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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

GUARDA DO TEMPLO OU COBRIDOR INTERNO

GUARDA DO TEMPLO OU COBRIDOR INTERNO

A Jóia do Guarda do Templo são duas Espadas Cruzadas.

Ao ser juramentado como Guarda do Templo, o Mestre Instalador diz estas palavras: “Cabe lembrar‐vos que estas Espadas Cruzadas indicam que só deveis dar ingresso em nosso Templo àqueles que têm direito a tomar parte em nossos trabalhos. Simbolicamente os ferros cruzados, em guarda para o combate, nos ensina a nos pormos em defesa contra os maus pensamentos e a ordenarmos moralmente as nossas ações”.

A Espada é, também, um instrumento do Guarda do Templo. A Espada tem na Maçonaria um simbolismo vastíssimo. É a arma da Vigilância, por meio da qual o Iniciado procura defender‐se de toda intromissão violenta do mundo Profano nos Augustos Mistérios da Maçonaria. Para os Maçons a Espada é um simbolismo de proteção contra o mundo profano, um símbolo de consciência, um símbolo de honra e de igualdade.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

O SOL E A LUA

O SOL E A LUA

Apesar de a Maçonaria Regular requerer que os seus candidatos confirmem a sua crença em Deus, não aprofunda o sujeito, deixando a religião e a sua prática ao Maçon enquanto indivíduo. Isto é a Maçonaria pretende afirmar a crença num Deus, mas não forçosamente no Deus Cristão. A maçonaria possibilita aos homens de todas as raças credos ou religiões o acesso ao estudo dos princípios morais e filosóficos praticados pelos seus iniciados há centenas de anos.

Ao entrar no templo pela primeira vez a minha atenção recaiu desde logo nos símbolos do Sol e da Lua. Veio-me à idéia o Templo do Sol e da Lua, locais de culto tão antigos como a noite dos tempos onde os homens prestavam homenagem aos Deuses, e logo de seguida o meu pensamento voou para o G∴ A∴ D∴ U∴ que vai guiando a humanidade. A Maçonaria não é uma religião, é um estado de alma, é um modo (para mim) gratificante de encarar a vida e o que me rodeia defendendo a existência de um Ser Supremo ou num Princípio Criador. Uma religião é algo de muito mais complexo, algo que implica detalhes, como a existência de um plano para salvação ou um caminho pelo qual se alcança uma recompensa depois da vida terrena. Implica também uma teologia que tenta descrever a natureza humana bem como o modo ou forma pela qual o homem comunicam com o seu Deus. A Maçonaria não faz nenhuma dessas coisas.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

O ÓLEO SANTO

O ÓLEO SANTO 
Porque muitos escrevem? Porque não têm caráter suficiente para não escrever. (Karl Kaus 1874-1936 - jornalista Austríaco)
Oh ! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união !
É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desceu sobre a barba, a barba de Aarão, que desceu sobre a gola de suas vestes;
Como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião; porque alí o Senhor ordenou a Benção, a vida para sempre.

Depois de mais de quase quatro décadas ouvindo o salmo 133 na abertura dos trabalhos de minha loja mãe, a Regeneração 3ª, (REAA) decidi conhecer melhor o assunto. 

O Óleo Santo surgiu no tempo do Tabernáculo, que é a primeira igreja que se conhece. Embora móvel, o Tabernáculo era de bom tamanho e resistiu aos quarenta anos de caminhada dos Judeus pelo deserto, desde o Egito até a terra prometida. O Senhor ordenou a Moisés: 

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

CÁTAROS - AURORA DA MAÇONARIA?

CÁTAROS - AURORA DA MAÇONARIA?

INTRODUÇÃO
Na Idade das Trevas, quando o espírito repressor de quem detinha o poder podia atingir limites inimagináveis, uma terrível Cruzada irrompeu no sul da Europa. As vítimas foram membros de um pequeno grupo religioso, conhecido posteriormente como “Catarismo”. Tal movimento, cuja origem e evolução ainda não foram satisfatoriamente explicadas, deixou como legado um grande exemplo de luta e coragem, raramente visto em outros momentos. 

