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quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

ABRAÇO FRATERNAL / COBRIDOR INTERNO

ABRAÇO FRATERNAL / COBRIDOR INTERNO
(republicação)

Em 01.04.2014 o Respeitável Irmão Josnei Franzoi, membro da Loja Fé e Trabalho – REAA, GOB-PR, Oriente de Rio Negro, Estado do Paraná, apresenta a questão que segue: 
jrfranzoi@ig.com.br

Caro irmão gostaria de um esclarecimento a respeito do Abraço Fraternal aonde já procurei esclarecer, mais meus irmãos da Loja creio que estão interpretando erroneamente. Na página 133 do exemplar de Procedimentos Ritualísticos no item 47 creio que estão confundindo, pois lá fala o primeiro abraço será sobre o ombro direito do Irmão (interpretam como se o braço esquerdo deverá passar por cima do ombro direito do Irmão), creio que aí estão confundindo abraço com braço, pois na página 145 do mesmo exemplar, na primeira instrução do Grau de Aprendiz fala bem claro que o primeiro movimento será o braço direito por cima do ombro esquerdo do Irmão. 

Outra dúvida é sobre o Cobridor Interno, na página 14 do exemplar de Procedimentos Ritualísticos fala que na entrada dos Irmãos no Templo o Cobridor Interno deverá estar com a espada embainhada, isso só acontece quando houver Cobridor Externo, ou deverá ser feito mesmo quando ele não estiver? Na saída do Templo quando a Loja já está fechada, procede-se da mesma forma? Na página 107 onde fala: Terminada a Saudação, o Venerável determina aos Irmãos para que se "perfilem" para o canto do Hino à Bandeira, se perfilar como seria, qual seria a posição dos Irmãos?

CONSIDERAÇÕES:

CIRCULAÇÃO EM LOJA

CIRCULAÇÃO EM LOJA
Kennyo Ismail

A Maçonaria possui modelos de circulação que variam conforme o Rito praticado. Há a circulação em esquadria, que respeita a linha entre o Trono da Sabedoria e o Altar e se orienta pelo Pavimento Mosaico recuado; a circulação em sentido anti-horário, chamada de sinistrocêntrica (rara); a circulação em sentido horário no Ocidente e anti-horário no Oriente (mais rara ainda); e a circulação apenas em sentido horário, conhecida como dextrocêntrica, adotada no REAA (muito popular no Brasil).

É claro que cada tipo de circulação maçônica tem seu motivo de existir e sua explicação. Mas, considerando a supremacia do REAA no Brasil e a quantidade de material controverso publicado sobre o assunto, foquemos em sua circulação:

quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

TRANSMISSÃO DA PALAVRA

TRANSMISSÃO DA PALAVRA
(republicação)

Em 26.03.2014 o Respeitável Irmão Teodoro Robens de Freitas Silveira, membro da Loja Apóstolos da Galiléia, 2.412, REAA, GOB-MG, Oriente de Montes Claros, Estado de Minas Gerais, apresenta questão sobre a Transmissão da Palavra.
teodorofreitas19@gmail.com

No momento da TRANSMISSÃO DA PALAVRA, do 1º Vigilante ao 2º Diácono; este pode circular por trás da mesa do 1º Vigilante? E se a Loja ainda estiver fechada?

Considerações: 

Em nenhuma situação no REAA.´. existe circulação em volta do lugar dos Vigilantes e do Altar ocupado pelo Venerável, ou outras situações, salvo aquela que determina a passagem da Coluna do Norte para o Sul e vice-versa usando-se como parâmetro o Painel da Loja. 

No Oriente não existe circulação, assim como no mesmo hemisfério (ninguém dá a volta ao mundo para parar no mesmo lugar). 

Ainda reafirmo que ninguém fica dando voltas em torno de mesas e outros afins no Rito Escocês. Isso é mera invenção que não conduz a ritualística para lugar algum e nem é a música do saudoso Adoniran (o Barbosa, não o Abif) onde as mariposas ficam dando volta em volta da lâmpida só para me beijar... Perdoe-me a irreverência.

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.409 Belo Horizonte (MG) – quinta-feira, 24 de julho de 2014.

MINUTO MAÇÔNICO

O PERJÚRIO

1º - O que é perjúrio? É a quebra de um juramento! 

2º - Na realidade, o maçom a todo momento falta aos compromissos assumidos, como o principal, de amar o seu irmão. 

3º - A assistência que o maçom deve dar a sua loja deveria ser plena e sem reserva, no entanto o que se vê é a displicência e o desinteresse. 

4º - Triste é constatarmos que o maçom da atualidade não é aquele iniciado em que a ordem depositou sua confiança e esperança. 

5º - Oxalá todo maçom possa deter-se por alguns momentos para meditar a respeito de sua atuação e do seu comportamento. 

Fonte: www.cavaleirosdaluz18.com.br

LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE

LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE
Valdete Daufemback

Com estes princípios humanos, os iluministas imaginaram um vindouro mundo democrático, livre de resquícios da sociedade autoritária sob a influência da nobreza e do clero. Com este lema, a Revolução Francesa se fez acontecer. As idéias revolucionárias preconizavam a existência da felicidade ao alcance de todos por meio da justiça. Mas em que as idéias dos filósofos contribuíram neste processo revolucionário?

Às vésperas de revolução de 1789, a França absolutista estava mergulhada em uma crise financeira. Os interesses da monarquia, da nobreza e da burguesia estavam sinalizando condições opostas. Quem pagava a conta era o povo: os camponeses e o proletariado urbano.

A fratura entre a realeza e a nobreza aristocrática, motivada por questões econômicas, possibilitou brechas para fortalecer as idéias iluministas e abrir caminho ao processo revolucionário. Nesse sentido, a burguesia instrumentalizou-se e se fez representar em nome de todas as classes sociais que não estavam satisfeitas com os destinos da França para pôr fim ao antigo regime.

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

MARCHA DO GRAU

MARCHA DO GRAU
(republicação)

Em 26.03.2014 o Respeitável Irmão Marcelo Tieböhl Guazzelli, membro da Loja Fraternidade VII, REAA, GORGS (COMAB), Oriente de Caxias do Sul, Estado do Rio Grande do Sul, apresenta a questão sobre procedimentos na Marcha do Grau.
mguazzelli@agrale.com.br

Espero que sua recuperação esteja a todo vapor. Fiquei (como muitos) deveras preocupado com sua saúde. Que o G∴A∴D∴U∴ lhe proteja. Gostaria, dentro do possível de receber sua orientação: falando no REAA, após a marcha do grau, estando o irmão atrasado ou que tenha saído do templo em virtude de alguma razão, após a autorização do Venerável Mestre para que participe ou retorne aos trabalhos e que se encaminhe para o seu local, chegando lá, o obreiro deve ficar em pé e a ordem ou faz o sinal e pode sentar-se? Deve ser conduzido pelo Mestre de Cerimônias ou pode ir desacompanhado?

CONSIDERAÇÕES:

CONHEÇA SOBRE AS CORES NA MAÇONARIA

CONHEÇA SOBRE AS CORES NA MAÇONARIA. 
Tradução: Tullio Luigi Farini

A cor é um elemento fundamental do simbolismo maçônico. Ele aparece nas descrições dos aventais, faixas e outros itens de regalia, nos móveis e tapeçarias do quarto da loja para cada grau ou cerimônia, com as vestes usadas em certos graus, e em muitos outros apetrechos. As cores especificadas em cada caso parecem não ter qualquer justificação racional. Como AE Waite escreveu: "Não há esquema reconhecido ou a ciência das cores na alvenaria Aqui e ali.em nossos rituais encontramos uma "explicação" para a utilização de uma determinada cor, mas isto normalmente se transforma para ser apenas uma pilha sobre a qual pendurar uma palestra sobre isso, tendo pouca ou nenhuma conexão com as origens de seu uso. "

Este trabalho procura encontrar alguma lógica por trás da seleção de cores como símbolos maçônicos e restringir nossa análise para os graus de Arte, do Antigo e Aceito (RitoEscocês), com referência ocasional para o Arco Real.

