Ao ser instintivo basta-lhe o impulso vital, pois ele age em harmonia inconsciente com as forças da Natureza. Não delibera, apenas responde — como um eco do mundo invisível que o guia sem que perceba.
O mesmo véu cobre a criança cuja centelha da Consciência ainda repousa adormecida. Somente quando essa chama se acende, o ser começa a distinguir o Bem e o Mal, o Claro e o Escuro, o Alto e o Baixo.
Com o nascimento do discernimento surge também o peso sagrado da responsabilidade. E esta cresce conforme a Luz interior se expande, exigindo de nós posturas cada vez mais elevadas.
Aquele que desperta não pode mais viver como o bruto; deve reger-se pela inteligência espiritual, pois conhecer é comprometer-se.
O ignorante é guiado pelo instinto, o desperto é guiado pela Consciência — e entre ambos ergue-se a ponte do dever, que conduz o homem comum ao Iniciado.
J.'.F.'. 21/10/25 - (texto salvo e devidamente registrado)
Fonte: Facebook_Átrio do Saber
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