Julgado fui, e agora novas provas tinha de passar, pois no fim de tudo a Luz eu ia poder enxergar e o meu Eu, mais íntimo, alcançar.
Às provas me dediquei, depois de
as aceitar. Guiado fui e pelas várias provas passei, vento e calor sofri, mas
com água no final me refresquei e dela bebi, só não esperava o amargo, que no
fim senti.
Sim o amargo da “doce” frescura,
pois com sede “ao pote” eu tinha ido, mas do mais importante me esquecia, que
quem daquela água bebe, a ela fica ligado.
Provas superadas a Luz me foi
mostrada, sim a Luz à minha frente se apresentava.
Tudo aquilo à minha frente se
declarava e a Luz se mostrava.
Estaria a sonhar, ou aquilo era a
realidade?
Pois por um sonho já eu havia
passado e com uma Luz, sonhado, que a mesma me haveria de ser dada, por alguém
que eu não vislumbrava, por alguém que eu desconhecia, mas por alguém, que de
mim, já algo sabia.
Recordo-me e sei, que dessa forma
um dia sonhei. E dos sonhos para a realidade, algumas coisas se fazem Verdade.
Seria agora esta a minha
sentença, por uma cegueira cega, de falsas parecenças, eu estava rodeado?
Seria verdade e eu estava
acordado?
Verdade, mentira?
O que é a realidade?
Será que é verdade dizermos
coisas, e delas garantia dar, sem que um dia as tenhamos sequer vindo a
experimentar?
Que estranhos Rituais e que
estranhos movimentos, eu tinha acabado de fazer, que se passava afinal, em
todos aqueles novos momentos?
Nada!
Nada e tudo, ou, quase tudo e
nada!
Assim eu, naquele momento,
pensava.
Da realidade para a ficção,
existia, naquele momento, uma parte que se confirmava e a outra não.
Aquilo era tudo e era nada,
daquilo, que eu, havia imaginado, aquilo não era nada, de tudo o que eu afinal,
julgava um dia ter dominado.
A verdade, é que por tudo, e
devido a tudo, o que eu havia imaginado,
Em outra realidade, agora, o tal
momento, e a viagem, se tinham tornado!
Não em realidade, ou verdade, do
que antes, tinha sido escrito e ou falado, mas a minha, e tão-somente a minha!
Sim! - A minha realidade!
A realidade do momento, que então
eu, antes, tanto havia ansiado.
A realidade, não só da minha
mente, mas a realidade do que, no momento, verdadeiramente sentia.
Aquela era a realidade, que um
dia alguém me tinha dito, sim que me tinha dito, e eu não acreditara, que
somente minha seria, e tão-somente minha, aquela nova realidade, se as
barreiras, que se me apresentariam, passasse com a verdade.
Agora compreendia o Segredo, do
meu mais íntimo e do meu “Ser”.
Afinal o Segredo, o tal Grande
Segredo, não era nenhum Segredo, era apenas algo que só a mim dizia respeito,
algo que só eu podia entender, por isso o Segredo, nada tinha de Secreto, mas
sim, como um dia já ouvira dizer, ele era apenas Discreto.
Por isso só para mim, ele se
tinha revelado e por isso mesmo, e de forma alguma, devia, agora, ele, de ser,
aos outros, contado.
E assim terminei esta minha
viagem e ao destino consegui chegar, pois nela, tal como na vida, tudo de mim
tinha dado e agora para começar um novo caminho eu estava preparado.
Se este novo caminho o vou
conseguir fazer, só de mim depende, certo eu estou que de o meu melhor eu vou
dar, para a perfeição tentar atingir e a Verdadeira Luz receber.
Nota Final: E assim acabou o
sossego de uma vida acomodada, de uma vida cheia de certezas e conceitos, ou
preconceitos, enraizados, a viagem, naquele dia iniciada, bem essa ainda muito
(espero) falta para estar terminada.
Alexandre T.
Fonte: a-partir-pedra.blogspot.com.br
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