Foi cedo eu se reconheceu que as cores têm uma forte influência sobre a mente e, portanto, podem ser empregadas para certos fins morais ou estéticos, através simbólica, alegórica e mística das alusões. Newton escreveu sobre “os efeitos sensuais e morais de cor ‘, onde deve ser sensual e entendida como “transmitida pelos sentidos.” Goethe, também, escreveu extensivamente sobre a cor (mais de 2.000 páginas!)”.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

ESPADA FLAMEJANTE

ESPADA FLAMEJANTE
(republicação)

O Respeitável Irmão Juvenal Alves de Moura, Loja João Brás, 1.116, REAA, GOB, Oriente de Trindade, Estado de Goiás, em 24.03.2014 através do JB NEWS, apresenta a seguinte questão sobre o uso da espada:
jmoura57@gmail.com

Desculpe se o questionamento pode parecer falta de conhecimento maçônico. Nossa Loja completa em junho próximo 80 anos de atividades ininterruptas e sempre buscando o crescimento do quadro principalmente no que se refere à ritualística. Na última sessão foi levantada uma questão e gostaria do ponto de vista do nosso Ir. Pedro Juk. Não sabemos ao certo há quanto tempo usamos em nossa Loja uma espada que não é a flamígera e usada nas ocasiões próprias, talvez ela tenha a mesma idade da loja, seu modelo é comum, porém nunca vi nas visitas que faço em outras oficinas tal modelo. Recentemente uma Loja coirmã nos presenteou com uma espada flamígera. O Venerável Mestre agradeceu o presente e disse que em respeito a tradição da Loja manteria as duas sobre sua mesa. Na última Sessão de iniciação já foi usada a Flamígera (15/03). A nossa dúvida é a seguinte: Nos momentos próprios qual das duas usar? E foi levantado por um Irmão Mestre instalado que não devemos mudar a tradição da Loja e continuar usando a espada antiga. E fui incumbido de buscar junto ao valoroso Irmão a resposta. Antecipadamente agradeço e se possível gostaria de urgência da resposta.

CONSIDERAÇÃO:

domingo, 27 de janeiro de 2019

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO

Por Géplu
Alain nos enviou este quadro muito curioso de Guignol* posando como um viajante, tomado em Bois Colombes há pouco durante um de seus shows.

Como Alain se pergunta, o Guignol é escocês?

Se você também estiver perto de sua casa ou em uma viagem, você perceberá que um edifício é um objeto ou uma decoração maçônica ou alvenaria, não hesite em nos enviar fotos com algumas explicações.

Esses "depoimentos" são muito populares entre os leitores do Blog. (tradução livre)

*Guignol é o nome de um marionete, personagem do teatro cd fantoches, criado no século XIX em Lion (cfe. wikipédia)

Fonte: hiram.be

SUBSTITUTO DO VENERÁVEL

SUBSTITUTO DO VENERÁVEL
(republicação)

O Respeitável Irmão Ricardo Ruva, Orador da Loja União e Progresso II, 0979, REAA, GOB-PR, Oriente de Irati, Estado do Paraná, em 25.03.2014 apresentou a seguinte questão sobre a substituição do Venerável.
ruva@caminhosdoparana.com.br

Uma dúvida bem simples. Na ausência do Venerável Mestre, quem deve substitui-lo?

Na nossa Loja sou o 1º Vigilante, porém não sou Mestre Instalado, devo eu substituir o Venerável Mestre?

Quando temos um Mestre instalado na reunião, este tem a preferência para substituição ou deve ser o 1º Vigilante mesmo?

CONSIDERAÇÃO:

PÍLULAS MAÇÔNICAS

LÚCIFER

A palavra LÚCIFER tem uma origem tremendamente simples. Entretanto, foi e é fruto dos “oportunistas” religiosos que, normalmente visado obtenção de bens materiais, se aproveitavam e se aproveitam da ignorância das pessoas. Desse modo, devido à convenientes interpretações, tem essa palavra, hoje, diversos significados.

A origem correta é: portador(a) da luz (do Latim lucis = luz e ferre = carregar, portar, trazer. Idem para o grego heosphoros), e era o nome dado ao planeta Vênus, que é visível antes do alvorecer e que, simbolicamente, seria o portador da luz do Sol que em breve estaria brilhando.

Segundo o pesquisador iconográfico Luther Link, Isaias, na Bíblia fez uma designação descritiva aplicada a uma metáfora referente aos excessos de um “rei da Babilônia”, e não a uma entidade em si: “Como caíste do céu, o Lúcifer, tu que ao ponto do dia parecias tão brilhante”

Isaias não estava falando do Diabo. Usando imagens possivelmente retiradas de um antigo mito cananeu, Isaías referia-se aos excessos de um ambicioso rei babilônico. (Wikipédia)

Aproveitemos as informações dessa Enciclopédia:

“A expressão hebraica (heilel ben-shahar) é traduzida como “o que brilha”. A tradução “Lúcifer” (portador de luz), deriva da Vulgata latinade Jerônimo e isso explica a ocorrência desse termo em diversas versões da Bíblia.

Mas alguns argumentam que Lúcifer seja satanás e por isso, também foi o nome dado ao anjo caído, da ordem dos Arcanjos. Assim, muitos nos dias de hoje, numa nova interpretação da palavra, o chamam de Diabo(caluniador, acusador), ou Satã (cuja origem é o hebraico Shai'tan, Adversário). Os judeus o chamam de heilel ben-shachar, onde heilel significa Vênus e ben-shachar significa "o luminoso, filho da manhã". Alguns judeus interpretam Lúcifer como uma referência bíblica a um rei babilônico. Mais tarde a tradição judaica elaborou a queda dos anjos sob a liderança de Samhazai, vindo daí a mesma tradição dos padres da Igreja.

Segundo a igreja católica, Lúcifer era o mais forte e o mais belo de todos os Arcanjos. Então, Deus lhe deu uma posição de destaque entre todos os seus auxiliares. Segundo a mesma, ele se tornou orgulhoso de seu poder, que não aceitava servir a uma criação de Deus, "O Homem", e revoltou-se contra o Altíssimo. O Arcanjo Miguel liderou as hostes de Deus na luta contra Lúcifer e suas legiões de anjos corrompidos; já os anjos leais a Deus o derrotaram e o expulsaram do céu, juntamente com seus seguidores. Desde então, o mundo vive esta guerra eterna entre Deus e o Diabo; de seu lado Lúcifer e suas legiões tentam corromper a mais magnífica das criaturas mortais feitas por Deus, o homem; do outro lado Deus, os anjos, arcanjos, querubins e Santos travam batalhas diárias contra as forças do Mal (personificado em Lúcifer). Que maior vitória obteria o Anticristo frente a Deus do que corromper e condenar as almas dos humanos aos infernos, sua morada verdadeira?”

Abrindo um parenteses: dá para se perceber que a imaginação do ser humano não tem limites. Anjo... Arcanjo... o mais forte e belo dos Arcanjos... auxiliares de Deus... Caramba! é interessante como se dá um “comportamento totalmente humano” à Deus e muitos aceitam como se fosse a coisa mais natural do mundo!

Na “Enciclopédia”do Mestre Nicola Aslan temos:

“Entre os cristãos, esse nome acabou por ser aplicado ao espírito do Mal. Esta denominação nasceu, em certos Padres da Igreja, por alusão a várias passagens de Isaias... em que o profeta anuncia a queda do rei da Babilonia e o assombro que ela causa, nestes termos – Como é que caiste do céu, tu, Lúcifer, astro da manhã? – Os padres aplicaram a palavra ao demonio, anjo caído.”

Sem mais comentários.

Fonte: pilulasmaconicas.blogspot.com

NOVO DESAFIO DA MAÇONARIA

NOVO DESAFIO DA MAÇONARIA
Fabio Pedro-Cyrino, M.I., 33REAA, 9RM

Ao longo de sua história, a Maçonaria, não aquela das lendas e tradições românticas, de tempos imemoriais, das guildas de ofício que pretendiam manter uma reserva intelectual de mercado, mas sim a Maçonaria como Instituição, fruto de um momento social iluminista nascido nos últimos instantes do século 17 e primeiras décadas do século seguinte, sempre enfrentou oposição do chamado “mundo profano”, principalmente por seu caráter sigiloso, reservado e secreto.

