LÂMINA DO ESQUADRO
(republicação)
Em 16/10/2015 através do Respeitável Irmão e amigo Hercule Spoladore, me foi enviada a questão seguinte vinda por parte do Irmão Lenilson Rosa Miranda, Hospitaleiro da Loja Vale do Ivaí, 53, Grande Loja do Paraná, REAA, Oriente de Paranavaí, Estado do Paraná. hercule_spolad@sercomtel.com.br
briquetesecologicos@hotmail.com advocaciamiranda7337@gmail.com
Tenho recebido vários trabalhos postados pelo irmão, através do irmão Domingos Nilo da Cesp. Me surgiu divergências sobre a Lâmina do Esquadro. Uns dizem que ela deve estar para o norte, outros dizem que ela deve estar para sul. O irmão tem algum trabalho neste sentido, ou com certeza qual o lado correto.
CONSIDERAÇÕES:
Acredito que o Irmão está se referindo ao ramo do Esquadro que é um dos componentes das Três Grandes Luzes da Maçonaria.
Infelizmente os “inventores de plantão” ainda não se aperceberam dos elementos contraditórios quando mencionam aspectos inexistentes na Maçonaria.
É o caso desse Esquadro. Ora, esse instrumento como Luz Emblemática (que vai unido ao Compasso sobre o Livro da Lei) não é “operativo”, portanto não possui lâmina, cabo, ramos desiguais ou outras qualificações.
Como uma das Três Grandes Luzes ele simplesmente possui ramos iguais e sem qualquer graduação, já que o que mais significa nessa alegoria é a esquadria.
O Esquadro com cabo e ramos desiguais, destes um graduado, é outro instrumento. É aquele que representa a joia distintiva do Venerável Mestre. Este, por reviver o Mestre Operativo da Loja, tem consigo como joia representativa o Esquadro operativo que vai apenso ao respectivo colar, ou seja, aquele usado literalmente como instrumento de trabalho no canteiro – com cabo e graduação.
Assim, em se tratando do Esquadro como Luz Emblemática (de ramos iguais), não existe lado obrigatório para qual deva apontar eventualmente um dos seus ramos; mesmo em situação representativa na Loja de Companheiro, já que os mencionados ramos são iguais e a sua função não é aquela ficar apontando para a banda dos Aprendizes na Loja (Norte).
A mesma regra também se aplica para as hastes do Compasso que, em ocasião entrelaçada no Altar, tem levado alguns “luminares”, que procuram pelo em ovo, acham que a ponta liberta deve ficar voltada para o Sul. Ledo engano: do mesmo modo que o Esquadro, o Compasso não serve para orientar o lugar dos Companheiros em Loja.
Desse modo, para qualquer um dos objetos que compõem as Luzes Emblemáticas, tanto faz o lado para que possam eventualmente apontar os respectivos ramos ou as respectivas hastes se entrelaçados, consolidando ainda mais que na verdadeira tradição simbólica da Maçonaria, esse Esquadro não tem cabo, lâmina, graduação ou partes de tamanhos diferentes. Sem abusar da prolixidade, esse rigorosamente possui ramos iguais, nele não existindo, ou pelo menos não deveria existir, volto a repetir, nem cabo nem lâmina (sic).
T.F.A.
PEDRO JUK – jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 2.090– Florianópolis(SC), quarta-feira, 22 de junho de 2016
Caro Irmão Pedro Juk,
ResponderExcluirConcordo com a sua assertiva quando refere que o esquadro a ser usado em Loja deve ter os ramos iguais.
Ocorre que trabalhamos como PEDREIROS e o esquadro utilizado pelos pedreiros não possui marcações ou cabo ou lâmina ou ramos com tamanhos diferentes.
De outro lado esquadro graduado (com marcações decimais ou em polegadas) e que possui cabo e ramas desiguais é o esquadro utilizado pelos carpinteiros, em seus trabalhos de carpintaria.
Assim, penso que, efetivamente, estaremos usando o esquadro errado, se utilizarmos o esquadro de carpinteiro em Loja de Pedreiros.
TFA
Pinheiro Machado