OS VÁRIOS TIPOS D E LOJA MAÇÔNICA
Compilado pelo Ir∴ Laurindo R. Gutierrez
LOJA - Maçonicamente, Loja é o agrupamento de maçons em trabalho. Não existe, praticamente um edifício denominado Loja. A Loja surge dentro do templo com a reunião ritualística. Em todas as línguas, uma Loja é denominada em termos semelhantes: Logia, Lodge, Logian ou Loge, conservando a mesma raiz.
LOJA DE ADOÇÃO – Nome dado às Lojas mistas, surgidas na França em 1772, permitindo o ingresso das mulheres.
LOJA A DESCOBERTO – Quando os membros de uma Loja, por qualquer motivo, não puderem se reunir no Templo, o farão em qualquer local. Nesse caso a sessão tratará exclusivamente de assuntos administrativos. Não poderá ser aberto o Livro Sagrado, pois o mesmo só deve estar aberto em local consagrado.
LOJA ADORMECIDA - assim como existe maçom “adormecido” também uma Loja pode estar “adormecida” pela suspensão de sues trabalhos, por um período de tempo, que ultrapasse o convencional inserido nos seus Estatutos.
LOJA CAPITULAR – É uma Loja que abriga um Capítulo, dos Graus 15º ao 18º.
LOJA IRREGULAR – Uma Loja para trabalhar em um templo deve pertencer a uma Obediência Regular reconhecida universalmente. Sem esses requisitos, estará trabalhando de forma irregular.
LOJA DE EMERGÊNCIA - Um Grão Mestre tem o poder de, em caso de emergência, constituir uma Loja e chamar os obreiros para os trabalhos regulares.
LOJA EXTINTA – É uma Loja que abateu definitivamente suas colunas e já não possui nenhum membro sequer para seu reerguimento.
LOJA EM FAMÍLIA - Toda Loja pode, durante seus trabalhos litúrgicos, suspender a sessão e colocar seus membros em recreação e tratar, exclusivamente de assuntos administrativos ou ocasional, para logo em seguida reencetar os trabalhos litúrgicos. Contudo numa Cerimônia de Iniciação, não é permitido tal interrupção.
LOJA MÃE - Loja mãe é aquela que iniciou um profano, agora maçom. Também é aquela que devido a um grande número de filiados, tem a necessidade de formar outra Loja.
LOJA MILITAR – Surgiram na Inglaterra e abrigavam exclusivamente os oficiais do Exercito e da Marinha. Os navios ingleses, em sua maioria, quando permanecia por longo tempo em um porto, onde houvesse súditos ingleses, fundavam uma Loja inglesa, que recebia exclusivamente cidadãos ingleses. Tudo indica que os ingleses com suas Lojas militares introduziram a maçonaria no Brasil.
LOJA OCASIONAL - Exclusivamente para iniciar novos profanos, o Grão Mestre tem autoridade para estabelecer uma Loja. Concluída a cerimônia e geralmente iniciados SETE novos membros, esses por sua vez, fundavam uma nova Loja, sendo a Ocasional dissolvida. Essa prática foi sugerida por Anderson em suas Constituições.
LOJA OPERATIVA – No início a maçonaria era puramente Operativa, porque zelava pelos seus adeptos, criando escolas artesanais, orientando-os na arte de construir. Com o advento da maçonaria especulativa, as obras sociais são realizadas em caráter privativo pelos maçons sem que a Loja tenha responsabilidade. Embora muitas Lojas estão provendo recursos para sustentar obras sociais, com fiscalização dinheiro arrecadado pela Tesouraria da Loja.
LOJA DE PERFEIÇÃO - É um corpo filosófico que trabalha do Grau 4 ao 14 (graus inefáveis). Não se confunda com “loja justa e perfeita”, pois esse atributo é comum a todas as Lojas.
LOJA PROVISÓRIA - Nenhuma Loja poderá ser Provisória; o que é provisório é a autorização para seu funcionamento. Assim, o Grão Mestre, antes de transcorrido um (1) ano não expede a Carta Constitutiva definitiva, antes de comprovar a capacidade da Loja com os Regulamentos Gerais das Ordem.
LOJA REGULAR - É a Loja que para funcionar deve contar com pelo menos sete (7) membros, sendo três (3) mestres, e quatro Aprendizes e Companheiros. Deve possuir Carta Constitutiva fornecida por uma Obediência regular.
LOJA DE SÃO JOÃO – Segundo a tradição, São João seria o patrono da maçonaria, sendo que não há definição a respeito de qual JOÃO (Batista, Esmoler, Evangelista) a maçonaria adotou.
LOJA SIMBÓLICA – A rigor, toda Loja maçônica é Simbólica, porque nela os símbolos são estudados sob os mais variados aspectos. No Brasil, existe uma divisão na Maçonaria, estabelecida pelo Tratado de Lausanne, no século XIX. Ficou acertado que as Lojas Simbólicas trabalhariam exclusivamente nos Graus 1 , 2, e 3. usando um mesmo ritual. Essa maçonaria simbólica é também conhecida como Maçonaria Azul, a Filosófica, como Maçonaria Vermelha e Maçonaria negra. Os templos que abrigam os Graus Filosóficos apresentam uma decoração muito diferente, da Loja de aprendiz, companheiro e mestre.
Dicionário Maçônico - Rizzardo da Camino
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