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PERGUNTAS & RESPOSTAS

O “Perguntas & Respostas” que durante anos foi publicado no JB News e aqui reproduzido, está agora no “Blog do Pedro Juk” . Para visita-lo ou tirar suas dúvidas clique http://pedro-juk.webnode.com/ ou http://pedro-juk.blogspot.com.br

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O SIGNIFICADO DOS NÚMEROS 2 E 3

O Número Dois

Como vimos, todas as coisas estão integradas e se realizam no UM, mas vimos também a transcendentalidade da UNIDADE e, por isto, tudo é imperceptível e manifestado até que, com o DOIS, tudo se torna real e inteligível. Segundo o Ritual de Aprendiz o número DOIS “é um número terrível”. Eis o texto:

“O número dois é um número terrível, um número fatídico. É o símbolo dos contrários e, portanto, da dúvida, do desequilíbrio e da contradição. Como prova disso, temos o exemplo concreto de uma das sete ciências maçônicas - a Aritmética - em que 2 + 2 = 2 X 2. Até na Matemática o número dois produz confusão, pois, ao vermos o número 4, ficamos na dúvida, se é resultado da combinação de dois números pela soma ou pela multiplicação, o que não se dá, em absoluto, com outro qualquer número. Ele representa o Bem e o Mal; a Verdade e a Falsidade; a Luz e as Trevas; a Inércia e o Movimento, enfim, todos os princípios antagônicos, adversos. Por isto representava, na antiguidade, o “inimigo”, símbolo da Dúvida, quando nos assalta o espírito”.

E adverte:

“O Aprendiz não deve aprofundar-se no estudo deste número porque, fraco ainda do cabedal cientifico de nossas tradições, pode enveredar pelo caminho oposto ao que deveria seguir”.

E explica:

“Esta é, ainda, uma das razões pela qual o Aprendiz é guiado em seus trabalhos iniciáticos: sua passagem pelo número 2, duvidoso, traiçoeiro e fatídico, pode arrastá-lo ao abismo da dúvida, do qual só sairá se o forem buscar”.

Como se vê, é cheio de cautelas o nosso Ritual, mas não cremos que devamos afastar o Aprendiz do estudo do número; antes, devemos guiá-lo, aclará-lo, ensiná-lo sobre os mistérios porventura existentes, a fim de que ele possa evoluir seus conhecimentos para o número seguinte sem solução de continuidade.

Em princípio, não cremos na terribilidade nem na fatidicidade do número DOIS; antes, preferimos ver nele a necessidade da manifestação da matéria através do aparecimento dos “contrários”. Se há “contrários” e se preferimos ver nestes “contrários” o símbolo do BEM e do MAL, temos que convir que tanto um quanto o outro serve para ressaltar os méritos ou os deméritos do seu oposto.

Assim, jamais saberíamos o que é o BEM, se não conhecêssemos o MAL! Não conheceríamos o Justo se não entendêssemos o que é Injusto! Não apreciaríamos a Luz se não provássemos as Trevas! Não exercitaríamos o Movimento se não estacionássemos na Inércia! E assim por diante. Não há, pois, ao que nos parece, que falar em número terrível, em número fatídico. Antes, há que se compreender os perigos que envolvem o aspecto negativo dos “contrários” e para esta compreensão necessário se torna o conhecimento de seu aspecto positivo. A cautela dos Mestres evitará, aos Aprendizes, os percalços da dúvida.

O importante é não abandonar a UNIDADE, que é a Lei Divina. Se, dentro de nós existe o BEM e o MAL, há que nos orientarmos no sentido de equilibrarem-se as suas influências, colocando- nos no círculo da Lei (ZERO), onde não há nem o BEM e nem o MAL, devolvendo-nos à UNIDADE para podermos dizer: EU SOU UM!

O corpo humano, em seu trabalho, não emprega mais do que a metade de seus componentes, ou sejam os átomos. Se através do Pensamento Concentrado, da Devoção, da Sabedoria e da Ação puder ele estimular a outra metade que queda inerte, haverá uma união consciente e perfeita que levará o homem a dizer: EU SOU! O número DOIS nada mais é que a dissociação do raio que parte do círculo (o UM partindo do ZERO) em sentido angular, É, pois, a DUALIDADE afastando-se da UNIDADE. Sabendo-se que o raio primitivo, o UM, parte do Ponto (YOD) situado no centro do círculo (ZERO), temos, neste ponto a origem de um ângulo cujos lados se afastam, percorrendo a circunferência até formar um ângulo raso, onde se verifica o maior afastamento dos “contrários”. Daí, continuando seu movimento, eles vão se aproximando novamente até se unirem em posição oposta àquela em que eles se separaram. O ângulo convexo (de 0 a 180 graus) representa a Involução de todas as coisas que partindo da UNIDADE, descem e se dissociam nos “contrários”, enquanto que o ângulo côncavo (de 180 a 360 graus) representa a Evolução, quando os “contrários” se buscam novamente, procurando o equilíbrio para, finalmente se reunirem de novo na UNIDADE!

Tudo isto pode ser resumido em uma simples frase: O Homem vem de Deus e volta novamente para Deus! Vemos então que o Aprendiz deve, muito embora assim não o aconselhe o Ritual, estudar e aprofundar-se nos mistérios do número DOIS a fim de que possa afastar-se das influências negativas, aperfeiçoando-se através de uma constante pureza de pensamentos, apoiado em uma devocional concepção religiosa, agindo racionalmente dentro de uma sabedoria pura e praticando ações benéficas e meritórias para que, trilhando tais caminhos, possa penetrar em seu próprio Reino Interno, assegurando, conscientemente, a sua volta à desejada UNIDADE.

Aos Mestres cumpre o dever de assisti-lo, encaminhá-lo e assegurar-lhe confiança em seus estudos afim de que ele possa vencer todas as dificuldades.

Esta é a simbologia do número DOIS que deverá ser estudada com atenção pelo Aprendiz.

O Número Três

Ficou claro, no estudo que até aqui fizemos, que a UNIDADE gera a DUALIDADE e esta é constituída pelos “contrários”, que se afastam na medida em que cresce o ângulo por ela formado para posteriormente se aproximarem novamente, com diminuição daquele ângulo, até à fusão dos dois raios no equilíbrio da UNIDADE.

Mas a existência destes dois aspectos “contrários”, cumprindo a eternidade do movimento perpétuo, nada cria de real. São aspectos metafísicos que não criam nenhuma forma real e nada materializam.

Assim, um terceiro elemento há que ser juntado aos dois primeiros para que a Vontade Suprema, expressa antes apenas pela sua manifestação, se materialize com o aparecimento da “forma”, eis que o ponto (YOD) situado no centro do círculo (ZERO), ou a linha que parte deste ponto (UM) e se divide nos “contrários” (DOIS) não constituem um sólido com “forma” definida. A adição de um terceiro elemento, originado pela firmeza do pensamento, por uma elevada devoção, regida por sólida Sabedoria e exercitado por louváveis desejos de Ações, cria a “forma” original que é a consequência do elemento formado por aqueles propósitos e que liga aqueles dois raios formando o Triângulo que é a “forma” primitiva e perfeita, geradora de muitas outras formas poligonais. É o TRÊS, número considerado perfeito porque resulta da soma da UNIDADE com a DUALIDADE, conduzindo ao equilíbrio dos “contrários” [Que o filósofo Hegel, ao tratar da "dialética", denominou de SÍNTESE. Pucci] e realizando os propósitos de Deus, que é a elevação do homem.

Como se verá, no estudo do número TRÊS, o Triângulo é o mais importante símbolo maçônico. Aliás não é só a Maçonaria que cultua o simbolismo desta figura. Outras religiões também o fazem, principalmente porque é a representação simbólica perfeita dos TRÊS aspectos do ABSOLUTO, aspectos estes de absoluta igualdade perfeitamente representada pelos lados do Triângulo equilátero. [Na verdade a Maçonaria não "cultua" seus símbolos e nem é parte de "outras religiões". O autor cometeu um deslize. PUCCI].

Nas religiões cristãs ele representa a Trindade Divina - Pai, Filho e Espírito Santo -; as religiões orientais vêem nele os três aspectos do Logos. Em qualquer delas se vê a Unidade do Todo, a Dualidade da Manifestação e a Trindade Perfeita.

Diz o nosso Ritual do Primeiro Grau que:

“A diferença, o desequilíbrio e o antagonismo que existem no número DOIS cessam repentinamente quando se lhe ajunta uma TERCEIRA unidade. A instabilidade da divisão ou da diferença, aniquilada pelo acréscimo de uma TERCEIRA unidade, faz com que, simbolicamente, o número TRÊS a converta em unidade”.

