões se tornaram desinteressantes e monótonas. Estes fazem parte daquele grande grupo que entraram para à Maçonaria, mas a Maçonaria não entrou neles. Acham as reuniões desinteressantes mais nada fazem para torná-las melhores. São os reformistas e críticos de palavras, nada fazem porque faltam-lhes luzes para fazer, ou porque são egoístas, não querem dividir os seus conhecimentos, quando raramente possuem algum, são os verdadeiros inoperantes da Ordem. 

Os argumentos, de todos os grupos de faltosos, são extremamente frágeis e na realidade se baseiam, também com a Maçonaria em três colunas, ou melhor, três ante coluna: a ignorância, o desinteresse e o perjúrio. Ser perjúrio não é somente quem revela os nossos segredos Iniciáticos, mas também é perjúrio aquele que não cumpre com as obrigações contraídas para com a sublime Ordem no Cerimonial da Iniciação.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

O CONSELHO DE FAMÍLIA

O Conselho de Família  - O Tribunal do Júri da Loja 
Ir⸫ Sylvio Cláudio

Há algumas controvérsias quanto à constituição e funcionamento do Conselho de Família. Ele é composto pelas cinco Dignidades da Loja: o Venerável, os dois Vigilantes, o Orador e o Secretário.

Funciona como uma espécie de comissão de inquérito, sendo lhe afeta a apuração de todos os fatos que podem causar desarmonias na Loja.

Ao Conselho de Família cabe decidir pela formação do Tribunal do Júri da Loja, se o fato apurado corresponder a uma conduta punível, isto é, se estiver enquadrado na Lei Penal Maçônica.

Cabe também ao Conselho de Família recomendar a expedição do "Placet ex-officio" quando se tratar de Obreiro considerado prejudicial ao Quadro, havendo, para isso, processualística própria... A expedição do "Placet ex-ofício" não é uma punição, no sentido estrito da palavra.

O Tribunal do Júri da Loja

É princípio da AUTONOMIA da Loja (e não "Soberania" como dizem alguns menos avisados), o julgamento dos seus próprios membros, com exceção das Dignidades que têm foro privilegiado, sendo julgadas pelo Tribunal da Justiça do Grande Oriente Estadual.

Embora trabalhosa, a sessão do Tribunal do Júri é de grande valor moral, pois, submetendo-se um Irmão ao julgamento dos seus pares, há lições para todos no desenrolar dos trabalhos.

Repise-se que deve ser sempre garantido ao acusado o MAIS AMPLO DIREITO DE DEFESA pois a autonomia da Loja não está, em julgar um membro, em desacordo com as leis.

A Loja que tiver a infelicidade de se ver obrigada a julgar um membro do Quadro, deve fazê-lo com todo o critério, para que se tenha certeza, afinal, que foi praticada Justiça.

Toda a organização e funcionamento do Tribunal do Júri estão na Lei Processual Maçônica.

Seguir-se, religiosamente, o que ali está disposto, é se ter a certeza de que o processo será examinado, no Mérito, pelo Tribunal Superior, que não o anulará por imperfeições ou nulidades insanáveis.

Para participar de uma sessão de Tribunal de Júri, é necessário que o Maçom tenha determinadas qualidades (ser Mestre Maçom ter a freqüência exigida em lei etc.). Mas é preciso, principalmente, que ele tenha isenção, para bem poder julgar um seu semelhante, missão essa de difícil cumprimento, na Maçonaria ou no mundo profano.

Reafirmemos: O Orador tem de ser equilibrado, sereno e fraterno no cumprimento da sua missão acusatória. Pode parecer difícil mas não é.

Basta não usar adjetivos para narrar os fatos.

Fonte: Portal Maçônico

terça-feira, 21 de novembro de 2017

A ORIGEM DO GRAU DE COMPANHEIRO

Ir⸫ Ângelo Machado S. Pires 

O Grau de Comp⸫ é o segundo dentro do R.E.A.A. e vem de origem latina, tem como objetivo estudar as Ciências Naturais, da Cosmologia, Astronomia, Filosofia, da Historia e a investigação da origem de todas as causas e coisas.

