RITUALÍSTICA PARA O MESTRE DE CERIMÔNIAS
(republicação)
Em 12/05/2016 o Respeitável Irmão Carlos A. Frare, Venerável Mestre
da Loja 22 de Fevereiro de Franca, 2.922, REAA, GOSP - GOB, Oriente de Franca,
Estado de São Paulo, solicita o seguinte esclarecimento:
c_a_frare@hotmail.com
Pelo presente, ouso incomodar
para tirar algumas dúvidas acerca de procedimentos de ritualística. Caso seja possível desde já
agradeço.
Quanto ao Mestre de Cerimônias,
há necessidade de saudação quando da entrada e saída do Oriente em todas as
vezes que assim ocorrer e não esteja portando o bastão ou tem prerrogativa
para somente assim proceder na primeira vez que adentra e sai do Oriente?
Também referente ao Mestre de Cerimônias sempre deve portar o bastão na
condução de pessoas? Ainda que seja Magna de Palestra, por exemplo, na
entrada de convidados profanos? Por fim, quanto ao uso da palavra, é
autorizada a mudança de Coluna ou até mesmo dirigir-se ao Oriente, caso tenha
passado a Palavra, e, em trabalho, o Mestre de Cerimônia tenha perdido a
oportunidade de usá-la?
Se o Ir∴ puder elencar os
dispositivos legais, pois ouço questionamentos e nos sites não localizei respostas.
CONSIDERAÇÕES:
Na questão da saudação ao
Venerável Mestre, o Ritual de Aprendiz em vigência é claro quando diz que
ingressando e saindo do Oriente em Loja aberta, o Obreiro saúda o Venerável
Mestre pelo Sinal. Estando ele portado (empunhando) um objeto de trabalho, faz
uma parada rápida e formal, sem maneios com o corpo ou com a cabeça – ver
item que aborda da circulação e saudação em Loja no Ritual.
Assim, nada está escrito em
relação à primeira vez que ingressar, portanto o Mestre de Cerimônias
saúda, ou faz a parada formal, conforme o caso, sempre que ingressar ou sair
do Oriente.
Quanto a portar o Bastão, este
é o instrumento de trabalho do Mestre de Cerimônias, portanto quando ele
estiver conduzindo alguém em Loja, não importa a Sessão, o mesmo estará
munido do bastão, salvo em situações que o ritual determine o contrário.
A propósito, não existe Sessão
Magna de Palestra, senão Sessão Magna com a presença de não maçons. Mesmo
nessa situação o Oficial porta o bastão.
É consuetudinário, o Obreiro
usando a palavra, fala da sua Coluna. É erro crasso em ritualística essa
“estória” do Mestre de Cerimônias se deslocar ao Oriente por ter perdido a
oportunidade de usar a palavra. Mestre de Cerimônias fala do Sul.
Caso ele tenha perdido a
oportunidade de falar (não sei como), ele (como qualquer outro Obreiro) pode
pedir ao Vigilante para retornar a Palavra. Este por sua vez solicita ao
Venerável que pode ou não autorizar. Caso autorize, em qualquer situação e,
por quem quer que seja a palavra faz o giro completo (recomeça sempre a partir
do Sul).
Salvo o que é consuetudinário,
ou é objeto da tradição, uso e costume da Maçonaria (não precisa estar
escrito), como é o caso da sua última questão, as demais soluções são
encontradas em dispositivos emanados do Ritual de Aprendiz, REAA∴, edição 2009, em vigência.
T.F.A.
Pedro Juk - jukirm@hotmail.com
Fonte: JB News – Informativo nr. 2.272 –
Florianópolis (SC) – segunda-feira, 19 de dezembro de 2016
Corroboro com o irmão ! Porém de forma alguma , querendo contráriar, ao meu ponto de vista o M.'.c.'. Ir ao Oriente falar por ter perdido a palavra , não seria um erro . Pode ele até mesmo já estar lá exercendo sua função por algum motivo .
ResponderExcluirTFA
Flávio Barbosa Castro Júnior.
RJ .
Concordo com irmão Pedro Juk. O mestre de Cerimônias tem prerrogativa de livre circulação e tem um assento exclusivamente no sul. Fala do sul lá do seu lugar caso no exércicio da função tenha a palavra passada por sua coluna. Isso o venerável ainda irá avaliar se a palavra retorna ou não.
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