O que há de importante a ser esclarecido neste parágrafo do Ritual é que a unidade que ele diz dever ser juntada ao número DOIS e, ainda, a unidade nova em que ela diz transformar-se o número TRÊS, não é, de nenhuma forma, a UNIDADE de que até agora vimos falando. Esta, imaterial e incognoscível, que se exterioriza simbolicamente no número UM, é a própria Lei Divina, código regulador do ABSOLUTO, representado pelo ZERO. [Esta colocação do autor nos parece de extrema importância simbólica, pois nos permite pensar que do Incognoscível, da Fonte Original, se originam a Força, a Beleza e a Sabedoria que simbolizam a estruturação da coisa criada, pois do Criador nada podemos saber. Pucci]

A unidade preceituada no ritual é um marco, uma medida nova, destinada a ser comparada pelas coisas do campo material. A medida justa pela qual o homem deve medir os seus atos materiais e as suas ações espirituais. Prossegue o Ritual: “A nova unidade, assim convertida, não é uma unidade vaga, indeterminada, na qual não houve intervenção alguma; não é uma unidade idêntica com o próprio número, como se dá com a unidade primitiva; é uma unidade que absorveu e eliminou a unidade primitiva, definida, verdadeira e perfeita. Foi assim que se formou o número TRÊS, que se tornou a unidade da vida, do que existe por si próprio, do que é perfeito”.

Ainda aqui o trecho do Ritual é obscuro e de difícil interpretação. Quando ele diz que a nova unidade “não é uma unidade vaga, indeterminada, na qual não houve intervenção alguma” ele está dizendo por certo que esta não é a UNIDADE Superiora, incognoscível e infinita, criadora incriada, sem qualquer intervenção externa e que por si mesma se identifica com o número (UM), antes do Princípio. Ela é, segundo o texto, “verdadeira, definida e perfeita” porque “absorveu e eliminou a unidade primitiva” (ou seja a UNIDADE). Para se compreender isto é necessário atentar-se para a última frase: “absorveu e eliminou a unidade primitiva”. Da absorção da UNIDADE imaterial pela unidade material advém a esta o caráter de “verdadeira” e de “perfeita”, mas justamente pelo fato de ser esta unidade “definida” é que foi necessária a eliminação de si mesma, da UNIDADE indefinida.

Uma, a UNIDADE incognoscível é infinita; a outra, a UNIDADE definida é finita e é justamente por isto que houve a eliminação, eis que um infinito não pode estar contido em um finito! Temos então uma UNIDADE verdadeira e perfeita porque recebeu os influxos da verdadeira e perfeita UNIDADE, e é ainda finita porque dela se retirou o caráter infinito da UNIDADE primitiva.

Constituído pelos dois contrários e pela unidade finita e perfeita, o número TRÊS se tornou então um novo marco unitário para medir a vida, o que existe por si próprio (ou seja a mesma vida) e do que é considerado perfeito no plano material.

(...)

Já vimos, linhas atrás, que o ponto e a linha não têm capacidade para comunicar uma forma real. Enquanto aquele é sem dimensão, simples e isolado, esta é apenas a trajetória do deslocamento daquele ponto quase imaterial. Quando, porém, reúnem-se TRÊS linhas e completa-se o Triângulo, este se apresenta com forma superficial perfeitamente compreensível e verificável.

Aqui, com um pouco de meditação, chegaremos a compreender o fenômeno de transformação do imaterial, do informe, para o aspecto material com forma concreta. Várias linhas isoladas não nos dão qualquer ideia de forma, mas, quando TRÊS delas se reúnem e afirmam um Triângulo, temos uma figura de superfície perfeitamente clara e definida. O Aprendiz deve meditar sobre este simbolismo que explica como o transcendente, o espiritual, o imaterial, pode, segundo as determinações de sua Vontade Suprema, manifestar-se e tornar-se perfeitamente claro e compreensível aos nossos olhos. É o que podemos chamar de manifestação do Imanifestado!

Na Maçonaria, o Triângulo assume um simbolismo de capital e transcendental importância. É, pode-se dizer, o fulcro em torno do qual gira toda a simbologia maçônica.

Tenório d‟Albuquerque, em sua obra: “O que é a Maçonaria”, cita Iseckson, Eliphas Levi e Dario Velloso, cujas opiniões se completam e combinam para uma explicação sobre o Triângulo. À página 165, diz ele:

“O Triângulo Maçônico é o triângulo dos Pentáculos cabalísticos, o Triângulo de Salomão dos ocultistas, o Infinito da altura ligado às duas pontas do Oriente e do Ocidente, o triângulo indivisível, isto é, o ternário do Verbo, „origem do dogma da Trindade‟ para os magos e cabalistas.. É, afinal, um „Supremo mistério‟ da Cabala: „imagem simbólica do Absoluto‟, „a um tempo emblema da Força Criadora e da Matéria Cósmica‟, o „símbolo maçônico do Livre Pensamento‟; pela significação literal, é simples delta ou triângulo; pela significação figurada, é o Equilíbrio, a Perfeição; pela significação esotérica, é energia da Cabala, Trindade na Mística e Deus na Teurgia”.

Toda a Perfeição, em seu mais alto grau, está representada, simbolicamente, na figura ímpar do triângulo equilátero com seus TRÊS lados e TRÊS ângulos, matemática e absolutamente iguais. Já os antigos egípcios davam ao triângulo uma interpretação esotérica na qual ele representava a própria natureza, o germe, a gênesis, a criação e tudo o mais que, por suas próprias qualidades intrínsecas e extrínsecas, é capaz de produzir e de manter a vida. A base do simbolismo egípcio assentava-se no triângulo isósceles, no qual a linha vertical de seu ângulo reto, simbolizava Osíris, o princípio masculino, a linha horizontal representava Isis, o princípio feminino e a hipotenusa, que une as duas, era Hórus, resultante da fusão daqueles dois princípios criadores. [O Pai, a Mãe e o Filho da Trindade cristã. Pucci].

Pitágoras, conhecedor desta simbologia, confirmou-a na demonstração do teorema por ele proposto de que a soma dos quadrados dos dois lados menores era igual ao quadrado do lado maior, o que pode ser entendido simbolicamente que Hórus é o resultado da conjunção de Osíris e Isis e representa, assim, a vida.

Este teorema corresponde em todos os sentidos à perfeição preconizada pelo ideal maçônico e, por isto mesmo, sua representação foi adotada para o Grau Três da Maçonaria constituindo a joia do Past-Master; é conhecido como Postulado de Euclides e é a quadragésima sétima proposição de Pitágoras, por ter sido, como já se viu, provada por ele geometricamente.

(*) Extraído do livro “ O Simbolismo dos Números na Maçonaria”
De Boanerges B. Castro (negritos e observações do Ir.'. Pucci)

Fonte: JBNews - Informativo nº 296 - 20.06.2011

PRÁTICAS RITUALÍSTICAS (REAA) PERGUNTAS E RESPOSTAS

Ir∴ Valdemar Sansão M∴M∴ - São Paulo – SP
ARLS Professor Raimundo Rodrigues nr. 726 (GLESP)

Sinal de Ordem - Sinal – Maçonicamente o Sinal é representado por um gesto ou uma postura; em cada grau de um rito, são feitos sinais diferentes e denomina-se de “reconhecimentos”.

Um maçom reconhece um outro quando um deles faz um sinal convencional e em resposta recebe outro correspondente. O sinal faz parte do aspecto sigiloso maçônico.

O Sinal de Ordem varia para cada um dos três Graus simbólicos, só é feito quando o Maçom está em pé e parado, já que é um grave erro fazer o Sinal quando se está andando pelo Templo, ou quando se está sentado.

Pergunta – O Venerável Mestre pode dispensar o Sinal de Ordem durante o uso da palavra?

Resposta - Não, todos falam de pé e à ordem, exceto as Luzes, os Past Masters que não estejam ocupando cargo em Loja, o Irmão Secretário na leitura do Balaústre e Expediente e o Irmão Orador nas conclusões.

Cadeia de União - A Cadeia de União, nos principais Ritos, é formada exclusivamente, para a transmissão da Palavra Semestral, que, como penhor de regularidade e de freqüência, é enviada pelo Grão-Mestrado, a cada seis meses às Lojas; dela, somente o Venerável Mestre toma conhecimento, transmitindo-a aos Obreiros alinhados na Cadeia.

A Cadeia de União será, sempre, composta, apenas Maçons do Quadro da Oficina, dela não podendo fazer parte os visitantes, que, assim, antes dela ser formada, terão o Templo coberto. Deve ser formada obedecendo à tradição, esvaziando as mentes e abrindo o coração.

Pergunta - No momento em que é feita e é desfeita a Cadeia de União, quando ultrapassamos o Eixo da Loja devemos parar e colocar-nos altivamente à Ordem fazendo o sinal de saudação?

Resposta – Quando da formação o desenvolvimento ritualístico da Cadeia de União é respeitado o sentido horário da circulação. Assim, ao desfazê-la devem os Obreiros manter a circulação e fazer a saudação ao cruzar o Eixo da Loja, quando “voltam em silêncio aos seus lugares para a complementação do encerramento ritualístico dos trabalhos”.

Pergunta – Quando a Cadeia de União é realizada em prol da saúde de alguém, as palavras finais serão Saúde, Sabedoria, Segurança ou Saúde, Saúde, Saúde?