O seu significado tem provocado controvérsias, pois alguns autores afirmam que ele deriva da preposição cum= com e do verbo ativo e neutro pango, mas a origem mais aceita é cum panis, onde cum é a preposição Com e Panis e o substantivo masculino pão o que significa (Participantes do mesmo Pão).

Muitas vezes se fala em iniciação no segundo grau e também no terceiro assim como nos demais, o que muitos encontram errado, pois não se pode ser iniciado mais de uma vez na Maçonaria, também é dito por alguns que na Maçonaria não havia mais que dois graus antes da fundação da Grande Loja de Londres, mas que logo após o desenvolvimento ritualístico, se viu a conveniência da criação do terceiro grau.

Há também quem diga que desde remota antiguidade, muito antes da criação do Rito Escocês Antigo Aceito, quando da construção do Templo de Salomão, já existiam os Graus de Ap⸫, Comp⸫ e M⸫ e eram divididos em dois grupos:

1) Aprendizes e Companheiros; que eram presididos por três Grão-mestres (O Rei Salomão, Hiram, Rei de Tigre e Hiram Abiff) que partilhavam segredos entre eles, estes segredos se perderam com o assassinado de Hiram Abiff.

O grau de companheiro era apenas uma introdução ao grau de Maestro, era o companheiro quem preparava (lapidava a pedra) deixando-a Cubica para passar ao Mestre, esta pedra se chama Pedra Cúbica e controla os impulsos do Companheiro.

Por ser o grau intermediário da Maçonaria Simbólica, assume relevante posição, pois significa o laço de união entre o Apr⸫e o Mestre.

Também expressava um vinculo mais profundo que Ir⸫ todos os homens podiam ser irmãos, porem nem todos podiam ser “companheiros”. 

Ir⸫ Ângelo Machado S. Pires - C⸫M⸫
Or⸫ Rivera 
11/08/2005

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

A ORIGEM DO RITO ESCOCÊS

A ORIGEM DO RITO ESCOCÊS
Kurt Prober

Ao contrário do que vulgarmente se acredita, o RITO ESCOCÊS nada tem a ver com o Estado da ESCÓCIA, pois na época do aparecimento deste rito, as Lojas de lá trabalhavam no Rito de YORK, como em toda a Grã-Bretanha.

Afirmam certos historiadores tradicionais, mas sem jamais terem podido comprová-lo ou documentá-lo, que a criação de graus "inefáveis" deste rito se teria procedida logo depois da terminação da primeira Cruzada (1099 D. C.), na Escócia, na França e na Prússia, simultaneamente. Mas tudo isto é pura fantasia, bastando dizer que a Prússia então, como Estado, ainda nem existia. Houve isto sim, a criação de inúmeros "títulos" honoríficos de "Ordens de Cavalaria", mas estas nada tinham a ver com a Maçonaria.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

RITUAL MAÇÔNICO É UMA INOVAÇÃO

RITUAL MAÇÔNICO É UMA INOVAÇÃO
Um texto do Ir.’. Robert G. Davis
Traduzido por Luciano R. Rodrigues

Quando o Venerável Mestre é perguntado, em sua instalação, se ele concorda que um homem ou qualquer corpo de homens, não podem fazer mudanças no corpo da Maçonaria, é importante compreender que isto se refere a preservação da estrutura organizacional da Ordem maçônica e não a seus rituais cerimoniais. Mais de um Grão-Mestre tentou aplicar esta advertência para o ritual maçônico em si. No entanto, uma breve análise do desenvolvimento dos rituais e suas muitas formas através do panorama das jurisdições maçônicas, vai mostrar rapidamente que esta pergunta veio das “Old Charges” e não tem nada a ver com os aspectos ritualísticos da nossa fraternidade. Nossos fundadores nunca tiveram a intenção de que os rituais cerimoniais permanecessem estáticos. A proibição de renovação não se aplica ao ritual maçônico, enquanto que esta é a única base sobre a qual toda a Luz da Maçonaria é transmitida e revelada.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