Vamos realizar, ao longo deste trabalho, uma breve viagem no tempo. Voltaremos até o final do século XI e início do XII, em uma área situada ao sul da atual França. Esta região, de grande beleza natural, era povoada por uma comunidade feliz, tranqüila e extremamente avançada para a época, em termos de bem estar e harmonia social. Havia riqueza abundante e fartura material, raras na Europa medieval. Em termos políticos era um oásis de liberdade, pois se tratava de um território praticamente independente de qualquer poder central. Alguns autores acreditam que ali os Templários iriam fundar seu Estado, se não tivessem sofrido os reveses do início do século XIV.

Tudo caminhava em paz, até que a extrema arrogância de poucos acabaram com este paraíso na Terra. Disfarçados de defensores de Deus, os algozes na verdade queriam a incorporação política da região ao reino da França. Ao lançarmos luzes sobre os meandros que envolveram este triste capítulo, uma certeza inquestionável nos é apresentada: os fundamentos doutrinários de nossa Ordem foram fortemente influenciados por toda esta complexa situação e posteriores desdobramentos advindos desta experiência histórica. Portanto, ao estudarmos este assunto, estaremos entendendo um pouco mais o próprio fenômeno maçônico. 

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

FRANQUEZA E MODERAÇÃO; HUMILDADE E ACEITAÇÃO

FRANQUEZA E MODERAÇÃO; HUMILDADE E ACEITAÇÃO
Raimundo Corado
Loja: União e Trabalho Mimosense 3170

Nos dias atuais, ao menos até onde minha visão alcança, venho notando uma certa decadência no campo da UNIÃO MAÇÔNICA tanto em Loja quanto fora dela, ainda que em ambientes maçônicos.
Usam-se termos extremamente inadequados com referencia a certos irmãos, que, de certa forma, um dia o aceitamos e juramos ajuda-los naquilo que pudéssemos, sob pena de nos tornarmos desgraçados, pois ao maçom não é dado o direito de desperdiçar uma oportunidade de ser útil.

São fatos como estes e outros, que atualmente estão prestes a mudar o conceito da Ordem, ao menos na prática, arremessando-a, por conta de certo número de seus membros, rumo a uma HIPOCRISIA SEM TAMANHO.

Se não hipocrisia, o que então?

domingo, 19 de fevereiro de 2017

CONDUTA DO MAÇOM EM LOJA

CONDUTA DO MAÇOM EM LOJA
José Castellani

Independentemente de Ritos, existem algumas normas de comportamento ritualístico, básicas para os trabalhos das Oficinas.

01.Não são feitos sinais quando se circula normalmente pelo templo, por dever de ofício ou não. Os sinais de Ordem e a Saudação só são feitos quando o maçom está de pé e parado. Sinais ao andar, só durante a marcha do grau.

02.Não são feitos sinais quando se está sentado. Nesse caso, para responder a uma saudação faz-se um leve meneio de cabeça.

03.Não se fazem sinais com instrumentos de trabalho (inclusive malhetes), pois qualquer sinal maçônico deve ser feito com a mão.

04.Não é regular a sessão maçônica aberta a um só golpe de malhete; todas as sessões, portanto, devem ser abertas e fechadas ritualisticamente.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

COMO EU QUERO A MINHA LOJA!

COMO EU QUERO A MINHA LOJA! 

Não quero apenas mais uma Loja Maçônica.

Quero uma Loja que seja um estado de espírito...

Quero um centro de solidariedade... Onde todos sofram as aflições e co¬memorem o justo regozijo de cada um.

