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segunda-feira, 21 de março de 2022

REFERÊNCIAS CINEMATOGRÁFICAS E LITERÁRIAS

REFERÊNCIAS CINEMATOGRÁFICAS E LITERÁRIAS
(Fonte: projmaconariaoperativa@googlegroups.com; em nome de; Wanderley C. doNascimento [vaannaci@aol.com])

Dos símbolos maçônicos mais conhecidos, o Esquadro e o Compasso são os mais utilizados em referências na Literatura e no Cinema. No Cinema, eles aparecem em filmes de todos os gêneros: ficção, drama, ação, aventura, terror e até comédia. Alguns filmes são baseados em livros de autores maçons. Rudyard Kippling é um exemplo, com sua obra "O Homem que queria ser Rei". 

Arthur Conan Doyle, escritor inglês, criador do famoso detetive Sherlock Holmes, faz uma infinidade de referências maçônicas em suas obras. 

Assim, relacionamos alguns títulos de filmes e livros, onde podemos encontrar símbolos maçônicos e referências à Maçonaria. 

Referências Cinematográficas 

"A Lenda do Tesouro Perdido" 

O protagonista (Nicolas Cage), neto de um maçom, dá continuidade à 

busca de um tesouro, que há muito está escondido. 

"Magnolia" 

Este filme, de Paul Thomas Anderson, também contém referências maçônicas. Em uma das cenas, aparece um símbolo maçônico em uma enciclopédia, no instante em que um garoto estuda pela TV através de um game show. Em uma outra cena, um produtor de TV apóia sua mão no ombro do apresentador, mostrando um anel com símbolo maçônico, e dizendo "Nos encontramos entre o nível e o esquadro.". No elenco, Tom Cruise, Jeremy Blackman e Melinda Dillon. 

Murder by Decree 
Assassinato por Decreto

Sherlock Holmes investiga os mais infames casos londrinos de Jack, o Estripador. À medida em que ele investiga, ele descobre que o Estripador tem amigos nas altas classes, envolvendo os Maçons. No elenco, Christopher Plummer e James Mason. 

Peggy Sue Married 
Peggy Sue - O Passado a Espera

O avô de Peggy pertence à loja dos viajantes do tempo, mostrando um altar e um ritual usando a batida de martelo. No elenco Kathleen Turner e Nicolas Cage. Dirigido por Fancis Ford Coppola. 

"Fim dos Dias" 
"The End of Days"

Filme de 1999, onde o super astro do cinema Arnold Schwarzenegger ,enfrenta o maior e mais poderoso inimigo de todos os tempos - o próprio satã. Arnold faz o papel de um oficial de polícia. Em determinado momento ele diz: "Agora este amuleto é da ordem maçônica do antigo sub-heredom dos Cavalerios do Vaticano, Cavaleiros do Olho Sagrado. Eles aguardam a volta do anjo negro à Terra." Também, logo na abertura do filme, pode-se ver rapidamente, a figura famosa do Baphomet, de Eliphas Levy. No elenco, Gabriel Byrne, Kevin Pollak, Rod Steiger. Direção de Peter Hyams. 

"Teoria da Conspiração"
"Conspiracy Theory"

Neste filme de 1997, Mel Gibson faz o papel de um motorista de táxi (Jerry Fletcher), na cidade de Nova Iorque. Ele acredita que o mundo em que vivemos está repleto de conspirações perigosas. Sua vida é uma loucura completa, sempre está em estado de alerta... sempre pronto para o pior. O emprego como motorista é apenas uma fachada para seu verdadeiro trabalho: reunir informações sobre novas ameaças ao redor do mundo e reuni-las em um informativo chamado "Teoria da Conspiração". Ninguém nunca se importou com as idéias absurdas de Jerry - até hoje. Perseguido por inimigos desconhecidos, Jerry sabe que finalmente desmascarou uma conspiração de verdade. Só não sabe qual delas ! Agora sua única chance de sobreviver é contar com a ajuda da advogada Alice Sutton (Julia Roberts), para descobrir qual a verdade que deve ser revelada ao mundo... antes que seja tarde demais! Em uma das cenas, Mel Gibson diz: "Os Maçons estão tentando melhorar o mundo." "George Bush é maçom, grau 33". 

No elenco, Mel Gibson, Julia Roberts, Patrick Stewart. Direção de Richard Donner. 

"Do Inferno" 
"From Hell"

Johnny Depp, Heather Graham (de Boogie Nights - Prazer Sem Limites e Austin Powers, o Agente Bond Cama) e Ian Holm (O Senhor dos Anéis) estão juntos neste filme, baseado na história de Jack, o Estripador. 

From Hell gira em torno de um investigador da Scotland Yard (Depp) que tenta desvendar os assassinatos do final do século 19 e acaba descobrindo uma série de falcatruas políticas relacionadas à família real. Graham faz o papel de uma prostituta perseguida pelo assassino. Um filme que envolve a Maçonaria como responsável pelos assassinatos. No elenco, Johnny Depp, Heather Graham, Ian Holm. Direção de Albert Hughes. 

"Horizonte Perdido" 
"Lost Horizon"

Este filme de 1937 é uma fantasia clássica romântica, dirigido pelo 

aclamado diretor Frank Capra. A história mostra um corajoso diplomata britânico e um grupo de pessoas que sofrem um acidente no Himalaia. Eles são resgatados pelos misteriosos habitantes do paradisíaco vale de Shangri-la. Edward Everett Horton diz "Eu encontrei um manuscrito que explica o significado oculto por trás de todos os símbolos maçônicos". 

"Mad Max - Além da Cúpula do Trovão" 
"Mad Max beyond Thunderdome"

Depois de perder todos os seus pertences para uma gangue, o herói Mad Max (Gibson) vai parar em Bartertown, uma cidade sem-lei governada pela astuciosa Aunty (Tina). Para recuperar o que é seu, Max tem que obedecer às duras leis locais: participar de um a luta que só acaba com a morte de um dos lutadores contra um gigante (Larsson). Destaques: Terceiro e último capítulo das aventuras do herói futurista Mad Max, que traz a participação de Tina Turner, cantando o sucesso We Don't Need Another Hero. Neste filme de 1985, quando o apresentador da luta, entre Mad Max e Blaster, anuncia a entrada dos lutadores, uma imagem de um Esquadro e um Compasso, aparece, um pouco desbotada, na parte da frente de sua camisa. No elenco, Mel Gibson, Tina Turner. Direção de George Millar. 

"The Majestic" 
"Cine Majestic"

Sem relação com a história, o símbolo do esquadro e do compasso pode ser visto uma vez no mausoléu na cena do cemitério e uma vez no edifício da avenida principal na segunda metade do filme. Drama. No elenco, Jim Carrey. 

"The Man Who Would Be King" 
O Homem que queria ser rei

Baseado na história de Rudyard Kipling. Soldados mercenários convencem a população da tribo do Kafiristão que eles são deuses, depois de descobrirem símbolos maçônicos e artefatos religiosos. No elenco Sean Connery, Michael Caine. Dirigido por John Huston. Drama/Ação. 

"Sons of the desert"
Filhos do deserto 

Ollie finge estar doente e pede para um médico, que na verdade é um veterinário, prescrever uma viagem para o Havaí. Stan e Ollie enganam suas esposas dizendo que vão para um cruzeiro medicinal para irem a uma convenção, mas elas descobrem a verdade. Eles aprendem que a honestidade é o melhor negócio. 

O Imperador e o Rei 

A história do Barão de Mauá. 

Referências Literárias 

Arthur Conan Doyle 

Criador das histórias de detetive de Sherlock Holmes, Doyle fez muitas referências à Maçonaria em seus livros. 

Umberto Eco 

Em "O Pêndulo de Foucault", três ediores de Milão que tinham passado muito tempo juntos reescrevendo os manuscritos sobre teorias de conspiração e ocultismo, decidem escrever suas próprias explicações para os eventos mundiais. O mundo de ficção que eles criaram se torna realidade. 

Ernest Hemingway 

No livro "Adeus às Armas", um dos oficiais diz que não acredita em religião, mas acredita na maçonaria. 

Rudyard Kipling 

No livro "O Homem que Queria ser Rei", diz "Um Deus e o Grande Mestre do Ofício sou eu, e a Loja no Terceiro Grau eu abrirei, e então lenvantar a cabeça dos padres e dirigentes das cidades."

Robert Shea e Robert Anton Wilson 

No livro "Illuminatus" aparecem numerosas referencias ao Iluminati da Bavaria e muitas referências à Maçonaria. 

Leon Tolstoi 

Descreve a iniciação de Pierre Bezukhoi em uma Loja russa. 

Fernando Pessoa 

Possui muitas referências místicas e simbólicas em seus textos e poemas. Texto de Fernando Pessoa sobre o entendimento dos símbolos: 

"O entendimento dos símbolos e dos rituais (simbólicos) exige do intérprete que possua cinco qualidades ou condições, sem as quais os símbolos serão para ele mortos, e ele um morto para eles. 

A primeira é a simpatia; não direi a primeira em tempo, mas a primeira conforme vou citando, e cito por graus de simplicidade. Tem o intérprete que sentir simpatia pelo símbolo que se propõe interpretar. 

A segunda é a intuição. A simpatia pode auxiliá-la, se ela já existe, porém não criá-la. Por intuição se entende aquela espécie de entendimento com que se sente o que está além do símbolo, sem que se veja. 

A terceira é a inteligência. A inteligência analisa, decompõe, reconstrói noutro nível o símbolo; tem, porém, que fazê-lo depois que, no fundo, é tudo o mesmo. Não direi erudição, como poderia no exame dos símbolos, é o de relacionar no alto o que está de acordo com a relação que está embaixo. Não poderá fazer isto se a simpatia não tiver lembrado essa relação, se a intuição a não tiver estabelecido. Então a inteligência, de discursiva que naturalmente é, se tornará analógica, e o símbolo poderá ser interpretado. 

A quarta é a compreensão, entendendo por esta palavra o conhecimento de outras matérias, que permitam que o símbolo seja iluminado por várias luzes, relacionado com vários outros símbolos, pois que, no fundo, é tudo o mesmo. Não direi erudição, como poderia ter dito, pois a erudição é uma 

soma; nem direi cultura, pois a cultura é uma síntese; e a compreensão é uma vida. Assim certos símbolos não podem ser bem entendidos se não houver antes, ou no mesmo tempo, o entendimento de símbolos diferentes. 

A quinta é a menos definível. Direi talvez, falando a uns, que é a graça, falando a outros, que é a mão do Superior Incógnito, falando a terceiros, que é o Conhecimento e a Conversação do Santo Anjo da Guarda, entendendo cada uma destas coisas, que são a mesma da maneira como as entendem aqueles que delas usam, falando ou escrevendo." 

Fonte: JBNews - Informativo nº 0164 - 07/02/2011

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