Nestes quase 300 anos de existência oficial a ser completada agora em 2017, a Maçonaria se deparou com fortes movimentos que pretenderam controlá-la e até mesmo suprimi-la, com a eliminação de suas estruturas, a prisão e mesmo a condenação à morte de seus integrantes. A Maçonaria tem enfrentado inúmeras tentativas de sua supressão, desde a emissão da primeira Bula papal, a In Eminenti, por parte de Clemente XII, em 28 de abril de 1738, até os fortes ataques sofridos ao longo do século 20 por nações totalitárias de caráter fascista. Mesmo assim a Maçonaria sempre representou ao mesmo tempo um farol de conquistas sociais, de Liberdade e de Igualdade entre os Homens, e uma ameaça àqueles que pretendiam a perpetuação de um status quo baseado no controle do Estado e da Sociedade por poucos, uma elite perversa que visava ao controle do conhecimento, dos meios de produção e das liberdades individuais.

sábado, 26 de janeiro de 2019

ORDEM ARQUITETÔNICA DAS COLUNAS VESTIBULARES - REAA

Em 23/01/2019 um Respeitável Irmão do GOB-MT, através do News GOB Net me apresentou a seguinte questão:

COLUNAS VESTIBULARES

Eminente Irmão Pedro Juk, Secretário Geral de Ritualística. Recebemos hoje a visita de um Irmão MI da Loja Perseverança, nº 2644, que se encontra edificando um templo para Loja com intenção de sagração do mesmo para o mês de março do corrente ano. O referido Irmão suscitou dúvida quanto à decoração dos capitéis das Colunas J e B, dúvida está que não tivemos segurança para responder. Diante do exposto, solicito informar qual a decoração regulamentar das colunas J e B para Lojas do REAA. Aguardamos o retorno para repasse da resposta à Loja e, aproveitamos para nos colocar a disposição sempre que necessário. 

RESPOSTA:

PERJURO

PERJURO
(republicação)

Em 24.03.2014 o Respeitável Irmão Adilson Massucato, Loja 14 de Julho II, sem declinar o nome do Rito e Obediência, Oriente de Maringá, Estado do Paraná, apresenta a seguinte questão: adilsonmassucato-repres@tavex.com.br

Sei que em nosso ritual não consta mais fazermos o perjúrio, ou seja, o mesmo foi retirado há muitos anos, mas eu vi fazendo o perjúrio fora do templo (no átrio) momentos antes da sessão, algo em torno de uma hora.

Isto é também proibido antes de sessão e fora do templo? Pergunto por que achei muito forte e importante esta encenação... Os neófitos, depois de terminada a sessão normal de iniciação, perguntados acharam que marcou bastante pra eles, principalmente no que diz respeito ao sigilo maçônico... Tem algum problema em fazermos sem causar constrangimentos ou qualquer tipo de desrespeito aos neófitos e com a nossa Ordem?

CONSIDERAÇÃO:

LA ERA DEL HUMANISMO ESTÁ TERMINANDO

LA ERA DEL HUMANISMO ESTÁ TERMINANDO

El siguiente artículo de Achille Mbembe apareció publicado en inglés el 22 de Diciembre de 2016, en el sitio electrónico de Mail & Guardian, en Sudáfrica, bajo el título «The age of humanism is ending», la traducción al castellano la hemos tomado de la web Machina et subversio machinae realizada por Gonzalo Díaz Letelier a quien agradecemos el esfuerzo por poner a nuestra disposición reflexiones tan importantes como esta con la que inauguramos una segunda época de Masonería Mixta.

Queremos aprovechar para agradecer su fidelidad a todos los lectores que han seguido visitando nuestro blog tras un año de escasísima, ya sabemos que somos excesivamente benévolos, producción en 2016.

No hay indicios de que el 2017 vaya a ser muy diferente del 2016.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

BATERIA

BATERIA
(republicação)

O Respeitável Irmão Osnivaldo de Oliveira Simões, Loja Justiça de Maringá, REAA, Oriente de Maringá, Estado do Paraná em 21 de março de 2.014 apresenta a questão seguinte:
patto.simoes@hotmail.com

Estimado Irmão; frequento a Loja Justiça de Maringá, Pr., R∴E∴A∴A∴ sou assinante da Revista A TROLHA, acompanho com afinco todas as consultas por você respondida e o carinho com que trata os seus seguidores. Tenho uma dúvida: Nas batidas das baterias; a gente bate com a palma da mão virada para cima ou não tem regra. Fui informado que tem que bater com a mão direita sobre a esquerda e que esta tem que estar virada para cima.

CONSIDERAÇÃO:

É apenas uma questão de padronização, o que inspira disciplina e harmonia nos trabalhos maçônicos. Apenas isso. Assim muitos manuais e rituais orientam que o procedimento seja executado com a palma da mão direita sobre a palma da mão esquerda que fica parada. Como disse, é apenas uniformização e nunca um motivo oculto ou esotérico, ou ativo e passivo bem como outras ilações do gênero para tal.

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.404 Florianópolis (SC) – sábado, 19 de julho de 2014.

O REPASTO FRATERNAL

O REPASTO FRATERNAL
Laurindo R Gutierrez  
ARBBGBLS Regeneração 3ª - Loja de Pesq. Maç.´. Brasil - Loja Francisco X. Ferreira de Pesq. Maçônicas 

O Ágape (ou repasto) fraternal era prática entre os cristãos primitivos e, foi abolido pela Igreja por volta do ano 400 de nossa era, sob alegação que se tornara grande demais, contrariando assim, pela comilança desenfreada, os princípios religiosos. Na Maçonaria, o ágape foi adotado desde a criação da Ordem, e com ela tem sobrevivido às crises, aos tempos de desânimo e todo tipo de mudança introduzidas. Pode-se dizer que ele é a continuação da sessão ritualística, transferida a confraternização no salão social, onde os assuntos debatidos em Loja, são depois, comentados sem a formalidade e a rigidez que impõe o ritual. 

Diz-se que alguns irmãos se preocupam mais com o ágape do que com a reunião, assertiva que não é verdadeira, tendo em vista que jamais alguém pediu para cobrir o Templo para jantar. E se alguém veio pedir, é antes sinal de que está com fome, necessitando se alimentar. Sendo o ágape, quase uma festa, nos atrai todos para aquele momento de descontração, e nessa hora é que conhecemos melhor o irmão, sua profissão, onde mora, os filhos tem, tudo em uma conversa amiga, franca e alegre. Fazer refeições em grupos é comum desde que o homem existe. Afinal, o alimento é fonte de vida, e, se, praticado entre irmãos, confere um prazer indescritível. Em praticamente todas as Lojas Maçônicas o jantar é importante para o congraçamento dos irmãos e quando por algum motivo o ágape não acontece, fica um indisfarçável vazio no semblante e no estômago de cada um. 

Na Jerusalém antiga, homens de todas as classes compareciam ao ágape dos domingos, com os ricos pagando a parte dos mais pobres, pois era direito de todos, partilhar com os amigos e irmãos da mesma refeição. Atente, ao passar numa obra em construção, a alegria dos operários reunidos, almoçando, e observe que em suas marmitas por vezes contam com apenas, farinha arroz e feijão, e, com sorte, um ovo. Pobre a comida, rica a união entre eles. Era assim também nos primórdios da Ordem quando os pedreiros livres se reuniam nos canteiros para comer nos intervalos e ao final do dia. Partilhar da mesa de refeição, alimentando também o sentimento fraterno, valorizando a convivência entre irmãos e familiares é uma atividade quase divina. Sem dúvida, a imagem mais emblemática do Ágape fraternal é a Santa Ceia, com Cristo reunido junto de seus discípulos para comer o cordeiro pascal, com pão e vinho. 

Bibliografia: Adaptado de “O Ágape” – L. Müller --Dicionário Maçônico – R. da Camino 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

COLUNA DA HARMONIA

COLUNA DA HARMONIA
(republicação)

Em 19.03.2014 o Respeitável Irmão José Antonio de Freitas, Loja União e Humanidade, 1.000, GOB-MG, REAA, Oriente de Varginha, Estado de Minas Gerais, apresenta questão sobre a Coluna de Harmonia.
freitasja@terra.com.br

O Venerável Mestre pediu-me para tirar uma dúvida sobre uso de música durante a sessão. Qual orientação oficial para o uso de música durante a sessão? Devemos usar somente músicas (sem letra) ou podemos usar músicas também com letras. Caso tenha alguma orientação normativa peça a fineza de enviar-me.

RESPOSTA:

A IGREJA CATÓLICA E A MAÇONARIA

A IGREJA CATÓLICA E A MAÇONARIA
Ir ∴ A∴M∴ André Mosimann Silveira

I – INTRODUÇÃO

As relações entre a Igreja Católica e a Maçonaria sempre foram turbulentas. O primeiro registro das “hostilidades” datam de 1736, apenas 19 anos após o “nascimento” da Maçonaria Especulativa, quando a Inquisição investigou e condenou uma loja maçônica de Florença. Três anos mais tarde a mesma Inquisição interroga e prende o maçom Tommaso Crudeli devido às suas crenças e filiação maçônicas.

Já em 1738 a Igreja lança a primeira de uma série de Encíclicas e documentos que condenam a Maçonaria, sempre tratada de “seita”. Foi emitida pelo Papa Clemente XII e chamou-se “In Eminenti” 

Nela existem as seguintes passagens: “...por isso decretamos que essas mesmas sociedades, companhias, assembléias, encontros, congregações ou reuniões secretas de Liberi Muratori ou Francs Massons, ou outro nome qual seja que possam se guiar, são para ser condenadas e proibidas e, pela Nossa presente Constituição, válida para sempre, Nós a condenamos e proibimos”. Ou: “Nós, portanto, mandamos mais estritamente e em virtude de obediência santa, todos os fiéis.... que ninguém, sob qualquer pretexto ou por qualquer razão, venha a ousar ou presumir entrar, propagar ou apoiar essas supramencionadas sociedades de Liberi Muratori ou Francs Massons, ou de outro modo que eles sejam chamados, ou recebê-los em suas casas ou residir ou escondê-los, estar registrado entre eles, se ligar a eles, estar presente com eles, dar poder ou permissão a eles para encontro em outro lugar, ajudá-los de qualquer forma, dar-lhes conselho qual seja...”. Fechando a Encíclica: “Além disso, Nós desejamos e mandamos que tanto Bispos e prelados, e outros padres locais, assim como os inquisidores por heresia, que venham a investigar e proceder contra transgressores de quais sejam estado, grau, condição, outra dignidade ou preeminência, eles podem ser; e eles são para ser perseguidos e punidos com penalidades condignas como sendo mais suspeitos de heresia. Para cada um e todos aqueles, Nós damos e concedemos a faculdade de pedir a ajuda do braço secular, quando surgir a necessidade, para investigar e proceder contra esses mesmos transgressores e para persegui-los e puni-los com penalidades condignas”1.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

CIRCULAÇÃO NO ORIENTE

CIRCULAÇÃO NO ORIENTE
(republicação)

Em 19/03/2014 o Respeitável Irmão Oscar Pohl Isaac, Loja Acácia de Araraquara, 2.681, GOSP-GOB, sem declinar o nome do Rito, Oriente de Araraquara, Estado de São Paulo, solicita o seguinte esclarecimento ao Consultório José Castellani:
pohlisaac@superig.com.br

Existe alguma ligação imaginária e que não pode ser interrompida durante os trabalhos de Loja entre o Venerável Mestre e o Altar dos Juramentos durante a circulação dos Obreiros no Oriente? Se existe qual é o Rito que é praticado? Ou pode ser em qualquer Rito desde que seja Instalado?

CONSIDERAÇÕES:

MINUTO MAÇÔNICO

PERFEIÇÃO

1º - Somente o Grande Arquiteto do Universo cria o Justo e Perfeito. 

2º - O símbolo que representa a perfeição é o círculo construído com o compasso. 

3º - Diz-se que a maçonaria é uma escola de perfeição buscando o aperfeiçoamento do homem. 

4º - A maçonaria como instituição humana é suscetível de erros e imperfeições. Cabe a cada maçom evoluir e fazer evoluir todos que estão ao seu redor. 

5º - Muito mais poderíamos fazer se não julgássemos tantas coisas como impossíveis.

Fonte: http://www.cavaleirosdaluz18.com.br

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

VOLTA DA PALAVRA

VOLTA DA PALAVRA
(republicação)

Em 18.03.2014 o Respeitável Irmão Marcelo Gass, Loja Tríplice Aliança, 3.277, REAA, GOB-PR, Oriente de Toledo, Estado do Paraná, solicita informação sobre o retorno da Palavra. marcelogass@uol.com.br

Qual é a forma correta de pedir a volta da palavra na Coluna?

APRECIAÇÃO:

O obreiro na forma de costume dá com a mão direita um pancada no dorso da mão esquerda e estica o braço direito à frente para chamar atenção do respectivo Vigilante.

Este por sua vez se o momento for oportuno, comunica o Venerável que um Irmão da sua Coluna pede o retorno da Palavra.

O Venerável criteriosamente autoriza, todavia em qualquer situação começa pela Coluna do Sul (obedece ao giro da palavra).

No Oriente o obreiro pede da mesma forma diretamente ao Venerável. Este se resolver concedê-la, parte da Coluna do Sul. Em qualquer situação o retorno fará o giro completo.

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.401 Florianópolis (SC) – quarta-feira, 16 de julho de 2014.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

TRANSMISSÃO DA PALAVRA

TRANSMISSÃO DA PALAVRA
(republicação)

O Respeitável Irmão Antonio Raia, GOB-PE, Oriente de Recife, Estado de Pernambuco, em 18/03/2014 apresenta a seguinte questão sobre a Palavra Semestral. 
antonio_raia@hotmail.com

Mais uma vez busco a vossa sabedoria, as respostas para fatos acontecidos em Loja no Oriente de Recife. Após comunicado pelo Venerável na Ordem do Dia que iria transmitir a Palavra Semestral e, conforme anunciado foi feito. Cadeia de União, transmissão, Palavra certa, incinerado, retiro como manda o Ritual. Na Reunião seguinte após a leitura da ata onde o Secretário leu que a Palavra havia sido dada, o Orador falou que não era para constar na ata, pois se tratava de um ato litúrgico e não administrativo. Em continuidade do ritual quando a Palavra a Bem da Ordem foi dada, em uma das Colunas um Irmão que não estava presente na reunião em que foi dada a Palavra, solicitou para recebê-la. O Venerável sendo o Primeiro Vigilante, pois o titular não estava presente e não sendo Mestre Instalado pediu ao Orador a sua opinião como Guarda da Lei, a qual foi autorizada, explicando que o Vigilante poderia transmiti-la, pois, estava representando o Venerável. Estaria o Orador certo nos dois fatos?

CONSIDERAÇÕES:

O PROBLEMA INICIÁTICO NA MAÇONARIA

O PROBLEMA INICIÁTICO NA MAÇONARIA
Peterson Leal S. Mello

Quando o recém-iniciado recebe seu Ritual do Simbolismo do 1º Grau e observa logo nas primeira páginas o projeto estrutural de uma Loja maçônica, ele não tem consciência de que a posição dos membros, das estrelas, do Sol e principalmente da Loja em relação a esses referenciais trata-se de um conhecimento místico herdado há séculos. 

O problema não é esse, e sim que após galgar todos os graus da Ordem, ele ainda fica desprovido  do conhecimento necessário para lidar com essas ferramentas. Talvez ele não saiba, mas o astrolábio e outros instrumentos astronômicos (além de radiestésicos) sempre foram companheiros inseparáveis dos antigos construtores de templos da Grande Fraternidade Branca no Tibete e no Egito (suas duas principais vertentes).

domingo, 20 de janeiro de 2019

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO

Por Géplu

Foi Jean quem nos enviou esta foto da Grande Loja de Adelaide, na Austrália. 

Como ele diz, "um edifício impressionante".

Mais detalhes no site do "Santfreemasons" Grande Loja da Austrália do Sul e Território do Norte.

Se você também estiver perto de sua casa ou em uma viagem, perceberá que um edifício é um objeto ou uma decoração maçônica ou maçônica, não hesite em nos enviar fotos com algumas explicações.