Quero um templo azul, ungido pelo orvalho de Hermon, onde cada Irmão possa chorar quando quiser e sorrir com os olhos, tendo o cora¬ção franqueado à compreensão e a razão predisposta ao diálogo.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

A IMPORTÂNCIA DO AUTO-CONHECIMENTO

A IMPORTÂNCIA DO AUTO-CONHECIMENTO

Por que se conhecer ? Esta é uma pergunta que só você poderá responder. E este é um dos próprios motivos que me leva a olhar constantemente para dentro. É olhando para o nosso interior, examinando e transcendendo nossos padrões herdados de nossos pais, de nossos familiares e da própria cultura e sociedade que poderemos encontrar um sentido em nossas vidas, uma resposta para a pergunta que todos nós temos em nossa mente: "Para que estamos vivos ?"

O auto-conhecimento nos leva a uma profunda viagem ao nosso interior, fazendo nos compreender por que reagimos a uma determinada situação, tornando-nos capazes de fazer uma escolha mais consciente, que consequentemente nos levará há uma satisfação e sentido de vida cada vez mais significativo.

Desde a mais tenra infância, fomos criando "couraças" para proteger nossa verdadeira essência. Fomos adquirindo padrões sócio-culturais que quando são rígidos e inflexíveis bloqueiam nosso processo de desenvolvimento. Vamos "levando" a vida, escutando apenas o que os outros, a sociedade e os nossos padrões nos dizem para fazer, muitas vezes, não dando ouvidos à nossa própria voz que vem do nosso coração, do nosso interior.

Muitos nem sequer tem consciência dessa voz interior, outros tentam silenciá-la a qualquer custo. Estão ainda iludidos pelas pressões, determinações e medos impostos pela sociedade e pelo próprio ego: "Mas o que vão pensar de mim se eu fizer isto ?"

Certas pessoas têm medo do que pode vir a acontecer, mas esquecem que a vida está presente no agora. E é no agora que o coração clama para que o sigamos, para que confiemos nele, pois é ali que está a verdadeira evolução e o verdadeiro aprendizado, junto com a verdadeira satisfação.
Assim, o auto-conhecimento nos leva ao des-envolvimento de nossa Consciência, transcendendo as "couraças" e indo em direção da nossa verdadeira essência de Amor.

Autor: Pensamento Positivo - webmaster@pensamentopositivo.com.br

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

A LOJA MAÇÔNICA IDEAL

A LOJA MAÇÔNICA IDEAL
Ir∴ Valdemar Sansão 

Trabalhamos em Loja com o objetivo definido da construção da Sociedade Humana.

Temos como alvo neste trabalho desenvolver comentários sobre o estudo da LOJA MAÇÔNICA – sua forma, seu interior, sua representação simbólica, sua sustentação, seu teto, piso, - para ampliar os conhecimentos administrados pela 5ª. (Quinta) e parte da 2ª (segunda) Instrução do Ritual do Aprendiz Maçom (1° Grau).

Chama-se Loja o local em que uma sociedade maçônica realiza suas Sessões e, por extensão, qualquer corporação maçônica (na realidade, prefere-se falar em Templo, para designar o local de reunião, que é LOJA, a corporação maçônica, quando os seus membros reúnem-se num Templo; ao final de uma Sessão, a Loja é considerada fechada ou “coberta”, mas o Templo continua aberto, inclusive para outras Lojas.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

A IMPORTÂNCIA DOS GRAUS SIMBÓLICOS

A IMPORTÂNCIA DOS GRAUS SIMBÓLICOS
José Castellani

Os três graus simbólicos, Aprendiz, Companheiro e Mestre, comuns a todos os ritos maçônicos, representam a essência total de toda a doutrina moral da Maçonaria.

Na primitiva Franco-maçonaria, formada pelas organizações de ofício, só existiam os Aprendizes; e os mestres-de-obras eram escolhidos entre os mais experientes Aprendizes. O grau de Companheiro seria criado já nos primórdios da Maçonaria dos Aceitos --- também chamada, impropriamente, de Especulativa --- no século XVII; e essa era a situação, quando da fundação, a 24 de junho de 1717, da Premier Grand Lodge, de Londres, a primeira do sistema obedencial. O grau de Mestre seria criado em 1725, mas só introduzido em 1738, pela Grande Loja londrina. A partir daí, iria se concretizar a totalidade da doutrina moral e da mística da instituição maçônica.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

PERSPECTIVA HISTÓRICA

Perspectiva Histórica da Transição da Maçonaria Operativa para a Maçonaria Especulativa
Irmão José Garibaldi M∴M∴ Resp Loja Salvador Allende
Grande Oriente Lusitano (GOL) Lisboa - Portugal

O simples fato de se levantar a questão das origens da Maçonaria especulativa e de se mencionar a ausência de filiação directa com a Maçonaria operativa medieval como uma hipótese concebível, provocou em diferentes meios e em diferentes estudos reacções abertamente hostis, algumas delas chegando até à irracionalidade. Vários autores em diferentes trabalhos, consideraram útil mencionar este debate, já dado como inevitável e que, portanto, era preciso examinar, pelo menos, as teorias da substituição e a teoria clássica da transição, julgadas igualmente dignas dentro da Maçonaria.

Em 1947 dois grandes historiadores britânicos da Maçonaria, Knoop e Jones, expressaram no prefácio da primeira edição da sua principal obra, A Gênese da Maçonaria, o seguinte: “embora até agora tenha sido habitual pensar a história da Maçonaria como uma questão totalmente separada da história comum, justificando, assim, um tratamento especial, nós achamos que se trata de um ramo da história social, do estudo de uma determinada instituição social e das ideias que estruturam esta instituição, e que se deve abordá-la e escrevê-la exatamente da mesma maneira que a história de outras instituições sociais.”

PRANCHA 'O QUE É UM RITO?'

PRANCHA 'O QUE É UM RITO?'

Algo muitas vezes difícil de compreender tanto para os profanos como para os Maçons é a multiplicidade de ritos praticados pela Augusta Ordem. Os primeiros estão naturalmente desculpados uma vez que não entendem a não aplicabilidade da noção geral de rito à particularidade deste termo na Maçonaria. Os segundos são geralmente vítimas, dado pertencerem a uma obediência que trabalha num só rito (o que não é uma falta) mas que padecem de falta de instrução adequada enclausurando-os no sistema iniciático que os viu nascer sem a subsequente educação necessária.

Ora a Iniciação Maçónica é um acto libertador pois que graças ao trabalho em Loja nos leva aos confins do Universo! Então o que é um Rito?

sábado, 11 de fevereiro de 2017

ESQUADRO E COMPASSO UNIDOS: UMA NIDIFICAÇÃO DOS MAÇONS

ESQUADRO E COMPASSO UNIDOS: UMA NIDIFICAÇÃO DOS MAÇONS
Ir∴ Adalberto Rigueira Viana
Loja Simbólica Acácia Viçosense no 1808 – rigueiraviana@gmail.com
Viçosa - MG

O Esquadro e o Compasso unidos são um dos símbolos que representam a Maçonaria, os mais conhecidos por sinal, ambos são ferramentas do arquiteto, do engenheiro e são utilizados nas lojas Maçônicas como alegorias para o ensinamento de todos os Maçons.

Representam a conduta Maçônica, pois todos devemos enquadrar nossas atitudes pelo quadrado da virtude, aprendermos a circunscrever nossos desejos e manter nossas paixões, dentro dos limites da humanidade.

O Esquadro resulta da união da linha vertical com a linha horizontal, é o símbolo da retidão e também da ação do Homem sobre a matéria e da ação do Homem sobre si mesmo. Significa que devemos regular a nossa conduta e as nossas ações pela linha e pela régua maçônica, pelo temor de Deus, a quem temos de prestar contas das nossas ações, palavras e pensamentos. Emite a idéia inflexível da imparcialidade e precisão de caráter. Simboliza a moralidade.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

CADEIA DE UNIÃO

CADEIA DE UNIÃO
Ir∴ Marcelo Guimarães Lopes

Introdução:

Significado Etimológico:

CADEIA: do Lat. catena. Corrente formada por anéis ou elos metálicos; algemas de condenado; grilhões; lugar de prisão; cárcere; Servidão; sujeição; série de objetos semelhantes ligados consecutivamente um a um.

QUÍMICA: reação em cadeia reação química ou reação nuclear que se propaga controlada ou incontroladamente aos átomos vizinhos por ação da energia e de produtos nela gerados.

- alimentar: seqüência de organismos pertencentes a um ecossistema em que cada elo (organismo) da cadeia se alimenta e ganha energia do elo que o precede e são alimento e fonte de energia para o elo que o segue.

UNIÃO: do Lat. union. ato ou efeito de unir; junção; união de duas ou mais coisas ou pessoas; adesão; contacto; acordo; pacto, aliança; casamento; concórdia.

DEFINIÇÃO MAÇÔNICA:

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

EXEGESE JURÍDICA DAS CONSTITUIÇÕES DE ANDERSON

EXEGESE JURÍDICA DAS CONSTITUIÇÕES DE ANDERSON
*Carlos Alberto Baleeiro Beltrão

Introdução 
A aprovação das Constituições de Anderson, em 1921, coloca sua introdução na Maçonaria da Inglaterra, cronologicamente no chamado período do Direito Intermediário em direção doutrinária para a Codificação Napoleônica.

Sobressai-se nesta fase a nova interpretação do Direito Romano por Jean Donnat (1625-1696), e por Robert Joseph  Pothier (1699-1772), este último autor da notável obra “Pandectae Justinianae, in novum ordinem digestae, cum legibus codicis, et novellis” (Paris 1748).

Era a fase tradicional da cultura romanística para o direito contemporâneo.

Surgem novas codificações.

Modifica-se em ritmo moderado, mas progressivo, o direito nas instituições feudais.

As propriedades são libertas das servidões feudais que as gravavam.

Surgiam as cidades autônomas, livres, desvinculadas dos feudos, criando jus in re propria, estatutos próprios, e assim consolidando sua autonomia.

Nasce e afirma-se a incipiente classe industrial, dando causa à criação e organização das primeiras corporações artesanais.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

PRANCHA 'LIVRO DA LEI E LANDMARKS: DEÍSMO - TEÍSMO - ATEÍSMO'

PRANCHA 'LIVRO DA LEI E LANDMARKS: DEÍSMO - TEÍSMO - ATEÍSMO'

Um dos temas mais difíceis de serem abordados é Religião, Religiosidade, Crença ou Fé. Quaisquer que sejam as formas, por mais simples ou complexas que se tenha de abordar estes assuntos, sempre haverá a possibilidade de ferir suscetibilidades de outrem, quer por fórum íntimo ou coletivo. Todos os que crêem, de certo, acreditam ser a sua religião a certa, a correta.

De antemão, jamais polemizo, em hipótese alguma, sobre dois temas, os quais, já dou por definidos: quem pagará a conta do chope ou sobre a  religião de cada um. Declarada a opção, estou sempre de acordo. Porém, há algum tempo, vivenciei intolerantes ações em diversas reuniões sobre questões relativas à religiosidade ou a crenças, em diversas lojas, e que me levam agora a tecer algum comentário sobre esses temas.

Em certa ocasião ouvi um comentário, numa loja, sobre um Venerável Mestre que se dizia estar querendo fazer de uma reunião uma sessão espírita.

domingo, 5 de fevereiro de 2017

A ACÁCIA NA MAÇONARIA

A ACÁCIA NA MAÇONARIA
Kennyo Ismail

Não vamos entrar em discussão sobre as centenas de espécies de acácia, pois esse não é o objetivo. Tendo a acácia na maçonaria um papel simbólico, a espécie de acácia pouco nos importa. Vamos ao que interessa: Como sabemos, os judeus sofreram forte influência dos egípcios durante o tempo em que estiveram naquele território.

Assim, muitos traços culturais, sociais e religiosos do Egito Antigo foram incorporados pelos judeus. Como exemplos, podemos citar a lenda de Anúbis, filho ilegítimo jogado no rio e posteriormente encontrado por uma rainha que o cria, e a lenda da arca do dilúvio, as quais foram recontadas pelos judeus e tiveram seus protagonistas rebatizados com nomes judaicos: Moisés e Noé.