Resposta – Somente existe uma fórmula ritualística de encerramento da Cadeia de União que é aquela em que todos os componentes elevam e abaixam os braços, que ainda estarão cruzados, por três vezes, exclamando em cada um dos movimentos:

1º Movimento – (levantando os braços: “Saúde – Sabedoria – Segurança”)

2º Movimento - (abaixando e levantando os braços: Saúde – Sabedoria – Segurança”)

3º Movimento - (abaixando e levantando os braços: “Saúde – Sabedoria – Segurança”)

Ausência do Venerável Mestre – Em Maçonaria, quando o titular de um cargo em Loja sofre um impedimento temporário para exercê-lo, assume o seu adjunto, ou, se não houver, um Obreiro nomeado “ad-hoc”. No caso do Venerável Mestre sofrer um impedimento, os seus substitutos, são os Vigilantes por ordem hierárquica, sucedendo-o na Presidência.

Pergunta - Quando um Irmão, que não seja Mestre Instalado, assume o Primeiro Malhete da Loja por ausência do Venerável Mestre em uma sessão normal (Ex: Primeiro Vigilante), ele não pode usar os paramentos do Venerável Mestre (Avental, Punho e Colar). E o Chapéu é permitido?

Resposta – Na ausência do Venerável Mestre nas Sessões Ordinárias e Extraordinárias e não sendo Mestre Instalado, o Primeiro Vigilante usará o seu avental de Vigilante e colar do Venerável Mestre e o Chapéu por se tratar de indumentária do exercício do Cargo na Sessão.

Pergunta – É correto usar a expressão “Sessão Econômica” para definir as sessões normais da Loja?

Resposta – Não. Inexiste no Regulamento Geral a denominação “Sessão Econômica”, sendo um uso generalizado que deve ser abolido. As Sessões das Lojas são:

Sessões Ordinárias – realizam nos dias determinados pelos Estatutos da Loja, podendo ser de Instrução, Administrativas ou de Eleição.

Sessões Extraordinárias - quando convocadas para trabalho em conjunto com outras Lojas ou para realização em dia e hora designados para os trabalhos normais da Loja.

Sessões Magnas – as de Iniciação, Elevação ou Exaltação; posse da Administração; ou reerguimento de Lojas; fusão de Lojas; adoção de Lowtons (*); reconhecimento conjugal (*); pompas fúnebres (*); conferências (*); festividades maçônicas” (*).

Parágrafo único – Podem freqüentar as sessões indicadas (*), os convidados da Loja, mesmo que profanos.

Pergunta – A cerimônia de Filiação ou Regularização de obreiros é Ordinária ou Magna?

Resposta - Toda cerimônia de Filiação e de Regularização de Obreiros é sempre em Sessão Ordinária.

Pergunta - Qual a característica correta de cerimônia de “Filiação” e “Regularização”?

Resposta - O Irmão “adormecido” até noventa dias da publicação do Boletim Informativo será sempre regular, portanto cerimônia de “FILIAÇÃO”. Após ultrapassar o prazo de noventa dias da publicação será sempre considerado irregular, portanto será cerimônia de “REGULARIZAÇÃO”.

Visitante - É o maçom que assiste aos trabalhos de seu grau ou inferior, de outra Loja regularmente constituída em outra região ou país. Pode fazê-lo livremente todo maçom, desde que se ache no pleno gozo de seus direitos e identifique ali sua pessoa e seu caráter maçônico, exibindo seus títulos e provas de reconhecimento. Geralmente os visitantes são recebidos com as honras correspondentes ao seu grau, ao seu posto hierárquico ou à representação de que estejam credenciados, e segundo as prescrições estabelecidas nos Estatutos Gerais e Regulamentos Particulares por que se rege a Loja visitada. Os visitantes podem apresentar preposições e fazer uso da palavra em todos os assuntos de interesse geral da Ordem, mormente em se tratando de admissão de novos membros na Maçonaria, quando então intervêm com voz consultiva, ou mesmo com voto deliberativo.

Pergunta - Nas visitas às Lojas de outros Ritos como se procede quanto à ritualística?

Resposta - Os Irmãos visitantes seguem as posturas do Rito praticado nas Lojas visitadas..

Pergunta – Há algum impedimento para fornecimento de Certificado de Presença?

Resposta – Não, podendo ser fornecido se a administração da Loja assim desejar (Ato nº. 180 – 2008/ 2010 de 22.10.2008)

Pergunta - Qual o tratamento que se deve dar aos membros da Adm.‟. da Grande Loja?

Grão Mestre: Sereníssimo

Grão Mestre Adjunto: Eminente

Past Grão Mestre: Eminente

Past Grão Mestre Adjunto: Eminente

Grandes Vigilantes: Venerabílissimo

Delegado do Grão Mestre: Respeitável

Demais autoridades:  Venerável conjugado com seus cargos.

Pergunta - Nas Sessões Brancas qual é o tratamento que deveremos dar ao nos dirigirmos ao Venerável Mestre?

Resposta – O de Venerável Mestre.

Pergunta - Como deve ser recebido o Delegado do Grão Mestre quando em visita a uma Loja de seu Distrito?

Resposta:

a) – O Irmão Delegado do Grão Mestre, quando em visita a uma Loja de seu Distrito, deve ser recebido com as honras previstas no Ritual Especial, a menos que as dispense nas Sessões Ordinárias ou Extraordinárias, nunca nas Sessões Magnas.

b)- Paramentado, e não estiver presente o Delegado do Distrito a que pertence a Loja, deverá ser recebido com as mesmas honras regulamentares, a menos que as dispense, porém, o Venerável Mestre descerá do Trono sem o   e o receberá com o Abraço Fraternal.

Observações.: caso esteja presente uma autoridade maior as honrarias serão prestadas a ele.

Fonte: JBNews - Informativo nº 296 - 20.06.2011

sábado, 18 de junho de 2011

ROCK E CLÁSSICA

Ir∴ Luiz Felipe Brito Tavares

A vida exterior é rock pesado. Desencontros, fragmentações, desestruturações e principalmente ruído, muito ruído. Sensações primitivas e alucinadas em ritmo nada equilibrado.

Catarse permanente cheia de vozes aflitas brigando por serem escutadas por ouvidos ausentes. Liberação hemorrágica de energia, sem nunca coagular.

Qualquer participante distraído é levado pelo avassalador fluxo turbulento a se precipitar no ritmo pesado do descaso.

Evisceração à moda do pepino do mar lançando seu conteúdo interior no vácuo desagregador de um espaço sem espaços.

Boot do sistema apertado por dedo nervoso e compulsivo ininterruptamente.

De fato nada permanece.

Porém muitos buscam a permanência e onde ela estará?

Não no mundo exterior onde rolam continua e caoticamente as pedras vãs. Lá não existe liberdade, pois não existem caminhos.

A vida interior é música celestial. Quem já ouviu sabe do que falo. Harmonia que se faz em ondas sucessivas e contínuas, formando uma unidade uníssona e garantindo a permanência e continuidade.

Tear mágico a tecer tecido sedoso.

Suavidade que segue linhas delicadas no compasso de dançarinos sincronizados e sinérgicos.

Ordem que rodopia em eixo sem nunca se repetir, mesmo sem nunca se desfazer.

A vida interior é permanência aberta e livre. Caminhos amplos a serem percorridos sem cansaço. Caminhos que são gradientes, nos preenchendo de energia quanto mais perto estivermos da fonte absoluta que, no entanto nunca será alcançada, pela graça da eternidade.

Como viver em meio ao ruidoso rock e permanecer sob a harmonia do clássico?

Seria possível separar batidas aleatórias e dar a elas um sentido ordenado e precioso aos ouvidos?

Fazer prevalecer a permanência não obstante a mudança. A questão é de foco e de simetria.

Encontrar notas musicais como nós mesmos que buscam o mesmo destino, que desejam compor uma partitura etérea, mesmo que encarnada no mundo entrópico.

Perceber que o caos do Rock alucinante apenas faz fundo para que os verdadeiros e belos desenhos se sobressaiam.

Ao refletirmos uns aos outros em harmonia criamos um espaço imanente em meio a aparente fragmentação. Criamos um mundo próprio, em meio aos impróprios, e funcionamos como farol permanente e agregador.

Seremos ouvidos aptos a resgatar vozes desgastadas e desbastadas pela inércia da alienação exterior.

Cada um de nós amplificará o som daqueles que como nós pensam e criaremos uma bela música audível em ampla intensidade de sentido suplantando em muito o sibilante, mas sem sal, ruído das pedras que sempre rolarão, embora para lugar algum.

O que não compõem não existe. Quando nos iluminamos para esta verdade o ruído simplesmente desaparece, pois de fato nunca existiu em essência.

Desbastemos as pedras barulhentas que descem sem cessar em esferas perfeitas que deslizam formando graciosa melodia que sobe aos céus.

Fonte: JBNews - Informativo nº 294 - 18.06.2011

O ESQUADRO


Ir∴ Rizzardo da Camino – escritor maçônico

Antes de tecermos considerações sobre o esquadro cumpre esclarecermos a respeito da distinção entre os símbolos. De uma forma generalizada tudo deverá ser considerado como símbolo, eis que o próprio homem é um símbolo, mas nem sempre devemos generalizar. Para melhor compreensão passaremos a classificar os símbolos, sem nos preocuparmos com a maior ou menor importância deste ou daquele objeto.

Assim, tanto o Livro Sagrado quanto Esquadro e Compasso passarão a ser conhecidos como utensílios.

A supressão do Livro Sagrado, em certos ritos, equivale a suprimir um utensílio que evidentemente fará falta para a construção do edifício físico-espiritual que é o futuro maçom.

O Esquadro é um utensílio que para os egípcios era um quadrado geométrico, ou seja, a figura de quatro lados iguais a quatro ângulos retos.

Também não deixa de ser uma jóia móvel, símbolo de mando que é colocado no Venerável da Loja.

Encontramos sua origem e uso no culto do Osíris na sala do Juízo, onde são julgados os homens que, encontrados com a perfeição necessária, são admitidos a prosseguir.

Embora um só esquadro possui dois significados, sendo que o primeiro é para a construção reta e perpendicular a fim de que resulte forte e segura.

Nas mãos do Venerável servirá para julgar e decidir. Era o símbolo do Deus Rã, o deus-sol, filho de Osíris e de Isis, que o empunhava na forma de um malhete, de haste longa e testa em forma de flecha pela composição de dois esquadros. Deus descendente e Deus ascendente. Quase que um prelúdio da Cruz cristã.

A matemática que faz parte da filosofia, através de Pitágoras demonstrou que o quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos.

Esquadro, do latim ex-cuadrare não deixa de ser, também, um instrumento de desenho usado na geometria. É um ângulo reto ou um triângulo. Sem dúvida trata-se do símbolo mais usado e conhecido na Maçonaria, podendo-se até sugerir como sinal de identificação. Por ser o quadrado perfeito, representa a terra e orienta a marcha do aprendiz do átrio até o Venerável na posição de ordem.

Esta posição apresenta quatro esquadros que em astronomia significam o corte dos diâmetros do círculo zodiacal, resultando as quatro partes conhecidas como as estações do ano. Todos os graus da Maçonaria contêm como símbolo primário o Esquadro, porque todos os graus conduzem ao aperfeiçoamento humano no caminho reto da justiça e comportamento. Por ser uma figura geométrica, é um utensílio de medida, sendo, portanto quem equilibra o comportamento humano.

Nos três graus simbólicos o aprendiz usa o Esquadro como signo de sua marcha; cada passo forma um Esquadro.

O companheiro...

O aprendiz que segue pelo seu caminho quer espiritual, quer material, o faz em linha reta, mas jamais deixará de verificar o que está ao seu lado. Seguindo a linha longa do Esquadro em frente, acompanhará a linha mais curta em direção oposta lateral; percorre, assim, o Universo, afastando-se cada vez mais do vértice para o infinito , abrangendo o que lhe está à direita.

À esquerda, terá o incognoscível, mas por tempo limitado, porque ao retornar de sua viagem percorrerá parte do caminho trilhado, já com a soma de uma experiência, abrangendo, porém a amplitude que em sua ida não pudera discernir. E no passar dos ciclos, em sua eternidade, o homem compreenderá o que significa romper horizontes.

Fonte: JBNews - Informativo nº 294 - 18.06.2011

AS CINCO LIÇÕES DE VIDA

Ir∴ João Ivo Girardi da Loja Obreiros de Salomão nr. 39 (Blumenau)

Verdades:
Do Complemento I à 1º Instrução de Aprendiz-Maçom GLSC:

Não espere que o procurem para agir fraternalmente, amparando os fracos e confortando os tristes. Nem pense que você está dando mais do que recebe: quem consola um coração triste, na realidade recebe muito mais do que dá. - Quantos mudos dariam uma fortuna para poderem falar como você! Quantos paralíticos suspiram pelos passos que você pode dar! Quantos milionários lhe entregariam suas riquezas para terem um décimo da fé que você tem! Distribua os bens que Deus lhe concedeu em gestos de bondade e palavras de carinho.

Plante sementes de bondade e de amor, mas não se preocupe com os resultados futuros. 

Quando você encontrar trevas diante de si, não esbraveje contra elas: ao contrário procure acender uma luz. Nada melhor existe para ajudar aos outros do que mantermos nossa luz acesa.

Não creia que encontrará a perfeição naqueles que o rodeiam. A sublimidade é difícil. Não despreze quem erra: procure erguê-lo, exaltando aquelas qualidades que todos têm dentro si, de modo que ela possa vencer e subir.

Derrame raios de sol de alegria em torno de si. Desta maneira, formará um círculo de pessoas que sentirão o prazer em estar a seu lado. - O amor é uma doação, e não uma exigência. Quem realmente ama, dá tudo e nada pede. - Dê a mão a cada criatura que se lhe aproxima, diga sempre uma palavra de conforto e carinho, tenha para todos um sorriso
de bondade, e a verdadeira felicidade passará a constituir seu clima permanente de vida.

Desperte para as verdades superiores. Não se iluda com as conquistas fáceis, com os prazeres transitórios, com as sensações efêmeras. Só o amor constrói para a Eternidade. - Enquanto você espera pelo Céu, não se esqueça de que a terra está esperando por você.

A vida é um canto de Beleza! Os homens complicam a vida e dificultam a existência porque se acreditam diferentes uns dos outros. –

Seja você na Terra a pequenina chama que ilumina as trevas em que jazem milhares de criaturas! Seja você a água benéfica que dessedenta todo aquele que atravessam o deserto da existência, sequiosos de carinho e amor. - Mergulhe em seu íntimo e ouça a voz de sua consciência, que é a voz silenciosa de Deus falando dentro de você mesmo. - Facilite o máximo a estrada que uma criança vai percorrer e semeie de flores o caminho que ela irá palmilhar. - Humildade é saber exatamente o que somos e o que valemos. Quem é humilde, em geral, não sabe que o é. Mas quem não é humilde é que pensa que é. - Não queira exigir dos outros aquilo que nem sempre você mesmo consegue fazer.

Etapa Final:

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora. Tenho muito mais passado do que futuro. Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.

Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte. Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas que, apesar da idade cronológica, são imaturas. 

Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário- geral do coral. Lembrei-me agora que Mário de Andrade afirmou: as pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos. Meu tempo tornou- se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa. Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, que sejam fraternos no fundo do coração. Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.

O essencial faz a vida valer a pena. E, para mim, basta o essencial! (Carlos Drummond de Andrade).

Minha Crença:

Creio que o belo do mundo é governado por um espírito sábio e altaneiro, porém nunca compreendido. Creio que lhe devemos devoção, mas não sei como devemos venerá-lo condignamente. Não creio que a cega Fé nos dogmas seja digna desse Ser Supremo, já que nos criou do pó, eivados de equívocos e erros.

Não creio que perante esse espírito dos mundos os que confessam o Talmude e o Alcorão tenham menos valor que os Cristãos. São diferentes, sim, mas também o veneram.

Quando nos falam de heresia, não creio que só a fé cristã nos dê a bem- aventurança e que devam ser condenados os que pensam diferente.

Isso o Mestre nunca ensinou, ele que selou seus ensinamentos com a morte. Isso jamais discípulo seu ouviu de sua boca. Ele ensinava a piedade, a brandura e a tolerância. Seus ensinamentos jamais mencionaram a perseguição.

Ensinava amar o próximo sem distinção, perdoava o fraco e até o inimigo.

Creio na ressurreição da Alma e que quando dermos o último suspiro, nos reencontraremos no além, purificados. Creio e espero que assim seja - mas não tenho certeza. Lá, creio poderei saciar a ansiedade que aqui me atormenta e me consome o coração.

E a minha Alma reconhecerá a verdade que aqui é tão velada. Apesar dos que duvidam, creio sinceramente que para a vida terrena o Senhor nos deu dois belos bens: um é o coração, o outro a razão.

A razão me faz examinar e decidir sobre meus deveres e direitos. O coração bate com fervor diante das alegrias do meu irmão e mais ainda quando sofre.

Quero aplicar com grande empenho meus direitos e meus deveres, amar fraternalmente a todos os homens, quer estejam no Jordão, no Hudson ou ás margens do Ganges.

Mitigar-lhes a dor e aumentar seu bem estar, que seja esta a minha mais sagrada missão. É através das minhas ações que creio poder venerar condignamente o nobre espírito que a mim e a eles criou.

E, se algum dia eu ressurgir das profundezas da sepultura, para ser julgado por meu Criador, creio que Ele examinará as minhas Ações e nunca a minha Crença. (Ignaz H. Von Wellenberg - 1774-1860).

Dois dias de Ouro:

Há Dois Dias de Ouro na semana com os quais e sobre os quais nunca deveríamos nos preocupar.

Dois dias livres de preocupação e apreensão. Um deles é Ontem.

Ontem, com seus cuidados e aflições, e todas as suas dores, todas as suas imperfeições, seus enganos e erros - e suas alegrias, também - passou para sempre além de nossas lembranças. Não podemos desfazer uma ação por nós realizada.

Não podemos conseguir de volta uma palavra dita. Não podemos fazer nada com o Ontem. Ele foi nosso; ele é de Deus.

Outro dia com que não temos que nos preocupar é o Amanhã.

Amanhã com todas as adversidades possíveis, suas cargas, seus perigos, suas falhas e enganos, e suas alegrias também, está longe do nosso domínio quanto nosso irmão morto, Ontem. É um dia de Deus.

O Sol nasce em seu rosado esplendor, ou atrás de úmidas nuvens, mas nascerá - até o Final dos Tempos.

Sobrou para nós então um dia da semana - Hoje!

Qualquer homem pode lutar a batalha do Hoje. Qualquer mulher pode carregar a carga de um dia apenas.

Qualquer homem ou mulher pode resistir a tentação do Hoje. Não é a experiência do Hoje que leva o homem a loucura. É o remorso de alguma coisa que aconteceu Ontem e o medo do que o Amanhã poderá revelar. Estes são dias de Deus.

Deixe-os para Ele, e com Fé de criança na Sua Providência e Bondade, coloquemos nossa confiança e coragem em Suas Mãos sabendo que Ele fará todas as coisas bem. (Wayne Fisher - Alberta, Canadá).

O Canteiro:

Era uma vez um Canteiro. Todo o dia ele subia as montanhas para cortar pedras. E, enquanto trabalhava, cantava, pois embora fosse pobre, não desejava nada além daquilo que possuía, por isso não tinha uma preocupação sequer.

Um dia foi chamado para trabalhar numa mansão de um nobre. Quando viu a magnífica mansão, sentiu a dor do desejo, pela primeira vez na vida, e disse com um suspiro:

Ah, seu eu fosse rico! Então não teria de ganhar a vida com suor e fadiga, como agora. Imaginem seu espanto quando ouviu uma voz dizer:

Seu desejo foi concedido. Daqui para frente tudo o que desejar lhe será dado, ele não sabia o queriam dizer essas palavras, até que voltou para a sua choupana, aquela noite e, em seu lugar, encontrou uma mansão tão magnífica quanto aquela onde estivera trabalhando.

Assim o Canteiro desistiu de cortar pedras e começou a gozar a vida dos ricos. Certo dia, quando a tarde estava quente e úmida, aconteceu olhar pela janela e ver o rei passar com um grande número de nobres e escravos.

Ele pensou: - Como eu gostaria de ser um rei, sentado no fresco da carruagem real! Seu desejo foi prontamente atendido e ele se viu reclinado no conforto da carruagem real. Mas a carruagem revelou-se mais quente do que ele esperava. Olhou pela janela e começou a maravilhar-se com o poder do sol, cujo calor penetrava até nas grossas paredes da carruagem. - Gostaria de ser o sol - disse para si mesmo.

Mais uma vez, seu desejo foi concedido e ele se viu enviando ondas de calor para o universo. Durante algum tempo, tudo correu bem. Então, em um dia chuvoso, ele tentou abrir o caminho através de uma grossa nuvem e não conseguiu. Então foi transformado em uma nuvem e gloriou-se de seu poder de manter o sol afastado - até que se transformou em chuva e descobriu, contrariado, uma enorme pedra que bloqueava o caminho e foi obrigado a fluir em volta dela. - O quê? - gritou - Uma simples pedra mais poderosa que eu? Bem, então desejo ser uma pedra. Assim, lá estava ele, altaneiro no cimo da montanha. Mal teve tempo de alegrar por seu belo aspecto, entretanto, quando ouviu estranhos sons de martelo vindo de seus pés.

Olhou para baixo e, para a sua consternação, viu um diminuto ser humano, ocupado em cortar pedras de seus pés. - O quê? - gritou

Uma criatura insignificante é mais poderosa do que uma imponente pedra como eu? Quero ser um homem!

E assim descobriu que era outra vez um canteiro, subindo a montanha para cortar pedras, ganhando a vida com suor e fadiga, mas com uma canção no coração, porque estava contente de ser o que era e de viver com o que tinha. Nada é tão bom quanto parece antes de o conseguirmos. (Autor desconhecido).

Fonte: JBNews - Informativo nº 295 - 18.06.2011

QUEM SOU EU? REFLEXÕES...

Ir∴ Hercule Spoladore
Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil” 
Loja Regeneração 3ª. em Londrina)

“NÃO CREIAIS em coisa alguma pelo fato de vos mostrarem o testemunho de algum sábio antigo;

NÃO CREIAIS em coisa alguma com base na autoridade de mestres e sacerdotes;

AQUILO, POREM, que se enquadrar na vossa razão, e depois de minucioso estudo for confirmado pela vossa experiência, conduzindo ao vosso próprio bem e ao de todas as outras coisa vivas:

A ISSO, aceitai como verdade; POR ISSO, pautai vossa conduta ! Çakia Muni ( Bhuda)

Sou um maçom repleto de grandes dúvidas existenciais. Em relação às religiões, filosofia, história e à própria doutrina maçônica, o meu pensamento é livre de quaisquer dogmas ou tendências. Mas mesmo assim procuro.. procuro e nem sempre acho as explicações que necessito. Sempre me imponho inúmeras objeções, produzo muitas perguntas tentando provar o contrário, até exaurir todas as possibilidades, reviro uma teoria ao avesso, não aceitando o que não passar pelo meu cuidadoso crivo intelectual, e pela experiência vivida.

Prefiro as várias verdades, misturando-se as doutrinas e usufruir exaurindo tudo o que interessa já que a Ordem permite pelo ecletismo que isto aconteça, me detendo especialmente nas incongruências, nos paradoxos, nas contradições e na relatividade geral de tudo que me cerca. Sou muito mais documental que místico.

Como vivo num mundo complexo e estranho, não aceito explicações simples, a não ser que realmente sejam simples quando sabemos que na maioria das vezes, as explicações são de fachada para se explicar algo que não se tenha explicação transparente e coerente.

Não sou fanático por coisa alguma. Tenho mais perguntas a fazer que respostas a dar.

Moro num país de contradições, no qual a República foi proclamada por um marechal, maçom e monarquista, e que estava doente, onde até hoje existem muitas mentiras e muitas meias verdades. Sobram poucas verdades puras. E esta República até a presente data não se assumiu como tal, pois ainda existe o privilégio de cor, raça, sexo, latifúndio e o poder sempre está nas mãos de uns poucos onde grassa a corrupção a violência e outros males que tanto intimidam os bons cidadãos. Isto não se enquadra na “res publica” idealizada por Cícero e tão sonhada pelo grupo de idealistas republicanos de 1870.

Adepto da democracia, da igualdade total dos cidadãos em deveres e direitos. Assim também atuo na Ordem. Por isso, não aceito a ucasse que como sabemos são decisões contaminadas por absolutismo intolerante, por sinal muito usado pelos chefes das Potências em função da “síndrome do poder” que, infelizmente costuma contaminar a maioria dos mandatários da Maçonaria brasileira.

No passado do meu presente, tenho saudades de um tempo que não vivi, aquele do “maçom livre em loja livre” onde era eleito venerável o homem mais bom, mais sábio, e o mais competente do grêmio. Que pena que acabou esta linda fase da Maçonaria. Naquele tempo os maçons eram mais felizes.

Sou um teísta que crê na imortalidade da alma, e que as vezes tem uma compulsão para ser um deísta, tendo repentes de pensamento num Deus mais racionalista porem, acabo sempre me socorrendo no meu Deus pessoal mas, paro por aí. Prefiro acertar minhas dúvidas e súplicas espirituais diretamente com o Grande Arquiteto do Universo, sem necessariamente apelar a ele através dos intermediários, criados pela mente humana através das religiões, já que estas iludem o homem com promessas impossíveis, atendendo-os de forma enganosa e manipulada, justamente usando o seu desamparo e medo da eternidade.

Aceito os chamados Livros Sagrados religiosos como códigos de moral de um povo monoteista ou politeísta e não como sendo atribuídos às Divindades, ditados aos homens conforme as religiões fazem com que a maior parte da humanidade acredite. E esta minha postura é tranqüila e está voltada também com todo o respeito e consideração aos que pensam diferente de mim. Afinal, porque se fala tanto no numero dois, numero dos opostos, o número da Dialética?

Gosto de lutar contra falsos mitos. Sofro muito na Ordem por causa desta tendência.

Muito embora acredito que este seja o meu perfil mental e intelectual, ainda que suspeito por tentar fazer uma auto-análise, confesso que sou um sonhador. Sonho com o futuro, projeto-me no porvir, imaginando como será a Maçonaria, quando cairão por terra, muitas bobagens que atualmente somos todos obrigados a fingir que as estamos aceitando. Acredito no Homem bom, acredito no futuro da Humanidade. Isto significa que acredito nos maçons bons e eles sempre existirão para compensar as nulidades que ora existem na Ordem.

Tenho um ideal superior, o qual foi forjado por mim como uma busca incansável do meu aprimoramento e autoconhecimento. Enquanto eu peregrino lentamente por esta vida em direção a esta meta estão se apresentando inúmeras situações, todas elas importantes nas quais eu posso fazer descobertas maravilhosas.

Entendi que não posso desprezar uma partícula por menor que seja, um detalhe mínimo sequer para eu conseguir o que me proponho. Estou escapando aos poucos do cartesianismo e me envolvendo placidamente na aplicação humana, não subatômica, da Teoria dos quanta e da Relatividade.

Se eu tomar a Maçonaria como um todo, ela é complexa demais. Existem todas as matizes de idéias, de pensamento, de situações, enfim, uma parafernália total. É fácil um maçom se confundir neste marasmo intelectual, e se perder na sua busca interior.

Entendi que a Ordem não passa de uma escola, uma imensa sala de aula de vida, onde eu terei que extrair para mim mesmo, a essência de todos estes ensinamentos. Tenho que separar com muito cuidado o que há de bom. O longo caminho que estou percorrendo tem nuanças interessantes. Algumas vezes os passos que terei que dar serão fáceis e rápidos, outras vezes serão difíceis e espinhosos. As experiências vividas, ou a lições recebidas serão os degraus da minha Escada de Jácó. É uma escada de uma subida infinita. São milhões, o número de degraus a serem escalados.

Aprendemos mais nos nossos erros que nos acertos Não posso me deixar trair por sofismas, por falsas verdades por falsos ídolos. É um caminho de humildade interior a ser seguido. Não sei exprimi-lo com palavras. Tudo tem quer enquadrado meticulosamente. Há uma necessidade frontal de auto superação. Sempre terei que estabelecer um desafio, mesmo quando tenha conseguido superar o último de maneira vitoriosa. Não posso ser presunçoso, porque serei um fracassado. O caminho do autoconhecimento não tem fim.

Uma das características do cérebro humano é que ele funciona através de padrões de comportamento. Como na Maçonaria eu poderei estabelecer relação com um paradigma? Se cada adepto tem uma concepção, uma verdade, uma interpretação. Poucos falam a mesma linguagem. Será que existem tais padrões?

Acho que a Ordem quer, é isso mesmo. Que cada um descubra o seu próprio modelo e dentro do respeito à forma de pensar e agir de seu Irmão, e estabeleça o seu jeito próprio de ser maçom, ou seja terei que ser o protótipo de mim mesmo. É uma luta muito árida e árdua. Eu não devo basear-me em ninguém. Somente eu e o mundo. Eu e o infinito. Poderá ocorrer identidades ou coincidências de idéias e pensamentos ou forma de raciocinar com alguns poucos Irmãos. Serão meras semelhanças paralelas, mas de qualquer forma serão os nossos quase iguais. Por esta razão a Maçonaria, quando sentida, quando vivificada, ela fala muito perto por dentro de cada um. Cada qual fará a sua própria Maçonaria.

Entretanto não posso esquecer que o homem é um ser vulnerável e vicissitudinário. Ele é fraco e muda muito porque sempre está em crise, mas se mudar que o faça sempre para melhor, nunca para pior. Esta é a grande dúvida, saber, sentir e conhecer a diferença, eis a superação. Esta é a grande diferença.

Sei que sou imperfeito, grito no escuro querendo me conhecer mais, mas o eco não responde. Onde está o meu duplo Eu?, Onde está a minha dupla consciência? Quem sou realmente?

Sei que não sei. Porem o que aprendo é o meu legado o qual eu posso dividir sempre com o meu Irmão, se ele assim o quiser.

A Maçonaria é individualista? Claro que é. Os maçons não são iguais. Não existe ninguém igual a alguém. Todos são completamente diferentes. Então qual seria o ponto de aproximação? A Iniciação? Nem ela mesma torna os Irmãos iguais. Ela terá a ritualística igual para todos, mas o psique, de cada um terá uma maneira diferente de receber as mensagens iniciáticas, de acordo com o seu universo simbólico e sua sensibilidade. Então porque ainda subsiste a Ordem?

Não sei. Seria porque ela é mágica? Até hoje não sei o que é Magia. Aos que acreditarem em destino, poderia se argumentar que o Grande Arquiteto assim o determinou e estaria explicado. Mas, não para mim. É uma explicação muito simplista, não convence.

Será que os símbolos, cujos poderes imensos os maçons nem sabem avalia-los, os responsáveis pela perpetuação da Ordem? Seria a falsa ilusão dos graus superiores? Seria o status de ser maçom?

Há um mistério e um segredo, que não sei revela-los não sei decifra-los, porem a Ordem continua de pé. Talvez, o desafio desta busca incessante, seja a chama que me mantém perguntando, pesquisando e estudando. Mas quem me responderá? Algum Mestre Superior? Não, ninguém responderá. A resposta está dentro de mim mesmo. Eu terei que procura-la. Sei que o esforço será muito grande mas as respostas sempre estarão dentro de cada um.

E sempre repleto de dúvidas continuarei gritando no espaço, mesmo que ninguém ouça:

QUERO SER UM LIVRE-PENSAAADOOORRR...

Fonte: JBNews - Informativo nº 295 - 18.06.2011

A MAÇONARIA E O AMBIENTE EQUILIBRADO

Ir∴ Julis Orácio Felipe, ARLS Jack Matl, n. 49 de Rio Negrinho (GLSC) 

Introdução

Os ideais Maçônicos da liberdade, igualdade e fraternidade, desencadeados na Revolução Francesa, estão presentes em nossa Constituição, principalmente na parte onde o texto Magno refere- se aos direitos fundamentais, mas também colocados ao longo da Carta Constitucional brasileira.

Ao longo de décadas conquistas humanas acabaram por ser legisladas.

Valores foram expressados em princípios, e normas foram geradas a partir dos princípios, afim de garantir direitos e obrigações pelo regramento de nossas condutas.

O tripé legislado liberdade, igualdade e fraternidade, pilares do nosso ordenamento jurídico, também foram batizados de direitos de primeira, segunda e terceira geração, respectivamente.

O tripé legislado

Assim, por exemplo, o princípio da inocência e da presunção de boa-fé (contrários ao tradicional “quem cala, consente”) e a liberdade de expressão, conectam-se ao ideal maçônico da liberdade, direito de primeira geração, voltados principalmente para a proteção do indivíduo contra o gigantismo do Estado e dos tiranos. A maior parte deles, de tão importantes, estão legislados no artigo 5o de nossa Constituição, as chamadas cláusulas pétreas, que sequer por emendas constitucionais podem ser alteradas.

Já a isonomia, as conquistas dos trabalhadores, a livre iniciativa, o princípio da capacidade contributiva do direito tributário, remontam à Justiça, ao valor igualdade, direito de segunda geração.

No caso ambiental, objeto da presente peça, trata-se de direito difuso, um direito destinado à proteção coletiva, não pertencendo exclusivamente a ninguém.

Trata-se direito fundamental, mesmo que não legislado entre as cláusulas pétreas, pois não se vislumbra vida sem o meio ambiente.

Os direitos difusos são ligados ao valor fraternidade. São direitos que podemos garantir pela solidariedade, porque necessitam da colaboração de todos para que todos sejam beneficiados pela sadia qualidade de vida, perseguida pela nação brasileira.

Trata-se pois, de um direito típico de “dar as mãos”, de manifesta caridade para com o próximo.

E a dignidade da pessoa humana? Ora, também fácil de concluir que é direito de terceira geração, vinculada a distribuição de renda, ao direito à função social da propriedade, à proteção a imagem.

Podemos entender então que os direitos difusos, como o meio ambiente e a dignidade da pessoa humana, tem a mesma raiz, a fraternidade.

A fonte, portanto, do desenvolvimento sustentável, é a solidariedade. Proteger o meio ambiente para as atuais e futuras gerações sem esquecer do ser humano, do seu direito natural a apropriar-se com responsabilidade de parte dos recursos naturais, é um dever e um direito de todos.

Entretanto, faz-se necessário um questionamento: Por que o ser humano precisa ser obrigado à solidariedade por meio de leis e mecanismos de comando e controle? Não deveria ser algo natural? Meditemos a respeito.

Concluindo

Cabe a Maçonaria cumprir seu papel, fazendo com que os Iir∴ estimulem a virtude fraternidade, solidariedade, no seio da ordem e da sociedade brasileira e até mundial, para que os homens, por vontade própria, liderados pelo exemplo, promovam o desenvolvimento com respeito aos recursos naturais, mas sempre levando em conta as necessidades e a dignidade da pessoa humana.

Os Iir∴, aproximados aos trabalhos de proteção ambiental na vida profana,devem sempre utilizar nossa virtude suprema, a caridade, buscando equilibrar proteção e desenvolvimento, sem espaço para posturas radicais que tanto fizeram mal a humanidade, aproximando-nos da tirania.

Trata-se de difícil empreitada mas quem ousa dizer que é fácil desbastar a pedra bruta?

Daqui em diante, nas décadas vindouras, na busca por um equilíbrio ambiental em nosso planeta, teremos Iir, „, dos dois “lados”, no lado da produção e no lado da conservação (na vida profana, pois na ordem temos apenas um lado). Que esses Iir∴ reconheçam-se, e que promovam soluções equilibradas para os problemas ambientais, soluções justas e perfeitas.

Bibliografia
  • Torres, Heleno Taveira, Direito Tributário Ambiental, Malheiros, 2005;
  • Da Camino, Rizardo, Breviário Maçônico, Madras, 1997;
  • Adoum, Jorge, Grau do Companheiro Maçom e seus mistérios, Pensamento, 1998;
Fonte: JBNews - Informativo nº 295 - 18.06.2011

PRESIDENTES MAÇONS DOS ESTADOS UNIDOS


Ir∴ Pedro Arcilo Wagner

1º George Washington: Foi presidente de 30 abril de 1789 até 4 março 1797.
Era membro da Igreja Episcopal e filiado ao Partido Federalista. Nasceu na Virgínia em 22 fevereiro 1732 e faleceu em 14 dezembro 1799.

2º Thomas Jefferson: Foi Presidente dos Estados Unidos de 1801 até 1809.
Nasceu na Virgínia em 13 abril 1743 e faleceu em 4 de julho de 1826.

3º James Madison: Foi Presidente dos Estados Unidos de 1809 até 1817.
Nasceu na Virgínia em 16 março 1751 e faleceu em 26 junho 1836.
Era Membro da Loja Maçônica Hiran Nr. 59, do Estado da Virgínia.

4º James Monroe: Foi presidente dos Estados Unidos de 1817 até 1825.
Nasceu na Virgínia em 28 abril 1758 e faleceu em 4 de julho de 1831 em NY.
Foi iniciado na Loja Williamsburg Nr. 6 em outubro de 1780. Recebeu o grau de Cavaleiro da Loja Maçônica de Williamsburg Nr. 6
Tamb'm foi membro da Loja Kilwinning Cross nr. 2
Seus Funerais em 4 de julho de 1831 foram feitos na Loja Randolph nr. 19.

5º Andrew Jackson: Foi presidente dos Estados Unidos de 1829 até 1837.
Nasceu na Carolina do Sul em 15 março 1767 e faleceu em 8 junho 1845.
Foi Grande Mestre Instalado da Maçonaria de Tennessee. Era da religião Presbiteriana e filiado ao partido Democrata.

6º James K. Polk: Foi presidente dos Estados Unidos de 1845 até 1849.
Nasceu na Carolina do Norte em 1795 e faleceu em 15 junho de 1849.
Era da religião Metodista e filiado ao Partido Democrata.

7º James Buchanan: Foi presidente dos Estados Unidos de 1857 até 1861.
Nasceu na Pennsylvânia em 22 abril 1791 e faleceu em 1º de junho de 1868.
Era da religião Presbiteriana e filiado ao Partido Democrata.

8º Andrew Johnson: Foi Presidente dos Estados Unidos de 1865 até 1869.
Nasceu na Carolina do Norte em 29 dezembro 1808 e faleceu em 31 julho 1875.
Não tinha filiação religiosa e era Filiado ao Partido da União.

9º James A. Garfield: Foi presidente dos Estados Unidos no ano de 1881.
Nasceu em Ohio em 19 novembro 1831 e foi atingido por bala de revólver em 2 de julho de 1881 e veio a falecer em 19 setembro de 1881. ( Assassinado.)
Era membro da Igreja Discípulos de Cristo e filiado ao Partido Republicano.

10º William Mckinley: Foi Presidente dos Estados Unidos de 1897 até 1901.
Nasceu em Ohio em 29 de janeiro de 1943 e foi assassinado em 6 setembro 1901.
Era da Religião Metodista e filiado ao Partido Republicano.

11º Theodore Roosevelt: Foi Presidente dos Estados Unidos de 1901 até 1909.
Nasceu em Nova York em 27 de outubro de 1855 e faleceu em 6 janeiro 1919.
Era membro da Igreja Protestante Reformada e Filiado ao Partido Republicano.

12º William Howard Taft: Foi Presidente dos Estados Unidos de 1909 até 1913.
Nasceu em Ohio em 18 novembro 1857 e faleceu em 8 março 1930.
Era da Religião Unitariana e filiado ao Partido Republicano.

13º Warren G. Harding: Foi Presidente dos Estados Unidos de 1921 até 1923.
Nasceu no Estado de Ohio em 2 de novembro de 1865 e Faleceu em seu gabinete presidencial em 2 de agosto de 1923.

14º Franklin Delano Roosevelt: Presidente dos Estados Unidos de 1933 até 1945.
Nasceu em Nova York em 30 de janeiro de 1882.
Era membro da Igreja Episcopal e filiado ao Partido Democrata. Faleceu em exercício na Presidência em 12 de abril de 1945.
= Tem autores que dizem que Ele foi assassinado, mas há divergências.

15º Harry S. Truman: Foi Presidente dos Estados Unidos de 1945 à 1953.
Nasceu no Missouri em 8 de maio de 1884.
Era membro da religião Batista e filiado ao Partido Democrata. Era Mestre Maçon Instalado no seu Estado de Missouri.

16º Lyndon Baines Johnson: Assumiu a Presidência em 1963 quando da morte do Presidente assassinado John Fitzgerald Kenneddy, em 22 novembro 1963.
Nasceu em 27 de agosto de 1908 e era da religião Igreja Cristã e Democrata.
Foi iniciado na Loja Johnson City Nr. 561, no Texas, em 30 outubro 1937.

17º Barak Hussein Obama: Presidente e ex senador Barack Hussein Obama.
Iniciado na Loja Prince Hall – fundada em 17 de março de 1775 em Boston e transformada na Loja Africana Nr. 1 em 03 de Julho de 1775.
Barak Hussein Obama está colado no grau 32 :. Da Loja Prince Hall.
Nasceu em 4 de agosto de 1961, na cidade de Honolulu, nos Estados Unidos…
Barak Hussein Obama é o 44º presidente eleito para o período: 20.01.2009 à 20.01.2013

Fonte: JBNews - Informativo nº 294 - 18.06.2011 

sexta-feira, 17 de junho de 2011

A HORA DA VERDADE: SELECIONAR PARA NÃO ERRAR

Ir∴ Denílson Forato - M∴M∴

O fato aqui narrado ocorre todos os dias no mundo maçônico, talvez nesse exato momento esteja ocorrendo em algum lugar do nosso Amado Brasil.

Outro dia nos perguntaram, o que eu preciso fazer para entrar na maçonaria?

Então lhe devolvemos a pergunta, porque você quer entrar na maçonaria?

O nosso interlocutor gaguejou, se coçou, buscando as palavras que talvez proporcionasse-lhe esconder as verdadeiras razões, e nos respondeu;

- É que eu acho muito bonito ser maçom, acho interessante Continuamos então a perguntar. Porque ?

Porque vocês se tratam por irmão e parece que vocês levam isso muito a sério

Continuamos a perguntar, e por acaso você é filho único? Pelo que sei você tem vários irmãos, não é mesmo?

Sim, realmente tenho vários irmãos, só que no caso de vocês é diferente, vocês chamam de irmão alguém que não tem laço algum de parentesco, e é isto que agrada-me

Perguntei-lhe então, será que é só isso mesmo? Creio que isto é muito pouco para você resolver querer entrar em uma sociedade, você não acha?

- É, só que eu já andei lendo bastante sobre a maçonaria; seus princípios, sua filosofia, finalidades, objetivos , etc., e creio que é o tipo de sociedade que irá preencher o vazio que creio ter. Além do que vocês tem como princípio a fraternidade e a ajuda mútua, acho isto muito interessante

Sendo assim, te pergunto, podes hoje dispor de um mínimo de R$150,00 por mês para ajudar a custear uma sociedade filantrópica e os nossos custos de manutenção, sem que este valor prejudique de alguma forma o teu orçamento?

Olha, eu acho que sim, mas, tenho que gastar tudo isto por mês

Sim, isto e mais um pouco, achas realmente que estás preparado para entrar nessa sociedade como membro atuante, ou vamos abrir o jogo, você de alguma forma acha que a maçonaria poderá te ajudar muito mais do que hoje tu a poderás ajudar?

Sim, também, mas vocês não se ajudam mutuamente, ou seja, sendo maçom as coisas não são facilitadas de alguma forma

Creia, este é o grande motivo das debandadas dos que na nossa sagrada ordem entram, nosso principal objetivo não é o de ser ajudado, ou Ter a nossa vida material de alguma forma facilitada, e sim, ajudar, lutar para a construcão de um mundo melhor para todos os que fazem dele a sua morada.

Portanto, para ingressar na maçonaria, primeiramente devemos reunir condições de nos auto ajudar e de ajudar os nossos semelhantes, sejam ou não maçons.

Creia, a maçonaria brasileira ainda não decolou, porque estes princípios fundamentais foram desvirtuados, realmente, você tem razão, aqui no Brasil, ela se compara a uma grande sociedade de ajuda mútua desvirtuada.

Como uma esmagadora maioria entrou sem as condições mínimas necessárias, o número dos que tem condições de ajudar é infinitamente menor do que a esmagadora maioria dos que entraram pensando em serem ajudados. Isto posto, NÃO HÁ O BENEFICIADOR, NEM O BENEFICIADO.

O que se vê hoje na maçonaria brasileira é um grande contingente dos que nem ao menos conseguem pagar as taxas mínimas de manutenção. É também verdade que as frustrações são em razão de uma expectativa não satisfeita dos que entraram com um único objetivo, se beneficiar, ou dos que hoje entram e se deparam come este estado de coisas e correm, por não agüentar tanta heresia, hipocrisia e pedidos em suas portas como se fossem tábuas de salvação.

Os que possuem as reais condições de se tornarem grandes maçons, hoje, lamentavelmente, correm dela. Perdem eles. Perde a maçonaria, e perde ainda mais a humanidade como um todo que deixa de ver formado um grande líder, capaz de enfrentar e resolver os problemas e conflitos que a atingem.

Assim como Os Templários nasceram para proteger os cristãos na rota que os conduzia a Jerusalém, a maçonaria nasceu para em nome de DEUS e por DEUS, ajudar a humanidade a cumprir os seus desígnios, tornando nosso mundo terra mais justo e perfeito.

Portanto, a maçonaria possui duas faces distintas, numa ela modela o caráter do indivíduo para se tornar um homem de bem, noutra ela exige que o indivíduo tenha posses e condições de amplia-las, aí sim, com a ajuda dos membros da ordem, com um único objetivo, auxiliar a humanidade, combatendo, a fome, a miséria material, espiritual e intelectual.

Vamos tomar por exemplo os procedimentos de uma guerra, onde temos que formar um exército para combater e vencer o inimigo: (O INIMIGO - a fome, a miséria material e espiritual da humanidade).

Primeiramente vamos escolher os bons comandantes (OS SÁBIOS - maçons que já alcançaram um elevado grau de iniciação, seres elevadamente espiritualizados e possuidores da estabilidade econômica e financeira necessária.

A seguir vamos escolher os jovens soldados, cheios de saúde, sem os defeitos que os impossibilitem lutar, portadores das condições necessárias para que se tornem futuros comandantes ( O FUTURO INICIADO - tem que ter um bom começo de estabilidade econômica e financeira, conduta ilibada, bem como tendências fortes de espiritualização, para que guiado e ajudado pelos SÁBIOS, possa se tornar um deles.

Se houver uma rigorosa seleção de bons soldados, teremos a formação de bons comandantes, a união de ambos, fortalecerá o regimento, para enfrentar e sair vitorioso na guerra proposta.

Aí reside a grande diferença entre a maçonaria dos Estados Unidos da América e a dos países Latinos Americanos, especialmente a do Brasil.

Tudo na verdade é uma questão de história e filosofia, a maçonaria brasileira está preocupada com a proliferação de lojas e contingentes de associados, quanto maior o número, maior será o valor arrecadado, e com este valor pode-se ?

Quanto maior o número de associados despreparados, maior será a facilidade para rifar-se cargos sem serem molestados.

Tudo é feito num faz de conta e numa grande ilusão, Deputado Estadual Maçônico, Deputado Federal Macônico, Juizes Maçônicos, Grandes Secretários, Grande Isto, Grande Aquilo, Supremo Isto, Supremo Aquilo, nomes pomposos para todos os gostos. Até que tudo seja verdade, um dia será.

Diante de tais circunstâncias, os antigos maçons, nossos antepassados, que foram para o oriente eterno, choram todos os dias em suas orações, por verem a Sagrada Ordem dos Tempos e dos Templos profanada pelos que são da maçonaria só e somente só (MEROS ASSOCIADOS).

A maçonaria brasileira possui muitos SÁBIOS (autênticos), porém, estes ainda não são escutados, são preteridos e combatidos, pelos que se satisfazem com as facilidades advindas da prática do associativismo, usando o nome maçonaria, porém, jamais, seguindo os seus perfeitos conceitos.

A maçonaria é sublime, seus conceitos perfeitos, a Ordem em si é perfeita, tão perfeita que apesar de tudo sobrevive aos desmandos e vícios dos homens.

Nesse milênio, o joio será separado do trigo, por uma seleção natural, que será conseguida graças as dificuldades que o mundo terra está experimentando.

Ha uma esperança generalizada por parte de todos os estudiosos da Nobre Arte, que esta possa ser um dia a herdeira da verdadeira iniciação, no entanto, o homem tem a colocado cada vez mais distante desse caminho, por vaidade, egoísmo, improbidade administrativa e ausência espiritual de alguns poucos que chegam ao mais alto comando desta. Transformando- a em feudos de um poder imaginário, onde se sentem verdadeiros imperadores, fazendo e usando de todos os meios possíveis para não perderem os seus cetros.

Chega-se ao absurdo de travarem-se verdadeiras batalhas para disputar a presidência de uma loja, a origem da proliferação de lojas e dissidentes, também se dá em virtude desses embates, sabem porque? Porque os imperadores ao seu tempo criaram a figura de que certos cargos na maçonaria só pode ser exercido por quem tenha presidido uma loja.

Aonde está a filosofia, aonde está o verdadeiro sentido da iniciação, se uma grande maioria dos que chegaram ao comando de uma loja, ali chegaram por caminhos tortuosos, tanto isto é verdade, que os maiores problemas dentro das lojas tem sua origem naqueles que já a comandaram, pois muitos destes, se consideram, seres superiores, revestidos de uma falsa santidade e sapiência, que faria qualquer profano ou leigo sentir vergonha só de saber que isto existe.

Nasci, não sei quando.

Em meu nome ergueram templos de pedra e os encheram com os que não me compreendiam.

Em meu nome, se fantasiaram e se engalanaram. Em meu nome, fizeram-se falsos homens de bem. Em meu nome, buscaram o poder pelo poder.

Em meu nome, delegaram-se sapientes e iniciados. Em meu nome, fizeram-se donos da verdade.

Em meu nome, perseguiram mais do que ajudaram. Em meu nome, ludibriaram e enganaram.

Em meu nome, me dividiram, como se eu não fosse uma só.

Em meu nome, retiraram dos meus rituais a essência dos ensinamentos do meu criador.

Em meu nome, criaram graus e degraus, como forma de serem importantes por estas conquistas e não pelo trabalho interior e exterior de cada um.

Em meu nome, criaram e criam vários ritos, tudo no grito.

Em meu nome, ganham a vida criando estórias e arregimentando seguidores para estas, para mais tarde se desmentirem.

Em meu nome, fazem leis e normas para os favorecer, ou para tentar calar o meu grito através dos que tentam me defender.

Em meu nome, usam a sociedade para benefício próprio e de seus apadrinhados ou cúmplices.

Em meu nome, criam até rituais onde o iniciado não necessita crer em DEUS, coitados, não sabem nem ao menos o que é uma iniciação .

Em meu nome, iniciam sem jamais iniciar.

Em meu nome, se colocam como maçom sem jamais se preocuparem em um deles verdadeiramente um dia se tornar.

Em meu nome, relegam a um segundo plano o verdadeiro sentido da iniciação.

Em meu nome, fazem sessões rápidas, maquinalmente, sem propósito algum, para sobrar mais tempo para a sessão gastronômica.

Em meu nome, sim, em meu nome, fazem tanta coisa errada que até fico constrangida em aqui apresentar.

Eu sou justa, sou perfeita, nasci para ajudar o homem a se aproximar do nosso Criador que é DEUS.

Eu sou justa, sou perfeita, dei os símbolos como meio didático para o homem melhor me compreender e praticar.

Eu sou justa, sou perfeita, criei o ritual para poderem com os símbolos melhor me compreender e entender.

Eu sou justa, sou perfeita, pensei que o homem poderia através dos símbolos e dos rituais interagir melhor com as forças energéticas positivas do universo.

Eu sou justa, sou perfeita, chamei o homem de pedra bruta para que ele sentisse e compreendesse a necessidade de se lapidar.

Eu sou justa, sou perfeita, mostrei ao homem que o templo físico deveria ser uma representacão do universo, só que alguns não entenderam, que tudo ali é sagrado, é uma das muitas moradas do meu Pai. Ali não há lugar para a inveja, o ciúme, a disputa, a vaidade, a intemperança, a raiva, a injúria e o juízo de valor.

Eu sou justa, sou perfeita, até deixo o homem dizer que eu tenho segredo, estes, se existem, são administrativos, como qualquer sociedade que um dia foi ou é perseguida tem, como forma de proteger os seu membros.

Eu sou justa, sou perfeita, nasci para ajudar todos os homens, independentemente do sexo, raça, cor, religiosidade ou posição social a se transformar em um iniciado, ou seja, num homem e consequentemente um espírito de LUZ. Que será aonde toda a humanidade terá forçosamente que chegar. Assim está escrito e assim se cumprirá.

Eu sou justa, sou perfeita, a todos e a tudo levo o meu perdão, mas, por favor, Sejam Dígnos de Mim, Não me maltratem e Me Socorram.

O meu nome, sim, o meu nome é MAÇONARIA.

Fonte: JBNews - Informativo nº 293 - 17.06.2011