Esses "depoimentos" são muito populares entre os leitores do Blog. (tradução livre)

Fonte: hiram.be

DÚVIDAS: ALFAIAS

DÚVIDAS: ALFAIAS
(republicação)

Questão apresentada em 22/03/2014 através do Respeitável Irmão Hercule Spoladore a pedido do Respeitável Irmão J. Mauro Cabral, Secretário Estadual de Orientação Ritualística Adjunto para o Rito Moderno, GOB-RJ, Oriente do Rio de Janeiro: jmaurocabral@gmail.com hercule_spolad@sercomtel.com.br
Mano Jose Mauro.

Perdoe-me ao fato de eu repassar as perguntas para o maior entendedor de ritualística do Brasil, nosso Amigo e Grande Irmão Pedro Juk que respondera diretamente a você e ainda sua resposta será publicada no JB News. Eu fui Grande Secretario de Ritualística no GOP em 1980 a 1983. Ao embrenhar-me neste labirinto ritualístico confesso minha cabeça fundiu para este setor da Maçonaria. Não que eu não goste do assunto. Não que eu não goste de ritualística. Mas eu sou um purista ritualístico. Tenho visto tantas modificações e invenções, acréscimos que desisti. O Juk responde muito bem, entende do assunto, tem uma coluna na Trolha e no JB News. De quando em vez ele me socorre, quando algum Irmão me dirige questionamentos ritualísticos. Não me leve a mal, mas você ficará melhor servido com a resposta do Juk E além do mais ele está muito ligado as coisas do GOB, pois ele pertence ao GOB. Estou ao seu inteiro dispor para trocarmos ideias a respeito da Ordem. Desculpe sinceramente eu repassar suas perguntas. Tenho uma questão que acredito que o mano tenha alguma FONTE que me indique o estudo da mesma. Trata-se da Substituição por algum impedimento do VM pelo 1VIG. Alguns insistem em ao fazê-la, USAR as alfaias do VM. O procedimento não está descrito em nossas Leis atentando este detalhe. Dúvidas na substituição: 1-Vigilante MM usa o colar? 2-Vigilante MI usa o colar? 3-PastMaster usa as Alfaias do VM? 4-ninguém usa nada do VM e sim suas próprias Alfaias? 5-Base legal sobre o assunto existe? Como interpretar este procedimento secular? Agradeço ao querido mano se puderes me dar alguma Luz sobre o assunto.

CONSIDERAÇÕES:

PÍLULAS MAÇÔNICAS

MAÇONARIA E RELIGIÃO

A Maçonaria, dita Especulativa, redigiu as famosas “Constituições” em 1723, tendo como principais mentores o Reverendo Anderson, que era pastor protestante e “Doutor em Divindade” e o teólogo da época, Jean Theophile Desaguiliers, que era Capelão do Príncipe de Gales.

É interessante de se notar que a Maçonaria Operativa cresceu e prosperou sob o patrocínio e controle da Igreja Católica Romana e os dois Maçons acima descritos, apesar de possuírem pensamentos teológicos definidos, exigiram que a Maçonaria tivesse somente “um princípio Criador”, que denomina “Grande Arquiteto do Universo”, sem nada acrescentarem sobre reencarnação, ressurreição, inferno, paraíso, etc, etc, etc.

Nosso Mestre Eleutério Nicolau da Conceição, no seu livro “Maçonaria Raízes Históricas e Filosóficas - 1ª edição - São Paulo - Editora Madras - 1998”, pg 88, nos explica:

“a razão é simples: a nova instituição que estava sendo moldada a partir da antiga guilda de pedreiros tinha como princípio fundamental a fraternidade – acima das divisões humanas, tendências políticas, filosóficas ou religiosas. Se optassem por uma das definições teológicas já existente na época, estariam filiando a Maçonaria à instituição que emitira aquele conceito, e desse modo, afastariam todos aqueles que pensassem de maneira diferente; se propusessem uma nova concepção, estariam dando à Ordem os contornos de uma nova religião, e assim afastariam também os sinceros adeptos de todas as outras. Como nos ensina o Landmark 21 (Mackey), a Maçonaria jamais pretendeu ser uma religião, ou favorecer qualquer daquelas já existentes. Simplesmente deixa a seus membros a decisão de escolherem o caminho religioso que mais lhe agradar. O princípio de proibir discussão de religião e política dentro dos trabalhos de Loja deve-se à necessidade de evitar confronto de idéias, que pela sua natureza envolvente venham a suscitar animosidades que acabem por prejudicar a harmonia e fraternidade das reuniões, porquanto questões religiosas e políticas tem sido historicamente motivadoras de sangrentos conflitos, às vezes entre pessoas de uma mesma nação. Assim, enquanto não se alinha com qualquer das religiões já existentes, a Maçonaria também não deseja apresentar-se como sendo uma possível substituta. Não existe no pensamento maçônico a pretensão de apresentar a instituição como detentora de verdades mais amplas, superiores e profundas do que aquelas das religiões, sendo portanto, desprovido de significado falar-se de “Deus maçônico”, ou de “conceito maçônico de Deus”.

Contudo, mesmo sem desenvolver qualquer teologia, os landmarks estabelecem a importância fundamental de estar o Maçom vinculado a uma religião que admita um princípio criador, cuja caracterização, entretanto, é função dessas religiões, não da Maçonaria.”

Portanto, aos fanáticos religiosos, e a todos aqueles que acham que “Maçonaria” é a palavra mágica que resolve todos os problemas do mundo, fique claro que a Maçonaria, em termos de religiosidade tem suas normas bem definidas, conforme explicado acima.

Fonte: pilulasmaconicas.blogspot.com

O SIGNIFICADO DA PEDRA BRUTA

O SIGNIFICADO DA PEDRA BRUTA
Antônio José Botelho 

A filosofia da designação litúrgica “Pedra Bruta” simboliza o início do aperfeiçoamento moral, que deve buscar todo ser humano–maçom. Sintetiza, para o Maçom, um objetivo a ser buscado, qual seja, de que através do seu burilar moral, transformará também, simbolicamente aquela pedra bruta numa “Pedra Polida”. Esta conquista representa a passagem do Grau de Aprendiz para o Grau de Companheiro. Representa, ainda, uma contribuição que a Maçonaria confere para um efetivo burilar universal a partir do próprio iniciado. 

O trabalho atribuído ao Aprendiz para vencer esse primeiro degrau na sua evolução de existência templária é executado na Col∴ J∴, sob a orientação do Irmão 2° Vig∴. Sua tarefa básica consiste, portanto, “em desbastar e esquadrejar a pedra bruta”, a qual transcorre sob “mui fraca luz”. Essa é uma característica do Setentrião, espaço de abrigo dos Aprendizes, exatamente porque apenas iniciam seus aprendizados maçônicos.

sábado, 19 de janeiro de 2019

ALTAR DOS JURAMENTOS / TERNO PRETO

ALTAR DOS JURAMENTOS / TERNO PRETO
(republicação)

Em 18/03/2014 o Respeitável Irmão Esmeraldino Silva, GOB-DF, REAA, Distrito Federal, apresenta as seguintes dúvidas. esmeraldino.silva@gmail.com 

A minha solicitação junto ao irmão é para dois assuntos:

1. Foi-me dito que o altar dos juramentos, colocado á frente do altar do Venerável é como se fosse uma extensão daquele altar e não se pode passar entre eles. Textos do Castellani e do Nicolas também dizem que ele é uma extensão do altar do Venerável. Por consequência entende-se que não se pode passar ente eles. É fato isso?