O mesmo se deveu com a acácia, árvore sagrada dos egípcios e adotada pelos judeus. A acácia era matéria-prima para a produção de artigos sagrados no Egito, adotada pela sua alta densidade e durabilidade, não sofrendo ataque de insetos. Sua goma (conhecida popularmente como “goma arábica”) era utilizada nas cerimônias sagradas de mumificação.

Parece que os judeus aprenderam essa lição, pois a acácia foi a madeira indicada para a construção de todos os importantes objetos sagrados, como no tabernáculo, nos altares, e na arca da aliança. O fato de seu uso estar mais concentrado no “Êxodo” e aos poucos ser substituido pelo cedro e cipreste, confirma essa teoria da influência egípcia.

Até aí tudo bem, mas de onde sairia a inspiração para relacionar a acácia com a lenda de Hiram Abiff? Basta recorrermos a uma das principais lendas egípcias: a lenda de Osíris.

Seth odiava Osíris, que era tido como sábio e poderoso, então resolveu matá-lo. Ele fez um belo caixão com as exatas medidas de Osíris e convidou as pessoas para um jogo: aquele que se encaixasse perfeitamente no caixão, ganharia o mesmo de presente. Logicamente, quando a vez de Osíris chegou, o caixão era perfeito, e Seth e seus cúmplices trancaram Osíris dentro do caixão e o jogaram no rio. Sua mulher, Ísis, o procurou por muitos dias. O caixão havia encalhado e sobre ele havia brotado uma… acácia. A acácia serviu de indicação para que Ísis encontrasse o corpo de Osíris. Por essa lenda, Osíris é considerado o deus da morte e da imortalidade da alma.

Um corpo sob uma acácia e os ensinamentos sobre a morte e a imortalidade da alma soam familiar?

Daí a atribuir à acácia também o significado de segurança, clareza, inocência e pureza, como alguns autores querem, é forçar demais. Deixemos para a acácia sua bela missão de simbolizar a vida após a morte, assim como herdamos dos egípcios. Isso já é o bastante para um único símbolo.

sábado, 4 de fevereiro de 2017

A FILOSOFIA MAÇÔNICA

A FILOSOFIA MAÇÔNICA
Ir∴ Claus Carlos Rinnert
Loja Acácia Riosulense nr. 95
Rio do Sul - (GLSC)

Por definição, filósofo significa amigo da sabedoria

A Filosofia divide-se em três partes: Física, Ética e Lógica, onde:

- Física é o estudo do universo e do seu conteúdo.
- Ética é o estudo da vida e ao que se relaciona conosco, onde se enquadra a questão da moralidade.
- Lógica é o processo de raciocínio, o método usado para estudar a física e a ética.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

O SOL COMO SÍMBOLO NA MAÇONARIA

O SOL COMO SÍMBOLO NA MAÇONARIA
Hercule Spoladore – Loja de Pesquisas Brasil – Londrina- PR.

O Sol é a estrela mais próxima da Terra, dentro da existência de milhões de sistemas solares que existem no Universo. Considerado como um astro de quinta grandeza é uma estrela de pouca importância em termos cósmicos. Todavia ele é muito importante para terráqueos, porque sem ele possivelmente não haveria vida no planeta.

Graças ao avanço da ciência atual em especial da Astronomia, Radioastronomia, Física, Química, Espectografia e outras ciências ainda mais modernas, hoje se sabe alguma coisa a respeito do universo e muito a respeito do Sol, a saber, sua forma sua densidade, massa, movimentos, dimensões e praticamente todos os fenômenos solares, mas, diga-se de passagem, não se sabe tudo a seu respeito. Sabe-se o suficiente para se compreender que ele é apenas umas das manifestações da grandiosidade do GADU, fazendo parte de um todo e que seu calor, energia e através das reações físico-química nucleares, ele protege o fenômeno vida neste planeta.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

O ÚLTIMO DISCURSO

O último discurso
 de “O Grande Ditador”

Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros... brancos.

Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo – não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades.