COMUNICAÇÃO DO COBRIDOR INTERNO
Bom dia meu Poderoso Irmão, repostei no Grupo da Loja seu artigo publicado na data de hoje 08/03/2022. Muito esclarecedor para corrigirmos alguns procedimentos errados que vínhamos praticando.
Entretanto, gerou uma dúvida que precisamos dirimir com a sua ajuda. Está entendido que o Cobridor Interno se dirige ao 1° Vigilante quando a Loja está fechada e nas situações seguintes (com a Loja aberta) o Cobridor se dirige sempre ao 2° Vigilante.
Entendo que a “interpretação correta” é de que com a Loja aberta, o Cobridor Interno “sempre” se dirigirá ao 2° Vigilante, até mesmo PARA PEDIR AUTORIZAÇÃO PARA ABRIR A PORTA DO TEMPLO inclusive quando o Venerável Mestre pede para ver quem bate à porta (por exemplo).
A grande verdade dentro da Ordem é que tem muitos “achismos e enxertos”, razão pela qual solicito sua intervenção para que continuemos sempre buscando a forma correta de praticar (e aprender) a Ritualística.
CONSIDERAÇÕES:
Objetivamente, no REAA, como eu mencionei no texto de março do corrente ano, o Cobridor Interno nos procedimentos de abertura ritualística, isto é, quando a Loja ainda não estiver aberta, o diálogo de verificação da cobertura ocorre entre ele e o 1º Vigilante.
Já no decorrer dos trabalhos, quando a Loja já estiver aberta, o Cobridor Interno, no cumprimento do seu ofício, sempre se dirigirá por primeiro ao 2º Vigilante e nunca ao 1º. Isso pode ser constatado em se observando o ritual durante a cerimônia de Iniciação quando o Cobridor Interno se dirige ao 2º Vigilante para comunicar que batem à porta do Templo (páginas 99, 100 e 101 do Ritual de Aprendiz, REAA, in Sessão Magna de Iniciação). Assim, na sequência o 2º Vigilante comunica ao 1º Vigilante que, por sua vez, informa ao Venerável Mestre. Este, dando continuidade ao procedimento, se dirige novamente ao 1º Vigilante mandando que seja feita a verificação. O 1º Vigilante então informa ao 2º Vigilante que, finalmente, comunica ao Cobridor Interno para que ele proceda com a averiguação.
Em síntese, esse é o roteiro para quando a Loja estiver aberta nas ocasiões em que o Cobridor Interno, no cumprindo do seu dever, tenha que comunicar à Loja que alguém naquele instante pede ingresso no Templo.
Agora, no tocante ao Cobridor pedir “autorização para abrir a porta do Tempo”, simplesmente não procede, pois está subentendido que quando o Cobridor Interno recebe a missão de verificar quem bate na porta do Templo, obviamente que ele terá que abrir a porta para fazer a verificação.
O que precisamos mesmo é parar com esses achismos e invenções. Ora, Cobridor Interno pedindo ao Vigilante para abrir a porta é algo que nem merece comentários, meramente porque isso não existe em nenhuma circunstância.
T.F.A.
PEDRO JUK - jukirm@hotmail.com
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