2. Desejo saber a partir de quando passou a ser obrigatório o uso do terno preto nas sessões do GOB?

CONSIDERAÇÕES:

SÍNTESE

SÍNTESE
Ir∴ Ademar Rodrigues de Paula
Caratinga-MG

É fundamental que o maçom aceite e proclame a existência de um princípio criador, o Grande Arquiteto do Universo; reconheça a instituição como filosófica; proclame a liberdade de consciência como sacratíssimo direito humano; trabalhe incansavelmente na investigação da verdade; honre o trabalho em suas formas honestas; condene qualquer discussão sectária de natureza política ou religiosa, dentro de seus templos ou fora deles; imponha culto à Pátria; exija respeito absoluto à família; e não admita a menor ofensa a uma e nem a outra.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

QUESTÕES RITUALÍSTICAS SOBRE O REAA GOB

QUESTÕES RITUALÍSTICAS SOBRE O REAA GOB
(republicação) 

Em 17/03/2014 o Respeitável Irmão Alessandro Cardoso, Loja Estrela do Oriente 2ª, 1360 – GOB-GO, Oriente de Goianésia, Estado de Goiás, apresenta as seguintes questões ritualísticas através do Consultório Maçônico da Revista A Trolha:
alessandro@salutarinformatica.com.br

Sou assinante desta importante revista maçônica, venho lendo-a a alguns meses, e, neste período, juntei algumas dúvidas que foram ocorrendo nas sessões em que participei. Muitas vezes, os próprios Irmãos sanaram meus questionamentos, mas, por vezes, eles permaneceram insolúveis, até mesmo para mestres antigos e estudiosos dos ritos. Tomei a liberdade de compilar as dúvidas num só e-mail, e ficaria extremamente feliz e honrado se meu texto aparecesse no nosso imperdível Consultório José Castellani. Vamos lá:

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

SOBERANIA DE UMA LOJA MAÇÔNICA

SOBERANIA DE UMA LOJA MAÇÔNICA
(republicação) 

Em 15/03/2014 a seguinte questão foi apresentada pelo Respeitável Irmão Aloisio Arones Dal Rovera, Mestre Instalado da Loja Comendador Romeu Bonini, 2.011, REAA, GOSP-GOB, sem declinar o nome do Oriente (Cidade), Estado de São Paulo. arlsitapolis@yahoo.com.br

Gostaria que me esclarecesse quanto à Soberania da Loja, informando até que ponto as decisões votadas pela maioria dos Irmãos presentes em uma Sessão, terão que ser acatadas pelos demais Irmãos, mesmo os que não estavam presentes na referida Sessão? A meu ver, a Loja é SOBERANA em assuntos maçônicos, e não em assuntos do mundo profano, que dependa de desembolso de dinheiro dos Irmãos. Cito um exemplo: Uma entidade paramaçônica ou não, promove um evento qualquer para angariar fundos e solicita à Loja, a venda de determinado número de ingressos. Colocado o pedido na Ordem do Dia, a maioria dos Irmãos presentes (não todos), aprovam que cada Irmão deverá se responsabilizar por tantos ingressos!. Ora, se um ou uns dos irmãos tiverem dificuldades para vender esses ingressos, terão eles que ARCAR com o valor dos mesmos que não conseguiram vender? Formulo a referida questão porque, em nossa Oficina há Irmãos que sempre reclamam, quando acontece algo desse tipo.

CONSIDERAÇÕES:

ESTUDO SOBRE OS TRÊS PONTOS MAÇÔNICOS

ESTUDOS SOBRE OS TRÊS PONTOS MAÇÔNICOS, ORIGEM DO SINAL

As abreviaturas eram tão comuns na Idade Antiga e Média, apareciam em todos os manuscritos e se multiplicavam de maneira extraordinária.

Os três pontos usados pelos Maçons em seus documentos e impressos têm, portanto, a sua origem nas abreviaturas, tradição antiguíssima que a Maçonaria trouxe até nós.

Entretanto, posteriormente os três pontos foram relacionados com outros símbolos Maçônicos, recebendo interpretações simbólicas e esotéricas e foram usadas na assinatura dos Maçons. Mas esta é uma prática que não foi adotada pela Maçonaria Inglesa.

Origem dos três pontos na Maçonaria

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

A ESPADA E O COBRIDOR NA RITUALÍSTICA DO REAA

Em 09/10/2018 o Respeitável Irmão José Claudio Bezerra Bessa, Loja Arqui Real, 210, REAA, GLESP, Oriente de São Paulo, Capital, apresenta a questão abaixo:

A ESPADA E O COBRIDOR

Gostaria muito de fazer uma consulta ao irmão: Sobre o Guarda do Templo [interno]: desde a abertura dos trabalhos até o encerramento, o Guarda do Templo tem que ficar o tempo todo com a espada em punho? Ou seja, o GT tem necessariamente que ficar com a espada em punho [cruzada no peito ou com ela na mão o tempo inteiro], não pode desgrudar dela, não pode repousa-la de jeito nenhum. Quero dizer: Quando das votações, no momento de juramento - no encerramento dos trabalhos, etc., o GT tem que fazer todas essas coisas de espada em punho? Por gentileza meu irmão, nos esclareça. 

CONSIDERAÇÕES:

CADEIRAS VAZIAS

CADEIRAS VAZIAS 

Em 14/03/2014 o Respeitável Irmão Valmir Pratas Guimarães, Orador da Loja Luz e Caridade, 0525, REAA, GOB-MG, Oriente de Uberlândia, Estado de Minas Gerais, formula a questão seguinte: valmir.guimaraes@uol.com.br 

Meu caro Irmão Pedro Juk:

1 - Supondo uma Loja pequena que tenha que iniciar a abertura dos trabalhos - Existem 10 Mestres Maçons, nenhum deles Mestre Instalado, faltaram também o Primeiro e Segundo Vigilantes. Quem deve assumir o Trono de Salomão nessas condições? 

2 – O Venerável Mestre sai do Trono de Salomão para apresentar um trabalho, com ajuda de um Computador, programa Power point, que está localizado no Ocidente. Durante a apresentação do trabalho o Trono deve ficar vazio ou deve os lugares preenchidos pelo 1º Vigilante e assim sucessivamente. 

CONSIDERAÇÕES:

01 – Eu penso que no apelo para o bom senso, a ausência das três Luzes da Loja (Venerável, Primeiro e Segundo Vigilantes) o quadro ficaria desqualificado para a sua abertura. 

02 – Isso é mesmo um excesso de preciosismo. Se realmente houver a necessidade do Venerável apresentar uma peça de arquitetura (o Venerável é o que menos fala; ele dirige) nessas circunstâncias ele o fará normalmente, sem a necessidade dessa grande perda de tempo de fazer substituição. O dirigente maior apenas se ausenta temporariamente do seu lugar e não dos trabalhos.

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.395 Florianópolis (SC) – quinta-feira, 3 de julho de 2014.

MINUTO MAÇÔNICO

O PERDÃO

1º - Perdoar é esquecer a agressão. Não concordo com essa colocação. Eu não sofro de amnésia! Perdoar é antes de mais nada: a Não valorização da ofensa ou agressão. 

2º - Perdoar, na maçonaria substitui-se essa virtude pela tolerância, é um estado de compreensão elevada, superioridade expressa pelos nobres sentimentos daquele que a possui. 

3º - Não se confunda tolerância ou perdão com covardia, ao contrário, é necessário muita coragem para enfrentar o agressor com armas tão frágeis e diferentes. 

4º - As posturas maçônicas disciplinam esse controle e por esse motivo torna-se viável para o maçom a prática da tolerância. 

5º - O impulso de perdoar revela um caráter bem formado. Bem-aventurado o tolerante porque ele semeia a Paz.

Fonte: http://www.cavaleirosdaluz18.com.br

O SENTIDO SIMBÓLICO DAS LUVAS BRANCAS

O SENTIDO SIMBÓLICO DAS LUVAS BRANCAS
Eurípides Neves de Oliveira
Loja Simbólica Força e União nº 120
Goiânia - GO

Inúmeros são os símbolos da Liturgia Maçônica e, dentre eles, destaca-se o da entrega aos neófitos das luvas brancas quando, nos últimos momentos da Iniciação, o Venerável anuncia, então, que aquelas luvas brancas constituem o símbolo de sua admissão nas fileiras dos homens livres e de bons costumes.

Os homens distintos e elegantes, as damas da sociedade fina e os militares galonados deitaram a moda das luvas brancas. Estas chegaram a fazer parte dos ornamentes que recebiam os bispos no ato da sua sagração, com a designação de “luvas litúrgicas”, simbolizando a castidade e a pureza.

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

SIGNIFICADO DA MARCHA DO MESTRE NO REAA

Em 05/10/2018 o Respeitável Irmão Cleber Medeiros, Loja Verdade e Justiça, 16, REAA, GLMPI (CMSB), Oriente de Teresina, Estado do Piauí, apresenta a questão seguinte:

MARCHA DO MESTRE - SIGNIFICADO

Estudando sobre as Marchas de Aprendiz Companheiro e Mestre. Consegui os SIGNIFICADOS dos passos do Aprendiz que é: 1º LUTA, 2º PERSEVERANÇA E O 3º FRATERNIDADE. O de Companheiro: 1º IMAGINAÇÃO, 2º AFETIVIDADE. Juntando o p∴dir∴ ao calc∴ esq∴ chegamos a RAZÃO. E os de Mestre, qual significado? Ajude-Nos!