O 15 DE NOVEMBRO

A GLOMARON HOMENAGEOU O 15 DE NOVEMBRO 
Ir⸫ Irineu Vicente Filho, Grande Secretário de Relações Exteriores

O dia 15 de novembro é mais que um feriado nacional cultuado. Representa um avanço inconteste no processo histórico do Brasil, descortinando nos movimentos revolucionários, nos levantes armados, nas lutas fratricidas ou em peçonhentas guerras. 

O sonho da República inspirou-se na mesma fonte de cidadania que inspirou a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América, em 1776, e no mesmo manancial de justiça que abrigou a Declaração dos Direitos dos Homens escrita com sangue vertido na Revolução Francesa, em 1789. 

Os anseios nacionais, por liberdade para decidir politicamente e por democracia para alijar da vida pública, regimes rotos e representantes decaídos, são comemorados neste marcante 15 de novembro com o pensamento voltado tanto para relembrar os feitos de ilustres brasileiros quanto para construir o futuro do país incutindo nos espíritos compatriotas o valor perene que nos foi legado com a Proclamação da República. 

Porém, para bem compreender tal significação é mister voltarmos no tempo:

terça-feira, 14 de novembro de 2017

A NECESSIDADE DO ESTUDO

A NECESSIDADE DO ESTUDO

"Nenhum maçom consegue chegar, em nossos dias, a uma situação mais ou menos notável dentro da Fraternidade se não for suficientemente instruído. Se os seus estudos ficarem limitados ao que ensinam as breves instruções da Loja, é-lhe impossível apreciar com exatidão as finalidades e a natureza da Maçonaria como ciência especulativa. As instruções não passam de esqueletos da Ciência Maçônica. Os músculos, os nervos e os vasos sangüíneos que devem animar o esqueleto sem vida e dar-lhe beleza, saúde e vigor, estão contidos nos comentários destas instruções, que o estudo e as pesquisas dos escritores maçônicos dão ao estudante de Maçonaria".

(Albert Gallatin Mackey - (12.03.1807 - 20.06.1881)

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

O OBJETIVO DO ESTUDO NA MAÇONARIA

O OBJETIVO DO ESTUDO NA MAÇONARIA 

É correto dizer que o grande problema diante de nós é o da pedagogia da Maçonaria. Isso significa que o ensino dos fatos sobre um grande movimento histórico baseado na teoria de que a verdadeira felicidade do homem só pode ser alcançada pela união de todos em uma democracia alicerçada no espírito da fraternidade, onde cada um não seja apenas o guardião de seu irmão, mas também seu defensor, seu porto seguro, seu auxílio, seu incentivador, seu ombro amigo, seu inspirador e seu exemplo de amor ao próximo e a si mesmo. Tudo isso se ensina através do imaginário e das alegorias da Maçonaria, e de seu simbolismo místico. Não devemos nos perder na busca por algo sombrio, em teorias abstratas perdidas dentro de perspectivas obscuras, confusas, nebulosas e insignificantes; devemos sim estarmos próximos e nos dedicarmos aos verdadeiros valores humanos. Princípios devem existir para estarem realmente inseridos nas vidas das pessoas, se não for assim não farão diferença alguma. Nosso estudo deve aliar teoria e prática, com o estudante realmente utilizando-se de seu aprendizado e compartilhando os valores adquiridos, senão nossos esforços serão em vão.

domingo, 12 de novembro de 2017

O BODE E A MAÇONARIA

O BODE & A MAÇONARIA
Por Kennyo Ismail

Todos já ouviram falar de alguma história relacionando um bode preto com a Maçonaria. As histórias geralmente são de que você precisa montar em um bode preto para iniciar, ou que o Deus da Maçonaria é um Bode preto.

Para explicar essa questão histórica da crendice popular relacionando a Maçonaria com o uso ou culto de um bode, os próprios Irmãos Maçons, sem encontrarem nenhum indício que justificasse tal crença, buscaram uma explicação plausível. A lenda que surgiu para isso, e que foi eternizada pelos escritos do célebre irmão José Castellani, é bastante conveniente:

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

COMO DEVE PROCEDER O MAÇOM PERANTE SUA LOJA

COMO DEVE PROCEDER O MAÇOM PERANTE SUA LOJA
(Desconheço o autor)

"Vitorioso não é aquele que vence os outros, e sim é o que vence a si mesmo, dominando seus vícios e superando seus defeitos."

Sentindo a necessidade da disciplinação dos trabalhos de uma Loja maçônica, a Loja João Evangelista, de Darmstadt, na República Federal alemã, estabeleceu um Regimento Interno que poderia ser adotado por qualquer Oficina.

Os pontos que o compõem são os seguintes:

terça-feira, 7 de novembro de 2017

A PALAVRA DE PASSE DO GRAU DE C⸫M⸫

Ir⸫ Vagner Fernandes 

Introdução
Ao libertar uma das pernas do compasso, o Comp⸫ Maçom, dominando seus impulsos e emoções e livre de preconceitos e vaidades, encontra-se no caminho da Verdade. Sua jóia é a P⸫C⸫, representando a estabilidade e a perfeição a qual deve chegar todo maçom na construção do Templo Ideal.

Sendo consagrado à exaltação do Trabalho, o grau de Comp⸫ prepara o maçom para usar a “alavanca” do conhecimento afim de vencer as dúvidas e dificuldades, tendo como meta a realização de um mundo melhor. Do Nível ao Prumo realiza as cinco viagens simbólicas e reafirma seu compromisso de fidelidade à Sublime Ordem e sua sinceridade com os Sin⸫ do Grau.

O Comp⸫ Maçom ocupa a coluna do meio-dia, unindo a Sabedoria à Força para a construção do edifício moral, sempre assistido pelo Ir.·. 1º Vig⸫ e Mestres da Loja.

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

O PAINEL SIMBÓLICO DA LOJA DE APRENDIZ NO REAA

O PAINEL SIMBÓLICO DA LOJA DE APRENDIZ NO REAA
Ir⸫ Tsugugo Toma M⸫MV⸫
A⸫R⸫L⸫S⸫ Doze de Novembro - 164 - GLESP - CMSB - CMI
Ir⸫ Roberto Bijos Gomes M⸫I⸫
A⸫R⸫L⸫S⸫ Luz do Universo - 249 - GOP - COMAB - CMI

A origem da palavra painel provém do espanhol, significando "pano". De acordo com o "Aurélio", este também é definido como quadro, pintura, retábulo, relevo arquitetônico em forma de moldura, sobre um pano. Denominado por "Tracing Board" pelos Ingleses, para identificar a "Tábua de Delinear" ou "Prancheta", sendo esta uma Jóia Imóvel da Loja.

Na antiguidade, quando inexistiam rituais específicos, qualquer local que o ferecesse alguma privacidade podia ser usado para constituir uma Loja,onde podiam ser desenhados símbolos maçônicos no piso, com carvão ou giz,do respectivo grau que esta Oficina iria trabalhar, da mesma forma que faziam os Cristãos dos primeiros séculos, quando desenhavam a Cruz onde se reuniam. Estes locais podiam ser um Galpão, Grutas ou mesmo ao ar livre.

domingo, 5 de novembro de 2017

O CAMINHO É DIFÍCIL, A PORTA É ESTREITA

Valdemar Sansão –M⸫ M⸫
“Quando te desviares para a direita e quando te desviares para a esquerda, os teus ouvidos ouvirão atrás de ti uma palavra, dizendo: Este é o caminho, andai por ele”. (Isaias 30:21).
Deus deixa ao homem a escolha do caminho. Tanto pior se tomar o mau; sua peregrinação será maior. Se não houvesse montanhas, o homem não compreenderia que se pode subir e descer.

Para o Maçom, o trabalho é o caminho da humildade. É na porta estreita do serviço humilde que encontramos o espírito das individualidades superiores, já despidos de vaidades e preconceitos. A humildade é o caminho do perdão. O perdão é o caminho do amor. O amor é o caminho da perfeição. A perfeição é o caminho da divinização. A Maçonaria é o caminho do homem justo e perfeito.

A Maçonaria tem como um de seus Princípios Básicos o melhoramento moral, espiritual e intelectual do homem, visando tornar melhor a humanidade.

A força da Maçonaria está no agrupamento de seus Iniciados, que atuam isolados e conjuntamente, para “cavar masmorras ao vício e erguer templos à virtude”.

sábado, 4 de novembro de 2017

AS OBRIGAÇÕES DOS MAÇONS: III - AS LOJAS


Rui Bandeira

A Loja é o lugar onde os Maçons se reúnem e trabalham; assim esta Assembleia, ou Sociedade de Maçons convenientemente organizada, é chamada Loja; e todo Irmão deve pertencer a uma, estando sujeito ao seu Regulamento Interno e aos Regulamentos Gerais.

Ela é individual ou geral, e será melhor compreendida através da comparência e através dos Regulamentos da Loja Geral ou Grande Loja, aqui anexos.

Em tempos antigos, nenhum Mestre ou Companheiro poderia faltar, especialmente quando solicitado a comparecer, e só não estaria sujeito a severa censura se se justificasse perante o Mestre ou o Vigilante, alegando que imperiosa necessidade o impedira.

As pessoas admitidas como membros de uma Loja devem ser homens bons e de bons princípios, nascidos livres, de idade madura e discretos, não escravo, não mulher, nem homens imorais ou escandalosos, mas de boa reputação.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

O DELTA LUMINOSO COM O OLHO QUE TUDO VÊ

Ir⸫ José Carlos de Araújo
Loja de Pesquisa Brasil – Londrina - PR 

O Delta Luminoso com o Olho que tudo Vê, é um símbolo muito antigo que significa a presença de Deus naquele ambiente. Suas origens se perderam no tempo, mas sabe-se com muita certeza através dos historiadores, que esse símbolo estava no “Sanctum Santorum”, no templo construído por Salomão em Jerusalém, no inicio do século XII por Hugo de Payens (1070-1136), Cavaleiro de Borgundia, fundador e primeiro Grão Mestre da Ordem Hospitaleira dos Templários, em companhia de outros oito companheiros.

Após a freqüência de algumas sessões, o Aprendiz Maçom, tem a atenção presa às figuras simbólicas que existem no interior de uma Loja Maçônica. No piso, nas paredes e no teto, encontramos símbolos que despertam e fascinam a curiosidade de quem os vê pela primeira vez.

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

O PROCESSO DE SINDICÂNCIA

Professor Humberto Rohden 

Se o assunto, em outras instituições, merece a maior atenção, na Maçonaria assume um relevo muito maior. Entretanto, obstante sua elevada importância, pois é a partir da sindicância que efetivamente definimos os rumos e o futuro de nossa Sublime Ordem, não raras vezes tem sido, a sindicância, bastante negligenciada, quer seja pela Direção da Loja, quer seja pelos próprios Sindicantes. Infelizmente, parece que este descaso para com a sindicância torna-se, até mesmo, uma rotina em determinados Orientes. 

Pela experiência e observação, chega-se à triste conclusão que determinadas dificuldades, pelas quais, passa hoje a Maçonaria em geral, e as Lojas, em particular, tem seu nascedouro em "não saber escolher adequadamente os candidatos ou na má condução do processo" de sindicância. 

É fundamental que todo Irmão tenha conhecimento pleno dos dispositivos regulamentares e legais, sendo compulsório seu perfeito entendimento especialmente pelos Irmãos Sindicantes.