CONSIDERAÇÕES:

MEDALHAS E PARAMENTOS

MEDALHAS E PARAMENTOS
(republicação)

Em 11.03.2014 o Respeitável Irmão Bartholomeo Freitas Loja Sebastião Vasconcelos dos Santos, sem declinar o Rito e Obediência, Oriente de Mossoró, Estado do Rio Grande do Norte, apresenta a questão seguinte. bartholomeofreitas@hotmail.com 

Venho hoje lhe questionar uma dúvida minha e de outros Irmãos sobre as uso das medalhas dos Corpos Filosóficos nas Sessões de Graus Simbólicos. Em leitura de uma de suas sábias respostas você deixou claro que os "paramentos filosóficos" não deveriam ser usados, contudo, alguns Irmãos entenderam que "Medalha" não seria paramento, mas um adereço, indicativo ou adorno. Assim, meu amado Irmão Pedro, pergunto: A Medalha dos Corpos Filosóficos pode ser usada em Sessão Simbólica? A Medalha é um paramento? 

CONSIDERAÇÕES:

A questão é do bom senso. Se a medalha for um bóton. De fato medalhas não são paramentos, já que esses em Maçonaria se restringem ao avental, colar, joia, faixa. Nos graus simbólicos usam-se paramentos exclusivamente do simbolismo. O que não se deve confundir são os pingentes, bótons, distintivos ou coisas do gênero com paramentos. Desde que esses sejam discretos e não assumam o raio do absurdo não vejo nenhum problema no seu uso. 

Ratifico – paramentos que não façam parte do simbolismo, ficam restritos aos seus corpos filosóficos.

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com 
Fonte: – JB News – Informativo nr. 1.394 Florianópolis (SC) – quarta-feira, 2 de julho de 2014.

A FORMA DA LOJA

A FORMA DA LOJA
Kennyo Ismail

Os rituais antigos registram que a forma da Loja é a de um “quadrado oblongo”. Talvez você esteja pensando: “Como é possível um quadrado ser oblongo? Aí não seria quadrado, e sim retângulo! Esse termo está errado!”

Se você pensou algo parecido, saiba que muitos ritualistas ao longo dos últimos séculos pensaram como você. Esses ritualistas também acharam o termo de certa forma contraditório e foram substituindo-o ao longo do tempo. Hoje, vê-se “quadrilongo” e até a aberração “retângulo alongado”! Ora, se é retângulo, então já é alongado, não é mesmo?

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

DÚVIDA SOBRE ÁGAPE

DÚVIDA SOBRE ÁGAPE
(republicação)

Em 13/03/2014 o Respeitável Irmão José Rinaldo de Melo e Silva, Loja Hermann Blumenau, 1.896, REAA, GOB-SC, Oriente de Blumenau, Estado de Santa Catarina, solicita os seguintes esclarecimentos: jose.rms@terra.com.br 

Mesmo sabendo que o Irmão é Secretário de Ritualística do REAA, GOB, venho aqui em atitude audaciosa - pois sei que estou passando dos limites - pedir ajuda à respeito de uma dúvida, que não conseguir resolver através de pesquisa, bibliográfica, internet, etc. A questão é a seguinte: ao assistir ao Tempo de Estudos em Sessão de uma Loja, um Irmão apresentou um trabalho cujo tema fora Ágape Maçônico. Acontece que o referido Irmão em atitude bastante segura, afirmara que o correto é "A Ágape Maçônica” e não "O Ágape Maçônico". Confesso que "A Ágape Maçônica" não ficou muito soante. Contando com os conhecimentos maçônicos e boa vontade do Irmão, desde já meus agradecimento.

CONSIDERAÇÕES:

O termo no idioma vernáculo é tratado como substantivo feminino e masculino (do grego agápe – afeto, amor; refeição de confraternização). É a refeição que os primitivos cristãos tomavam em comum. Por extensão é o almoço ou outra refeição de confraternização por motivos políticos, sociais, comerciais, etc., (in dicionário eletrônico Aurélio).

Em maçonaria é determinado pelos geralmente jantares após as sessões como tradição na Ordem. Assim, dependendo de como seja usado o substantivo ele pode ser definido como masculino ou feminino – o banquete, ou o ágape; a refeição, ou a ágape. Obviamente que é mais comum entre nós o uso masculino.

Não confundir o (a) ágape com a Loja de Mesa, comumente confundida como “banquete ritualístico”.

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.393 Florianópolis (SC) – terça-feira, 1º de julho de 2014

HISTÓRIA DA MAÇONARIA BRASILEIRA

HISTÓRIA DA MAÇONARIA BRASILEIRA
(Desconheço o autor)

Primórdios

A história do início da maçonaria no Brasil suscita algumas controvérsias. O movimento maçônico na colônia portuguesa surgiu com a fundação de clubes revolucionários, sociedades que tinham um caráter puramente político. Os primeiros foram a Associação Literária dos Selectos, no Rio, em 1752, a Academia dos Renascidos, na Bahia, em 1759, a Scientífica, no Rio, em 1772 e a Arcádia Ultramarina, no Rio de Janeiro, em 1786. Em 1796, foi fundado o Areópago do Itambé, pelo médico e botânico pernambucano Manoel de Arruda Câmara, que regressara da Europa e fixado residência na localidade de Itambé, em Pernambuco.

domingo, 13 de janeiro de 2019

FOTO MAÇÔNICA DE DOMINGO

Por Géplu

Foi Pierre quem nos enviou essa foto, ao humor - o segundo grau - sem dúvida, muito involuntário.

Nas encostas da estância de esqui de Lioran, em Auvergne, por vezes, há descobertas surpreendentes!!!

Se você também estiver perto de sua casa ou em uma viagem, você perceberá que um prédio é um objeto ou uma decoração maçônica ou maçônica, não hesite em nos enviar fotos com algumas explicações.

Esses "depoimentos" são muito populares entre os leitores do Blog. (tradução livre)

Fonte: hiram.be

SUBSTITUTOS

SUBSTITUTOS
(republicação)

Em 12/03/2014 o Respeitável Irmão Aristonildo Silva, Loja Dezessete de Outubro, 0897, REAA, GOB-MA, Oriente de São Luis, Estado do Maranhão apresenta a seguinte questão: aristonildosilva2009@hotmail.com

Estando hoje exercendo o cargo de Orador encontro-me com uma dúvida: Na ausência do Venerável Mestre em uma sessão, com certeza o 1º Vigilante assumiria. Faltando também o 1º Vigilante, quem assumiria? O 2º Vigilante? E faltando também o 2º Vigilante, quem assumiria? O Orador?

Aqui entre nós meu Irmão, com a falta de todo esse pessoal o melhor mesmo é não abrir os trabalhos da Loja. Faltando o Venerável, precariamente substitui-o o Primeiro Vigilante. Por sua vez no seu lugar assume o Segundo Vigilante, cuja vaga será suprida pelo Segundo Experto. Essa tem sido a maneira consuetudinária no caso do Rito Escocês Antigo e Aceito, salvo se os regulamentos das diversas Obediências proferirem de outra maneira. Finalizando, o Orador não substitui nenhuma Luz da Loja.

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.392 Florianópolis (SC) – segunda-feira, 30 de junho de 2014

PÍLULAS MAÇÔNICAS

ESTÁGIOS DA EVOLUÇÃO DA MAÇONARIA

Nosso Ir∴ Douglas Knoop, famoso historiador Maçônico, num de seus trabalhos para a Loja Quatuor Coronati da Inglaterra, expressa a opinião dele, descrevendo qual parece ter sido a evolução que uma Loja Maçônica sofreu através dos tempos. Ele dividiu essa evolução em três estágios descritos abaixo.

“1) Lojas Operativas: organizações permanentes desempenhando certas funções profissionais. Entre os membros, poderia ter havido alguns “Não-Operativos” mas que não podiam se manifestar e desse modo, os “Não-Operativos” não exerciam nenhuma influência nos trabalhos e na política da Loja.

2) Lojas de Maçons Aceitos: nos séculos XVII e XVIII, em Lojas ocasionais ou semi- permanentes, eles seguiam as práticas em voga principalmente nas Lojas Operativas Escocesas, ou seja, a leitura de uma versão das “Old Charges”, junto com as formalidades, associada com a comunicação da “Palavra do Maçom” (Mason Word). Tais Ritos de “Aceitação”, juntamente com as devidas Cerimônias, sofreram um gradual processo de modificação, e é impossível dizer exatamente em que estágio eles deixaram de ser “Aceitos” e se tornaram “Especulativos”. O principal interesse dos Maçons Aceitos era, provavelmente, a antiqüidade da Loja.

3) Lojas de Maçons Especulativos: nas quais, a leitura dos Antigos Deveres (Old Charges) e a prática de alguns usos incipientes e frases associadas com o fornecimento da Palavra do Maçom (Mason Word) tem sido quase que inteiramente substituídas pelo ensinamento de um peculiar”Sistema de Moralidade, velado em Alegorias e ilustrado por Símbolos”. A característica fundamental dessas Lojas é “Moralização” usando a expressão do Bro Rylands.”

Como foi dito acima, essa é a opinião desse estudioso maçônico, que após diversas pesquisas, chegou a essa conclusão exposta. Insistimos na palavra “opinião”, pois certeza mesmo, ninguém tem sobre este assunto.

Fonte: pilulasmaconicas.blogspot.com

sábado, 12 de janeiro de 2019

TRATAMENTO DE SUBSTITUTO

TRATAMENTO DE SUBSTITUTO
(republicação)

Em 11.03.2014 o Respeitável Irmão Atahualpa De Albuquerque Filho, Loja Arco-Íris nº 2007, REAA, GOSP-GOB, Oriente de Ituverava, Estado de São Paulo, apresenta as questões seguintes: sitioga@terra.com.br 

Gostaria que me esclarecesse quanto a duas dúvidas: 

Primeira - quando o Venerável Mestre precisa se ausentar e o 1º Vigilante (que não é M∴I∴) assume seu lugar, como deverá ser tratado? De Venerável Mestre ou de Presidente? 

Segunda: durante a circulação para o recolhimento do Tronco de Beneficência, não havendo Companheiros presentes, o Irmão Hospitaleiro, após coletar o óbolo do Irmão Tesoureiro, pode recolher diretamente dos Aprendizes ou precisaria contornar o Painel do Grau para chegar aos Aprendizes? Faço as duas perguntas por que tenho presenciado variadas maneiras de proceder.

Resposta dada a outro consulente que serve:

01 - O Primeiro Vigilante é o substituto imediato do Venerável em caráter precário. Em uma eventual substituição ele é o Venerável naquela oportunidade. Se houvesse um impedimento definitivo haveria a necessidade legal de uma nova eleição. Assim, em caráter precário o substituto é tratado pelo título do cargo que ele estará ocupando.

02 – Cumprida a circulação para coleta de todos os Mestres e não havendo Companheiros, estando o Oficial circulante na Coluna do Norte, ele procede a coleta diretamente dos Aprendizes. Nesse caso, dar a volta ao mundo para parar no mesmo lugar é algo no mínimo improdutivo.

T.F.A. 
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 1.391 Florianópolis (SC) – domingo, 29 de junho de 2014.

FILOSOFÍA MASÓNICA

FILOSOFÍA MASÓNICA (*)
Ricardo Serna

Hablar de filosofía en la actualidad parece trasnochado. Vivimos unos tiempos en los que impera lo fácil, lo simple, lo cómodo, y leer filosofía no lo es en absoluto. El libro que traemos hoy a colación, Filosofía de la Masonería, del italiano Giuliano di Bernardo, es uno de esos libros que hacen pensar, es decir, que incomodan a buena parte del personal. Por otra parte, tampoco es ninguna rabiosa novedad editorial, aunque por su contenido bien merece unos minutos de nuestro tiempo.

El autor es profesor de Filosofía de la Ciencia en la universidad de Trento y miembro titular de la Académie Internationale de Phiiosophie des Ciences. Ha publicado con anterioridad Introduzione alla logica del sistemi normativi (1972) o Le regole dell'azione sociale (1979), entre otras obras. Di Bernardo nos habla desde dentro, desde la vivencia personal, pues el año 1990 fue elegido Gran Maestro del Gran Oriente de Italia. Su libro, editado por vez primera en Italia en marzo de 1987, ha sido reeditado al menos en tres ocasiones en su país, y se ha traducido al español, inglés y alemán.

Este libro nos habla de los orígenes modernos de la Orden masónica, así como de la concepción filosófica que la masonería tiene del ser humano, de los símbolos de arquitectura -elementos comunes a todas las obediencias masónicas del mundo con los que los masones se ayudan para tratar de alcanzar la construcción de sí mismos y de sus semejantes, y de las relaciones entre la masonería y la religión, la masonería y la iglesia Católica o la masonería y el Estado. Sólo por la forma de tratamiento de los temas, igual que por el sentido reflexivo con el que inunda Di Bernardo las páginas eje su libro, ya merecería la pena leerlo con atención. Bien mirado, la obra tiene un carácter pragmático, pues nos ayuda a reflexionar acerca de nuestra propia calidad humana, sin dejar tampoco de alentarnos en la búsqueda del perfeccionamiento progresivo que toda persona debe anhelar. Un libro, en suma, que nos hará pensar. Falta nos hace.

(*) Filosofía de la Masonería 
La imagen masónica del hombre 
Giuliano Di Bernardo 
Iberediciones, S.L. 
Madrid 1.991 
267 páginas

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

TRANSFORMAÇÃO DA LOJA - VI

Em 02/10/2018 o Respeitável Irmão George Toufic Junior, Loja Calixto Barbosa, 2854, REAA, GOB-MT, Oriente de Claudia, Estado do Mato Grosso, apresenta a questão seguinte:

TRANSFORMAÇÃO DE LOJA

Tenho lido vossos artigos, que são peças de grandes informações e relevância maçônica, meus parabéns. Na oportunidade felicito o irmão, em especial ao que tange a matéria "Transformação em Loja", que foi questionamento do Irmão Mar Sakashita, em 15 de abril de 2012.

Estou passando pela mesma situação, e não encontro amparo literário nos rituais, para poder argumentar com os irmãos em especial os mais velhos, sobre transformar a Loja de Aprendiz, diretamente em Loja de Mestre.

Confesso que comungo da mesma ideia do irmão, de que é possível, tal feito, mas gostaria que me auxiliasse, com materiais pertinente a isso para poder arguir nossas conclusões.

CONSIDERAÇÕES:

FALAR SENTADO

FALAR SENTADO
(republicação)

Em 13/03/2013 o Respeitável Irmão Paulo Assis Valduga. Loja Luz Invisível, 219, REAA, GORGS, Oriente de São Borja, Estado do Rio Grande do Sul, repassando uma dúvida do Respeitável Irmão Cláudio Américo da Loja Vera Lux do Oriente de Maringá, Estado do Paraná, apresenta o que segue: paulovalduga@gmail.com

Creio, na minha obtusidade, que para alguém falar tem que primeiro pedir a palavra, mesmo estando no Oriente, e para pedir a palavra tem que se postar de Pé e à Ordem, só desfazendo o sinal por determinação do Venerável agora, falar sentado é uma prerrogativa dos Obreiros que sentam no Oriente mesmo sendo de péssima geometria e, portanto, deve ser evitado; ou esta situação se aplica apenas aos Oficiais?

Outrossim, não me recordo se já fiz, ou foi feita a pergunta: "qual o termo correto: "o Templo está coberto" ou "o Templo está à coberto"? Tenho a impressão que o Irmão já deu esta explicação, mas por motivo assas conhecido (relaxamento) creio que não salvei, de forma que se não for muito impertinência deste "peludo" gostaria de recebe-la.

A questão do Irmão Cláudio Américo:

“Meus irmãos. Tenho visto em algumas Lojas que Mestres Instalados têm a prerrogativa de poder fazer uso da palavra sem estarem à ordem. Apesar de estar previsto nos regulamentos, penso que é um privilégio que fere o princípio de Igualdade que tanto apregoamos em nosso meio. Gostaria de saber a opinião dos irmãos a respeito deste assunto”. 

CONSIDERAÇÕES: